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Resumo
Apresentação
O rei está nu
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A questão do referencial sempre norteou os trabalhos dos pesquisadores, seja na
ciência ou na educação, em que pese os paradoxos presentes tanto numa quanto noutra. Ele, o
referencial, é o “óculos” 3 através do qual o sujeito ordena o seu universo, se enxerga e se
compreende. Com relação à educação, é facilmente perceptível que a escola mantém-se
apegada a conceitos que a ciência vem, sistematicamente, derrubando ou revendo. Para
chegar a essa conclusão, basta observar o ensino de Ciências ou folhear alguns livros
didáticos de Ensino Fundamental Médio para Ciências e Biologia, e veremos que apresentam
um enfoque acentuadamente antropocêntrico.
Podemos ilustrar isso com alguns exemplos, tais como:
- a escola ainda aponta que existem seres animados e inanimados;
Sem perceber que toda vida é energia, sob diversas formas.
- ensina-se, ainda, que existem duas categorias de seres na natureza: os benéficos ou
úteis ao homem, e os nocivos;
E com isso o aluno tende a ver a natureza como um local perigoso, onde certos
animais precisam/devem ser exterminados.
- ensina-se que o Sol “nasce” no Leste e se põe no Oeste.
Ainda que seja apresentado como “movimento aparente”, dá a entender que Galileu
estava errado ao afirmar que é a Terra que se move em torno do Sol.
3
O amálgama cultural (moral, filosofia, religião, ciências etc.) que dá suporte ao conjunto de concepções,
conceitos e pré-conceitos que o sujeito emprega para compreender e descrever a realidade.
4
Maya é a deusa hindu da Ilusao ou da Aparência. Essa relação entre ciência e misticismo está
magnificamente explicitada n’O Tao da Física, de Fritjof Capra.
3
hegemônico de educação, centrado no paradigma mecanicista clássico, nos distancia da
realidade que se desvela aos que estão despertos. De fato, o rei está nu em pelo.
Portanto, “o dogma do determinismo universal foi superado. O universo não está mais
submetido à soberania da ordem, ele é campo de uma relação dialógica (ao mesmo tempo
antagônica concorrente e complementar) entre a ordem, a desordem e a organização” (1998,
p.18). Ao contrário do que a velha ciência prega(va) é preciso rever nossa maneira de
observar e interpretar os eventos da realidade, e é dever da escola despertar o aluno para a
compreensão desses novos parâmetros.
Cabe-lhe fornecer ao cidadão novos óculos, ou, pelo menos, fazer um upgrade de seu
antiquado e obsoleto. Mas como revelar aos estudantes essa nova realidade se ela está presa
no passado e o professor, que aprendeu a ver a natureza com os óculos que seus formadores
lhe deram, não substituiu suas lentes? Onde, então, ele deve buscar novas lentes? A resposta
pode ser: deve buscá-las em si mesmo e no seu real e verdadeiro desejo de reinventar sua
prática, e com isso a sua escola.
Para isso são necessárias, pelo menos, duas ações concomitantes e imbricadas: a
primeira trata da formação continuada desse professor – via de regra ele deve buscá-la por
sua própria conta – e a segunda consiste na mudança de sua propositura como profissional,
isto é, passar de professor-tarefeiro5 á professor-pesquisador. É necessário, também, que esse
professor adote uma filosofia metodológica de base holística. Uma metodologia holística
deve ter na pedagogia de projetos –onde a pesquisa é a pedra de toque– e na
transdisciplinaridade moriniana6 seus eixos de ação propedêutica, ainda que tais eixos não
passem de aproximações da complexidade presente no ato de construção de saberes e
conhecimentos.
Talvez a solução esteja em ele conseguir desenvolver um pensamento sistêmico em
vez do analítico. Essa mudança de foco implica em uma nova forma de ver e interagir com o
mundo. Segundo Capra (1997, p.41), “análise significa isolar alguma coisa a fim de entendê-
la; o pensamento sistêmico significa colocá-la num contexto de um todo mais amplo”. Para
Petraglia (s/d, p.50) “o pensamento complexo é o responsável pela ampliação do saber. Se o
pensamento for fragmentado, reducionista e mutilador, as ações terão o mesmo rumo,
tornando o conhecimento cada vez mais simplista e simplificador”, portanto, somente através
de uma prática reflexiva centrada no trinômio ação-reflexão-ação, pode o professor imprimir
uma nova ordem em seu universo.
