1. A ação anulatória de débito fiscal pode ser proposta após o início da execução fiscal para desconstituir lançamentos tributários.
2. O depósito judicial não é necessário para propor a ação anulatória, mas pode suspender a exigibilidade do crédito tributário.
3. O STF entende que a exigência de depósito prévio para a propositura da ação anulatória viola o princípio do amplo acesso à justiça.
1. A ação anulatória de débito fiscal pode ser proposta após o início da execução fiscal para desconstituir lançamentos tributários.
2. O depósito judicial não é necessário para propor a ação anulatória, mas pode suspender a exigibilidade do crédito tributário.
3. O STF entende que a exigência de depósito prévio para a propositura da ação anulatória viola o princípio do amplo acesso à justiça.
1. A ação anulatória de débito fiscal pode ser proposta após o início da execução fiscal para desconstituir lançamentos tributários.
2. O depósito judicial não é necessário para propor a ação anulatória, mas pode suspender a exigibilidade do crédito tributário.
3. O STF entende que a exigência de depósito prévio para a propositura da ação anulatória viola o princípio do amplo acesso à justiça.
Resumo: O texto versa sobre a ao anulatria de dbito fiscal, bem como dos embargos execuo. isa !ro!orcionar ao leitor a caracteri"ao destes institutos e facilitar sua diferenciao. Com base no texto, !oss#vel encontrar arestos recentes $ue servem !ara ilustrar a !osio recente do %u!erior &ribunal de 'ustia. %o discutidas $uest(es a res!eito da exig)ncia de de!sito *udicial !ara a sus!enso da exigibilidade do crdito tribut+rio na ao anulatria de dbito fiscal. O artigo tambm fa" observa(es acerca do cabimento e finalidade do oferecimento de exceo de !r,executividade em sede de ao de embargos execuo, meio de defesa utili"ado na ao de execuo !ro!osta !elo Fisco. Palavras chave: -o anulatria de dbito fiscal, embargos execuo, de!sito fiscal, exceo de !r,executividade. Sumrio. /. -o anulatria de dbito fiscal a!s a ao de execuo fiscal. 0. -o anulatria de dbito fiscal e de!sito *udicial. 1. -o anulatria e ao executiva de dbito fiscal. 2. Condenao da Fa"enda 34blica em 5onor+rios advocat#cios. 6. 7xceo de 3r,executividade. 8. 7feito sus!ensivo dos embargos execuo fiscal. 9. Concluso. 1. Ao anulatria de dbito fiscal as a ao de execuo fiscal - ao anulatria de dbito fiscal tem nature"a desconstitutiva de lanamento e de certido de d#vida ativa $ue !rodu" uma norma individual e concreta. - ao anulatria !ode ser !ro!osta mesmo a!s o inicio da execuo fiscal. :a execuo fiscal, !ara $ue o executado !ossa mane*ar embargos execuo !recisa garantir o *u#"o, o $ue no necess+rio !ara a !ro!ositura da ao anulatria de debito fiscal. :esse sentido, 5+ s4mula vinculante n. 0; do %&F. <= inconstitucional a exig)ncia de de!sito !rvio como re$uisito de admissibilidade de ao *udicial na $ual se !retenda discutir a exigibilidade do crdito tribut+rio>. Corroborando tal entendimento, tem,se o aresto do %&'. !"