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CAPÍTULO
XIX
VITAMINAS
IAL - 649
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
650 - IAL
XIX
Capítulo XIX - Vitaminas
VITAMINAS
Material
IAL - 651
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Reagentes
Fase estacionária – Pese o óxido de magnésio e a celite na proporção (1:2). Transfira para
um frasco fechado. Agite bem para homogeneizar, antes do empacotamento da coluna
cromatográfica.
652 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Cálculo
Referências bibliográficas
IAL - 653
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
folhosas e suas alterações com o cozimento. 1988. 140 f. Tese (Mestre em Ciência dos
Alimentos) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Material
Liqüidificador, balança analítica, chapa elétrica com agitador, cilindro de nitrogênio, es-
pectrofotômetro UV/VIS, papel de filtro, papel de alumínio, balão de fundo chato com
junta esmerilhada 24/40 de 250 ou 300 mL, condensador de bola, funis de separação de
cor âmbar com torneira de teflon de 250 e 500 mL, béqueres de 25, 250, 400 e 500 mL,
balões volumétricos de 50 e 100 mL, funil de vidro e bastão de vidro.
Reagentes
654 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Cálculo
Referências bibliográficas
IAL - 655
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Colorímetro com faixa de leitura de 500 a 700 nm, cilindro de nitrogênio, placa aquecedora
com agitador, tubos de colorímetro, balança analítica, balão com boca esmerilhada de 250
mL, condensador de refluxo, balões volumétricos de cor âmbar de 50 e de 100 mL, funis
de separação de cor âmbar de 250 e de 500 mL, pipetas graduadas de 5 e 10 mL, pipetas
volumétricas de 5 e 10 mL, funis de vidro de 5 cm de diâmetro e bastão de vidro.
Reagentes
656 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Procedimento
IAL - 657
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
etéreos para um segundo funil de separação âmbar de 500 mL e lave com porções de
50 mL de água, agitando suavemente, até que a fase aquosa não apresente mais reação
alcalina pela adição de 2-3 gotas de fenolftaleína. Filtre com sulfato de sódio anidro para
um balão volumétrico de 50 ou 100 mL e complete o volume com éter de petróleo (solu-
ção A). Ajuste o colorímetro ou o espectrofotômetro para 100% de transmitância ou zero
de absorbância a 620 nm, usando água na cubeta ou no tubo do colorímetro. Transfira
uma alíquota da solução A correspondente a 10-50 UI de vitamina A para um tubo do
colorímetro e evapore sob nitrogênio até secagem. Dissolva o resíduo da evaporação com
3 mL de clorofórmio, adicione 4 gotas de anidrido acético e 7 mL do reagente de Carr-
Price. No período de até 15 segundos após a adição do reagente Carr-Price, meça a 620
nm a absorbância da coloração desenvolvida, usando a água como referência.
Curva-padrão – Transfira, individualmente, cinco alíquotas da solução-padrão, contendo
concentrações de 10 a 50 UI de vitamina A com incrementos de 10 UI para um tubo do
colorímetro e siga como em procedimento da amostra. Com os dados obtidos construa
uma curva-padrão.
Cálculo
Material
658 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Reagentes
Glicerina
Solução de hidróxido de potássio 30% m/v
Álcool isento de aldeídos e peróxidos
Éter de petróleo (30-60)°C
Solução de fenolftaleína
Sulfato de sódio anidro
Álcool isopropílico
Procedimento – Pese, com precisão, cerca de 0,1 g da amostra e saponifique como des-
crito no procedimento 357/IV. Extraia com três porções, respectivamente, 40, 30 e 30 mL
de éter de petróleo e lave os extratos etéreos com água até que a água da lavagem não apre-
sente reação alcalina com 2-3 gotas de fenolftaleína. Filtre em filtro com sulfato de sódio
anidro e transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL. Complete
o volume com éter de petróleo. Retire uma alíquota de volume conhecido desta solução
e evapore sob nitrogênio. Dissolva o resíduo em quantidade suficiente de álcool isopro-
pílico para se obter uma solução com concentração de 8 a 15 UI de vitamina A por mL.
