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O Modelo de Auto-Avaliação: metodologias de operacionalização / Conclusão

Análise e comentário crítico: relatórios avaliação externa/referências à BE

“Uma Escola que assume a sua Autonomia é uma escola


que escolhe objectivos, que toma decisões, que opta por
determinadas estratégias para implementar as suas
decisões e que consegue reflectir criticamente sobre os
resultados que obtém.”
RBE

Amostras Avaliação
Seleccionadas Domínios

1. Resultados Muito Bom

Escola Secundária 2. Prestação do serviço


Alberto educativo Muito Bom
Sampaio/Braga
Abril 2007 3. Organização e gestão
escolar Muito Bom

4. Liderança
Muito Bom
5. Capacidade de auto-
regulação e melhoria da
escola Muito Bom

1. Resultados Muito Bom

Escola Básica 2. Prestação do serviço


integrada Charneca educativo Muito Bom
da Caparica Junho
2006 3. Organização e gestão
escolar Muito Bom

4. Liderança
Muito Bom
5. Capacidade de auto-
regulação e melhoria da
escola Bom
Didáxis, Cooperativa de Ensino
Alice Costa
O Modelo de Auto-Avaliação: metodologias de operacionalização / Conclusão

Didáxis, Cooperativa de Ensino


Alice Costa
O Modelo de Auto-Avaliação: metodologias de operacionalização / Conclusão

Referências à BE
Campos de Análise

Amostra
Seleccionada
✔ Funcionamento contínuo entre as 08:30 e as
24:00 horas da BE/CRE;
I. Caracterização da unidade de ✔ BE/CRE com um vasto acervo documental em
gestão diferentes suportes e equipada com vários
computadores ligados à Internet;
✔ Actividades da biblioteca transportam-na para lá
da sala de aula;
1. Resultados

✔ A dinamização da BE e a aposta firme nas


2. Prestação do serviço educativo tecnologias de informação e comunicação (TIC);

✔ A riqueza e a diversidade das actividades de


complemento curricular desenvolvidas na escola
Escola Secundária 3. Organização e gestão escolar evidenciam um trabalho mais estruturado da
Alberto parte dos professores em torno do conceito de
Sampaio/Braga que “na escola tudo é currículo”;
Abril 2007 ✔ O comprometimento do conselho executivo, em
articulação com as outras lideranças, no
processo de auto-avaliação que é participado e
4. Liderança
partilhado por todos, merece especial
relevância;

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Alice Costa
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✔ Parceria com a Biblioteca Pública e a Biblioteca


Municipal;
5. Capacidade de auto-regulação e ✔ Avaliação do desempenho das estruturas de
melhoria da escola articulação curricular, também áreas prioritárias;
✔ Avaliação anual das práticas desenvolvidas.

Referências à BE
Amostra
Seleccionada Campos de Análise

I. Caracterização da unidade de ✔ Prioridade do PCE “trabalhar o gosto pela


gestão leitura”;

✔ Valorização das competências no âmbito das


novas literacias
✔ Actividades diversificadas no CRE em áreas
específicas como a leitura;
1. Resultados

✔ CRE na articulação entre as diferentes


componentes do currículo e transversalidade
2. Prestação do serviço educativo entre saberes e competências;

Didáxis, Cooperativa de Ensino


Alice Costa
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✔ CRE pólo de promoção da leitura, de facilitação


do estudo e de apoios personalizados;

✔ PA do CRE, eixo central na actividade educativa e


na disponibilização de recursos de
aprendizagem, destinados a estimular o prazer
de ler e de escrever e a desenvolver a autonomia
dos alunos e outros utilizadores na consulta e
produção de informação, em diferentes suportes;
3. Organização e gestão escolar ✔ CRE espaço de recursos educativos em vários
suportes, aberto a todos: biblioteca, ludoteca ou
“estudoteca”, centro para apoio a necessidades
específicas, para estudo acompanhado, ou para
realização de projectos de pesquisa ou de
trabalhos de aula, ligadas ao desenvolvimento de
competências de leitura e de expressão oral e
escrita, com outras áreas artísticas e culturais, a
sua acessibilidade decorre de uma criteriosa e
criativa gestão do espaço e do tempo de
utilização, bem como dos recursos humanos que
apoiam esta área de serviços;

4. Liderança ✔ Dinamização do Centro de Recursos Educativos,


no âmbito do Programa COMENIUS em conjunto
com o projecto nacional das Bibliotecas
Escolares;

Didáxis, Cooperativa de Ensino


Alice Costa
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5. Capacidade de auto-regulação e ✔ Avaliação e discussão dos níveis de consecução


melhoria da escola de todas as actividades programadas,
envolvendo nesse processo todas as estruturas e
membros da comunidade escolar.

CONCLUSÃO

Tendo em conta o contexto físico e social das duas amostras seleccionadas e, apesar de as duas terem uma população
diversificada que, do ponto de vista sociológico, integra alunos oriundos de famílias de diferentes estratos sociais, salvaguardo a
localização geográfica da segunda escolha que inclui alunos da comunidade piscatória, pouco instruída e economicamente débil,
alunos caracterizados na sua maioria por percursos escolares de repetências acumuladas e abandono.
Alunos cujas famílias, apesar de não serem muito carenciadas em termos económicos, vivem desligadas das competências e
valores da escola e outros, cujas famílias têm preocupações culturais, são cooperantes com a escola e acompanham os seus
educandos, constituem a diversidade destas duas escolas.
Neste triângulo, trabalho dos professores, características das turmas/alunos e meios utilizados para ensinar e aprender, está
presente a noção de BE/CRE, com maior evidência na escola Alberto Sampaio, onde a preocupação é mais explícita e
assumidamente uma linha de actuação sistemática.
A escola Charneca da Caparica, não fazendo nunca referência à BE, fá-la ao CRE elegendo-o o “eixo central” na promoção de
competências ligadas às várias literacias, embora de uma forma que penso não corresponder totalmente ao que actualmente se
pretende da BE.

Didáxis, Cooperativa de Ensino


Alice Costa
O Modelo de Auto-Avaliação: metodologias de operacionalização / Conclusão

Os dois relatórios apontam a realidade com a qual as duas escolas trabalharam, atendendo às necessidades específicas de
cada aluno, transformando “o espaço educativo num espaço de oportunidades para todos”sem no entanto referirem:
✔ O impacto da BE nos resultados dos alunos;
✔ A capacidade de mobilizar apoios adequados;
✔ As iniciativas/actividades promovidas;
✔ De que modo a escola reconhece na BE um recurso fundamental rumo às soluções desejadas;
✔ Em que medida a auto-avaliação interna interfere na auto-avaliação da BE/CRE;
✔ A importância atribuída à BE na dinamização da comunidade: alunos, professores, famílias, comunidade local…
Parece-me que o relatório da avaliação se cruza inevitavelmente com o papel da BE, apesar de tal não estar tão espelhado no resultado.
Acredito que entre todas as estratégias adoptadas no sentido de responder às necessidades diagnosticadas, o sucesso quer de
uma escola, quer de outra, se deve também à BE, no seu papel de facilitadora de sucesso.

Didáxis, Cooperativa de Ensino


Alice Costa

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