#"$%&'( )*S$A+. A,%+A-.R*A. PRA/(. "01AR2(S. Cuida,se de recurso es!ecial em $ue o munic#!io recorrente a!onta ser inadmiss#vel o executado a*ui"ar ao anulatria a!s o transcurso do !ra"o !ara o!osio dos embargos execuo e ser im!oss#vel a a!licao da teoria da causa <madura> !or$ue a controvrsia dos autos demanda a an+lise de matria de !rova. "xlica o 0in. Relator 3ue o a4ui5amento da ao anulatria de lanamento fiscal direito do devedor 6direito de ao7 insuscet8vel9 ortanto9 de restrio9 odendo ser exercido antes ou deois da roositura da ao exacional9 no obstante o rito revisto nesses casos ser o da ao de embar:os do devedor como instrumento hbil ; desconstituio da obri:ao tributria, cu*a exig)ncia *+ exercida *udicialmente !ela Fa"enda. -!onta $ue a diferena entre a ao anulatria e a de embargos execuo a !ossibilidade de sus!enso dos atos executivos at seu *ulgamento. -ssim, na ao anulatria, !ara $ue 5a*a sus!enso do executivo fiscal, assumindo a mesma nature"a dos embargos execuo, necess+rio o de!sito do valor integral do dbito exe$uendo ?art. /6/ do C&:@. :esse caso, ostenta o crdito tribut+rio o !rivilgio da !resuno de sua legitimidade ?art. 0A2 do C&:@. Ressalta ainda 3ue9 no caso dos autos9 o edido de ao anulatria no teve a retenso de susender a exi:ibilidade do crdito tributrio9 mas de desconstituir lanamentos tributrios eivados de ile:alidade. <a8 haver l8cito exerc8cio do direito sub4etivo de ao. 3or fim, o Min. Belator considerou $ue, $uanto controvrsia sobre a necessidade de !roduo !robatria, $ue inviabili"a a a!licao do art. 6/6, C 1D, do C3C, ela encontra bice na %4m. n. 9,%&'. Eiante do ex!osto, a &urma con5eceu !arcialmente do recurso e, nessa !arte, negou,l5e !rovimento. 3recedentes citados. B7s! ;62.F20,B', E' 08G1G0AA9H -gBg no B7s! 9A/.90F,%3, E'e /FG1G0AAFH B7s! 929.1;F,B%, E' /FGFG0AA6H B7s! 982.8/0,%3, E' /0GFG0AA6, e B7s! 899.92/,B%, E' 9G1G0AA6. R"s 1.1=>.?@?ASP9 Rel. 0in. +ui5 )ux9 4ul:ado em =B1?B?CCD.E -!lica,se o !ra"o !rescrional de 6 anos, nos termos do artigo /I do Eecreto 0A.F/A de /F10 !ara a !ro!ositura da ao anulatria de dbito fiscal. ?. Ao anulatria de dbito fiscal e desito 4udicial - !ro!ositura da ao anulatria de dbito fiscal inde!ende da efetivao de de!osito do montante integral do debito, visto $ue tal exig)ncia limita o direito de ao do contribuinte, bem como contraria o !rinc#!io do am!lo acesso *ustia, nos termos artigo 6, inciso JJJ, da CF. 7xigir o $uantia em din5eiro !ara $ue a !ro!ositura de ao *udicial excluir+ a o!ortunidade de acesso ao *udici+rio o contribuinte $ue no dis!on5a de recursos financeiros !ara garantir o dbito tribut+rio. Ocorre $ue, !ara $ue 5a*a a sus!enso da exigibilidade do crdito tribut+rio, 5+ necessidade do de!sito do montante integral do dbito, en$uadrando,se na 5i!tese de sus!enso de exigibilidade do crdito tribut+rio !revista no artigo /6/, KK, do C&:. :este sentido, tem,se a !osio do %&'. !PR($"SS%A+ $*F*+ " -R*1%-GR*(. R"$%RS( "SP"$*A+ R"PR"S",-A-*F( <" $(,-R(FHRS*A. AR-. IJ=A$9 <( $P$. AK%*/A0",-( <" A&'( A,%+A-.R*A <( $RH<*-( )*S$A+. $(,<*$*(,A0",-( A( <"P.S*-( PRHF*( <( 0(,-A,-" *,-"2RA+. *0P(SS*1*+*<A<". F*(+A&'( <( AR-. I=I9 **9 <( $P$. *,($(RRL,$*A. 1. - !ro!ositura de ao anulatria de dbito fiscal no est+ condicionada reali"ao do de!sito !rvio !revisto no art. 1; da Lei de 7xecu(es Fiscais, !osto no ter sido o referido dis!ositivo legal rece!cionado !ela Constituio Federal de /F;;, em virtude de incom!atibilidade material com o art. 6D, inciso JJJ, verbis: "a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito". ?. "Ao anulatria de dbito fiscal. art. 3 da lei !.3"#". $a%ovel a interpretao do aresto recorrido no sentido de &ue no constitui re&uisito para a propositura da ao anulatria de dbito fiscal o depsito previsto no referido arti'o. (al obri'atoriedade ocorre se o su)eito passivo pretender inibir a *a%enda P+blica de propor a execuo fiscal. $ecurso extraordinrio no con,ecido." -$. /"00012 $elator 3in. 4JA56 *A75A82 9e'unda (urma2 4J 3": ":/;0< =. Eeveras, o de!sito !rvio !revisto no art. 1;, da L7F, no constitui condio de !rocedibilidade da ao anulatria, mas mera faculdade do autor, !ara o efeito de sus!enso da exigibilidade do crdito tribut+rio, nos termos do art. /6/ do C&:, inibindo, dessa forma, o a*ui"amento da ao executiva fiscal, consoante a *uris!rud)ncia !ac#fica do 7. %&'. ?3recedentes do %&'. A:R: nos "<cl no A: 11CM1M?NPR, Bel. Ministro L7BM-: M7:'-MK:, %7NO:E- &OBM-, *ulgado em A1PAFP0AAF, E'e //PAFP0AAFH R"s 1@=.D>DNSP9 Bel. Ministro MKL&O: LOKQ 37B7KB-, 3BKM7KB- &OBM-, *ulgado em 0/PA1P0AAA, E' 00PA6P0AAAH R"s >C.C>JNSP, Bel. Ministro E7MRCBK&O B7K:-LEO, 3BKM7KB- &OBM-, *ulgado em 08PA2P/FF6, E' /6PA6P/FF6H R"s ?.MM?NRK, Bel. Ministro LOMM7B&O NOM7% E7 M-BBO%, 3BKM7KB- &OBM-, *ulgado em /6PA1P/FF6, E' 02PA2P/FF6@ J. O art. 616 do C3C resta inclume se o &ribunal de origem, embora sucintamente, !ronuncia,se de forma clara e suficiente sobre a $uesto !osta nos autos. -demais, o magistrado no est+ obrigado a rebater, um a um, os argumentos tra"idos !ela !arte, desde $ue os fundamentos utili"ados ten5am sido suficientes !ara embasar a deciso. I. Becurso es!ecial !rovido. -crdo submetido ao regime do art. 621,C do C3C e da Besoluo %&' A;P0AA;. ?%&', Becurso 7s!ecial ,O D>?.@=@ A 1A 6?CCMNC1JI?1IA179 0inistro +ui5 )ux9 <ata 4ul:amentoA ?IB11B?CCD7.E 7m $ue !ese o entendimento do 7. %&', no !arece correta a exig)ncia do de!sito !ara a sus!enso da exigibilidade do crdito tribut+rio. :os termos do artigo /6/, KKK, do C&:, se a discusso do dbito tribut+rio no Smbito administrativo *+ considerada suficiente !ara a dita sus!enso, !or$ue no em!regar tal 5i!tese !ara a discusso do dbito !ela via *udicial. Cum!re observar $ue no 5+ 5ierar$uia entre os !oderes 7xecutivo e 'udici+rio, sendo $ue o contribuinte !ode o!tar !ela via administrativa ou *udicial !ara discutir o dbito tribut+rio. Eesta feita, 5+ violao do !rinci!io da se!arao dos !oderes, bem como do am!lo acesso *ustia, a exig)ncia de de!osito *udicial !ara a sus!enso do crdito tribut+rio. =. Ao anulatria e ao executiva de dbito fiscal - ao anulatria de dbito fiscal tem como causa de !edir a exist)ncia de lanamento !elo Fisco, bem como de algum v#cio $ue torna inexig#vel o tributo. Musca,se a invalidade do lanamento tribut+rio. :a execuo fiscal, tem,se a exist)ncia dos embargos execuo $ue constituem nova ao. - causa de !edir consiste na exist)ncia