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Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

A escolha do subdomínio D.1, apesar de aparentemente compulsiva, já que, por ter


sido das últimas formandas a colocar no fórum a sua escolha, quando acabei por o fazer, não
me restavam já grandes alternativas, foi, apesar de tudo, voluntária, na medida em que o teria
escolhido de qualquer maneira.
Por inúmeras razões, o tratamento deste domínio é quase doloroso para mim, pois é,
de longe, o que mais obstáculos tem colocado ao meu trabalho na BE. Tratá-lo é, pois, por um
lado, um pesadelo, por outro, um alívio, já que a premência de partilhar problemas de difícil
solução com quem “saiba e o saiba” é absolutamente irresistível.

Antes de proceder à apreciação dos instrumentos indicados e à análise detalhada do


respectivo teor ou tipo de conteúdo, não resisto a dizer que gostaria de poder colocar, à frente
de cada um dos factores críticos de sucesso apresentados para cada um dos subdomínios, um
ponto de interrogação, e responder com as palavras “sim” e “não” a cada uma das questões
assim formuladas. Se procedesse deste modo, poder-se-ia constatar que a em alguns dos
subdomínios a percentagem de respostas negativas ultrapassaria de longe a de respostas
positivas o que tem sido, para mim, factor de uma enorme apreensão. Como não é esse
trabalho que me é solicitado, tentarei, através da análise detalhada dos instrumentos
propostos, proporcionar uma imagem tão realista quanto possível dos obstáculos que a BE tem
efectivamente que enfrentar na minha, e suponho que em muitas outras escolas.
Começando, pois, pelos “excertos das determinações contidas na documentação
institucional que define …. referentes à BE” e começando pelo Projecto Educativo do
Agrupamento, pode verificar-se pelo excerto que a seguir se transcreve, que o estatuto que a
gestão atribuiu à BE, até há uns dias atrás, não era muito diferente daquele que atribuía ao
bufete, o que era, para mim, motivo de um enorme desalento.

“ (…) 3.4. OUTROS SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO


Biblioteca Escolar
O acesso à biblioteca é livre e gratuito para a comunidade escolar como para a comunidade local. O horário
do seu funcionamento deve estar exposto em local visível junto à entrada das suas instalações. A Biblioteca da Escola
E.B. 2,3 de Toutosa encontra-se integrada no projecto Rede de Bibliotecas Escolares, funcionando como Centro de
Recursos do Agrupamento. O agrupamento tem aderido e continuará a aderir a qualquer projecto que promova e
dinamize as bibliotecas existentes nos diferentes estabelecimentos de ensino do agrupamento.
Bufete
Têm acesso ao bufete os professores, alunos, pessoal não docente e os demais utentes do Agrupamento. O preço dos
produtos deve ser afixado em local visível bem como o horário do seu funcionamento (…).”

Quanto ao proclamado papel activo da BE aquando da elaboração do referido


documento, importa referir que o método de trabalho utilizado exclui, à partida, da participação,
todos os elementos que não tenham sido designados para integrar a respectiva equipa de
trabalho, e reduz drasticamente a possibilidade de participação dos que não tenham assento
no Conselho pedagógico, como é o caso da professora Bibliotecária em ambas as
circunstâncias. Mesmo assim, esta não se demitiu das suas responsabilidades e apresentou

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

antes da sua aprovação a proposta escrita que a seguir se transcreve:

“O Agrupamento aderiu ao Projecto Rede de Bibliotecas Escolares em 2003, o qual prevê no