Contudo, parece-nos difícil ao professor que compreende a realidade a partir da
fragmentação e do reducionismo, agir em sala de aula com essa visão sistêmica e holística
que o perfil do novo profissional exige. Um bom começo é compreender-se como sujeito do
conhecimento e, simultaneamente, objeto do conhecimento. Assim, aprendendo enquanto
atua o professor utiliza a pesquisa e o ensino como as pontas de um compasso: uma é o ponto
de apoio para o outro. A pesquisa confere profundidade ao saber e segurança na ação - é a
ponta seca do compasso, aquela que dá a estabilidade ao instrumento -, enquanto o ensino é o
grafite que traça sobre a superfície em branco a expressão da mente, que molda o
conhecimento apr(e)endido, seja numa circunferência de círculo ou nos pontos que
identificam uma reta.
5
Veja na pg. 7 nosso conceito para essa expressão.
6
Sob o olhar de Edgar Morin ela me surge como a idéia mais aproximada do conceito de complexidade
aplicado à ação do professor durante o processo de ensino-aprendizagem.
4
Entre a pesquisa e a prática, o confronto
5
mundo, nossa ciência, nossa prática pedagógica -a estrutura dos currículos e as disciplinas
são, de certo modo, resultados desse processo-, e nossa produção intelectual -a forma que
apresentamos esse e outros artigos, divididos em tópicos, também é reflexo disso-.
Contudo, o enfrentamento dessas mudanças sociais não é tão fácil quanto parece no
discurso, pois se contrapõe com as concepções ainda prevalecentes, como o materialismo
dialético de Marx e o positivismo de Conte. Para Marx as transformações sociais se
processam não pela mudança de idéias e valores, mas marcadamente pela imposição de
fatores econômicos, ou seja, o leitmotiv da dinâmica social está no Capital e no conflito
gerado por ele. A influência do materialismo marxista, expressa em frases do tipo: “Lutei
tanto para chegar onde estou...” ou “Daqui não saio, daqui ninguém me tira!”, está de tal
forma cristalizada em nossa maneira de encarar o mundo que a maioria de nós tende a se
colocar contra as mudanças tal como o banhista que, dentro d´água finca o pé na areia,
acreditando que a onda não será capaz de arrastá-lo. O indivíduo nesse estado de apego
prefere a luta e o sofrimento a reconhecer o que “a vida vem em ondas, como o mar..”, como
diz a canção de Lulu Santos.
Diante do conflito e da provocação geradas por tais mudanças, a atitude de muitos
professores é encarar o planejamento de sua aula como a agulha de uma bússola, ou seja,
qualquer movimento que ele dê a aula, a direção apontada deve ser, sempre, invariavelmente,
a mesma. Entretanto, naquele espaço conhecido por sala de aula, nada pode ser determinado
ou previsto. E muito útil seria se pudéssemos, a exemplo do que acontece noutras profissões,
construir simulações e modelos do real, e a partir disso inferir uma seqüência de
acontecimentos, fazer previsões e preparar o sujeito para as surpresas do devir profissional de
educação.
A tecnologia Informática tem sido um poderoso auxiliar na construção de modelos
virtuais para as mais diversas atividades e profissões, mas ainda não se conseguiu
desenvolver um software capaz de simular o ambiente de sala de aula e o complexo ato de
educar. Acredito que em breve teremos um software que, a exemplo de um game interativo
ou simulador, seja capaz de criar as interações existentes nesse ambiente e auxiliar
professores em formação a se prepararem para atuar melhor em suas aulas.
Em praticamente todas as atividades os profissionais estão incorporando o
computador e a Internet, se capacitando para utilizar essas novas ferramentas na sua prática,
aprendendo a extrair delas o máximo de satisfação, de rendimento e de otimização com o
mínimo de esforço. Em contra partida, e paradoxalmente, os cursos de licenciatura e de
pedagogia não estimulam essa prática. Assim, o profissional egresso desses cursos só
descobre que não aprendeu a ensinar usando as TIC, e que não está preparado para lidar com
o computador e com a Internet como tecnologias pedagógicas, no exato instante do confronto
com elas. Por outro lado, o aluno apresenta tal intimidade com essa tecnologia e com todo
potencial de construção de conhecimento que ela proporciona, que é bem capaz de causar
inveja no professor.
