A independência da América espanhola ocorreu no início do século XIX, impulsionada por fatores como a ocupação da Espanha por Napoleão e o enfraquecimento do controle da metrópole sobre as colônias. Líderes como Simón Bolívar lutaram pela independência de países como Venezuela, Colômbia e Equador. Até 1825, a maioria dos atuais países da América Latina haviam conquistado a independência em relação à Espanha.
A independência da América espanhola ocorreu no início do século XIX, impulsionada por fatores como a ocupação da Espanha por Napoleão e o enfraquecimento do controle da metrópole sobre as colônias. Líderes como Simón Bolívar lutaram pela independência de países como Venezuela, Colômbia e Equador. Até 1825, a maioria dos atuais países da América Latina haviam conquistado a independência em relação à Espanha.
A independência da América espanhola ocorreu no início do século XIX, impulsionada por fatores como a ocupação da Espanha por Napoleão e o enfraquecimento do controle da metrópole sobre as colônias. Líderes como Simón Bolívar lutaram pela independência de países como Venezuela, Colômbia e Equador. Até 1825, a maioria dos atuais países da América Latina haviam conquistado a independência em relação à Espanha.
Nota-se atravs desta projeo cinematogrfica em modelo de aula que a
monarquia absolutista regime pelo qual o Rei detm o Poder absoluto sobre seus sditos - era um modelo opressor, baseado em conceitos mitolgicos (pois o ttulo de um monarca seria legitimado por Deus) que, por conseguinte, explorava os indivduos com a cobrana de altssimos impostos e, ainda, era detentora de toda propriedade existente em seu reinado. Alguns radicais, contudo, indo de encontro ao regime, organizam uma revoluo, cujo tema principal era o fim do absolutismo e a institucionalizao de um parlamento, que a partir de ento, descentralizaria o Poder do Rei. Sentindo-se ameaado, o Rei busca alianas, oferecendo vantagens a um dos lderes deste parlamento. Combinao bem sucedida, se no fosse por Oliver Cromwel que, atravs de um discurso inflamado no abriu mo de seu propsito, o qual resultou na queda da monarquia, com a decapitao do Rei. Cromwel no se d por satisfeito e, com o fim do sistema monrquico, intitula-se como o novo Chefe de Estado. Portanto, pode-se visualizar, atravs desta obra, caractersticas ainda muito presentes na atualidade, tais como: os acordos informais (diga-se de passagem, muito comuns entre nossos polticos) que se abstraem dos interesses da coletividade em benefcio de uma minoria; explorao aos menos favorecidos, os quais devido fragilidade econmica, submetem-se ao abuso e opresso e, finalmente, a ganncia pelo poder, na qual valores ticos e morais ficam sempre para segundo plano.
To Kill a King (Morte ao Rei, no Brasil) um filme britnico de 2003 Sinopse A Inglaterra est em runas. A guerra civil que dividia o pas terminou. Os Puritanos derrubaram o Rei Carlos I. Surgem dois heris aps a guerra: Lorde General Thomas Fairfaix e o General Oliver Cromwell. A misso de ambos unir e reformar o pas. Fairfaix, membro da aristocracia, quer uma reforma moderada, enquanto Cromwell exige a execuo do rei. O rei deposto acredita que seu reinado foi roubado por Fairfaix que se encontra cada vez mais dividido entre a felicidade e a esposa, Lady Anne, preservando sua classe social. A causa revolucionria defendida por seu companheiro, Cromwell, que age de forma cada vez mais agressiva e brutal, faz com que Fairfaix perceba que precisa det-lo, iniciando assim a batalha onde a traio e a conspirao so as principais armas dos dois homens mais poderosos do pas.
Independncia da Amrica Espanhola Por: Paula Drks Cassol INDEPENDNCIA DA AMRICA ESPANHOLA Introduo
Napoleo no poder da Frana revelou-se contraditrio e autoritrio, renunciando assim os princpios da Revoluo Francesa e iniciando sua expanso pela Europa. O nico pas que poderia impedir esse projeto expansionista era a Inglaterra.
Como as topas francesas no conseguiam desestabilizar a Inglaterra, a Frana decretou, em 1806, o bloqueio continental (os pases europeus estavam proibidos de abrirem seus portos ao comrcio ingls). Os pases que no aceitassem o bloqueio continental seriam invadidos pelas tropas de Napoleo.
A Espanha no aceita e por isso, invadida em 1808. O rei Fernando VII deposto e colocado no poder o irmo de Napoleo, Jos I.
No entanto tanto as colnias espanholas como a Espanha resistiram ocupao francesa. Com o apoio da Inglaterra e da elite Criolla (descendentes de espanhis nascidos na Amrica), foram organizadas na colnia Juntas Governativas, que em vrias cidades passaram a defender a idia de ruptura definitiva com a metrpole.
