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Proposta para Avaliação Quantitativa para Aquisição de

Equipamentos Médicos
Proposal for Quantitative Evaluation for Medical
Equipment Acquisition
Marcela Cristina Chaves Penco¹; Ernesto Fernando Ferreyra Ramírez²
Resumo
Este artigo apresenta uma proposta para estimar o número ideal de
equipamentos médicos a ser comprado
por uma instituição de saúde. O número de equipamentos necessários (“n”) no
setor avaliado, pode ser
calculado a partir de uma equação, na qual são considerados os seguintes
parâmetros: número de leitos ou
usuários (“nb”); número de equipamentos existentes (“m”); proporção
recomendada de equipamentos por
paciente (“rr” número sugerido pelo Ministério da Saúde); importância do
equipamento no cuidado do
paciente (“v” pode ser suporte à vida, melhora no atendimento ao paciente ou
desejável); e a condição física
dos equipamentos existentes (“c” dados obtidos a partir dos relatórios de
manutenção). Estes dados foram
obtidos a partir de relatórios de manutenção preventiva dos equipamentos do
Hospital Universitário da
Universidade Estadual de Londrina (HURNP/UEL). Foram considerados dois
estudos de caso: no primeiro
caso, o método foi aplicado a bombas infusoras em dois diferentes setores do
hospital (UTI e enfermarias).
No segundo estudo de caso foram comparadas as quantidades ideais de
diferentes equipamentos (oxímetro
de pulso, oxicapnógrafo e monitor multiparamétrico) que possuam a mesma
função (oximetria), em um
único setor (centro cirúrgico). Apesar de sugerirem a necessidade de alguns
aperfeiçoamentos na metodologia,
os estudos de caso mostraram que a mesma é de fácil aplicação e pode
fornecer uma idéia inicial das
necessidades clínicas dos equipamentos médicos dos diversos setores de um
hospital. Em alguns, casos
outros fatores devem ser analisados como o setor onde o equipamento está e a
possibilidade de existirem
outros equipamentos com a mesma função. Além disso, este artigo mostra a
necessidade de um método de
priorização entre setores no hospital, fator importante na avaliação dos locais
que realmente necessitam de
reposição de equipamentos.
Palavras-chave: Engenharia clínica; Processo de aquisição de equipamentos
médicos; Avaliação quantitativa.
¹
Introdução
Estudos mostram que uma porção significativa
dos equipamentos médico-hospitalares nos países em
desenvolvimento está fora de uso (LEE, 1995). No
Brasil, estes números estavam entre 20% e 40% do
parque instalado de equipamentos médicos instalados
(WANG; CALIL, 1991), o que, em números atuais
isto representaria um desperdício de US$ 260
milhões a US$ 520 milhões, em um mercado
estimado em US$ 1,3 bilhão/ano (CALIL, 2001). A
falta de planejamento adequado no momento da
aquisição destes equipamentos foi um dos fatores
que levaram a isto, por isso, a elaboração adequada
da especificação técnica do equipamento é um ponto
importante no planejamento e aquisição de
equipamentos. Além disso, a falta de um
dimensionamento adequado do serviço leva aos
mesmos problemas mencionados anteriormente
(MULLER JR.; CALIL, 2000). Assim se mostra
necessária uma avaliação tanto das necessidades reais
da instituição quanto do equipamento em questão.
Eis a importância do trabalho do engenheiro clínico,
um profissional não puramente técnico e científico,
mas que interage com a equipe clínica e toma a
liderança em todo processo de avaliação de
equipamentos e tecnologias, visando à melhoria no
atendimento ao paciente e levando em conta os
interesses da instituição (CAPUANO, 1997).
O processo de avaliação de equipamentos, apesar
de envolver a decisão humana, pode tornar-se um
método científico, independente da opinião
individual dos avaliadores (STIEFEL; RISKALLA,
1995; RAMIREZ; JERONYMO NETO; JANNANI,
2001). Dentro desta linha temos o trabalho de Tawfik
(1994), que propõe um método para determinar o
número de equipamentos necessários por meio de
um modelo algébrico. Utilizando-se de questionários
direcionados aos departamentos envolvidos e testes
com situações hipotéticas, este método gera um guia
que ajuda a determinar as quantidades mais
adequadas a serem oferecidas para o departamento.
Mais recentemente, Müller Jr. e Calil (2000)
apresentaram um sistema computacional que dá
suporte para tomadas de decisões de modo a facilitar
a seleção e a especificação de equipamentos médicos
e auxilia no planejamento de serviços de saúde,
oferecendo ao usuário a quantidade e a especificação
de equipamentos, móveis, e objetos necessários.
Assim, este trabalho propõe um método para
estimar o número de equipamentos médicos que
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devem ser adquiridos para suprir as necessidades
estabelecidas pelos usuários de um E.A.S.
(Estabelecimento Assistencial de Saúde).
Metodologia
A metodologia proposta é basicamente a
aplicação da equação elaborada por Tawfik (1994),
com algumas alterações, num sistema computacional
baseado na proposta de Müller Jr. e Calil (2000).
A equação proposta por Tawfik (1994) é,
originalmente:
n= INT(nb.rr.v.g)-INT(Σ=
m
i
ic
1
) (1)
onde:
– INT é a parte inteira do número resultante da
somatória indicada;
– “n”= número de equipamentos necessários;
– “nb”= número de leitos ou usuários;
– “rr”= proporção recomendada de equipamento por
paciente;
– “m”= número existente de equipamentos;
– “c”= condição do equipamento;
– “v”= valor do equipamento no cuidado do paciente;
– “g”= capacidade de gerar lucros do equipamento.
Determinação dos parâmetros
A proporção recomendada de equipamento por
paciente (“rr”) foi determinada a partir das normas
publicadas pelo Ministério da Saúde (1994). Os
valores de “rr” para as simulações feitas são as
mostradas nas Tabelas 1 e 2, a seguir:
Tabela 1 - Valor do “rr” para bombas infusoras
Tabela 2 - Valores de “rr” para o Centro Cirúrgico
Os valores da condição do equipamento (“c”)
foram atribuídos de acordo com os dados resultantes
do estudo dos relatórios de manutenção dos
equipamentos. Para a simulação feita, foram
considerados com manutenção regular (c=1/2) todos
os equipamentos que foram reprovados nos testes
feitos, ou seja, os equipamentos que se encontravam
descalibrados e para os equipamentos com
manutenção OK, ou seja, funcionando corretamente
foi atribuído valor “1”.
O valor do equipamento no cuidado do paciente
é classificado da seguinte forma:
• Suporte à vida: aparelhos que substituem
temporariamente funções do organismo (v=1),
• Melhoria à qualidade do atendimento: equipamentos
relacionados à prestação de serviço, sem os
quais dificulta-se a prestação do mesmo (v=3/4),
• Recomendável: equipamentos relacionados à
prestação de serviço, sem os quais o mesmo pode
ser prestado, só que em condições diminuídas de
conforto e facilidade (v=1/2).
À variável que indica a capacidade de gerar lucros
do equipamento atribui-se o valor “1” em todos os
casos. Podemos fazer isso sem comprometer a
avaliação, porque a variável “g” não tem grande
influência no valor final, já que multiplica o resultado
por “1”ou “1,1”. Além disso, somente a determinação
deste item já seria tema para um outro trabalho, como
o realizado por Katz (1998), que avaliou o custo do
ciclo de vida de equipamentos médicos em hospitais.
No caso de uma avaliação mais específica, em que a
lucratividade não seja somente um “critério de
desempate” entre dois equipamentos equivalentes,
seria interessante a inserção deste item na análise.
Equipamento “rr”
Oxímetro de pulso 1
Oxicapnógrafo 1
Monitor Multiparamétrico 1
Setor “rr”
UTI 1
Enfermaria 0.1
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Depois de determinar todos os parâmetros
utilizados para o cálculo do número de equipamentos
necessários, foi montada uma planilha de cálculo para
simular situações envolvendo diferentes setores de
um hospital. Os dados utilizados para estas
simulações (número de leitos, de equipamentos e
condições dos mesmos) foram obtidos dos relatórios
de trabalhos e dos artigos publicados (FILIZARDO;
ITANO; RAMÍREZ, 2002; HIRAMA et al., 2002)