respectivo programa uma

transformação progressiva da biblioteca num Centro de Recursos Educativos Multimédia, uma vez que a
mesma aparece definida no mesmo documento como “ toda a colecção organizada de livros e periódicos
impressos e outros documentos, nomeadamente gráficos e audiovisuais, e ainda os serviços que
concorrem para o acesso fácil a estes documentos por utilizadores com fins de informação, pesquisa,
educação, ou recreativos (Prates-1985).” No mesmo documento também podem ler-se os objectivos
estabelecidos, que a biblioteca deverá esforçar-se por atingir, de entre os quais se destacam os que
poderão contribuir para a consecução dos assumidos neste Projecto Educativo, a saber: - Desenvolver
nos alunos competências (…) tais como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos; desenvolver
um trabalho de pesquisa (…); produzir sínteses informativas em diferentes suportes. Estimular nos
alunos o prazer de ler e o interesse pela ciência, a arte e a cultura. Ajudar os professores a planificarem
as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem, entre outros. È nesse
sentido que se tem trabalhado e que se pretende continuar a trabalhar. Para averiguar do progresso do
trabalho desenvolvido, criaram-se alguns instrumentos de recolha de informação, que deverão ser
optimizados progressivamente, com o objectivo de proceder a uma avaliação periódica dos resultados
do trabalho desenvolvido. Da leitura destes documentos, que constituem a primeira recolha de
informação feita até ao momento, conclui-se que há mais leitores e frequentadores da biblioteca para os
fins pretendidos entre os alunos do 2º ciclo, do que entre os do segundo ciclo. É desejável que as acções
a programar daqui em diante contribuam para um progressivo aumento de leitores e frequentadores da
biblioteca para os referidos fins entre os alunos do 3º ciclo. Com a introdução da circulação do Baú das
Histórias entre a Biblioteca e os Jardins de Infância e as EB1 do Agrupamento há dois anos atrás,
actividade à qual se pretende dar continuidade, e agilizar cada vez mais, pretende-se fazer chegar cada
vez mais documentos do acervo de todo o Agrupamento a todas as escolas do mesmo, cuja distância
desta escola não favorece a frequência deste espaço destinado a toda a comunidade escolar. A adesão
ao PNl, e a constituição de uma equipa de trabalho, com a função de intermediária entre os diversos
ciclos existentes neste agrupamento, cujo trabalho se pretende desenvolver e melhorar também de
forma progressiva, pretende-se facilitar a colaboração entre ciclos no sentido do cumprimento dos
objectivos acima referidos.”

Do Projecto Educativo recentemente aprovado consta, finalmente (Helas!) o seguinte:

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

O Agrupamento aderiu ao Projecto Rede de Bibliotecas Escolares em 2003, o qual prevê no respectivo programa
uma transformação progressiva da biblioteca num Centro de Recursos Educativos Multimédia, uma vez que a mesma
aparece definida no mesmo documento como ― toda a colecção organizada de livros e periódicos impressos e outros
documentos, nomeadamente gráficos e audiovisuais, e ainda os serviços que concorrem para o acesso fácil a estes
documentos por utilizadores com fins de informação, pesquisa, educação, ou recreativos (Prates-1985) No mesmo
documento também podem ler-se os objectivos estabelecidos, que a biblioteca deverá esforçar-se por atingir, de entre
os quais se destacam os que poderão contribuir para a consecução dos assumidos neste Projecto Educativo, a saber:
- Desenvolver nos alunos competências (…) tais como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
- Desenvolver um trabalho de pesquisa (…); produzir sínteses informativas em diferentes suportes;
- Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela ciência, a arte e a cultura;
- Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem,
entre outros.
É nesse sentido que se tem trabalhado e que se pretende continuar a trabalhar.
Para averiguar o progresso do trabalho desenvolvido, criaram-se alguns instrumentos de recolha de informação, que
deverão ser optimizados progressivamente, com o objectivo de proceder a uma avaliação periódica dos resultados do
trabalho desenvolvido. Da leitura destes documentos, que constituem a primeira recolha de informação feita até ao
momento, conclui-se que há mais leitores e frequentadores da biblioteca para os fins pretendidos entre os alunos do 2º
ciclo, do que entre os do 3º ciclo. É desejável que as acções a programar daqui em diante contribuam para um
progressivo aumento de leitores e frequentadores da biblioteca para os referidos fins entre os alunos do 3º ciclo.
Com a introdução da circulação do Baú das Histórias entre a Biblioteca e os Jardins de Infância e as EB1 do
Agrupamento há dois anos atrás, actividade à qual se pretende dar continuidade, e agilizar cada vez mais, pretende-se
fazer chegar mais documentos do acervo de todo o Agrupamento a todos os estabelecimentos de ensino do mesmo,
cuja distância desta escola não favorece a frequência deste espaço destinado a toda a comunidade escolar. A adesão
ao Plano Nacional de Leitura e a constituição de uma equipa de trabalho, com a função de intermediária entre os
diversos ciclos existentes neste agrupamento, cujo trabalho se pretende desenvolver e melhorar também de forma
progressiva, pretende facilitar a colaboração entre ciclos no sentido do cumprimento dos objectivos acima referidos.