Emancipao das colnias
A poltica econmica da Espanha, baseada no mercantilismo, buscava desenvolver as metrpoles explorando as riquezas produzidas nas colnias. Mas nessa mesma poltica comearam a surgir brechas, que permitiram certo desenvolvimento s colnias. Ao criar universidades e liberas o comrcio nas colnias, o rei Carlos III (1759-1788) estimulou seu desenvolvimento, assim como o anseio de libertao.
De modo geral, as primeiras manifestaes de descontentamento que surgiram na Amrica dominada pelos ibricos no tinham carter separatista. Exprimiam, antes, o mal-estar dos colonos com os abusos da metrpole, sua oposio poltica mercantilista e a sua busca de liberdade econmica.
Na Amrica espanhola, a ocupao da Espanha pelas tropas de Napoleo enfraqueceu o controle da metrpole sobre as colnias. Em 1811, o padre Hidalgo tentou sem xito proclamar a independncia do Vice-Reino de Nova Espanha (Mxico). Nova tentativa em 1813, novo fracasso: Hidalgo foi executado. A conquinta da independncia veio em 1821, liderada pelo general Itrbide, que se proclamou imperador. Obrigado a abdicar em 1823, morreu fuzilado. O mxico tornou-se ento uma Repblica federal independente.
Do Vice-Reino de Nova Granada surgiram Venezuela, Colmbia e Equador, libertados por Simn Bolvar, respectivamente, em 1817, 1819 e 822. O Vice- Reino do Peru deu origem a trs pases: Peru, Chile e Bolvia. Do Vice-Reino do Prata surgiram outros trs pases: Argentina, Uruguai e Paraguai. O Paraguai libertou-se sem guerras em 1811. O Uruguai, invadido por Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o nome de Porvncia Cisplatina, s se tornou independente em 1828.
Diante da revolta generalizada, o rei espanhol Fernando VII chegou a pedir ajuda a Santa Aliana (organizao da qual a Espanha participava e que tse arrogava o direito de intervir nas colnias). Mas os Estados Unidos e a Inglaterra se opuseram interveno e reconheceram a independncia das colnias espanholas. A Posio dos EUA pode ser resumida na poltica estabelecida, em 1823, pelo presidente James Monroe, a chamada Doutrina Monroe, que declarava "a Amrica para os americanos". A Inglaterra era movida por interesses econmicos, j que os novos pases podiam representar mercado seguro para seus produtos.
Sem a ajuda da Santa Aliana, o domnio da Espanha na Amrica chegou ao fim.
A Independncia da Amrica Espanhola A independncia da Amrica espanhola est relacionada s transformaes que ocorreram no sculo XVIII na Europa e que levaram runa o Absolutismo. A independncia das colnias inglesas na Amrica do Norte, a Revoluo Industrial, o Iluminismo e a Revoluo Francesa causaram um grande impacto na Amrica Espanhola. Entre o final do sculo XV e o inicio do sculo XVI, a Espanha constituiu na Amrica um imenso imprio colonial, riqussimo em metais preciosos e que, at o final do sculo XVIII, foi a principal fonte de sustento da Coroa espanhola. A Coroa dividiu a administrao em quatro vice-reinos; Nova Granada, Nova Espanha, Rio do Patra e Peru. Junto foram criadas quatro capitanias com funo de defesa: Guatemala, Chile, Cuba e Venezuela. O Pacto Colonial visava permanecer com o monoplio comercial atravs de uma srie de limitaes comerciais e de algumas obrigaes por parte da colnia. Em meados do sculo XVIII, a riqueza das colnias espanholas j no era a mesma. Em sculos anteriores sugou praticamente toda riqueza de algumas regies. A Espanha tornou-se grande devedora da Inglaterra e da Frana, pois importava produtos, j que seu desenvolvimento industrial era atrasado. Para contornar a situao, a Coroa espanhola, aumentou os impostos e restringiu ainda mais o comrcio colonial. Tais medidas desagradaram os colonos, em especial os criollos. Alm dessas restries econmicas, os criollos tambm eram proibidos de tomar decises polticas, pois o controle estava nas mos dos Chapetones. No sculo XIX, ocorreram diversas transformaes no continente americano. As colnias espanholas e o Brasil se transformaram em Estados nacionais. Simultaneamente, os Estados Unidos se expandiram para o Oeste, enfrentaram uma violenta guerra civil, conhecida como Guerra da Secesso e, por fim, estabeleceram o seu domnio na Amrica Latina. No sculo XIX, teve inicio o processo de descolonizao da Amrica Latina. No sculo XIX, teve inicio o processo de descolonizao da Amrica Latina, levando formao de Estados independentes, cujo modelo econmico era o agrrio-exportador. Pouco antes da emancipao descolonias espanholas, a sociedade colonial se apresentava rigidamente hierarquizado, onde o nascimento, a tradio e a riqueza definiam a posio social do individuo.