Algumas profissões podem ser consideradas “tarefeiras”, isto é, exigem que o sujeito
cumpra determinada tarefa, num espaço de tempo estipulado. Uma tarefa pode ser
considerada “algumas vezes como castigo”, diz-nos o Dicionário Aurélio. Numa profissão
tarefeira a ação/reação dos indivíduos em interação pode ser facilmente determinada, mas no
contexto de sala de aula quase nada pode ser previsto com segurança. Daí que o professor que
6
insiste numa prática tarefeira, estará fadado à decepção de seus alunos e ao fracasso de sua
ação.
O professor tarefeiro ignora que antes de entrar na escola a criança traz uma bagagem
de saberes e conhecimentos; que já aprendeu uma quantidade enorme de coisas: aprendeu a
identificar objetos, pessoas, sons, cores e alguns símbolos; aprendeu que certas coisas lhe são
prazerosas outras lhe aborrecem; aprendeu a demonstrar seus sentimentos; aprendeu a se
comportar em certos lugares e/ou ocasiões etc.
Ele também acredita que o que faz é dar aula, e que dando a matéria cumpre com seu
papel. Para ele o aprendizado do estudante não é algo que ele, estudante faz, mas algo que lhe
é feito pelo professor, e se o aluno aprendeu ou não a culpa não foi sua. VERGANI (1991,
p.13) assim se expressa em relação a idéia de que o professor dá a matéria:
7
Atuando na modernidade tecnológica com a velha prática pedagógica
Nossa sociedade parece ávida por novidades tecnológicas e por informação. Podemos
notar com que rapidez e desembaraço os múltiplos segmentos sociais incorporam uma nova
tecnologia, tão logo ela esteja acessível, observando a propagação do uso dos telefones
celulares, por exemplo. Paradoxalmente, a rede pública de ensino, reflexo da sociedade na
qual está inserida, não se tem mostrado tão disposta em aplicar as novas tecnologias na sala
de aula, entretanto seriamos injustos se imputássemos à escola toda a responsabilidade por
semelhante situação. Como sabemos, a maior parte desse ônus cabe, sem embargo, às
políticas públicas afetas à Educação, mormente em relação aos limitadores de recursos nas
esferas municipal, estadual e federal, e às universidades, pois a formação inicial oferecida
deveria tender à excelência (GONÇALVES, 2000).
Compete às instituições de formação de professores promover a integração entre os
avanços da ciência e a sociedade, com vistas às necessidades formativas do cidadão e as
exigências profissionais do mercado, enquanto compete à escola preparar o aluno para
enfrentar a complexidade que a vida lhe reserva. Contudo, elas próprias não estão aptas para
lidar com essas mudanças, nem com as idéias de auto-construção do conhecimento pelo
aluno e da contribuição da interação social para essa construção. Daí que
Há, porém, uma agravante nessa relação entre a formação e profissionalização do professor
como agente, a pedagogia como ação9 e a tecnologia como ferramenta10: nossa escola tateia
entre as mais diversificadas tendências pedagógicas em busca daquela que melhor atenda aos
anseios da sociedade, porém se esquece que nessa sociedade pós-moderna, o que lhe falta é a
percepção que os anseios e cobranças que ela deve atender não são os da comunidade
municipal, nem estadual e nem nacional, mas os da comunidade global onde está inserido o
indivíduo que ela deve preparar.
Não podemos esquecer que a educação é um processo interativo entre o indivíduo e o
mundo, e que é dentro da escola que se tece o modelo de sociedade que queremos. Portanto,
ao lado de procurar prover a escola dos recursos tecnológicos necessários, e de procurar por
todos os meios estimular os professores a usá-los, é fundamental que os governos possam
motivá-los à uma educação científica e tecnológica, com vistas a uma prática acadêmica na
qual eles não apenas mobilizem os recursos cognitivos e as competências em questão
(PERRENOUD, 2000), mas também desenvolvam uma visão sistêmica de Educação, de
9
As teorias e metodologias com as quais se pretende dar ao graduando o amadurecimento que o ofício exige,
e que funcionam como embasamento de sua ação em sala de aula.
10
Os instrumentos de diversas naturezas: livros, cartazes, transparências, modelos, vídeo, calculadora,
softwares, internet.
