O documento discute os desafios da educação brasileira, especialmente no que se refere à leitura e compreensão de texto. Aponta que os alunos brasileiros tiveram desempenho muito baixo em avaliações internacionais e revela falhas fundamentais no sistema educacional, como professores mal preparados e falta de hábito de leitura. Defende que é necessário integrar projetos pedagógicos entre as disciplinas e capacitar melhor os professores para elevar a qualidade do ensino.
O documento discute os desafios da educação brasileira, especialmente no que se refere à leitura e compreensão de texto. Aponta que os alunos brasileiros tiveram desempenho muito baixo em avaliações internacionais e revela falhas fundamentais no sistema educacional, como professores mal preparados e falta de hábito de leitura. Defende que é necessário integrar projetos pedagógicos entre as disciplinas e capacitar melhor os professores para elevar a qualidade do ensino.
O documento discute os desafios da educação brasileira, especialmente no que se refere à leitura e compreensão de texto. Aponta que os alunos brasileiros tiveram desempenho muito baixo em avaliações internacionais e revela falhas fundamentais no sistema educacional, como professores mal preparados e falta de hábito de leitura. Defende que é necessário integrar projetos pedagógicos entre as disciplinas e capacitar melhor os professores para elevar a qualidade do ensino.
Envidar esforos para que o aluno no derrape no caminho da
aprendizagem e possa encontrar-se com uma humanidade avanada so preceitos da educao mundial. Hoje, o aluno diversifica as fontes de informao, que no so apenas os contedos dos livros, dos jornais ou revistas. Ele tem, a seu alcance, toda a mdia eletrnica, refer!ncias nacionais e internacionais. "o #rasil, a preocupao recai so$re o aluno po$re, que, al%m de suas prec&rias condi'es de vida, de $ai(o repert)rio cultural, tem aula com professores mal formados, oriundos de faculdades deficientes, criadas na onda da proliferao universit&ria que invade o *as, professores mal pagos, so$recarregados por aulas e por turmas grandes. +em da o resultado do *rograma ,nternacional de -valiao de -lunos, em .//0, quando, em 1. pases su$metidos a teste de capacitao de compreenso de leitura, nossos estudantes ficaram em ltimo lugar. Em ltimo lugar tam$%m em ci!ncias e matem&tica. Esse desa$onador resultado % revelador de falhas fundamentais que sofre a educao no #rasil. - incapacidade de compreender o que se l! se estende, tam$%m, na devida proporo, aos professores, que no conseguem, eles mesmos, se enquadrar na filosofia de que educao %, so$retudo, aprender a aprender. 2e o aluno no compreende o que l!, como encontrar prazer na lei- tura3 4omo se apegar ao h&$ito da leitura3 4omo adquirir enriquecimento de voca$ul&rio, a capacidade de construir um pensamento l)gico, coerente, estimulador3 5ra$alhar $em a linguagem % requisito pri- mordial para um $om desempenho em lngua portuguesa e em todas as disciplinas do currculo. - dificuldade de leitura, de interpretao, ar- 15 rastam 6 dificuldade de e(presso. - car!ncia voca$ular % uma caracterstica dos jovens de hoje. 7ificilmente, eles se e(pressam em frases completas8 usam, antes, palavras 9chav'es:, que e(primem uma gama de sentidos, como ;legal:, ;o<:. 5!m preguia de pensar. =ogem da an&lise, no desenvolvem a percepo do valor de cada elemento ling>stico na estrutura da frase. "a ?r%cia antiga, j& se fazia associao entre ensino e leitura8 leitura entendida como fonte de sa$er.@ entendimento do te(to % fator essencial para se gostar de ler. 2em a leitura e sua compreenso, empo$recemos.*ara haver qualidade de ensino, a escola precisa entender a fora dos livros no currculo, do conhecimento liter&rio que faz su$ir o nvel educacional. - literatura tem grande importAncia na educao do aluno. -s $i$liotecas escolares devem com$inar lazer e pedagogia. Bma pesquisa divulgada em .