Determine a absorbância a 325 nm, que é o comprimento de onda de máxima absorção
da vitamina A e também a 310 e 334 nm, para efetuar a correção de outras substâncias
que possam interferir na determinação. Utilize álcool isopropílico como branco.
Cálculos
A = Absorbância
L = espessura da cubeta em cm
C = quantidade da amostra em gramas contida em 1000 mL da solução em isopropanol
5700 = fator de conversão de unidades espectrofotométricas em gravimétricas
0,3 = fator de conversão de g em UI
Referências bibliográficas
CARR, F.H.; PRICE, E.A. Colour reactions attributed to vitamin A. Biochem. J., v.
20, p. 497-501. 1926.
IAL - 659
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Reagentes
Vitamina B1 padrão
Álcool metílico
Álcool isobutílico
Sulfato de sódio anidro
Álcool (isento de aldeídos e peróxidos) – Trate o álcool com zinco e hidróxido de sódio e destile.
Solução de acetato de sódio – Em um béquer de 100 mL, pese 34,5 g de acetato de sódio
e dissolva em aproximadamente 50 mL de água. Transfira para um balão volumétrico de
100 mL e complete o volume com água.
660 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Procedimentos
Produtos enriquecidos – Prepare as soluções dos produtos a analisar de modo que a solução
final contenha (2,5-5) µg de vitamina B1 por mL. Adicione 10 mL de solução de ácido
sulfúrico 0,05 M para melhor dissolução. Complete o volume com água. Selecione dois
funis de separação: A, para análise e P, para o padrão. Adicione, seqüencialmente: 10 mL
de água aos funis A e P, 2 mL de álcool metílico aos funis A e P, 1 mL da solução da amos-
tra ao funil A, 1 mL da solução-padrão ao funil P, 1 mL da solução de ferricianeto de
potássio a 1% aos funis A e P e 1 ml da solução de hidróxido de sódio a 30% aos funis A
e P. Agite levemente e espere dois minutos. Extraia o tiocromo formado, adicionando 10
mL de álcool isobutílico em cada funil. Agite fortemente cerca de um minuto e meio e
deixe em repouso durante um a dois minutos. Elimine a camada aquosa. Passe a camada
alcoólica para tubos de ensaio limpos, secos e marcados A e P. Coloque cerca de 200 mg
de sulfato de sódio anidro em cada tubo de ensaio. Pipete 5 mL para balões volumétricos
de 25 mL, limpos e secos (A e P). Pipete 5 mL de álcool isobutílico para balão volumétrico
de 25 mL, limpo e seco e marcado B (branco). Complete o volume e homogeneíze com ál-
cool destilado, livre de aldeídos e substâncias fluorescentes. Leia em espectrofotômetro de
fluorescência, ajustando o 100% da escala com a solução-padrão de 5 µg/mL de vitamina
B1 ou conforme especificações do fabricante do aparelho e o zero com o branco. Use luz
de excitação de 365 nm e de emissão de 435 nm.
Produtos naturais – Pese uma quantidade suficiente da amostra ou meça um volume, tal
que a solução final contenha até 5 μg de vitamina B1 por mL. Transfira para um frasco
Erlenmeyer de 250 mL. Adicione 150 mL de solução de ácido sulfúrico 0,05 M (para
amostra de levedura, adicione água), misture, deixe em banho-maria em ebulição durante
30 minutos e agite de vez em quando. Retire do banho-maria e deixe esfriar à temperatura
ambiente. Adicione 5 mL da suspensão de diastase preparada recentemente, ajuste o pH
na faixa de 4,5 a 5,0, com a solução de acetato de sódio. Incube a amostra a (45-50)°C
em banho-maria, durante duas horas. Esfrie à temperatura ambiente e transfira para um
balão volumétrico de 100 ou 200 mL e complete o volume com ácido sulfúrico 0,05
M (para amostra de levedura, complete com água). Agite, filtre e recolha em um frasco
Erlenmeyer de 125 mL. Em seguida, proceda com em produtos enriquecidos.
