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Euclides ( 300 aC) afirmava que o todo é maior que suas partes. ( Nem sempre !).
EXERCÍCIOS:
Exemplo:
Prove que o conjunto dos Inteiros é enumerável.
Veja :
F(x) = se x é impar.
x −1
2
F(x) = se x é par
−x
2
Quando x for ímpar teremos os números 0, 1, 2, 3, 4 . . .
Veja:
F(1) = 0
F(3) = 1
F(5) = 2
F(7) = 3
F(9) = 4
EXERCÍCIOS
Demonstração:
Seja Q*+.
Reunir as frações em grupos. Cada grupo contém frações irredutíveis, com um número
finito de elementos, e cuja soma do numerador com o denominador seja constante.
1
→1 + 1 = 2
1
1 2
, →1 + 2 = 2 + 1 = 3
2 1
1 3
, →1 + 3 = 3 + 1 = 4
3 1
1 2 3 4
, , , →1 + 4 = 2 + 3 = 3 + 2 = 4 + 1 = 5
4 3 2 1
Aplicando o algoritmo:
Contaremos conforme o diagrama em que cada diagonal será composta pelos
racionais que tem a soma do numerador e denominador sendo 2, 3, 4, 5, 6, ...
Não é possível fazer uma correspondência bijetora entre o conjunto dos números
naturais e o conjunto dos números irracionais.
Vamos mostrar que o conjunto dos irracionais não é equipotente ao conjunto dos
naturais. Para isto basta analisar os irracionais contidos entre zero e um. Se os dois
fossem equipotentes seria possível contar os irracionais. Seria enumerável. Se os
irracionais contidos no intervalo (0,1) fossem contáveis, existiria uma lista, como a
descrita abaixo, contendo, ordenadamente, todos eles. (números com a parte inteira nula
e infinitas decimais não periódicas).
1 0 , a 11 a 12 a 13 a 14 a 15 ...
2 0 , a 21 a22 a 23 a 24 a 25 ...
3 0 , a 31 a 32 a 33 a 34 a 35 ...
4 .
5 .
6 .
7 .
8 .
9 0, a 91 a 92 a 93 a 94 a 95 . . .a 99 ...
10 0, a 10 1 a 10 2 a 10 3... a 10 10
Veja que a ij representa os algarismos decimais.
Veja que são irracionais. Representam decimais não periódica.
Mostraremos que qualquer lista que se pretenda completa, ou seja, contendo todos os
irracionais entre zero e um, falhará na sua tentativa deixando uma infinidade de
irracionais de fora. Para isto basta construir um irracional que não pertença a tal lista
que se supõe completa. Observe que o número
b = 0, b1 b2 b3 b4 b5 b6 b7 b8 b9 …
não pode estar listado acima se escolhermos apropriadamente os seus algarismos
significativos, de tal maneira que:
b1 ≠ a1,1 o que faz com que b1 seja diferente do primeiro elemento da lista;
b2 ≠ a2,2 o que faz com que b2 seja diferente do segundo elemento da lista;
b3 ≠ a3,3 o que faz com que b3 seja diferente do terceiro elemento da lista;
e assim teremos para qualquer natural n que bn ≠ an,n , o que faz com que bn seja
sempre diferente do n-ésimo elemento da lista e, então, b não pertencerá a pretensa lista,
qualquer que ela seja.
O que acabamos de mostrar é que nunca poderemos contar os irracionais. Logo o
conjunto dos irracionais não é enumerável. Os reais, que são a união dos racionais com
os irracionais, também não são enumeráveis por ter os irracionais não enumeráveis.
INTERESSANTE, COM ISSO PODEMOS CONCLUIR QUE PODEMOS CONTAR
OS RACIONAIS E OS IRRACIONAIS NÃO.
DAÍ EXISTIREM MAIS IRRACIONAIS DO QUE RACIONAIS.