relatando a experiência de elaboração de rotinas de
manutenção preventiva para os equipamentos do
Hospital Universitário da UEL (HURNP/UEL), por
docentes e alunos do curso de Engenharia Elétrica
da mesma instituição de ensino.
Resultados
Para os estudos de caso a seguir, os dados
apresentados foram inseridos numa planilha de
cálculo que determinou o número de equipamentos
necessários a partir da equação 2.
• Estudo de caso # 1- Bombas infusoras:
O primeiro estudo de caso foi a aplicação da
metodologia para as bombas infusoras de dois setores
distintos do HURNP/UEL (UTI e Enfermaria). Os
resultados são mostrados na Tabela 3.
Equipamento Bombas Infusoras
Setor UTI Enferm
nb 17 13
rr 1 0,1
v11
c (equipamentos OK) 9 4
c (equipamentos com defeito) 3 1
c (pouca manutenção) 0 0
c (manutenção regular) 10 3
c (manutenção freqüente) 0 1
n38
Tabela 3 - Simulação para bombas infusoras na UTI e Enfermaria do
HURNP/UEL
• Estudo de caso # 2 - Oxímetros de Pulso:
Este estudo de caso consiste em 4 partes. As três
primeiras são estudos de oxímetros de pulso,
oxicapnógrafos e monitores multiparamétricos
separadamente. Visto que estes três equipamentos
possuem a função de oximetria, também se fez uma
simulação com o número total de equipamentos que
possuem esta função, cujos resultados são
apresentados na última coluna da Tabela 4. As quatro
simulações foram feitas para equipamentos do Centro
Cirúrgico do HURNP/UEL.
Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v. 25, n. 1, p. 107-112,
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Discussão
No primeiro estudo de caso foi simulada
necessidade de um determinado equipamento para
diferentes setores do hospital. Na tabela 3, são
mostrados os resultados de tais simulações. Para a
UTI, seriam necessárias 3 bombas infusoras para que
o setor funcionasse sempre com 1 equipamento por
paciente, ao passo que na Enfermaria esse número
seria 8. É interessante a análise dessa situação, pois
a aquisição de 3 bombas infusoras para a Enfermaria
atenderia um número maior de pacientes, porém os
pacientes internados na UTI têm maior necessidade
de tais equipamentos. Um estudo de prioridades entre
os setores ajudaria a definir o que fazer em tal
situação. A UTI tem prioridade sobre a Enfermaria,
pois os casos mais graves, que geralmente envolvem
risco à vida do paciente, estão neste setor do hospital,
enquanto que na Enfermaria nem todos pacientes
necessitam do uso de uma bomba infusora.
No segundo estudo de caso a simulação foi
realizada para equipamentos diferentes, que possuem
uma mesma função, num mesmo setor do hospital.
Comparando-se as quatro simulações, pode-se
perceber não ser possível fazer um estudo que se
limite determinar os equipamentos por nome. Por
meio de um estudo ampliado, no qual são avaliados
todos os equipamentos que possuem a mesma função
(neste caso, todos os equipamentos que possuem a
função de oximetria) tem-se uma visão diferente da
situação do setor. A Tabela 4 mostra as simulações
para oxímetros de pulso, oxicapnógrafos e monitores
multiparamétricos separadamente e a última coluna
mostra os resultados de uma simulação na qual todos
os equipamentos que possuem a função de oximetria
são incluídos. No caso da análise dos equipamentos
em separado tem-se um resultado desfavorável,
indicando a necessidade de aquisição de mais
equipamentos para um funcionamento do setor
sempre com um equipamento de oximetria por
paciente. Porém, no segundo caso, o resultado é um
número negativo, que indica que existem
equipamentos em número maior que o mínimo para
o funcionamento do setor nas condições já
mencionadas. Entretanto, não foi investigado se essa
redundância é desejável para os profissionais da
saúde que trabalham no centro cirúrgico e utilizam
os equipamentos em questão, pois há funções que
são realizadas por um único aparelho. Por exemplo,
o monitor multiparamétrico possui funções (tais
como: registro do sinal de Eletrocardiografia,
medição da temperatura e da pressão arterial) que os
oxímetros de pulso e os oxicapnógrafos não podem
fornecer.
Além disso, nos dois estudos de caso, optou-se
por utilizar os resultados de trabalhos anteriores sobre
manutenção preventiva no HUNRP e não fazer uma
Equipamento Oxímetro de pulso Oxicapnógrafo Monitor Multiparamétrico
Todos os e
nb 14 14 14
rr 1 1 1
v111
c (equipamentos OK) 3 5 6
c (equipamentos com defeito) 2 1 0
c (pouca manutenção) 0 0 0
c (manutenção regular) 0 0 0
c (manutenção freqüente) 0 0 0
N 11 9 8
Tabela 4 - Simulação para oxímetros de pulso, oxicapnógrafos e monitores
multiparamétricos do Centro Cirúrgico
do HURNP/UEL
112 Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, Londrina, v. 25, n. 1, p. 107-112,
jan./jun. 2004
avaliação mais criteriosa das necessidades reais de
manutenção dos equipamentos médicos, para poder
simplificar o processo de coleta de dados.
Assim, a metodologia proposta vai precisar de
diversos aperfeiçoamentos nos métodos de cálculos
dos parâmetros envolvidos na avaliação, tais como
a condição do equipamento. Adicionalmente, deverá
contar com a inclusão de novos parâmetros de tomada
de decisão tais como: funções adicionais desejáveis
do equipamento, modularidade e intercambialidade.
Apesar disto, os estudos de caso mostraram que
a metodologia é de fácil aplicação e pode fornecer
uma idéia inicial das necessidades clínicas dos
equipamentos médicos dos diversos setores de um
hospital.
Conclusão
Este estudo mostra que a metodologia apresentada
pode ser aplicada em diferentes situações. Porém é
importante frisar que a simples aplicação da equação
não resulta numa visão realista da situação em
questão. Para um resultado satisfatório é importante
a análise de alguns aspectos, envolvendo o setor do
equipamento e a possibilidade de existência de outros
equipamentos que tenham a mesma função. Além
disso, percebe-se a importância de um método de
priorização entre setores no hospital, fator importante
na avaliação dos locais que realmente necessitam de
reposição de equipamentos.
Referências
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Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: Planejamento
e Dimensionamento. Brasília, 1994. 239 p.
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de Equipamentos Médico-Hospitalares In: NEGRI, B.;
DI GIOVANNI, G. (Org.). Brasil: Radiografia da Saúde.
Campinas: UNICAMP, 2001. p.91-121.
CAPUANO, M. Technology Acquisition Strategies for
Clinical Engineering. Biomed Instrum d Technol,
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FELIZARDO, K. R.; ITANO, M. E.; RAMÍREZ, E. F. F.
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Hospitais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
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HAWKINS, F. G. A. Review of Issues in Hospital
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HIRAMA, R. T. et al. Método para Inspeção de Bombas
Infusoras. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA BIOMÉDICA, 18., 2002, São José dos
Campos. Anais... São José dos Campos: JAC Editora,
2002. v.2/5, p.35-40.
KATZ, Z. Estudo de Metodologias Econômicas e
Multiparamétricas Aplicadas à Decisão de Substituição
de Equipamentos Médicos. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Elétrica) Comissão de Pós-Graduação da
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da
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102p.
LEE, P. D. The Role of Appropriate Medical Technology
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MÜLLER JR., E. L. ; CALIL, S. J. Support System for
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STIEFEL, R.; RISKALLA, E. The Elements of a
Complete Product Evaluation. Biom. Instrum. Technol.,
Arlington, v.29, n.6, p.482-488, 1994.
TAWFIK, B. Evaluating Medical Equipment Needs: a
Simple Algorithm. Biom. Instrum. Techno., Arlington
v.28, n.3, p.187-194, 1994.
A Empresa
Dedicado a todos os pacientes que
O Paciente estiveram sob nossos cuidados e que
permitiram que participássemos de suas
Guia Visitantes na UTI vidas.
Centro de Estudos