O panorama das referências contidas no Regulamento Interno não


costumava ser diferente das que costumavam constar do PE, visto que, uma
vez mais, o estatuto da BE era equiparado ao do Bufete como se pode
verificar pelo que, a seguir, se transcreve:

“ (…)

Artigo 68º

Biblioteca Escolar

A- Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Escolares da EB2,3


1.- O horário de funcionamento da biblioteca deve estar exposto em local visível junto à entrada das suas instalações

2 - O acesso à biblioteca é livre e gratuito para a comunidade escolar bem como para a comunidade local.

3 - O Conselho Executivo, juntamente com o Director de Instalações ou responsável pela biblioteca, determinará as
obras que não podem sair da Escola.

4 – A responsabilidade de gestão da BE está a cargo de um coordenador que está em permanente articulação com o
Conselho Pedagógico.

5 – Todas as condições de utilização deste serviço encontram-se explicitadas no Regimento da Biblioteca Escolar.

B – JI e EB1

Nos estabelecimentos de ensino onde existam bibliotecas as normas deverão ser as mesmas definidas anteriormente
com as devidas adaptações à realidade escolar em que se inserem.

Artigo 69º

Bufete

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

1 - O horário de funcionamento do bufete deve estar exposto em local visível junto às suas instalações.

2 - O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

3 - Têm acesso ao bufete os professores, alunos, pessoal não docente e demais utentes do Agrupamento.

4 - A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do respectivo cartão carregado previamente na
papelaria. Não é permitida a entrega de dinheiro.

(…)

Uma vez mais devo referir que foi elaborada a proposta escrita que se transcreve também:

“A Biblioteca Escolar é essencial a qualquer estratégia a longo prazo nos domínios da literacia, educação,
informação e desenvolvimento económico, social e cultural. Sendo da responsabilidade das autoridades locais,
regionais ou nacionais, a biblioteca escolar deve ser apoiada por legislação e políticas específicas. As bibliotecas
escolares devem ter meios financeiros suficientes para assegurar a existência de pessoal com formação,
documentos, tecnologias e equipamentos e ser de utilização gratuita.(…). A Biblioteca Escolar cumpre estas
funções desenvolvendo políticas e serviços, seleccionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso
material e intelectual a fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de
pessoal qualificado. “
Manifesto da Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e Bibliotecas Gabinete da rede de bibliotecas
escolares / Federação internacional das associações de bibliotecários e de bibliotecas

1. A Biblioteca da Escola EB2,3 de Toutosa encontra-se integrada no Projecto Rede De Bibliotecas Escolares,
pelo que deve reger-se pelos princípios por esta estabelecidos.
2. A responsabilidade de gestão da BE está a cargo de um Coordenador, designado pelo Conselho Executivo,
ao qual é atribuído um crédito horário de acordo com o estabelecido na legislação em vigor, e que está em
permanente articulação com o Conselho Pedagógico e com o Conselho Executivo.
“O bibliotecário escolar é o elemento do corpo docente, qualificado, responsável pelo planeamento e gestão da
biblioteca escolar. É apoiado por uma equipa tão adequada quanto possível, trabalhando em conjunto com todos
os membros da comunidade escolar e em ligação com a biblioteca pública e outras.”
3. Para a organização e gestão da BE é, ainda, designada pelo Conselho executivo uma equipa , que será
constituída por um número máximo de 4 pessoas( incluindo o Coordenador), apoiada por um Auxiliar de
Acção Educativa, também designado pelo Conselho Executivo.

