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ANALISE FUNDAMENTALISTA - 02/12/2009 - CRIV 4

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FINANCEIRA ALFA S.A. – CFI
CNPJ 17.167.412/0001-13
DRI: Adilson Herrero
aherrero@bancoalfa.com.br

SOBRE A HISTÓRIA DO CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA, SUAS EMPRESAS FINANCEIRAS E NÃO


FINANCEIRAS

A História do Conglomerado Financeiro Alfa teve início em 1925, com a Fundação do


Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua
denominação para Banco Real S/A e posteriormente criou as outras empresas
financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real
S/A teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras
não vendidas (então Banco Real de Investimento, Real Financeira, Real Arrendamento
Mercantil e Corretora Real) formaram o novo Conglomerado Financeiro Alfa,
completado logo após com a criação do Banco Alfa (banco comercial) e da Alfa
Seguradora.
Com esta sólida história de mais de 80 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vem
desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas
jurídicas e físicas, Tesouraria, Administração de Recursos de Terceiros, Seguros,
Previdência Privada e Private Banking.

O controlador do Conglomerado Financeiro Alfa possui ainda relevantes


investimentos em áreas não financeiras: Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis),
Materiais de Construção (C&C Casa e Construção), Agropecuária e Agroindústria
(Agropalma), Águas Minerais (Águas Prata), Alimentos (Sorvetes La Basque),
Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e Tv Transamérica).
Sediada em São Paulo, a instituição mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza,
Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba e
Ribeirão Preto. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, inclusive
com amplo uso da Internet, o que permite maior agilidade nas decisões e no
desenvolvimento de produtos

Empresas Financeiras
As empresas que compõem o Conglomerado Financeiro Alfa estão especificadas abaixo.
Banco Alfa
Banco Alfa de Investimento
Financeira Alfa (CRIV3 e CRIV4, que estaremos analisando)
Alfa Arrendamento Mercantil
Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários
No 1º semestre de 2009, as instituições do Conglomerado Financeiro Alfa
apresentaram Lucro Líquido de R$ 98,1 milhões, correspondendo à rentabilidade
anual de 12,9% sobre o Patrimônio Líquido inicial.

O Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.632,7 milhões ao final do semestre. O índice de


solvabilidade atingiu 19,0% ao final do semestre, superior ao mínimo de 11%
exigido pelo Banco Central do Brasil e ao mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da
Basiléia, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições do
Conglomerado Financeiro Alfa.

O volume de recursos captados e administrados totalizou R$ 15.464,5 milhões ao


final do semestre. Esses recursos estavam representados por R$ 4.005,0 milhões em
depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 2.551,5 milhões em operações
compromissadas, R$ 1.620,1 milhões em recursos obtidos junto ao BNDES, R$ 473,2
milhões em Box de opções flexíveis, R$ 905,4 milhões em títulos emitidos no país,
R$ 109,4 milhões em empréstimos e repasses interfinanceiros obtidos no exterior e
R$ 1.186,6 milhões em operações de venda de ativos financeiros. Os recursos
admiistradores de clientes totalizaram R$ 4.613,3 milhões ao final do semestre.

O Ativo Total alcançou R$ 13.243,2 milhões ao final do semestre. As aplicações


interfinanceiras de liquidez e a carteira de títulos e valores mobiliários e
derivativos atingiram R$ 6.390,2 milhões, dos quais 92,6% estavam representados
por títulos de emissão do Tesouro Nacional. A carteira de crédito e leasing,
incluindo fianças prestadas de R$ 972,1 milhões, alcançou R$ 7.445,3 milhões ao
final do semestre. Desse montante, apenas R$ 75,2 milhões encontravam-se vencidos
acima de 15 dias.
Empresas Não Financeiras
O Conglomerado Alfa também é composto por um conjunto de empresas não financeiras.
Agropalma
Águas Prata
Alfa Seguros e Previdência
Cia Transamérica de Hotéis
C&C - Casa e Construção
Instituto Alfa de Cultura
La Basque
Rádio Transamérica
Transhopping
Transamérica Expo Center
TV Transamérica

Isso significa que o CENTRALEIRO que neste momento estiver lendo esta análise e
que por algum acaso tenha comprado durante o dia algumas lâmpadas na Casa e
Construção, esteja saboreando um sorvete La Basque ou bebendo um copo de água
prata, na tranquilidade de um quarto de Hotel do Grupo Transamérica e esteja
ouvindo a Rádio Transamérica, estará ajudando indiretamente a melhorar os
resultados de CRIV4 sem se dar conta disso.