Hospital Policlin - SJC


Anestesiologia
Cardiologia
Endocrinologia
Gastroenterologia INTRODUÇÃO
Nefrologia e Diálise
Neurocirurgia A proposta deste guia para os
acompanhantes se resume a dois objetivos:
Ortopedia 1. Reduzir os medos e ansiedades do
Urologia familiar e amigos ao visitar o paciente,
U.T.I. 2. Permitir ao visitante dar conforto e
amparo ao paciente durante sua estadia na
Maternidade - SJC UTI.
Enxovais (Mãe e Bebe) Enquanto médicos intensivistas, temos visto
as faces dos parentes e amigos de pacientes
Ginecologia ao retornarem do ambiente da UTI. O
Pediatria (Médicos) visitante torna-se assustado com
equipamentos, ruídos e cheiros estranhos ao
Hospital - Jacareí-SP seu dia a dia. Esta falta de familiaridade
aumenta suas preocupações quanto ao
Hospital - Caçapava-SP futuro do paciente. Embora estes
equipamentos sejam estranhos, eles são
Pronto Atendimento necessários para a recuperação do paciente.
Policlin Sul É nossa esperança que a compreensão da
necessidade e função destes equipamentos
permita ao visitante e ao paciente
compartilhar uma experiência menos
angustiante no ambiente da UTI.
Este guia tenta prover o público com a mais
básica informação sobre alguns dos
Hospital - SJC equipamentos usados em uma UTI. Embora
os mesmos possam variar de uma UTI para
Maternidade - SJC
outra, e de um hospital para outro, a função
Acessos a SJCampos é a mesma, mudando às vezes o modelo ou
a marca: ventiladores ajudam o paciente a
respirar, equipos de soro endovenosos
carreiam fluidos, etc.

A SALA DE ESPERA

Enquanto se aguarda o horário da visita,


existem muitas outras pessoas na ante-sala
da UTI esperando para ver seus familiares
doentes. Isto requer paciência e silêncio
para permitir aos pacientes um descanso
tranqüilo. O horário da visita será fornecido
pela enfermeira chefe ou pela assistente
social. Visando a prevenção da transmissão
de germes o número de visitantes é limitado,
não sendo pois permitidas exceções, tendo
em vista ser regulamento do Hospital e
recomendação da Comissão de Combate a
Infecção Hospitalar.

LIMPEZA DAS MÃOS

Antes de entrar na UTI, todo visitante tem de


fazer a limpeza das mãos. Isto pode ser feito
através da lavagem com sabão degermante
ou de álcool a 70%. A equipe de
enfermagem irá orientá-lo durante esta
limpeza. Isto deve ser realizado antes e
depois da visita para evitar a transmissão de
germes para dentro e também para fora da
UTI, mantendo os pacientes livres de
infecção.

A ÁREA DA UTI

Após receber o chamado da Assistente


social, siga-a até a área da UTI. Ao adentrar
o recinto você logo percebe que não há
paredes dividindo os leitos tendo em vista a
necessidade de um controle visual constante
por parte da equipe de enfermagem e dos
médicos.
Alguns cuidados como a limpeza das mãos e
o uso de aventais (quando necessário) serão
orientados pela equipe de enfermagem bem
como o tempo de permanência de cada
visitante

O PACIENTE
O paciente pode estar com a fisionomia
diferente daquela que você conhece. Ele/Ela
estará deitado/a numa cama de hospital e
pode ter tubos fixados em seu rosto. As fitas
mantêm os tubos fixados em seu devido
lugar. Algumas vezes o inchaço pode fazer
com que sua face fique parecendo maior.
Suas pálpebras e bochechas podem
também parecer estufados. Se você desejar,
pode segurar suas mãos e mesmo conversar
com ele, mesmo que ele esteja inconsciente,
ninguém irá julgá-lo mal.