da inscrio em d#vida ativa de dbito fiscal. %egundo os !ar+grafos 0I e 1I da Lei 8;1A de /F;A, !ermite,se $ue, em sede de embargos, se*a alegada toda a matria defesa, inclusive v#cios relacionados ao !rocesso de execuo, como inexist)ncia de citao. :o entanto, em sede de embargos, nao ser+ admiss#vel reconveno ou com!ensao. Eessa forma, a ao anulatria de debito fiscal e os embargos execuo tem causa de !edir e !edido diversos, mas similares, devendo 5aver conexo. - ao anulatria !re*udicial aos embargos execuo, visto $ue se for !rocedente, 5aver+ anulao do dbito fiscal e os embargos !erdero seu ob*eto. Cum!re observar, no entanto, $ue somente 5aver+ sus!enso dos embargos, se 5ouve a garantia do *u#"o. :este sentido, segue acrdo do %&'. <3BOC7%%O-L CKKL. -NB-O B7NKM7:&-L. "#"$%&'( )*S$A+. "#$"&'( <" PRHA"#"$%-*F*<A<". S%SP",S'(. )A+-A <" 2ARA,-*A <( K%P/(. *0P(SS*1*+*<A<". /. Ainda 3ue ha4a conexo entre ao ordinria em 3ue se discute dbito fiscal e eventual execuo fiscal9 a susenso desta s ermitida mediante o oferecimento de :arantia do 4u85o o 3ue, conforme consignado !ela Corte de origem, no ocorreu. 0. 3recedentes de ambas as &urmas de Eireito 34blico. 1. -gravo regimental no !rovido. ?-gBg no -g //28108 G %3, Ministro Mauro Cam!bell Mar$ues, 0T &urma, Eata do 'ulgamento A;GAFG0AAF@> J. $ondenao da )a5enda PQblica em honorrios advocat8cios Eever+ 5aver condenao da Fa"enda 34blica em 5onor+rios advocat#cios, visto $ue a em!resa foi citada e, mesmo $ue 5a*a a !etio de desist)ncia !osterior citao e anterior o!osio de embargos execuo, no deve haver alicao do arti:o ?> da +ei >.@=C de 1D@C. :este sentido segue aresto do %&'. <7J7COUVO FK%C-L. E7%K%&W:CK-. 7J&K:UVO EO 3BOC7%%O. 7JC7UVO E7 3B=,7J7CO&KKE-E7. LO:OBXBKO% -EOC-&YCKO%. C-MKM7:&O. /. = !ac#fica a *uris!rud)ncia deste &ribunal no sentido de $ue, 5avendo extino da execuo fiscal em virtude de !edido de desist)ncia do exe$Zente, efetivado a!s a citao do executado, so devidos os 5onor+rios advocat#cios. 3recedentes. -gBg no B7s! 96;.12FPB%, /a &., Min. Francisco Falco, E' de /F./0.0AA6H B7%3 891./92, 0T &., Min. Castro Meira, E' de 01.A6.0AA6. 0. Becurso es!ecial a $ue d+ !rovimento. ?B7s! ;6;.F;8P%3, Bel. Ministro &eori -lbino Qavasc[i, /D &urma, unSnime, E' 06PAFP0AA8, !+g. 028@.> Cum!re observar $ue, nos termos do artigo 089, C2I, do C3C, a desist)ncia da ao *udicial a!s a citao do ru, de!ende da anu)ncia deste, sem a $ual no !rodu"ir+ efeitos. :este caso, a em!resa executada no manifestou concordSncia com a desist)ncia. Cum!re observar, ainda, $ue o advogado essencial a manifestao da *ustia, conforme o constante do artigo 0I da Lei ;.FA8 de /FF2, da Magna Carta, sendo indis!ens+vel sua !resena no !rocesso *udicial. Logo, a em!resa executada foi citada e, !or intermdio de advogado, o!\s embargos execuo, 5avendo !restao de servios *ur#dicos o $ue acarreta a obrigao da exe$Zente em arcar com os 5onor+rios advocat#cios. I. "xceo de PrAexecutividade - exceo de !r,executividade consiste na alegao !elo devedor de nulidade absoluta, ou se*a, v#cio relevante e $ue !ode ser acol5ido de, of#cio !elo *ui", em!regando,se o mesmo !rocedimento a!lic+vel im!ugnao. 