Empresas do Conglomerado ALFA negociadas na BOVESPA, com seus respectivos códigos


de negociação
ALFA HOLDING
RPAD3 (ON)
RPAD5 (PNA)
RAPD6 (PNB)

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO


BRIV3
BRIV4

CONSÓRCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S/A


BRGE3 (ON)
BRGE5 (PNA)
BRGE6 (PNB)
BRGE7 (PNC)
BRGE8 (PND)
BRGE11 (PNE)
BRGE12 (PNF)

FINANCEIRA ALFA SA
È a empresa do conglomerado ALFA que estaremos analisando.
O portfolio de produtos financeiros da FINANCEIRA ALFA possui uma carteira
diversificada de opções de crédito para melhor atender as exigências de mercado e
as necessidades de seus clientes conforme especificado abaixo:
•Crédito Direto ao Consumidor com interveniência;
•Desconto de Recebíveis;
•Financiamentos especiais;
•Crédito Pessoal;
•Crédito Pessoal Consignado – ALFACRED - destinado a funcionários de grandes
empresas;
•Cartão de CDC Eletrônico – ALFACASH – crédito pré-aprovado, destinado a
funcionários de grandes empresas.
A Financeira Alfa atende a vários segmentos, entre eles o mercado de automóveis,
turismo, grandes grupos varejistas, serviços, financiamento para funcionários de
grandes empresas, entre outros.

Capital Social da Financeira ALFA.


Os códigos de negociação da Financeira ALFA na BOVESPA são os seguintes:

CRIV3 (ON)
CRIV4 (PN) – A mais líquida

O Capital Social da FINANCEIRA ALFA está dividido em 59.439.005 de ações


ordinárias e 46.326.898 de ações preferenciais sem valor nominal. É assegurado às
ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 8% ao
ano sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam.

A Composição acionária da FINANCEIRA ALFA para as ações ON (CRIV3) é a seguinte

Consórcio Alfa de Administração: 29,21%


Alfa Holdings S/A: 29,24%
Poland FIA: 2,00%
Corumbal Participações e Administração Ltda: 24,29%
Mario Slerca Junior: 1,56%
Outros: 13,70%

A Composição acionária da FINANCEIRA ALFA para as ações PN (CRIV4) é a seguinte

Consórcio Alfa de Administração: 0,02%


Alfa Holdings S/A: 0,02%
Poland FIA: 19,33%
Corumbal Participações e Administração Ltda: 13,20%
Mario Slerca Junior: 6,85%
Luiz Alves Paes de Barros: 6,78%
Outros: 53,80%

Ou seja, constata-se que temos uma diluição muito grande na CRIV4. O desafio,
conforme já comentado pelo REI DOS MICOS, é que boa parte destes 53,80%
encarteirado pela Corretora Gradual.

Dividendos : O Estatuto Social da FINANCEIRA ALFA prevê dividendo mínimo de 25% do


lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art.202 da Lei das Sociedades
por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme
previsto no artigo 31 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº. 9.249 de
26.12.1995.

Em 28.09.2009 teve início o pagamento dos juros sobre o capital próprio aprovado
em 13.08.2009, correspondente aos valores brutos de R$ 124,37 e R$ 136,81 por lote
de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de
imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, quando aplicável.
No final do 3T de 2009, a composição da carteira de crédito da FINANCEIRA ALFA por
setor de atividade era a seguinte:

Pessoas Físicas: R$ 1.332.954 mil (66,2% do total)


Indústria: R$ 244.311 mil (12,2% do total)
Intermediários Financeiros: R$ 222.362 mil (11,1% do total)
Outros Serviços: R$ 107.722 mil (5,3% do total)
Comércio: R$ 101.544 mil (5,1%)
Rural: R$ 1.100 mil (0,1%)

Ou seja, quase 90% das operações financeiras focadas no setor industrial,


intermediários financeiros e pessoas físicas, estas últimas representando dois
terços das operações financeiras da entidade.