8
Universo e de Homem - o que denominamos de “pedagogia holística”11. Mas, para que a
escola seja capaz de desenvolver essa nova cosmovisão - ou cosmoconcepção - ela precisa
estar preparada para a modernidade, tanto nos aspectos da rede física quanto na ação de seus
educadores. Como afirma Imbernón (2000, p.7-8)
Para educar realmente na vida e para a vida, para essa vida diferente, e
superar desigualdades sociais, a instituição educativa deve superar
definitivamente os enfoques tecnológicos, funcionalistas e
burocratizantes, aproximando-se, ao contrário de seu caráter mais
relacional, mais dialógico, mais cultural-contextual e comunitário, em
cujo âmbito adquire importância a relação que se estabelece entre todas
as coisas que trabalham dentro e fora da instituição.
11
Conceito apresentado por nós em 1993, no VI Curso de Especialização em Educação e Problemas
Regionais da UFPA, no trabalho de avaliação da disciplina Teoria e Prática Docente, ministrada pela Profa.
Ilda Estela Amaral de Oliveira.
12
“Devemos unir os profixos dos tres setores convergentes (informática, telecomunicação e comunicação)
em uma só palavra, que designa a conjunção de poderes estratégicos relecionados ao macrocampo
multimídia? Infotelecomunicacões.” (MORAES, 2001, p.14)
9
todo? Que contempla a célula sem perceber o órgão? Que vê o círculo, mas não enxerga a
circunferência? Que prefere analisar a singularidade a enfrentar a complexidade13?
Como o professor que foi educado em modelos culturais ou conceituais
centralizadores ou reducionistas, formado por uma instituição acadêmica especializada em
analisar o mundo em partes independentes (ao mesmo tempo que enxerga sua ação como se
olhasse por um caleidoscópio: bonita, mas toda fragmentada), pode estar preparado para
apresentar aos seus alunos essa nova visão inte(g)rativa entre o mundo, a sociedade e a
natureza? E mais: que conjunto de saberes profissionais deve ele levar consigo para estar
habilitado a lidar com os dilemas gerados pela complexidade, ao deixar as instituições
formadoras para iniciar sua carreira docente?
Não há uma resposta única e definitiva para estas questões, da mesma forma que não
há uma fórmula para se equacionar o trabalho do professor em sala de aula. Mas, o fato de
formularmos o problema já contribui para caminharmos em direção à solução. O fato é que
um professor, na real acepção da palavra, nunca estará pronto e acabado, pois como sujeito de
uma sociedade em constante processo evolutivo, ele deve atender as demandas dessa
sociedade.
Como sabemos,
[...] a prática educativa é uma ação não-linear, complexa14 por excelência
que se relaciona com diversos fatores. Entre eles estão o mercado, a
desvalorização do magistério, as condições de trabalho, a
competitividade, as formas de gestão, a democratização do saber e a
necessidade de formação de grupos de excelência. Ou seja, há uma gama
de interações diversas, e adversas, de indeterminações e de fenômenos
aleatórios que caracterizam muito bem a complexidade do ato de ensinar
e construir conhecimento multidimensional. (VASCONCELOS, 2000.
p.16).
13
A complexidade que aqui nos referimos tem o mesmo conceito expresso por Morin (2000) em algumas de
suas obras, ou seja, complexidade é o problema, o desafio, a crise; e, na medida que interage com esses
fatores em busca da ordem e da harmonia, o homem é sujeito e objeto do conhecimento.
14
Do latim complexus, significa o que abrange muitos elementos.
15
Polímata (gr.: poli, muitos; mathe, aprender), pessoa de muitos aprendizados. Confira na referência à revista
SuperInteressante, na pg. 2 deste artigo
1
continuada com base numa atitude crítica, reflexiva e centrada na pesquisa e na relação
desses saberes com o desenvolvimento das tecnologias aplicadas à educação?
Conclusões
1
educação formal, o que para nos constitui um fator agravativo da maneira como instituições
oficiais e gestores da área educativa lidam com a questão de formar um cidadão capaz de
decifrar os enigmas da modernidade. Tal atitude configuraria o ato de fugir às suas
responsabilidades, de negar-se à missão tacitamente assumida?
Talvez, mas o que realmente importa é que, ao deixar de considerar as modernas
mídias como recursos pedagógicos, ao deixar de atualizar-se, ambas, Academia e Escola
afetam a empregabilidade e o futuro de milhões de pessoas. E isso, sim, é muito grave!
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