7sse meio de defesa em!regado em $ual$uer !rocedimento executivo de criao *uris!rudencial e acol5ido tambm !ela doutrina. 3ontes de Miranda $ue a inventou !ara defender em!resa em ao de execuo fundada em t#tulos executivos nulos. :o 5+ !reviso legal deste instituto, no entanto, aceita,se o artigo 8/; do C.3.C. como fundamento !ara sua exist)ncia. - exceo de !r,executividade consiste em meio de defesa do devedor em sede de execuo. 3or ser instrumento de combate execuo, no !ode ser utili"ado !elo exe$Zente e sim !elo executado e at !or terceiros !ossuem. 7stes 4ltimos !odem alegar $ue tiveram bem de sua !ro!riedade !en5orado em !rocesso de execuo de $ue no se*am !artes. Concorda,se com o anexo K, visto $ue se o executado deixou de o!or embargos no !ra"o, ocorrer+ !recluso tem!oral, no !odendo fa"er uso de outro meio de defesa como exceo de !r,executividade. :este caso, o devedor teve a o!ortunidade de exercer sua defesa !or meio de embargos. Cum!re observar, no entanto, $ue os v#cios !rocessuais, desta feita, !odem ser su!ervenientes ao oferecimento da o!osio de embargos, como, !or exem!lo, a alegao de !rescrio. -ssim, neste caso, caber+ exceo de !r,executividade. %er+ de grande utilidade a exceo de !r,executividade !ara alegar a exist)ncia de um v#cio no su*eito a !recluso, mas $ue no fora alegado em sede de im!ugnao. Cum!re observar $ue tal meio de defesa no admite a !roduo de !rova, logo deve 5aver !rova !r,constitu#da $ue embase a exist)ncia de v#cio. - exceo de !r,executividade no !ode sus!ender o tramite do !rocesso de execuo. 3ara $ue 5a*a sus!enso da execuo fiscal, deve 5aver garantia do *u#"o. Kmaginemos o caso no $ual acol5ida a exceo de !r,executividade, declarando, se inexig#vel a obrigao tributaria e sendo extinto o !rocesso executivo fiscal ?!or sentena fundada nos artigos /8/, !ar+grafo / e 08F do C3C@, o *ui" recebe, no du!lo efeito ?art. 60A, do C3C@, recurso de a!elao inter!osto !ela Fa"enda 3ublica. :este caso, a a!elao com du!lo efeito im!ede $ue a sentena de im!roced)ncia da execuo fiscal !ossua efeito de sus!ender a exigibilidade do crdito tribut+rio, nos termos do artigo /6/ do C&:. Laver+ necessidade de o a!elado inter!or agravo de instrumento, nos termos do artigo 600, a fim de !leitear a concesso de tutela anteci!ada e a conse$Zente emisso de certido !ositiva com efeitos de negativa. Cum!re observar $ue a tutela anteci!ada, nos termos dos artigo 091 e seguintes do C3C !ode ser concedida no Smbito recursal, desde $ue 5a*a verossimil5ana das alega(es ou manifesto !ro!sito !rotelatrio do ru. Logo, a sentena, ao ser *ulgada im!rocedente, !ro!orciona fundamento !ara a concesso da tutela anteci!ada. 3rovido o agravo de instrumento, !oder+ a em!resa a!elada obter a sus!enso da exigibilidade do crdito tribut+rio, nos termos do artigo /6/, , do C&:. >. "feito susensivo dos embar:os ; execuo fiscal Ee!reende,se do artigo /8 da Lei 8.;1A de /F;A $ue os embargos execuo fiscal sero o!ostos no !ra"o de 1A dias e tero efeito sus!ensivo. Cum!re observar $ue, no entanto, o artigo /I da lei retrocitada dis!