Nota: a vitamina B1 é sensível à luz, portanto evite a claridade durante a análise. Determi-
ne, periodicamente, o teor da vitamina B1 padrão.
IAL - 661
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Cálculo
La = leitura da amostra
P = n°de μ/mL do padrão
A = n° de mL da solução de M g ou mL da amostra
M = massa ou volume da amostra
ou, simplificando:
Referências bibliográficas
Material
662 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Reagentes
Notas
A vitamina B12 (cianocobalamina) deverá conter, no mínimo, 96% de pureza e no máximo
100,5%, calculado em relação à matéria seca.
O método não é aplicável para mistura de vitamina B12 com vitamina B2, pois há
interferência da cor amarela da vitamina B2.
Cálculos
IAL - 663
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referências bibliográficas
THE MERCK INDEX. 8. ed. Rahway, U.S.A.: MERCK & CO., 1968. p. 97, 547, 1112-1113.
Material
Reagentes
Solução-padrão estoque de vitamina B12 – Pese 100 mg de vitamina B12, previamente des-
secada. Transfira para um balão volumétrico de 100 mL. Ajuste o volume com a solução-
tampão de fosfato. Dilua esta solução adequadamente de tal modo que a concentração da
vitamina seja aproximadamente 50 μg/mL. Determine a concentração de vitamina B12
por meio da leitura da absorbância a 361 nm, utilizando a relação: 1 μg/mL de vitamina
B12 = Absorbância 0,0207
664 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Meio para manutenção do germe – Pese 5 g de agar, 1,5 g de peptona, 0,375 g de extrato
de carne, 0,75 g de extrato de levedura, 1 g de hidrolizado de caseína, 0,25 g de glicose e
adicione 250 mL de água. Aqueça a mistura até a dissolução e filtre. Distribua em tubos
de ensaio e autoclave a 121°C, por 15 minutos. Deixe solidificar com os tubos inclina-
dos.
Procedimento – Prepare duas soluções da amostra de tal modo que a mais concentrada
tenha no máximo 1 μg/mL e a menos concentrada, no mínimo, 0,5 μg/mL de vitamina
B12. Utilize a solução-tampão de fosfato como diluente. Repique o microrganismo assep-
ticamente nos tubos contendo o meio de manutenção do germe. Incube por 24 horas
a 37°C. Lave o tubo onde houve crescimento intenso de microrganismos com 5 mL de
água estéril para obter uma suspensão do germe que apresente leitura espectrofotomé-
trica de 10% de transmitância no comprimento de onda 650 nm. Auxilie a retirada do
germe com alça de níquel-cromo até descolamento total das colônias. Funda o meio de
doseamento e adicione a solução salina na proporção de 1:3 de meio. Esfrie este meio até
a temperatura de (48-50)°C e inocule com a suspensão do germe. Para cada 100 mL de
meio preparado, inocule 2 mL de suspensão. Homogeneíze bem e distribua em placas de
Petri estéreis (10 a 15 mL por placa). Deixe solidificar. Prepare duas soluções-padrão de
vitamina B12 a partir da solução-padrão estoque de vitamina B12 de concentrações rigo-
rosamente determinadas, semelhantes às concentrações das amostras. Com o auxílio de
uma pinça anatômica reta, coloque quatro discos de papel para dosagem de antibiótico
na placa preparada e marcada, sendo o primeiro disco na posição do eixo inferior, outro
no eixo superior, um à direita e outro à esquerda. Com uma pinça anatômica reta, molhe
o disco de papel na solução-padrão de concentração baixa (aproximadamente, 0,5 µg/
mL), eliminando o excesso de líquido com duas batidas rápidas sobre a borda do béquer
com a solução. Coloque os discos em todas as placas, na posição inferior do eixo. Em
seguida, faça o mesmo procedimento com a solução-padrão de concentração mais alta
(aproximadamente 1 µg/mL) na posição superior do eixo. Em seguida, proceda de forma
semelhante com a amostra de concentração mais baixa (aproximadamente 0,5 µg/mL).