Por tipo de crédito a classificação era a seguinte

Empréstimos: R$ 1.019.780 mil (50,7%)


Financiamentos: R$ 919.945 mil (45,8%)
Outros créditos: R$ 70.268 mil (3,5%)

Da análise dos dados acima, é possível concluir que o foco da atividade da


FINANCEIRA ALFA é a concessão de empréstimos e financiamentos para Pessoas
Físicas, Indústrias e Intermediários Financeiros.

Em relação à Classificação da Carteira de Crédito da FINANCEIRA ALFA em termo do


nível de risco, temos o seguinte

Nível de Risco AA: R$ 1.077.597 mil, sem registro de recebíveis vencidos


Nível de Risco A: R$ 574.781 mil, também sem registro de recebíveis vencidos
Nível de Risco B: R$ 276.839 mil, com apenas 2,0% de vencidos.
Nível de Risco C: R$ 48.618 mil, com 14,56% de vencidos.
Nível de Risco D: R$ 7.626 mil, com 63,06% de vencidos.
Nível de Risco E: R$ 3.593 mil, com 64,96% de vencidos.
Nível de Risco F: R$ 3.909 mil, com 76,74% de vencidos.
Nível de Risco G: R$ 3.736 mil, com 83,51% de vencidos.
Nível de Risco H: R$ 13.294 mil, com 75,31% de vencidos

PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

O saldo da provisão atingiu o montante de R$ 98.406 mil (em 30/06/2009 R$ 97.056


mil), correspondente a 4,90% (30/06/2009 4,83%) do total da carteira,
desconsiderando o montante de fiança, acima do mínimo requerido pela Resolução CMN
nº 2.682. No trimestre, os créditos amortizados para prejuízo totalizaram R$ 9.956
(3º trimestre/2008 R$ 8.959 mil), sendo recuperado no mesmo período R$ 2.743 (3º
trimestre/2008 R$ 2.476 mil). O saldo das operações renegociadas era de R$ 30.471
(30/06/2009 R$ 37.452 mil) na data do balanço.

REMUNERAÇÃO DO PESSOAL-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO

Em Assembléia geral anual dos acionistas, é estabelecida a remuneração para os


membros do Conselho da Administração e Diretoria. Em 2009, foi determinado o valor
médio de remuneração mensal no montante de até R$ 240 mil (3° trimestre/2008 R$
250).

Benefícios – Conselho de Administração e Diretoria:


No trimestre findo em 30 de setembro de 2009 no montante de R$ 992 mil (3°
trimestre/2008 R$ 791) sendo: Remuneração R$ 692 mil (3° trimestre/2008 R$ 791
mil) e Participação no Resultado R$ 300 mil (3° trimestre/2008 R$ zero).
A companhia não possui para o pessoal-chave da Administração, benefícios pós-
emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato de trabalho.

Conforme legislação em vigor, a Companhia não pode conceder empréstimos ou


adiantamentos para:
- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e
semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau;
- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;
- Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própria instituição
financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem
como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;
Dessa forma, não são efetuados pela Companhia empréstimos ou adiantamentos a
qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e seus
familiares.

PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA

Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte


participação acionária em 30 de setembro de 2009: Ordinárias 0,013%, Preferenciais
0,518% e do total de ações 0,234%

GERENCIAMENTO DE RISCO

O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado


do capital e a melhor relação risco x retorno para a ALFA FINANCEIRA. O
gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades da
ALFA FINANCEIRA são realizados por área independente através de políticas de
controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e
do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas
específicas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração.

A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados


por natureza:

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos


impactos de flutuações dos preços e taxas de mercado sobre as posições ativas e
passivas da carteira própria da ALFA FINANCEIRA. A política global em termos de
exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de
VaR (Value at Risk) definidos pelo Comitê Estratégico de Gestão de Risco de
Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão
das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros
desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para
apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99%
para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela
metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. Além do VaR, são adotados os
parâmetros de risco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaborados
cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os
possíveis impactos nas posições. As informações para elaboração das curvas de
mercado são obtidas através da tabela de taxas médias divulgada diariamente pela
BM&F Bovespa S.A. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão
de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital
para cobertura das exposições ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução
do Banco Central do Brasil nº 3.490 de 29 de agosto de 2007.
RISCO DE LIQUIDEZ

O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que reúne-
se diariamente antes do início das operações, com o objetivo de avaliar o
comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e
internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa
das empresas financeiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez
concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas
posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e
prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de
caixa projetado diariamente para atendimento à Resolução do Banco Central do
Brasil nº 2804, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações
financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso nas carteiras e
antecipação de passivos.

