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Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão

Conhecimento na área Biblioteca escolar

Aspectos críticos que a


Desafios. Acções
Domínio Literatura identifica Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
a implementar
- Chegou a altura de - Cabe à biblioteca
olhar para o passado, /professor
reflectir sobre as bibliotecário o
nossas práticas e papel de se manter
traçar um rumo para actualizado e
- Ser capaz de avaliar o seu o futuro. acompanhar as
- Pouca experiência
trabalho. - Disponibilidade - O bibliotecário do novas exigências
/prática que os
- Acreditar que os alunos para aprender, dado séc. XXI deverá ter: dos seus
professores
podem ser bem sucedidos. que grande parte * conhecimentos utilizadores.
bibliotecários têm
- Ter experiência e estar dos professores de Internet, dos seus Como refere
na área da - Investir na
actualizado nas questões do bibliotecários das serviços e Rodrigues (1995),
Competências avaliação e/ou formação, como
ensino-aprendizagem. BE terem formação potencialidades; o bibliotecário
do professor auto-avaliação; sendo a única
- Ser capaz de diagnosticar os na área e áreas * conhecimentos e começa a tornar-
bibliotecário - Falta de formação forma de adquirir
problemas de aprendizagem e relacionadas, ainda capacidade para criar se um
a nível informático competências.
encontrar soluções. que esta formação e assegurar o “cibertecário” que
e de utilização do
- Trabalhar em conjunto com não seja funcionamento de tem de evoluir e
programa de
alunos e professores. especializada. serviços de ajuda de aceitar as novas
catalogação;
- Reflectir sobre o seu trabalho referência “on-line”; realidades
e melhorar as suas práticas. * conhecimento dos impostas às
métodos e técnicas bibliotecas. Para,
para criação de num futuro
documentos próximo, serem
multimédia e da sua utilizadas de
disponibilização; forma eficaz as
Conhecimento na área Biblioteca escolar

- O bibliotecário do “auto-estradas da
séc. XXI deverá ser informação”
um super-homem ou necessitarão de
mulher, pois ainda “mapas”, “guias”,
que não tenha todas “roteiros”, “áreas
estas competências, de serviço” e
deverá possuir “controladores de
muitas delas. tráfego de
informação”.
Essas funções
requerem
competências que
os bibliotecários
possuem, ou
deviam possuir,
mas salienta que
se eles não as
desempenharem
desde já, outros o
farão.
- As mentalidades - Parece ser cada - O modelo de auto- - As limitações - É necessário dar
estão a mudar e a vez mais avaliação lançado económicas de continuidade ao
- É necessário pensar na gestão
BE começa a ser importante pela RBE é um requalificação investimento feito
dos recursos de informação;
vista como um considerar a óptimo documento (aquisição de novo na formação de
- Envolver toda a equipa no
centro de avaliação dos para reflectirmos fundo documental todos quantos
Organização e processo de ensino-
aprendizagens, que serviços e/ou sobre as práticas e material desempenham
Gestão da BE aprendizagem, garantindo que
pode e deve ser actividades, como o levadas a cabo; informático, dado papéis nas BE.
a BE é uma porta para o
aproveitado por ponto fundamental, - Os grupos de que o está nas BE Temos de deixar de
enriquecimento do
todos os envolvidos para que dessa trabalho concelhio encontra-se lado o espírito
conhecimento/aprendizagem.
no processo forma se tomem são uma forma de obsoleto) podem português do
ensino/aprendizage decisões podermos fazer dificultar o apoio “jeitoso”, que vai
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m. conscientes e muito mais e melhor. que a BE pretende fazendo umas


consistentes, dar aos docentes coisas. É preciso
prestando aos na execução da dar às bibliotecas
nossos utilizadores, sua prática lectiva. escolares o lugar
de forma eficaz os que elas realmente
serviços que merecem e arranjar
realmente eles pessoal competente
procuram; e com formação
- Algumas adequada para
dificuldades em desempenharem
conciliar horários e essas tarefas.
dar cobertura ao
elevado número de
BE que o
Agrupamento tem.
- Não está ainda - Pensar - Consciencializar
implementada uma estrategicamente não - A capacidade de a comunidade
política de gestão é fácil. Aquele que manter o fundo educativa sobre a
da colecção; tem capacidade de documental actual, importância da
decisão tem de agir em diferentes participação de
- Os fundos
- Os documentos da pensando que não é suportes, é uma todos, com
documentais das
web são ainda autónomo, que há das grandes sugestões, para o
Gestão da BE são um pouco
poucos ou mesmos vontades colectivas, dificuldades. desenvolvimento
Colecção diversificados,
inexistentes na que há - A falta de da colecção.
apresentando
colecção da maior circunstâncias dinheiro com que - Mostrar que
alguma qualidade e
parte das BE; físicas, as escolas se numa biblioteca é
actualidade.
organizacionais e debatem é também necessário proceder
- A Be não tem um estruturais que não um problema que ao abate e desbaste
orçamento anual pode esquecer, afecta a BE. da colecção, dado
para actualização e porque o seu papel é que o espaço
aumento do fundo o de encontrar a disponível e a
Conhecimento na área Biblioteca escolar