Repita o processo com as soluções das amostras nos discos à direita e à esquerda. Deixe
em repouso por 30 minutos à temperatura ambiente antes de incubar a 37°C, por 24
horas. Após o período de incubação, faça a leitura no aparelho medidor de halos.
IAL - 665
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Cálculo
Os cálculos devem ser efetuados, relacionando-se o tamanho dos halos formados nos dis-
cos para análise de antibióticos dos padrões com os halos dos discos das amostras e suas
respectivas concentrações.
Referência bibliográfica
666 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Material
Reagentes
Riboflavina padrão
Fluoresceína
Ditionito de sódio
Sílica gel com indicador de umidade
Ácido acético glacial
Solução de hidróxido de sódio a 30% m/v
Solução de ácido sulfúrico 0,05 M
Solução de ácido acético a 5% v/v
Solução de acetato de sódio – Pese 34,5 g de acetato de sódio e dissolva em água. Transfira
para balão volumétrico de 100 mL e complete o volume com água.
Solução de diastase – Para a análise de cada amostra, pese 0,3 g de diastase e complete
com 5 mL da solução aquosa de acetato de sódio.
IAL - 667
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
neira: pipete 4 mL da solução A e dilua até 100 mL com água. Pipete 10 mL desta nova
solução para um balão volumétrico de 100 mL e complete com água (solução D). Um
mL desta solução contém 0,1 µg de vitamina B2. Ajuste o zero do espectrofotômetro de
fluorescência usando água e o 100 do aparelho com solução de fluoresceína de trabalho
(C). Faça a leitura da solução da vitamina B2 (solução D), usando a luz de excitação de
440 nm e de emissão de 530 nm.
L = leitura da riboflavina.
Procedimento
Produtos enriquecidos – Pese uma quantidade suficiente da amostra para obter, na solução
final, no máximo 0,1 µg de vitamina B2 por mL. Adicione 10 mL de solução de ácido acético
a 5%, aqueça em banho-maria entre (40-50)°C durante 15 minutos. Esfrie e complete o
volume com a solução de ácido acético a 5%. Determine a fluorescência desta solução em
espectrofotômetro de fluorescência, usando luz de excitação de 430 nm e de emissão de
530 nm. Acerte o 100 da escala do aparelho com a solução de trabalho de fluoresceína e
o zero com água. Após a leitura, adicione aproximadamente 20 mg de ditionito de sódio
para a destruição da vitamina B2. Leia novamente no espectrofotômetro de fluorescência.
Considere como leitura da amostra (La), a diferença entre estas duas leituras.
Alimentos naturais – Pese uma quantidade suficiente da amostra, tal que a solução final
tenha 0,1 µg de vitamina B2 por mL. Transfira para um frasco Erlenmeyer de 250 mL,
adicione 150 mL de ácido sulfúrico 0,05 M (para amostra de levedura, use água). Misture
e deixe em banho-maria à temperatura de ebulição, durante 30 minutos, agitando de
vez em quando. Deixe esfriar à temperatura ambiente e adicione 5 mL de suspensão
de diastase preparada recentemente. Ajuste o pH na faixa de 4,5 a 5,0, com solução
de acetato de sódio e incube a (40–50)°C em banho-maria, durante duas horas. Retire
e esfrie à temperatura ambiente, transfira para balão de 100 ou 200 mL e complete o
volume com ácido sulfúrico 0,05 M (para levedura, complete com água). Filtre em frasco
Erlenmeyer de 125 mL. Faça diluição com solução aquosa de ácido acético a 5% de tal
modo que a solução final tenha no máximo 0,1 µg de vitamina B2 por mL. Determine a
fluorescência desta solução em espectrofotômetro usando a luz de excitação 440 nm e emissão
de 530 nm. Acerte o 100 da escala do aparelho com a solução de trabalho de fluoresceína e
o zero com água. Após a leitura, adicione aproximadamente 20 mg de ditionito de sódio,
668 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Cálculo
La = leitura da amostra
F = fator da fluoresceína
A = diluição da amostra
M = massa ou volume da mostra
Referências bibliográficas
IAL - 669
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Material
Balança analítica, pesa-filtro, frasco Erlenmeyer de 250 mL, funil de vidro, proveta
graduada de 50 mL, pipeta volumétrica de 5 mL, banho-maria, bureta de 25 mL,
dessecador e bastão de vidro.