“MAQUINAS DE SORO”

Quando a pessoa não pode se alimentar por


um curto intervalo de tempo, ela recebe sua
comida, água e medicamentos por outro
caminho que não a boca. Um tubo chamado
de endovenoso é usado para levar fluidos
(vitaminas, água, açúcar e remédios) para a
pessoa. Os aparelhos que aparecem na
figura conectados aos soros através de
tubos (equipos) são chamados de bombas
de infusão, levando nutrientes através das
veias ao corpo. Com isso o paciente recebe
energia e não terá sede.
Os tubos endovenosos são inseridos em um
vaso sanguíneo (geralmente veia) do braço,
pescoço ou tórax (mais raramente no pé).
As bombas de infusão são máquinas com
dispositivos eletrônicos que interrompem seu
funcionamento se houver algum problema,
emitindo um bip sonoro para avisar a
enfermeira para resolver o problema ou
quando o líquido acabou.
VENTILADOR

Em uma pessoa saudável, a respiração


proporciona oxigênio suficiente para manter
nosso corpo em bom funcionamento. Após
uma cirurgia ou um acidente, o corpo está
muito cansado ou machucado e pode
precisar de ajuda para respirar. A máquina
que ajuda o paciente a respirar é chamada
de ventilador. Ele leva oxigênio (ar) para
dentro e fora dos pulmões. Um grande tubo
vai do ventilador até a boca do paciente. O
tubo entra na boca e vai até os pulmões. O
paciente, com isso, não pode comer ou falar
porque o tubo em sua boca não o permite.
Às vezes o alarme do ventilador dispara
produzindo um barulho característico e luzes
vermelhas piscando no painel, sendo
necessários ajustes de seu funcionamento.
Isto é comum de acontecer. Quando o
paciente melhora e pode respirar
novamente, o tubo então é removido.

SONDA DE ALIMENTAÇÃO
(NASOGÁSTRICA OU ENTERAL)

Enquanto estão usando um tubo de


respiração ou após grandes cirurgias do tubo
digestivo (estômago e intestinos, por
exemplo), os pacientes não podem ingerir
comida ou água. Se o paciente não pode
comer por um longo tempo, um tubo é
colocado através do nariz, descendo pela
garganta indo até o estômago, e daí até o
intestino delgado (sonda enteral). Este tubo
também é chamado sonda de alimentação.
As sondas de alimentação levam nutrientes
líquidos (comida) para dentro do tubo
digestivo. A comida ajuda os pacientes a não
perderem peso e energia.
Algumas vezes é colocado outro tubo
chamado sonda nasogástrica. Esta sonda é
também colocada através do nariz, mas para
no estômago. A sonda nasogástrica é
geralmente usada para remover líquidos e
comida do estômago quando estes são
indesejáveis, prejudicando o estado do
paciente.

MONITOR

A pequena TV posicionada logo acima do


paciente é chamada de monitor. Este
monitor fornece informações aos médicos e
à equipe de enfermagem, do que o coração
do paciente está fazendo a cada segundo.
Ele permite ainda à equipe saber se há ou
não oxigênio suficiente (ar) indo para os
pulmões do paciente. Quando o organismo
não está funcionando adequadamente ou os
pulmões não têm oxigênio suficiente, o
monitor alerta a equipe através de um
alarme e luzes piscando na tela da TV. Os
fios que se conectam na frente do monitor
vão para diferentes partes do corpo do
paciente. Estes fios mandam informações do
corpo do paciente para o monitor. O monitor
interpreta estas informações através de um
computador instalado e coloca-as na tela
como números. Médicos e a equipe de
enfermagem são treinados para entender
esses números.

SONDA URINÁRIA (SONDA VESICAL OU


SONDA FOLEY)

O paciente, seu parente, vai ser encontrado


numa cama hospitalar. A cama contém
grades em ambos os lados. As grades
laterais lembram ao paciente que ele está no
hospital e precisa descansar. A equipe de
enfermagem ajudará o paciente a virar-se e
colocará travesseiros atrás de suas costas
para proporcionar um maior conforto. Você
poderá observar uma bolsa especial
pendurada para fora da cama dele. Esta
bolsa (coletora de urina) está ligada ao
paciente por um tubo chamado Sonda
Vesical ou Sonda Foley até a bexiga dele.
Ela é usada para medir o total de fluidos
(urina) que o paciente elimina. O paciente
neste caso não precisará levantar-se e ir ao
banheiro.
REVENDO TODOS OS ITENS EM
CONJUNTO TEMOS UMA IDÉIA DOS
RECURSOS QUE PODEM SER
UTILIZADOS DURANTE A ESTADIA DE UM
PACIENTE NA UTI.

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Atualizado em: 01/04/2005
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PLANEJAMENTO DE AÇÕES NA UTI DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

1- INTRODUÇÃO

O ato de planejar é considerado uma das principais atividades da administração e que serve de base
para as várias funções administrativas e é um processo de definir objetivos, atividades e recursos.
MAXIMIANO, 1995, conceitua administrar da seguinte maneira:

"Administrar é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos visando a


realização de objetivos".

Segundo citação feita por Kurcgant, 1991, podemos conceituar planejamento da seguinte forma:

"Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os
objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico para a ação futura". (CHIAVENATO, 1985).

É na busca do exercício do ato de planejar, almejando sempre um melhor desempenho profissional que
estamos realizando este trabalho, a fim de que o aprendizado do estágio se complete através desta
prática. O estágio foi realizado no período de 11/03/2002 a 04/04/0002, na UTI da Santa Casa de
Misericórdia de Goiânia.

2- CONHECIMENTO DA UNIDADE COMO UM TODO

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia é um setor que recebe
pacientes graves, que necessitam de cuidados intensivos. Compreendem os cuidados intensivos: a
monitorização, cuidado integral, observação constante pela equipe de enfermagem e plantão médico
contínuo, a disposição de recursos de emergência e de equipe técnica capacitada para atender às
necessidades desses pacientes. Entre os pacientes que são atendidos na unidade, incluem-se também
pessoas vindas do centro cirúrgico do hospital, que sofreram grandes cirurgias, e passam ali as horas
mais importantes de sua recuperação pós-cirúrgica.
Para melhor compreensão do funcionamento e disposição da unidade, segue abaixo uma descrição do
ambiente.