4. Para além das competências que lhe são atribuídas pela legislação em vigor é da competência do
Coordenador (Professor Bibliotecário), coadjuvado pela equipa referida, gerir, organizar e dinamizar a
Biblioteca Escolar, elaborando um Plano de Actividades próprio em articulação com o Projecto Educativo da
Escola, com as orientações do Conselho Pedagógico e com o Órgão de Gestão da Escola, cabendo-lhe
“definir objectivos, prioridades e serviços em articulação com o currículo escolar; organizar e gerir a
biblioteca de acordo com padrões profissionais; promover a cooperação com os professores, a direcção da
escola, as entidades responsáveis, os pais, outros bibliotecários e profissionais de informação e as
associações locais.”
5. É da competência do Coordenador a representação desta Estrutura de Orientação Educativa no Conselho
Pedagógico.

6. “O papel dos bibliotecários escolares varia consoante o orçamento, o currículo e as metodologias de ensino
das escolas, de acordo com o quadro legal e financeiro nacional. Dependendo do contexto, existem áreas
gerais nas quais é muito importante que os bibliotecários escolares possuam conhecimentos para poderem
assegurar um funcionamento eficaz dos serviços: a gestão de recursos, a gestão de bibliotecas e de
informação e a pedagogia.”

7. O acesso à Be é livre e gratuito para a comunidade escolar bem como para a comunidade local,
encontrando-se todas as condições de utilização deste serviço explicitadas no respectivo regulamento, que
deverá ser revisto e aprovado pelo Conselho Pedagógico no início de cada ano lectivo.”
Que também acabou por dar frutos há muito poucos dias. Actualmente lê-se no referido
documento o seguinte:
“(…)
Artigo 80º
Biblioteca Escolar
A – Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolares

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

1 - A Biblioteca da Escola EB2,3 de Toutosa encontra-se integrada no projecto da Rede de Bibliotecas Escolares, pelo
que deve reger-se pelos princípios por esta estabelecidos.
2 - A Biblioteca é um lugar vocacionado para a consulta de livros, o estudo e a investigação, pelo que os seus utentes
deverão utilizá-lo em silêncio, de modo a não perturbar o ambiente propício às referidas actividades.
3 - O horário de funcionamento da biblioteca deve estar exposto em local visível junto à entrada das suas instalações.
4 - O acesso à biblioteca é livre e gratuito para a comunidade escolar bem como para a comunidade local.
5 - Todos os livros e/ou documentos requisitados terão que ser devolvidos, impreterivelmente, até ao dia 15 de Julho.

6 – A responsabilidade de gestão da Biblioteca Escolar está a cargo de um Coordenador, designado pelo Director, que
está em permanente articulação com o Conselho Pedagógico e Órgãos de Direcção. Ao Coordenador da Biblioteca
será atribuído um crédito horário de acordo com o estatuído na legislação em vigor.
7 – Para a organização e gestão da Biblioteca Escolar será designada, pelo Director, uma equipa, num máximo de
quatro pessoas, orientada pelo Coordenador, e apoiada por um Auxiliar de Acção Educativa, também designado pelo
Director.
8 – Além das competências atribuídas pela legislação vigente, ao Coordenador da Biblioteca (Professor Bibliotecário)
compete:
a) Gerir, organizar e dinamizar a Biblioteca Escolar;
b) Elaborar um plano de Actividades próprio em articulação com o Projecto Educativo do Agrupamento;
c) Organizar e actualizar, permanentemente, os ficheiros, registando a entrada de qualquer material para a Biblioteca;
d) Inventariar todo o material existente, no início e final de cada ano escolar, e comunicar ao Director o seu estado;
e) Comunicar, por escrito, ao Director, até ao final do ano lectivo, a relação de todos os livros em falta com a indicação
dos respectivos nomes dos requisitantes;
f) Presidir às reuniões da equipa responsável pela Biblioteca;
g) Coordenar a acção da respectiva equipa, articulando estratégias e procedimentos;
h) Apresentar, ao Director, um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;
i) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente atribuídas.