Reagentes
Procedimento – Pese, com precisão, cerca de 0,4 g da amostra da matéria prima e trans-
fira quantitativamente para um frasco Erlenmeyer de 250 mL. Dissolva com 40 mL de
ácido acético e 5 mL de acetato de mercúrio a 6% em ácido acético. Se necessário, aqueça
em banho-maria até completar a dissolução. Resfrie e titule com ácido perclórico 0,1 M,
usando como indicador violeta cristal. Faça um branco com procedimento idêntico ao
exposto, mas sem a amostra.
Cálculo
Nota: nas matérias primas, o teor de vitamina B6 deverá ser no mínimo 98% e no máximo
100,5%, após dessecação em estufa a vácuo com sílica gel indicadora de umidade.
Referência bibliográfica
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3. ed. São Paulo: Organização Andrei Editora S.A., 1977. p. 323.
670 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Tabela de Conversão
Material
Papel de filtro qualitativo, dessecador, estufa, balança analítica, béqueres de 50 e 250 mL,
frasco Erlenmeyer de 300 mL, pipetas graduadas de 1 e 10 mL, pipeta volumétrica de 10
mL, buretas de 10 e 25 mL, balões volumétricos de 100 e 1000 mL, funil de vidro, bastão
de vidro e proveta de 50 mL.
Reagentes
Cálculo
Referências bibliográficas
Este método é usado para amostras com baixo teor de vitamina C, por exemplo,
sucos de frutas. Baseia-se na redução do corante sal sódico de 2,6-diclorofenol indofenol
por uma solução ácida de vitamina C.
Material
Reagentes
Ácido ascórbico
Sal sódico do 2,6-diclorofenol indofenol
Solução índigo carmim a 0,5%
Solução ácida – Dissolva 15 g de ácido metafosfórico em 40 mL de ácido acético. Adicione
450 mL de água, agite e filtre.
672 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
titule com solução de Tillmans até obter uma coloração ligeiramente rosada e estável por
15 segundos. Faça um branco, substituindo a solução de vitamina C por solução ácida
e desconte no cálculo do fator. Calcule o fator (F) da solução de Tillmans conforme a
relação:
Nota: armazene a solução de Tillmans em frasco escuro e na geladeira. Toda vez que usar,
padronize com solução recém-preparada de vitamina C.
Procedimento
Polpas e Sucos de Frutas – Esprema a polpa da fruta e filtre através de tecido fino, limpo
e seco ou em papel de filtro. Utilize, no mínimo, 10 mL do filtrado e adicione igual vo-
lume de solução ácida. Agite, filtre e titule uma alíquota de 10 mL do filtrado conforme
descrito na padronização da solução de Tillmans. Faça um branco constituído de 10 mL
da solução ácida e com volume de água igual ao da solução do corante gasto na titulação
da amostra e titule.
Os íons Fe2+, Sn 2+ e Cu2+ presentes na amostra a ser analisada, interferem neste método.
Nestes casos, previamente à determinação da vitamina C verifique a presença dos
interferentes, procedendo como descrito: adicione duas gotas da solução de azul de
metileno 0,05% a 10 mL da mistura 1:1 constituída da amostra de suco e do reagente
ácido. O desaparecimento da cor do azul de metileno em 5 a 10 segundos indica a presença
das substâncias interferentes. Pode-se também verificar a presença dos íons interferentes,
adicionando-se a 10 mL da amostra o mesmo volume da solução de HCl (1+3) e cinco
gotas de índigo carmim a 0,05%. O desaparecimento da cor em 5-10 segundos indica a
presença de substâncias redutoras.