A entrada da UTI é uma grande porta de madeira. À direta temos um cômodo pequeno que funciona
como repouso da enfermagem. Este cômodo possui um beliche e um armário com várias portas onde os
funcionários guardam seus pertences e os mantém trancados. Ao fundo do cômodo, funciona um
banheiro feminino pequeno. Tanto o banheiro quanto o cômodo de repouso não possuem janelas,
portanto não têm ventilação.
Segue-se da entrada, um corredor com uma segunda porta e após esta, à direita, fica uma pequena
copa, com pia, bebedouro e filtro. Ali são preparados os cafezinhos para os funcionários. À direita da
copa temos uma pequena sala, onde se tem um banco acolchoado, um armário e um sanitário masculino
aos fundos, também sem ventilação. Na seqüência da copa há uma sala com uma mesa e uma meia
parede de divisória, uma mesa com bancos onde são servidos os lanches para a equipe de enfermagem.
No final do corredor mencionado tem uma pequena sala com duas camas, ventilador de teto e televisão
onde os residentes e internos descansam, estudam, conversam e cochilam. À frente dessa sala, tem-se
um banco e duas tábuas na parede divisória, onde se guardam bolsas e materiais de estagiários.
A referida UTI conta hoje com 8 leitos para pacientes graves de patologias diversas e uma unidade
cardiológica com 4 leitos, para os pacientes vindos de cirurgias cardíacas.
Cada leito possui, individualmente, sistema de canalização de ar comprimido, O2 e vácuo, 2 criados
laterais com gaveta (onde se guarda coxins, gazes ou sondas utilizadas em procedimentos daquele
paciente), uma luminária de teto e uma móvel, um suporte para monitor cardíaco, um monitor cardíaco,
5 tomadas e um suporte para soro. Os leitos são separados por cortinas de pano que são lavadas uma
vez por semana. Dentre os 8 leitos, 6 deles possuem uma janela de vidro na parede que não ventilam,
pois dão fundo para um corredor fechado.
Os leitos da unidade cardiológica possuem os mesmos itens e recursos dos primeiros leitos
mencionados, porém tem dois criados a menos na unidade e as janelas maiores e ventilam, pois dão
vista para a rua. Uma de suas paredes tem um visor de vidro.
O posto de enfermagem fica localizado em frente aos 8 leitos da unidade geral, de maneira que permite
uma boa visualização dos pacientes dali. No posto tem o balcão principal que é usado para fazer
prescrições e anotações em geral. Em baixo desse balcão, nas portas, guardam-se impressos em geral e
as papeletas dos pacientes falecidos, antes de dar o destino adequado a elas. Em cima fica o telefone e
um computador que é pouco usado, e serve apenas para cadastro e controle de pacientes atendidos por
convênio ou particular. O balcão não possui gavetas, por isso uma bandeja improvisada é usada para
guardar rascunhos, papel carbono, grampeador, calculadora, carimbos e outros utilitários. Nesse mesmo
balcão temos as divisórias para guarda de prontuários, numeradas de 1 a 8 conforme os leitos da
unidade.
Os medicamentos são preparados em um balcão de mármore localizado atrás do balcão do posto de
enfermagem. Em cima deste mármore são guardados dentro de uma bandeja, materiais como: Algodão,
álcool, cubas, copinhos, etc. Abaixo do mármore, encontra-se um armário de madeira utilizado para a
guarda de comadres, compadres, etc. Nas gavetas desse armário encontram-se coxins, gazes e ataduras
estéreis, que são repostos diariamente. Do lado direito desse mármore encontra-se uma pia pequena
usada para lavagem de mãos. Em baixo da pia, no armário, guardam-se materiais de limpeza. Um cesto
de lixo grande fica abaixo do porta-papel-toalha. Do lado esquerdo do mármore um outro armário é
usado para guardar as roupas e lençóis (parte inferior do armário) e materiais estéreis, para curativo,
espátulas para higiene oral, materiais em látex, etc. (parte superior do armário). Na unidade cardiológica
os medicamentos são preparados em um balcão menor localizado na entrada da mesma. Os prontuários
são guardados no armário acima desse balcão. Uma pia menor é utilizada para a lavagem de mãos.
O expurgo é um pequeno cômodo dividido ao meio por uma parede separando de um banheiro. Tem
uma pia com baldes de metal em cima, e um armário em baixo. No armário são guardados sacos
plásticos, baldes, frascos de vidro. Na parede lateral guarda-se papel higiênico num suporte de madeira.
O banheiro tem um vaso sanitário, um cesto de lixo e um chuveiro e dá continuidade a um corredor fino
onde se guardam materiais e equipamentos como carrinhos, cadeiras de roda fora de uso, máquinas
estragadas, escadinha, rodo, material e produtos de limpeza, entre outras coisas.
Os materiais metálicos sujos são colocados no corredor externo, onde o pessoal da CME os recolhe
posteriormente.

3- PROBLEMATIZAÇÃO

Durante a permanência no estágio foi possível notar inúmeros problemas tanto administrativos quanto
técnicos, além dos problemas de estrutura física.
Segue abaixo a lista dos principais problemas encontrados:

Administrativos:

- Não há respiradores bons em quantidade suficiente;


- O número de estetoscópios e esfignomanômetros é insuficiente para a quantidade de pacientes da
unidade;
- O ar condicionado não funciona;
- As portas dos armários deveriam ser trocadas, visto que estão em mau estado de conservação,
manchadas e com déficit de puxadores.
- Três leitos estão com suas luminárias móveis quebradas;
- Os suportes para soro estão enferrujados em péssimo estado de conservação.

Técnicos:

- O tratamento dado aos pacientes por parte da equipe não é adequado, pois os pacientes são
freqüentemente tratados como se fossem uma patologia ou um leito, principalmente na hora da visita
médica.
- Na passagem da visita médica, alguns médicos tocam os pacientes um após o outro sem lavar as mãos.
- O número de enfermeiras é inadequado para a quantidade de pacientes;
- O carrinho de curativos não sofre desinfecção após a realização dos curativos de cada paciente;
- Algumas paredes estão danificadas e com manchas;
- A funcionária responsável pela limpeza não trabalha exclusivamente na UTI;
- A funcionária da limpeza não utiliza as técnicas corretas de higienização do ambiente.

Físicos:

- Falta uma sala para a realização de reuniões entre a equipe assistencial e também entre os estudantes,
já que o local é campo de pesquisa.
- Falta uma sala para guarda de equipamentos, já que muitos são colocados nos cantos da parede, por
falta de um local propício para sua guarda;
- Não há um local adequado para o preparo das traquéias;
- O local de construção do expurgo é inadequado, pois fica exatamente ao lado de um dos leitos, é
pequeno demais e usado inadequadamente;
- O expurgo é usado para guardar um respirador MA-1 que se encontra fora de uso;
- Não há um banheiro para pacientes que podem deambular; os mesmos são submetidos igualmente ao
uso de comadres, compadres e banhos no leito desnecessariamente;
- As salas usadas para repouso não têm janela;
- Deveria haver uma sala para visitantes, onde a equipe que cuida do paciente pudesse conversar com a
família a seu respeito;
- O corredor de fundo com a UTI é usado inadequadamente para guardar materiais e instrumentos
velhos e fora de uso.

4- DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS

Na tentativa de solucionar o maior número de problemas determinados anteriormente, relaciona-se


abaixo os objetivos gerais da unidade e os específicos de curto e longo prazo.