9 – Todas as condições de utilização deste serviço encontram-se explicitadas no Regulamento da Biblioteca Escolar,
que será analisado e aprovado, no início do ano lectivo, pelo Conselho Pedagógico, sendo afixado no local.
B – Jardins-de-infância e EB1
Nestes estabelecimentos de ensino onde existam bibliotecas as normas deverão ser as mesmas definidas no
regimento da Biblioteca com as devidas adaptações à realidade escolar em que se inserem.(…)”

Finalmente para integrar o “ Plano de Distribuição do serviço Docente” a BE


apresentou a seguinte proposta:
“A Biblioteca Escolar integra a Rede de Bibliotecas Escolares desde Abril de 2003.Apesar de ter resultado de uma
candidatura da EB2,3, desde 2006/2007 que desenvolve acções de integração e prestação de serviços a todas as
escolas do Agrupamento, quer através de candidaturas sucessivas a projectos de enriquecimento do acervo destinado
ao público mais jovem do Agrupamento, no âmbito do PNL (que é levado a cada uma das escolas no âmbito da
actividade “Baú das Histórias”), quer através de actividades conjuntas de dinamização da leitura cuja
operacionalização é supervisionada pela equipa do PNL criada para o efeito, quer, ainda, através das já instituídas
actividades da “Semana da Leitura” e “Semana Cultural” durante as quais toda a comunidade educativa é envolvida em
actividades comuns. Pretende-se ir alargando progressivamente a actividade da BE a toda a comunidade escolar e, a
médio prazo, integrar uma Rede Concelhia de Bibliotecas.

Toda a actividade da BE tem sido programada e desenvolvida, até esta data, tendo por base os
princípios estabelecidos no DESPACHO INTERNO CONJUNTO N° 3 - I/SEAE/SEE/2002 de 15 de Março, e sê-
lo-á, a partir daqui, tendo por base o documento “Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares” e os projectos
Educativo e Curricular do Agrupamento.

Os objectivos da BE são os estabelecidos no Artigo Primeiro do respectivo Regulamento.

A prossecução destes objectivos é objecto de programação detalhada no Plano de Acção da BE, que, a
partir de 2009 /2010, será desenvolvido em quatro fases, correspondendo cada uma delas a um ano
lectivo e a totalidade à duração do mandato da Professora Bibliotecária em funções. Para cada um
desses anos será elaborado um Plano de Actividades no qual estarão detalhadamente descritas,
calendarizadas e orçamentadas todas as actividades de organização, divulgação e dinamização a
desenvolver.

Estas actividades serão da responsabilidade da Professora Bibliotecária designada pela Direcção ao


abrigo da Portaria 756/2009, de 14 de Julho, à qual caberá igualmente coordenar o trabalho de todos os
elementos que constituem a equipa que lhe foi confiada, a saber:……; orientar o trabalho dos
professores em serviço não lectivo na Biblioteca, bem como o dos Assistentes Operacionais a ela

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

afectos. Para este efeito realizar-se á uma reunião no início do ano lectivo com os professores
colaboradores, na qual serão fornecidas informações relevantes e um prospecto informativo contendo as
funções a desempenhar pelos referidos professores; realizar-se-ão, igualmente, duas reuniões por
período com todos os membros da equipa, para coordenação das tarefas a desenvolver por cada um. De
todas as reuniões serão lavradas actas. No final de cada período será feito um relatório no qual se
prestarão contas do trabalho desenvolvido e se fará uma primeira abordagem avaliativa dos respectivos
resultados.”

Do documento em questão, também recentemente aprovado, consta o que


a seguir se transcreve:
“(…)9.5. Rede de Bibliotecas Escolares (RBE)

Enquadramento
A Biblioteca Escolar integra a RBE desde Abril de 2003, passando no ano lectivo de 2006/2007 a desenvolver acções
de integração e prestação de serviços a todas as escolas do Agrupamento, quer através de candidaturas sucessivas a
projectos de enriquecimento do acervo destinado ao público mais jovem do Agrupamento, no âmbito do PNL, quer
através de actividades conjuntas de dinamização da leitura.
Pretende-se ir alargando progressivamente a actividade da BE a toda a comunidade escolar e, a médio prazo, integrar
a Rede Concelhia de bibliotecas