Cálculo
IAL - 673
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referências bibliográficas
Material
Reagentes
Acetato de sódio
2,2’-Biquinoleína (cuproína)
Tolueno
Álcool isoamílico
Ácido sulfúrico
Ácido ascórbico padrão
Uréia
Clorofórmio
Álcool
Acetato de cobre (II) mono-hidratado
Solução de ácido metafosfórico a 5% m/v
674 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Procedimentos
Amostras sólidas – Pese de uma a quatro gramas da amostra e transfira para um frasco
Erlenmeyer juntamente com 10 mL da solução de ácido metafosfórico a 5% e 10 mL
de ácido sulfúrico 0,05 M. Agite, em agitador mecânico, por 30 minutos. Transfira 10 g
do homogeneizado para um balão volumétrico de 50 mL e complete o volume com água.
Agite e retire 10 mL da solução e descarte. Adicione 5 mL de clorofórmio ao balão e agite
durante 1 minuto. Deixe em repouso para que as camadas se separem. Pipete 5 mL da ca-
mada aquosa límpida para os tubos de reação (provetas de 25 mL com tampa). Adicione
1 mL da solução-tampão e 5 mL da solução complexante. Agite fortemente durante 90
IAL - 675
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Nota: todos os solventes utilizados na preparação das soluções devem ser de alto grau de
pureza, pois os contaminantes de caráter redutor interferem na reação.
Cálculo
Referências bibliográficas
676 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Nos alimentos naturais, este método determina tocoferóis totais e nos enriqueci-
dos, o α-tocoferol. Baseia-se na redução de íons ferro (III) e posterior quelação do ferro
(II) com α-α′-dipiridila para determinação de tocoferóis e tocotrienóis. Alguns cuidados
devem ser tomados nesta análise, tais como: usar solventes puros e sem contaminação
com oxidantes e redutores, observar rigorosamente o tempo de reação e evitar a exposição
à luz. Previamente à reação colorimétrica, a amostra deve ser saponificada para eliminar
os lipídios presentes, liberar os tocoferóis e hidrolisar os ésteres de tocoferóis.
Material
Reagentes
A = Absorbância
P = massa em gramas da amostra em 100 mL de etanol
Solução alcoólica de α-α′dipiridila 0,6% m/v. Armazene esta solução em frasco âmbar
ou opaco, a 5°C.
Procedimentos
678 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Cálculo
Referência bibliográfica
Material
Reagentes
Cálculos
L = leitura da absorbância
P = massa em gramas da amostra
Referências bibliográficas
680 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
niacina faz parte de duas coenzimas conhecidas, a coenzima I e a coenzima II, que são
essenciais para um grande número de sistemas enzimáticos. A nicotinamida, amida do
ácido nicotínico, também é biologicamente ativa. Essas vitaminas são encontradas em
carnes, pescados, leveduras e cereais. Nos produtos naturais, a niacina está ligada a outros
compostos químicos, havendo a necessidade de ser liberada por hidrólise química ou en-
zimática, antes da determinação analítica. Este método baseia-se na reação entre a niacina
e o bromocianogênio (CNBr) , resultando um composto pirinídio que em contato com
o ácido sulfanílico, forma um complexo amarelo com máximo de absorção em 450 ou
470 nm.
Material
Reagentes
IAL - 681
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Notas
Alternativamente, aqueça 370 mL de água a 40°C e adicione 40 g de bromocianogênio
(disponível comercialmente). Agite até dissolver, esfrie e dilua a 400 mL. Guarde em re-
frigerador com a informação sobre a toxicidade deste reagente.
O cianeto de potássio e o bromocianogênio são reagentes extremamente tóxicos; trabalhe
na capela, com luvas e máscara.