- Observar e manter as funções básicas da vida;


- Cuidar de pacientes graves e agudos recuperáveis;
- Preparar, orientar, tanto física como mental, social e espiritualmente ao paciente;
- Prestar cuidados específicos aos pacientes, conforme seu estado clínico;
- Manter a família informada sob as condições do paciente;
- Colaborar com o ensino e a pesquisa para que possa dar melhor atendimento aos pacientes futuros;
- Promover cuidados essenciais de enfermagem para evitar a propagação de infecção
- Adquirir respiradores eficientes e modernos para todos os leitos; é importante para garantir a boa
assistência ventilatória a todos os pacientes, pensando-se inclusive na possibilidade de todos os
pacientes estarem necessitados de um respirador eficiente. O hospital deve acompanhar a tecnologia
moderna, buscando sempre a melhoria da qualidade da assistência ao cliente.
- Solicitar a troca das portas dos armários; a aparência é um fator de extrema importância para o
hospital. E o caso não se trata apenas de aparência, pois a função está prejudicada, já que os puxadores
foram arrancados.
- Solicitar o conserto das luminárias móveis dos leitos cujas mesmas se encontram estragadas; as
luminárias são necessárias para pequenos procedimentos cirúrgicos, como a punção de subclávia, por
exemplo, e devem, portanto estar presentes e funcionantes em todos os leitos da unidade.
- Substituir todos os suportes de soro por suportes de fixação no teto; esses suportes diminuiriam o risco
de contaminação para os pacientes, aumentando sua segurança.
- Providenciar para a unidade aquisição de maior numero de estetoscópios e esfignomanômetros; o ideal
é que se tenha um exemplar de cada um desses aparelhos por leito, para melhor controle de infecção.
- Fazer reuniões com a equipe médica e de enfermagem a fim de melhorar o tratamento dos pacientes;
os pacientes devem ser tratados com mais humanização. A equipe médica os trata freqüentemente
como patologias, e passam a visita sem ao menos cumprimentar o paciente ou chamá-lo pelo nome. Na
reunião deverá ser tratada outra questão como a lavagem de mãos após tocar cada paciente, para evitar
infecção cruzada.
- Solicitar o aumento do quadro de enfermeiros para cobrir a necessidade da unidade;
- Fazer minicurso de reciclagem de técnicas e práticas de com todo o pessoal de enfermagem; isso se faz
necessário para o melhoramento de técnicas que possam estar sendo feitas incorretas, ressaltando a
importância do uso do E.P.I. e também do descarte correto dos pérfuro-cortantes para evitar acidentes
de trabalho.
- Solicitar que a funcionária da limpeza fique responsável apenas pelo serviço na UTI; por ser uma área
crítica, a unidade necessita de um funcionário exclusivo para sua limpeza, que fique à disposição todo o
tempo inclusive para limpezas emergenciais.
- Fornecer curso de aprimoramento de técnicas para a funcionária da limpeza;
- Providenciar o conserto do sistema de ar condicionado; é importante para melhorar as condições de
trabalho de toda a equipe da UTI, visto que é um local quente, sem ventilação e a roupa usada pela
equipe também é muito quente.
- Informar à diretoria geral da necessidade de uma reforma no ambiente para fazer a manutenção das
paredes danificadas; paredes limpas e bem conservadas e sem manchas dão um ar de lugar seguro aos
pacientes e funcionários.
- Criar um banheiro para pacientes capazes de deambular; esses pacientes não precisariam passar pelo
incomodo do uso de comadres, compadres e do banho no leito se pudessem ter acesso a um banheiro.
- Providenciar um local adequado para guardar os instrumentos e equipamentos que estão fora de uso
na unidade; o depósito incorreto desses materiais pode provocar o aparecimento de insetos e roedores
no local, bem como contribuir para a falta de higiene no local, pois o mesmo não sofre a limpeza diária.

PRIORIDADES:

1- Ter uma funcionária da limpeza responsável exclusivamente pela área da UTI.


Hoje em dia, a higiene é ainda identificada com conceitos de limpeza, esterilização e desinfecção e, na
prática, com o uso de sabões, alvejantes e desinfetantes. Já o conceito de controle da infecção refere-se
principalmente à eliminação de fontes de infecção e à não-disseminação de microorganismos, seja em
ambientes de cuidado primário ou terciário. A maneira como vivemos atualmente acentua a necessidade
de controle mundial de infecções e se torna uma questão de vida ou morte.
"Entre os profissionais, é unânime a opinião de que a falta de qualidade na higienização ode
comprometer o trabalho da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Foi por esse motivo,
principalmente, que se tornou comum no quadro funcional das empresas prestadoras de serviços a
presenças do profissional de enfermagem, conhecedor das normas necessárias para limpeza de um
ambiente hospitalar, sem expor a saúde do paciente" (JEPSEN, 1997; MARTINS, 2001).

É na preocupação com uma higienização eficaz do ambiente da UTI e com a prevenção de infecção
hospitalar que torna-se prioridade que a pessoa responsável pela limpeza da unidade seja unicamente
delegada para tal função.
A roupa utilizada pela funcionária para limpeza da UTI é a mesma que ela utiliza para limpeza de outros
setores do hospital, como a portaria, por exemplo. Isso se torna uma fonte imensa de contaminação uma
vez que traz para a UTI microorganismos vindos de fora da unidade, de locais muito contaminados.
Uma vez que a funcionária limite seu trânsito apenas à unidade alvo (UTI), serão reduzidas as chances
de contaminação do ambiente, facilitando o controle das atividades da mesma.

2- Melhorar a comunicação de toda a equipe com o paciente.


A comunicação satisfatória entre o paciente e a equipe multiprofissional que o cerca é uma preocupação
constante e importante na humanização da assistência.
STEFANELLI (1981) destaca a habilidade de comunicar-se com o outro como uma das qualidades
importantes para o enfermeiro, que deve demonstrar sensibilidade à comunicação não-verbal e ter
capacidade de ouvir atentamente, sabendo o que falar e quando falar, em linguagem clara e acessível.
A comunicação é um processo imprescindível da assistência de enfermagem. Para SILVA; CARVALHO
(1993),

"...a qualidade e quantidade de assistência prestada ao paciente dependem, em grande parte, da


influencia dos processos de comunicação usados no setor trabalho" SILVA; CARVALHO (1993).
Podemos identificar na afirmação anterior que é indissociável a comunicação da qualidade da
assistência.
Acontece freqüentemente que o paciente da UTI. está impossibilitado de se comunicar verbalmente ou
mesmo através de escrita, por motivos como entubação, afasia ou efeito de drogas. O fato de não poder
se expressar muitas vezes o faz mudar o comportamento, desde a passividade, à indiferença ata a
agressividade.
Sua ansiedade cresce quando vê seu corpo exposto, manuseado pelo pessoal médico e de enfermagem,
que por pressa ou desinteresse se esquece de lhe dar uma explicação prévia ou de atuar com maior
cuidado. É atingido em sua auto-estima quando vê subjugado por todos que se aproximam do seu leito e
que, sem pedires seu consentimento, executam suas tarefas, introduzindo-lhe sondas e cateteres,
expondo seu corpo sem considerarem seu pudor.
Antes de tudo e de qualquer procedimento o paciente deve ser tratado com respeito, como pessoa e não
referido como se fosse a patologia que o acomete. Um sorriso, um bom cumprimento, relacionamento de
empatia fazem parte do tratamento adequado que o paciente deve receber, e é obrigação de todos
colaborar para a humanização da assistência na UTI.