//1, pela 4onfederao "acional de 5ra$alhadores em Educao, revela que apenas C/D dos professores t!m o h&$ito da leitura. ,sso % s%rio, porque quem deve estimular, encantar os jovens com os livros, no l!E 7efici!ncias em lngua tornam difcil o aprendizado de todas as outras mat%rias. - lngua, no nosso caso portuguesa, % o ei(o regulador de tudo, $ifurca em todas as &reas do ensino. - escola enfrentar& melhor o pro$lema, decorrente da falta de leitura, criando projetos integrados a todas as &reas, no se restringindo ao portugu!s. *rojetos isolados no trazem o reforo e a amplitude desej&vel. @ que se o$serva, largamente, nas escolas so e(peri!ncias desarticuladas, em recursos que no se aproveitam entre si, em contedos que no se interligam, compartimentando o conhecimento. *rogramas integrados, al%m do reforo, da viso ampla do assunto, fi(am melhor o contedo e produzem, conseq>entemente, pela 16 a$rang!ncia melhores $enefcios ao educando. Bm estmulo geral, em relao 6 leitura, em e(erccios de interpretao e em redao, deve ser pensado em todas as disciplinas do currculo. - escola, no seu Am$ito, no consegue coordenar os projetos pedag)gicos, que aca$am ficando desarticulados, com proje'es diferentes. - formao defasada do professor, em relao 6s id%ias pedag)gicas mais modernas, no leva ao aprimoramento escolar. 5er& ele a capacidade de avaliar os seus m%todos de ensino e de revert!- los3 "o adiante os governos tentarem melhorar os indicadores educacionais, ostentando maior nmero de anos de escola se esses anos no v!m seguidos de qualidade. - aus!ncia de qualificao traz efeito nefasto ao indivduo e 6 sociedade. *ara haver maior entrosamento entre escola e comunidade, o professor precisa entender as caractersticas de sua escola, de seus alunos, de sua regio. 5oda capacitao deve ser centrada na escola em que o professor tra$alha, no local em que mora. @ que se quer % apro(imar o aluno do professor e vice-versa, para uma aprendizagem mais natural. @ que se quer % evitar que o aluno saia da educao $&sica semi-analfa$eto, como se constatou, em larga escala, na avaliao pu$licada do E(ame "acional do Ensino F%dio GEnemH, em .//0. @ nvel das reda'es foi, em geral, muito $ai(o, muito aqu%m do desej&vel. @s principais jornais do *as pu$licaram, em e(clama'es, frases que chocaram a opinio geral. -lunos, no final do ensino m%dio, formulando frases descone(as, sem sentido, uma relao de a$surdos criados por eles e com graves erros de gram&tica. +ejamos algumas dessas frasesI ;"o pas em que vivemos, os pro$lemas cerrevelam:, ;@ que % de interesse de todos nem sempre interessa a ningu%m:, ;- natureza foi discu$erta pelos homens a J// anos atr&s:, ;"o preserve 17 apenas o meio am$iente, mas sim todo ele:, ;@ maior pro$lema da floresta amazonas % o desmatamento dos pei(es:, ;@s desmatamentos de animais precisa aca$ar:. ;+amos dei(ar de sermos egoistas e pensar um pouco mais em n)s:. E nesse nvel, frases e frases amontoam-se. - cada passo da avaliao, de diferentes situa'es de aprendizagem, constata-se visvel decad!ncia do ensino p$lico. 4omo esses jovens conseguiro freq>entar um curso superior de qualidade3 4omo enfrentaro a concorr!ncia de mercado3 4omo vencero a competio3 4omo sero aproveitados pelo mundo da alta tecnologia, do alto sa$er3 - escolaridade, o nmero de anos passados na escola, para esses alunos resolve3 -juda-os a se colocarem na sociedade3 Kuanto tempo perdido na escola, quanto atraso em sua vida pessoal e profissionalE Kuando interrogado a respeito do resultado do Enem, o ento ministro da Educao, *aulo Lenato 2ouza, deu uma e(plicao, no mnimo, constrangedoraI ;M uma populao jovem, uma populao carente, que chega, que vem de famlias de escolaridade $ai(a:. -penas constatar leva a alguma coisa3 -li&s, essa constatao % antiga e que meios foram tomados para corrigir as falhas, para modificar a pesarosa situao3 *ara esse diagn)stico, no h& rem%dio curativo3 Bma vez detectadas as causas, fica mais f&cil a remoo dos escom$ros e em que pese a compet!ncia do ento ministro *aulo Lenato 2ouza, em termos de qualidade, o ensino no #rasil decaiu e muito. 18 Clique para voltar ao sumrio