682 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Rações e alimentos não cereais – Pese ao redor de 28,35 g da amostra em frasco Erlenmeyer,
adicione 200 mL de ácido sulfúrico 0,05 M. Misture e aqueça durante 30 minutos,
em autoclave a 15 libras de pressão. Esfrie, ajuste o pH a 4,5 com hidróxido de sódio
10 M, usando como indicador verde de bromocresol, dilua até 250 mL com água e
filtre. Pese 17 g de sulfato de amônio e transfira para um balão volumétrico de 50 mL,
pipete uma alíquota de 40 mL da solução da amostra, dilua até a marca com água e agite
vigorosamente. Filtre, misture bem e use uma alíquota de 1 mL para desenvolvimento da
cor. Em caso de amostras contendo 16 mg de ácido nicotínico por 454 g, a solução final
contém 3,2 µg de ácido nicotínico por mL. Pipete uma alíquota de 40 mL da solução-
padrão II de ácido nicotínico (4 µg/mL) sobre 17 g de sulfato de amônio em um balão
volumétrico de 50 mL e dilua com água. Este padrão contém 3,2 µg/mL. Proceda a
reação como para alimentos não cereais e rações.
Produtos cereais (aveia, milho, trigo, arroz) – Faça um branco dos reagentes e cinco
diluições da solução-padrão I como descrito a seguir: coloque 1,5 g de hidróxido de
cálcio em seis frascos Erlenmeyer de 250 mL, pipete respectivamente, 0, 5, 10, 15,
20 e 25 mL da solução padrão I (10 µg/mL). Pese, cuidadosamente cerca de 2,5 g
da amostra contendo aproximadamente 100 µg de ácido nicotínico e transfira para
outro frasco contendo 1,5 g de hidróxido de cálcio. Adicione água em todos os fras-
cos em torno de 90 mL, autoclave durante 2 horas sob pressão de 15 libras. Misture
bem enquanto ainda quente. Esfrie, transfira para balões volumétricos de 100 mL e
dilua. Se necessário, guarde em geladeira por alguns dias. Transfira aproximadamente
50 mL do sobrenadante de cada balão para tubos de centrífuga, coloque em banho de
gelo por 15 minutos ou em geladeira por 2 horas. Centrifugue durante 15 minutos e
pipete 20 mL do sobrenadante de cada tubo para tubos de centrífuga contendo 8 g de
sulfato de amônio e 2 mL de solução-tampão de fosfato. Agite para dissolver e aqueça
a (55-60)°C. Centrifugue por mais cinco minutos. Filtre em papel de filtro qualitativo,
refiltrando, se necessário, até obter solução incolor. Proceda a reação como o descrito
para produtos cereais.
IAL - 683
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Procedimento analítico para alimentos não cereais e rações – Adicione à solução de ácido
sulfanílico, solução de bromocianogênio, em capela, com buretas ou pipetas automáticas.
O cianeto de potássio e o bromocianogênio são reagentes extremamente tóxicos. Trabalhe
na capela, com luvas e máscara. Use a solução-padrão II de ácido nicotínico (4 µg/mL) e
prepare os tubos como segue:
684 - IAL
Capítulo XIX - Vitaminas
Procedimento analítico para cereais – Selecione um tubo adicional para o branco do padrão,
para cada série de determinações, mas não adicione bromocianogênio. Prepare os tubos
da seguinte maneira:
Com o comprimento de onda a 470 nm, fixe a 100% de transmitância, com o branco
dos padrões e leia a transmitância dos outros tubos, de 12 a 15 minutos após a adição
do ácido sulfanílico. Lance em gráfico a absorção dos padrões, menos a do branco dos
reagentes, contra a concentração do ácido nicotínico, em µg/mL. Neste gráfico, determine
a concentração correspondente à absorbância da amostra, tendo esta leitura sido feita
após a fixação dos 100% de transmitância do aparelho com o branco da amostra.
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Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
Referências bibliográficas
Colaboradores
Myrna Sabino, Leda C. A. Lamardo, Everaldo de Cerqueira, Sandra A. Navas e
Emiko I. Inomata
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