3- Aumentar o quadro de enfermeiras para atender às necessidades da unidade.


A (Organização Mundial de Saúde) OMS estipula um padrão a respeito do pessoal: uma enfermeira para
até quatro pacientes.
Esse padrão estabelecido deve ser respeitado, principalmente por se tratar de pacientes cujo estado de
saúde é delicado, necessitando de cuidados integrais e de qualidade.
A contratação de mais enfermeiros seria vantagem tanto para o paciente quanto para a instituição. Para
o primeiro porque melhoraria a qualidade da assistência, uma vez que o tempo demandado para as
tarefas ligadas ao paciente seria maior, pela redução do número de leitos por funcionário; para a
instituição a vantagem está em reduzir os agravos de saúde preveníveis e diminuição do tempo de
permanência do paciente na unidade, uma vez que a assistência passaria a ser mais qualificada.

5- SELEÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS

RECURSOS HUMANOS:

A UTI da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia conta hoje com apenas uma enfermeira que se
responsabiliza por toda a unidade e pela equipe de enfermagem. Em cada período trabalham 6
funcionários, técnicos de enfermagem.
O serviço é dividido por leito. Cada funcionário fica responsável por dois leitos, sendo 12 o número total
de leitos. Porém a enfermeira supervisora da unidade trabalha do período da manhã com o recebimento
do serviço (passagem de plantão) até as 16 horas. Portanto no período noturno e nos finais de semana o
posto fica sem a supervisão da enfermeira. Daí a necessidade de aumentar o quadro de funcionários.
Ainda nos recursos humanos podemos mencionar que periodicamente estudantes de enfermagem e de
medicina utilizam a unidade como campo de estágio, ajudando, portanto, no serviço de assistência ao
paciente.
Para a limpeza da unidade tem-se uma funcionária que não é exclusiva da unidade.
Dois maqueiros "servem" todo o hospital em cada plantão.
Para a realização dos objetivos priorizados pode-se utilizar como recurso a sala de reuniões do hospital,
para a realização dos minicursos necessários, ou para as palestras, debates a respeito dos temas
selecionados (Comunicação com o paciente, higienização hospitalar).
Para que a higiene da UTI seja melhorada, pode-se aumentar a quantidade de materiais como baldes e
panos, pois esses recursos materiais se encontram disponíveis na unidade.
Para a redação de memorandos para solicitar a contratação de mais funcionários podemos utilizar o
computador disponível na unidade.

6- ESTABELECIMENTO DO PLANO OPERACIONAL

Objetivos estratégicos:

- Observar e manter as funções básicas da vida;


- Cuidar de pacientes graves e agudos recuperáveis;
- Preparar, orientar, tanto física como mental, social e espiritualmente ao paciente;
- Prestar cuidados específicos aos pacientes, conforme seu estado clínico;
- Manter a família informada sob as condições do paciente;
- Colaborar com o ensino e a pesquisa para que possa dar melhor atendimento aos pacientes futuros;
- Promover cuidados essenciais de enfermagem para evitar a propagação de infecção;
- Adquirir respiradores eficientes e modernos para todos os leitos;
- Solicitar o conserto das luminárias móveis dos leitos cujas mesmas se encontram estragadas;
- Providenciar o conserto do sistema de ar condicionado;
- Criar um banheiro para pacientes capazes de deambular;
- Providenciar um local adequado para guardar os instrumentos e equipamentos que estão fora de uso
na unidade;

Objetivos tático-operacionais:

- Solicitar a troca das portas dos armários;


- Substituir todos os suportes de soro por suportes de fixação no teto;
- Providenciar para a unidade aquisição de maior numero de estetoscópios e esfignomanômetros;
- Fazer reuniões com a equipe médica e de enfermagem a fim de melhorar o tratamento dos pacientes;
- Solicitar o aumento do quadro de enfermeiros para cobrir a necessidade da unidade;
- Fazer minicurso de reciclagem de técnicas e práticas de com todo o pessoal de enfermagem;
- Solicitar que a funcionária da limpeza fique responsável apenas pelo serviço na UTI;
- Fornecer curso de aprimoramento de técnicas para a funcionária da limpeza;
- Informar à diretoria geral da necessidade de uma reforma no ambiente para fazer a manutenção das
paredes danificadas;

7- DESENVOLVIMENTO

Durante todo o período de estágio, compreendido entre os dias 11/03/02 a 04/04/02 busquei a
compreensão do que seria necessário para a resolução de alguns dos problemas observados.
Notei que a prevalência da burocracia atrapalha o desenvolvimento adequado da manutenção, pois para
a solicitar o serviço, muitas vezes é necessário a redação de memorandos.
Minha preocupação com a lavagem de mãos foi constante. Providenciei um cartaz que foi colocado em
local visível para que todos também pudessem despertar maior interesse por essa prática.
Conversei com alguns funcionários em momento que julguei oportuno, sobre vários assuntos como o uso
do EPI, sobre a anotação de enfermagem, fiz orientação e encaminhamento à CCIH em um caso de
acidente (funcionária da limpeza). Também orientei quanto ao cuidado de enfermagem adequado, fiz
algumas prescrições de enfermagem que não eram de rotina, mas que julguei adequadas e necessárias
para alguns pacientes.
Discuti com a enfermeira Maria Augusta, responsável pela unidade, a necessidade da exclusividade de
uma funcionária da limpeza que fosse exclusivamente responsável pelo serviço na UTI, e obtive seu
apoio, pois trata-se de uma pessoa competente, aberta ao diálogo e ciente desta necessidade.
Devido ao curto período de estágio, não foi possível desenvolver outras atividades planejadas neste
trabalho.

8- CONCLUSÃO

A realização deste trabalho foi de extrema importância para o aprendizado da Administração em


Enfermagem como um todo.
Pude perceber também que é de suma importância para o enfermeiro, estar embasado cientificamente
em tudo o que for fazer ou dizer, em sua vida profissional, pois é isto que o diferencia dos demais
profissionais de da categoria.
Ainda não será possível ver o resultado deste trabalho posto em prática na realidade, pois foi curto o
tempo de permanência em campo de estágio o que limita as ações dos alunos da graduação em
enfermagem em sua maioria. Por essa razão não foi possível discorrer sobre as fazes de
desenvolvimento e aperfeiçoamento.