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito é o risco decorrente da possibilidade de perda devido ao não


recebimento de contrapartes ou de credores de valores contratados. O gerenciamento
de riscos de crédito exige alto grau de disciplina e controle das análises e das
operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. A
política de crédito objetiva a segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos
ativos, agilidade e rentabilidade dos negócios, minimizando os riscos inerentes a
qualquer operação de crédito, bem como orienta sobre a fixação de limites
operacionais e/ou concessão de crédito. Para a execução da política de crédito,
assumem papel importante o Departamento de Análise de Crédito e o Comitê de
Crédito que deliberam negócios acima das alçadas dos Superintendentes Regionais e,
com isso, acompanham com segurança essa atividade essencial. A análise das
operações de menor valor é realizada de forma sistemática e automatizada por
atribuição de rating e perfil na modelagem de score.

RISCO OPERACIONAL

A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e


monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central
do Brasil 3380, aos quais o Conglomerado está sujeito, e a conseqüente adoção de
medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossa imagem de integridade e
correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades
reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em
conformidade com a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é
de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos. Este departamento
reporta-se diretamente à Controladoria, que além de coordenar diretamente as
atividades inerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da
cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua
responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a
identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e
gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e
registradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pela Presidência e
Conselho de Administração do Conglomerado.

DESEMPENHO DAS ATIVIDADES - RESUMO

RESULTADO DO 3 TRIMESTRE DE 2009

O lucro líquido da Companhia no trimestre atingiu R$ 12,7 milhões e no período de


nove meses R$ 61,8 milhões correspondendo a taxa anualizada de 16,11% sobre o
patrimônio líquido inicial de R$ 521,3 milhões. A cada lote de mil ações do
capital social da Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 584,72.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O patrimônio líquido atingiu R$ 534,0 milhões ao final do trimestre. O valor


patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 5.048,88, com crescimento de
2,4% no trimestre, índice superior à inflação de 0,63% medida pelo IPCA no mesmo
período.
O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo
Banco Central do Brasil atingiu 20,48% ao final do trimestre, demonstrando a boa
capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado
Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do
Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.

RECURSOS CAPTADOS

O volume de recursos captados e administrados pela Companhia atingiu R$ 2.071,9


milhões na data do balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 197,4
milhões em depósitos interfinanceiros, R$ 1.032,1 milhões em recursos de aceites
cambiais, R$ 321,5 milhões em repasses do BNDES e R$ 520,9 milhões via cessão de
crédito.

ATIVOS E EMPRÉSTIMOS

O ativo total alcançou R$ 2.929,4 milhões ao final do trimestre. A carteira de


crédito, incluindo fianças prestadas no montante de R$ 11,6 milhões, atingiu R$
2.021,6 milhões. O volume de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 36,1
milhões correspondente a 1,8% da carteira total.
O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 98,4 milhões,
representando 4,9% do total da carteira de crédito acima do mínimo exigido pela
Resolução nº 2682 do Banco Central do Brasil.
INDICADORES FUNDAMENTALISTAS

Na planilha que será disponibilizada pelos colegas CENTRALEIROS responsáveis pela


"ajuda tecnológica" estão todos os indicadores, mas é importante ressaltar o
seguinte

1. Multiplicador P/L * P/VPA em nível FANTÁSTICO (3,82), quando o nível


recomendado por Buffett/Graham para entrada no ativo é de de no máximo 22. Ou
seja, temos muitissimo espaço !!!

2. Ação cotada na BOVESPA em nível 28% abaixo do VPA

3. Nível muito bom de Liquidez Corrente (2,35)

FIM

Analise Fundamentalista feito por : Luiz Mira

Formatação no Scribd feita por : DuMaster

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