Público Alvo
Comunidade Escolar

Objectivos da RBE
Os objectivos da BE são os estabelecidos no Artigo Primeiro do respectivo Regulamento. A prossecução destes
objectivos é objecto de programação detalhada no Plano de Acção da BE que terá a duração de quatro anos e será
desenvolvido em quatro fases, correspondendo cada uma delas a um ano lectivo. Para cada um destes anos será
elaborado um Plano de Actividades no qual estarão detalhadamente descritas, calendarizadas e orçamentadas todas
as actividades de organização, divulgação e dinamização a desenvolver.
Estratégias
Dentro das várias actividades que se desenvolvem anualmente destaca-se as já instituídas “Semana da Leitura” e
“Semana Cultural”, durante as quais toda a comunidade educativa é envolvida em actividades comuns. O “Bau das
Histórias”, no âmbito do PNL, direccionada para o público mais jovem do Pré-escolar e 1ºciclo, através do qual é
levado o acervo da BE a todas as escolas do Agrupamento.
Operacionalização
O desenvolvimento do Plano de Acção da BE é da responsabilidade da Professora Bibliotecária, a docente Manuela
Teixeira, designada ao abrigo da Portaria 756/2009, de 14 de Julho, à qual caberá igualmente:
 Coordenar o trabalho de todos os elementos que constituem a equipa, a saber: Manuela Reis, Alda Ferraz,
Conceição Barros e Filipe Santos.
 Orientar o trabalho dos professores em serviço não lectivo na biblioteca bem como dos

Orientar o trabalho dos professores em serviço não lectivo na biblioteca bem como dos Assistentes Operacionais
afectos ao serviço;
Para coordenar as funções e tarefas de cada um realizar-se-á uma reunião no início do ano lectivo e duas por período.
Das quais serão lavradas actas. No final de cada período será feito um relatório no qual se prestarão contas do
trabalho desenvolvido e se fará uma abordagem avaliativa dos respectivos resultados.
Divulgação
As actividades culturais são divulgadas através de expositor da Biblioteca, exposições temáticas, da revista escolar,
meios informáticos e comunicação social local. “

Nota: A insistência/ repetição, aparentemente despropositada, de algumas das questões


contidas nas propostas sucessivamente apresentadas, deveu-se ,em primeiro lugar, ao facto
de cada uma delas ter sido apresentada em ocasiões muito distantes (no tempo) umas das
outras , algumas delas com intervalos de anos, e de aparentemente não estarem a ser tidas em
consideração pelos órgãos de gestão. Neste momento acredito que “água mole em pedra dura
tanto dá até que fura” ou então acredito que o processo de avaliação interna recentemente
desencadeado “ revolucionou”a forma como subitamente a BE começou a ser vista pelos
órgãos referidos, para já apenas no papel, mas talvez a seu tempo também na prática.

Dezembro 2009
Trabalho da 5ª sessão da Acção de Formação “Práticas e Modelos de Avaliação…”

Quanto aos restantes instrumentos referidos, apenas a entrevista ou questionário ao Director, o


questionário aos professores e a caixa de sugestões não foram, ainda, postos em prática. O
primeiro por se considerar não ser, ainda, oportuno, por poder ser considerado um instrumento
de pressão; o segundo porque foi utilizado há dois anos e se constatou considerar a maioria
dos professores haver, da parte da BE uma tentativa de usurpação de poder aos
departamentos (???!!!),o que nos proporcionou uma perspectiva clara do grau de maturidade e
nível de informação dos questionados; a terceira, por se considerar não estarem concluídas as
condições pretendidas, depois do que poderá esta ser mais útil. Em todos os restantes
instrumentos referidos se encontrará facilmente evidência da relevância atribuída pela BE e
pelos órgãos de gestão aos factores críticos de sucesso previstos no Modelo de Auto-
avaliação, uma vez que tanto o regulamento da BE, como o seu Manual de Procedimentos,
como o Regimento da Equipa, como as bases de dados e respectivo tratamento estatístico, ou
a grande variedade de actas das mais variadas reuniões de trabalho e outros documentos
reflectem claramente o grau de relevância acima referido.

Manuela Teixeira

Dezembro 2009

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