A elite colonial, dividia-se em:
Criollos eram descendentes de espanhis nascidos na Amrica. Chapetones eram pessoas nascidas na metrpole e que possuam todos os privilgios e ocupavam os altos cargos administrativos. Camada intermediaria era formada por comerciantes, advogados, mdicos, professores, arteses, etc. Camada dominada era formada pela grande maioria da populao.
A independncia da Amrica espanhola No decorrer do sculo XVIII, o sistema colonial implementado pelos espanhis na Amrica passou a sofrer importantes transformaes, fruto do envolvimento metropolitano nas guerras europias e da crise da minerao.
O NOVO COLONIALISMO
O Tratado de Ultrecht ( 1713) foi uma decorrncia da derrota da Espanha na "Guerra de Sucesso Espanhola", sendo forada a fazer concesses Inglaterra, garantindo-lhes a possibilidade de intervir no comrcio colonial atravs do asiento - fornecimento anual de escravos africanos - e do permiso - venda direta de manufaturados s colnias.
Esse tratado marca o incio da influncia econmica britnica sobre a regio e ao mesmo tempo, o fim do monoplio espanhol sobre suas colnias na Amrica.
Se os direitos reservados aos ingleses quebravam o pacto colonial, a Espanha ainda manteve o controle sobre a maior parte do comrcio colonial, assim como preservou o controle poltico, porm foi obrigada a modificar de maneira significativa sua relao com as colnias, promovendo um processo de abertura.
As principais mudanas adotadas pela Espanha foram:
A abolio do sistema de frotas, e abolio do sistema de porto nico, tanto na metrpole, como nas colnias, pretendendo dinamizar o comrcio, favorecendo a burguesia metropolitana e indiretamente o prprio Estado. Na Amrica foi liberado o comrcio intercolonial (desde que no concorresse com a Espanha) e os criollos passaram a ter o direito de comercializar diretamente com a metrpole.
AS TRANSFORMAES NAS COLNIAS
As mudanas efetuadas pela Espanha em sua poltica colonial possibilitaram o aumento do lucro da elite criolla na Amrica, no entanto, o desenvolvimento econmico ainda estava muito limitado por vrias restries ao comrcio, pela proibio de instalao de manufaturas e pelos interesses da burguesia espanhola, que dominava as atividades dos principais portos coloniais. Os criollos enfrentavam ainda grande obstculo ascenso social, na medida em que as leis garantiam privilgios aos nascidos na Espanha. Os cargos polticos e administrativos , as patentes mais altas do exrcito e os principais cargos eclesisticos eram vetados elite colonial.
Soma-se situao scio econmica, a influncia das idias iluministas, difundidas na Europa no decorrer do sculo XVIII e que tiveram reflexos na Amrica, particularmente sobre a elite colonial, que adaptou-as a seus interesses de classe, ou seja, a defesa da liberdade frente ao domnio espanhol e a preservao das estruturas produtivas que lhes garantiriam a riqueza.
O MOVIMENTO DE INDEPENDNCIA
O elemento que destravou o processo de ruptura colonial foi a invaso das tropas de Napoleo Bonaparte sobre a Espanha; no entanto importante considerar o conjunto de alteraes ocorridas tanto nas colnias como na metrpole, percebendo a crise do Antigo regime e do prprio sistema colonial, como a Revoluo Industrial e a revoluo Francesa.
A resistncia ocupao francesa iniciou-se tanto na Espanha como nas colnias; netas a elite criolla iniciaram a formao de Juntas Governativas, que em vrias cidades passaram a defender a idia de ruptura definitiva com a metrpole, como vimos, para essa elite a liberdade representava a independncia e foi essa viso liberal iluminista que predominou.