(e $ue o C3C ser+ a!licado subsidiariamente execuo fiscal. O entendimento recente do %&' no sentido de no se a!licar os efeitos sus!ensivos aos embargos execuo fiscal, em decorr)ncia da a!licao subsidi+ria do C3C. :este sentido, segue aresto. <3BOC7%%O-L CKKL. 7MM-BNO% ] 7J7COUVO FK%C-L. -O%W:CK- E7 7F7K&O %O%37:%KO. -B&. 91F,- EO C3C. -3LKC-MKLKE-E7. B77J-M7 E7 3BO-%. %^MOL- A9P%&'. EK7BNW:CK- :VO E7MO:%&B-E-. /. - orientao adotada !elo Corte de origem 5armoni"a,se com a *uris!rud)ncia desta Corte no sentido de $ue embargos do devedor !odero ser recebidos com efeito susensivo somente se houver re3uerimento do embar:ante e9 cumulativamente9 estiverem reenchidos os se:uintes re3uisitos: a7 relevRncia da ar:umentaoS b7 :rave dano de dif8cil ou incerta rearaoS e c7 :arantia inte:ral do 4u85o. 0. :a 5i!tese vertente, a KnstSncia a &uo consignou $ue a embargante _no com!rovou serem relevantes os seus fundamentos !ara efeitos de sus!enso do executivo fiscal, se$uer $ue o !rosseguimento dele teria o condo de causar dano de dif#cil ou incerta re!arao_ ?e,%&' fl. /6F@. 1. 3ara se c5egar concluso contr+ria a $ue c5egou o &ribunal a &uo, no tocante a concesso do efeito sus!ensivo aos embargos execuo, fa",se necess+rio incursionar no contexto f+tico,!robatrio da demanda, o $ue invi+vel em sede de recurso es!ecial, nos termos da %4mula A9P%&'. 2. :esse mesmo racioc#nio, !atente $ue a diverg)ncia *uris!rudencial suscitada no atende ao re$uisito da identidade f+tico,*ur#dica entre os acrdos confrontados, uma ve" $ue as !eculiaridades do caso vertente no se encontram es!el5adas nos !aradigmas, os $uais, a toda evid)ncia, lastrearam,se em fatos, !rovas e circunstSncias distintas das constantes dos autos sob an+lise. 6. -gravo regimental no !rovido.> ?%&', A2RAF( <" *,S-R%0",-( ,O 1.?M>.1@C A RS 6?C1CNCC??>I?AC79 0inistro $astro 0eira9 Kul:ado em C> de abril de ?C1C7. Eesta feita, a concesso de efeito sus!ensivo aos embargos execuo fiscal de!ender+ de re3uerimento do contribuinte9 demonstrao de relevRncia da ar:umentao e de :rave dano de dif8cil ou incerta rearao9 bem como :arantia inte:ral do 4u85o. $umre observar9 em 3ue ese o entendimento sura9 3ue a +ei de "xecuo )iscal tem rocedimento esecial comarada ao $P$. Pelo critrio da esecialidade9 deve ser concedido efeito susensivo aos embar:os ; execuo fiscal. $abe observar 3ue na execuo fiscal9 ao contrrio da execuo revista no $P$9 o t8tulo executivo 6$ertido de <8vida Ativa7 exedido unilateralmente ela )a5enda PQblica9 o 3ue inevitavelmente Te o contribuinte em osio desfavorvel. $aber a este a discusso de seu dbito aenas em sede de embar:os ; execuo e9 as :arantia do 4u85o9 no ode lhe ser ne:ado o efeito susensivo aos embar:os ; execuo. O artigo ;I da Lei 8.;1A de /F;A, $ue !rev) o !ra"o de 6 dias !ara !agamento ou garantia da execuo fiscal no foi revogado !elas altera(es ocorridas no C3C, visto $ue este di!loma lei geral e a Lei 8.;1A de /F;A lei es!ecial. :este caso, a!lica,se, o critrio da es!ecialidade, lei es!ecial em detrimento da lei es!ecial. M. $oncluso 7s!era,se ter esclarecido $uest(es controversas a res!eito da ao da anulatria de dbito fiscal, bem como da ao de executiva fiscal.