9- BIBLIOGRAFIA

MAXIMIANO, Antônio Cezar Amaru; Introdução à administração - 4a ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995. 476p.

JEPSEN, O. B. World-wide importance of infection control. Research and Clinical Forums. V.19, n. 6, p. 9-
17, 1997.

MARTINS, M. A. Manual de Infecção Hospitalar: epidemiologia, prevenção e controle. 2. ed. Rio de


Janeiro: Medsi, 2001. 1. 116p.

KURCGANT, Paulina, et. al. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 237p.

SILVA, R. F. da CARVALHO. E. C. de. A comunicação administrativa escrita na enfermagem. Rev. Paul.


Enf. V. 12, n. 1, p. 43-8, jan/abr., 1993.

STEFANELLI, M. C. Importância do processo de comunicação na assistência de enfermagem. Rev. Esc.


Enf.

Desfibrilador automático externo


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em
notas de rodapé. Encontre fontes: Google – news, books, scholar,
Scirus

Nota: Se procura a série de televisão de 1990 estrelada por Christopher Stanley,


consulte DEA (série).

O Desfibrilador Automático Externo (DEA), utilizado em parada cardiorrespiratória,


tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente
em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de
pás adesivas no tórax. Tem o propósito de ser utilizado por público leigo, com
recomendação que o operdor faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca.
Descarga: 200 J ( bifásico ) e 360 J ( monofásico ) em adultos. Crianças, acima de 8
anos - 100 J (redutor). Não há consenso na utilização de crianças com menos de 30 kg.

projetodea

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfibrilador_autom%C3%A1tico_externo"
Categorias: Equipamentos médicos | Medicina de emergência
UTI exclusiva para atendimento neo natal
Ficam na UTI os pacientes que se submetem a procedimentos cirúrgicos
de alta complexidade ou vítimas de situações críticas de emergência.

Tratamento Humanizado
São quatro as UTIs do Hospital Memorial São José - adulta, pediátrica,
neonatal e coronariana - que possuem carros de parada, cardioversores
de última geração (utilizado para reanimação cardíaca), monitores
multiparâmetro, bomba de infusão (que controla o gotejamento de soro e
alimentação enteral), balão intra-aórtico e debímetro.

DICAS DE EMERGÊNCIA
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um equipamento
eletrônico capaz de analisar o ritmo do coração e liberar choques
elétricos para restabelecer o ritmo cardíaco que gera pulso. Porém,
para poder usar um DEA é necessário ter treinamento adequado,
considerando os seguintes aspectos:

Restabelecendo
o ritmo do coração
Para você usar um DEA é
necessário, em primeiro lugar,
tomar a decisão de querer ajudar
bem antes de encontrar uma
situação onde alguém precise
receber desfibrilação imediata.

DECIDIR 1
Para usar um DEA é necessário
que você saiba reconhecer os
sinais conclusivos de uma parada
cardíaca.
RECONHECER

OS SINAIS 2
Antes de se aproximar de uma
vítima, para avaliar se existem
sinais de parada cardíaca, que
possa ser tratada com o DEA,
você deverá ter certeza de que
não há no local nenhum risco
que ameace sua segurança, nem
a de outras pessoas.
TER

SEGURANÇA
Para avaliar
3
uma vítima
com suspeita
de parada
cardíaca, você
deverá
reconhecer a
ausência de sinais vitais, que indicará a
necessidade de uso do DEA.

AVALIAR A VÍTIMA
Uma vez que
4
você tenha
acesso à vítima e
avalie que está
inconsciente, você
necessitará saber
como obter e
coordenar a ajuda de
outras pessoas e como
obter o DEA e acionar o
resgate da sua localidade, se
houver.
COMO

AJUDAR 5
Você necessitará
conhecer bem
o funcionamento
do DEA que
estiver
disponível e,
enquanto aguarda
a chegada do DEA,
deverá saber
como aplicar RCP.
COMO
APLICAR 6
Conhecer bem todos os passos a
serem dados durante o atendimento
às vítimas de parada súbita do
coração, ajuda no controle do
estresse e permite lidar com as
reações emocionais posteriores que,
como regra geral, acometem as
pessoas envolvidas no atendimento.
LIDAR COM

REAÇÕES 8
As ações para uso do DEA
necessitam estar harmoniosamente
integradas para, no menor espaço de
tempo possível, restabelecer o ritmo
cardíaco. Mas o DEA só funcionará
adequadamente se você estiver bem
treinado para usá-lo.
INTEGRAR

AÇÕES 9
Saber o que fazer e o que não fazer é
muito importante para a vítima de
parada cardíaca e também para você.
Sua decisão de ajudar (ver item 1
acima) é muito importante. O uso do
DEA deve sempre ser criteriosamente
documentado, atendendo as exigências
jurídicas e administrativas, que poderão
advir.
COMO

APLICAR 10
7 Controlar estesseEm qualquer situação de emergência
é natural você experimentar algum
nível de estresse e isso é
particularmente verdade quando é
necessário usar um DEA.

me dê uma luz
Notícia completa
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1/1/2007- ENTREVISTA: Papel do Fisioterapeuta na UTI
A Unidade de Terapia Intensiva é o local onde se concentra a maior tecnologia dentro de um
hospital.

A Unidade de Terapia Intensiva é o local onde se concentra a maior tecnologia dentro de um


hospital. É responsável pela assistência a pacientes em fase crítica de sua doença, e em
decorrência de acidentes ou procedimentos como uma cirurgia de maior complexidade.

Durante a fase de internação na UTI, o paciente conta com um completo e moderno arsenal
em equipamentos para monitorização constante das funções vitais, drenagens, nutrição,
oxigenação, administração de medicamentos e coleta de material para exames.

O fisioterapeuta é um profissional importante dentro de uma UTI, que presta assistência


fisioterapêutica intensiva 24 horas ao paciente crítico, visando à recuperação da integridade
física, mental e social; inserido em uma equipe multiprofissional, avaliando e elaborando o
programa de tratamento.

Na UTI, a Fisioterapia tem um caráter dinâmico. Auxilia na manutenção das funções vitais,
através da prevenção e/ou tratamento das doenças cardio-pulmonares, circulatórias,
reduzindo assim a chance de possíveis complicações e o tempo de ocupação do leito. Cabe
também ao fisioterapeuta, na admissão do paciente em UTI, adequar o suporte ventilatório
(respiratório) necessário, através da instalação imediata de oxigenoterapia e ventilação
mecânica.

Todos estes procedimentos que o fisioterapeuta da UTI realiza, visam melhorar a qualidade de
vida do paciente e diminuir o tempo de internação do mesmo.

Sasha Kussano
Fisioterapeuta

Sasha Kussano

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