Assim como o movimento de independncia das colnias espanholas tradicionalmente visto a partir dos interesses da elite, costuma-se compara-lo com o movimento que ocorreu no Brasil, destacando-se:
-a grande participao popular, porm sob liderana dos criollos; -o carter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha; -a fragmentao territorial, processo caracterizado pela transformao de 1 colnia em vrios pases livres; -adoo do regime republicano - exceo feita ao Mxico. I ndependnci as Amr i ca Espanhol a e Hai t i Twit This! marcadores: amrica espanhola e haiti | Na poca em que colonizaram a Amrica, Espanha e Portugal eram governados por reis absolutistas. As colnias na viso desses governantes, serviam para enriquecer suas metrpoles. A fim de extrair o mximo rendimento das colnias, os reis adotavam medidasmercantilistas. Uma delas era o monoplio: as colnias s podiam comerciar com a metrpole. A colnia que hoje corresponde ao Mxico s podia comerciar com a Espanha; o Brasil s podia comerciar com Portugal. Outra medida mercantilista estava relacionada administrao da colnia: era o governo da metrpole que criava as leis e os impostos e nomeava os funcionrios para as colnias, encarregados de fazer cumprir as leis. No sculo XVIII, com o crescimento das colnias e o enriquecimento da elite colonial, esse sistema de dominao, hoje denominado antigo sistema colonial, comeou a ser duramente criticado. J no atendia aos interesses dos colonos que desejavam comerciar livremente com vrios pases. A Revoluo Industrial e a Independncia dos Estados Unidos tambm contriburam para a crise do sistema colonial. Com a Revoluo Industrial, os industriais ingleses queriam aumentar cada vez mais a venda de seus produtos. Para que pudessem comerciar livremente com os pases latinos, era necessrio que esses pases se tornassem independentes. Por isso a Inglaterra passou a apoiar os movimentos de liberao das colnias da Amrica espanhola e portuguesa. A luta de Independncia dos Estados Unidos ocorrida de 1775 a 1781, serviu de incentivo a outras colnias americanas. Opresso na Amrica Espanhola No final do sculo XVIII, a opresso da Espanha sobre suas colnias americanas se intensificou, pois a monarquia espanhola se envolveu em guerras e necessitava de dinheiro. Para obte-lo, aumentou os impostos nas colnias e a aperfeioou os meios de cobrana. Nos ltimos 25 anos do sculo XVIII, as colnias enviaram em impostos a Espanha, a cada ano, cerca de 10 milhes de pesos (moeda espanhola feita de ouro ou de prata). Cerca de 75% dessa quantia saa do Mxico, que na poca tinha o nome de Vice-Reinado da Nova Espanha. Alm de levar riquezas das colnias, a Espanha oprimia os colonos, proibindo-os de montar manufaturas. Muitas manufaturas txteis, chamadas na Amrica espanhola de obrajes, foram destrudas a mando das autoridades espanholas. A produo de seda na Amrica foi liquidada. Toda essa opresso causava enorme descontentamento entre os habitantes das colnias. Sociedade e Poder Nas sociedades coloniais hispano-americanas, havia basicamente cinco grupos sociais: chapetones, criollos, mestios e negros escravizados. Construo do Palcio de Cortez, de Diego Rivera (1886- 1957) Os chapetones, colonos nascidos na Espanha, ocupavam todos os principais cargos administrativos, militares e religiosos. No Mxico de 1808, o vice-rei e todos os seus funcionrios, os militares com patente de capito ou superior e quase todos os bispos eram espanhis de nascimento. Os criollos eram os descendentes de espanhis nascidos na Amrica. Eram ricos fazendeiros, donos de minas e grandes comerciantes. Alguns possuam formao universitria. Apesar de serem descendentes de espanhis e de muitos deles conseguirem comprar ttulos de nobreza, eram impedidos de ocupar altos cargos no governo, no exrcito e na Igreja. No Mxico, em 1808, havia apenas um bispo criollo. Isso nos ajuda a entender porque os criollos lideraram as lutas pela independncia na Amrica espanhola. Os mestios eram maioria nas cidades. Eram filhos de espanhis ou de criolloscom ndias ou africanas. Nascidos quase sempre de relaes ocorridas fora do casamento, eram vistos como ilegtimos, sendo por isso proibidos de usar armas, ouro e roupas de seda. Ocupavam funes de pouco prestgio naquela sociedade: pedreiros, carpinteiros, ferreiros, capatazes de fazenda, soldados; na hierarquia da Igreja catlica, permaneciam como simples padres. Os indgenas, que constituam a maioria da populao, eram duramente explorados nas fazendas, onde muitas vezes se tornavam "escravos" por dvidas. Nas manufaturas e nas minas, trabalhavam por baixssimos salrios. Alm disso, sofriam discriminao racial. No final do sculo XVIII, era pequeno o nmero de africanos escravizados naAmrica espanhola. Eles estavam presentes no litoral da Colmbia, Equador e Venezuela, onde trabalhavam principalmente nas grandes plantaes de cacau. J nas Antilhas - ilhas espanholas, francesas, inglesas e holandesas da Amrica Central -, o nmero de negros escravizados era grande. Eles trabalhavam sobretudo nas extensas plantaes de cana. Sozinho, o Haiti abrigava um tero dos negros que viviam nas Antilhas.