documental. melhor alternativa, o actualidade dos


de aproveitar ao documentos assim
máximo os recursos o exigem, daí a
e, sobretudo, o de necessidade de
organizar serviços de elaborar
biblioteca que sejam documentos
eficazes e que sejam relacionados com
percebidos como tal. as Políticas de
- O PNL e outros Gestão da
projectos têm dado Colecção.
um grande - Atribuição de
contributo para a uma verba anual
actualização das para que a BE
colecções, devendo possa actualizar o
o professor seu fundo
bibliotecário tirar documental e/ou
deles o maior fazer a sua
proveito possível, manutenção através
apresentado do restauro de
candidaturas e alguns documentos
estabelecendo que já não estejam
parcerias. disponíveis no
mercado, mas que
se encontrem em
estado muito
degradado,
impossibilitando o
seu empréstimo.

A BE como - A BE deve ser um espaço que - A BE/CRE - Os professores - A escola já não é - A incapacidade - Divulgar as
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espaço de envolve os alunos na procura pretende ser ainda não utilizam, hoje o principal de conseguirmos actividades e os
conhecimento e de informação e na construção também um espaço de forma centro de perceber que o recursos da BE.
aprendizagem. de conhecimento. onde os professores sistemática, a BE e aprendizagem das espaço e o tempo
Trabalho - Garantir que a BE transmite se sintam num os seus recursos nas crianças e jovens. das aprendizagens - Trabalhar em
colaborativo e valores e conhecimentos para ambiente que lhes suas práticas Aprender é, cada vez já não é apenas a conjunto com os
uma construção de saberes. pertence e tomem a pedagógicas. mais, preparar-se sala de aula. Daí professores na
articulado com
- Dar aos alunos a iniciativa de - Este espaço nem para saber encontrar, que a BE tenha de planificação das
Departamentos possibilidade de partilhar as participar na sua sempre é visto avaliar e utilizar. Há se adaptar à suas actividades
e docentes. suas experiências de animação, como um dos mais hoje uma nova mudança, pois só lectivas.
aprendizagem com outras actualização e importantes na pedagogia, bem assim será um
pessoas. enriquecimento; Escola. Há muitas afastada daquela em espaço de - Criar espaços
- O trabalho do professor encontrem vezes uma falta de que o professor, conhecimento e propícios ao
bibliotecário pode permitir informação e comunicação entre possuidor da aprendizagem. trabalho e ao lazer
uma dinâmica mais activa dos materiais diversos este espaço e os verdade, ensinava na BE.
professores na sala de aula. que possam utilizar departamentos aos seus alunos
- Discutir e trocar ideias com para as actividades curriculares, o que através de exposição - Ajudar os alunos
os professores sobre como da sala de aula ou parece ser um oral, por que frequentam a
ajudar os alunos no seu lúdicas. grande problema. apontamentos, ou Be nas suas
percurso escolar. - Produção de Várias foram as pelo manual escolar, pesquisas ou outros
- Planear actividades/aulas com guiões e outros tentativas de numa sala de aula e trabalhos.
os docentes, para materiais de apoio à mostrar que este em tempos lectivos
desenvolvimento de estratégias pesquisa e espaço pode e deve bem definidos. Neste - Pedir aos alunos
mais proveitosas. utilização da ir para a sala de contexto a biblioteca que
informação pelos aula e vice-versa. escolar/centros de participem/dinamiz
alunos Mas para que isto recursos era em actividades
- Reforço da seja possível é irrelevante e da/na BE.
articulação entre a necessário que o desnecessária. Nos
BE e o trabalho da corpo docente veja dias de hoje ela é o - Apresentar aos
sala de aula. este espaço não centro no processo docentes sugestões
- Horários que apenas como um educativo, mas é de trabalho
possibilitam que o depósito de preciso sabermos conjunto em torno
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espaço da BE seja material, ou um utilizá-la. do tratamento de


utilizado durante espaço para onde se - Aproveitar a diferentes unidades
todo o período em podem enviar os disponibilidade que de ensino ou temas.
que decorrem, pelo alunos de castigo alguns professores
menos, as por vão mostrando em
actividades comportamentos trabalhar com a BE
lectivas. menos correctos na na planificação das
- A ideia de que a sala de aula. É suas actividades.
articulação da BE e necessário que a
do professor comunidade
bibliotecário podem escolar,
ser uma mais valia principalmente o
para os corpo docente tome
Departamentos e consciência de que
respectivos este espaço é o
professores ainda é local propício para
baixa, apesar de se aprendizagens que
terem vindo a notar contribuem para o
alguns progressos. enriquecimento e
crescimento dos
alunos e, por isso,
elementos
essenciais no
processo de ensino-
aprendizagem.
Está na altura de
olharmos para a
BE/CRE como um
espaço onde pode e
deve acontecer a
aprendizagem, não
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apenas de
conteúdos
programáticos, mas
também de saberes
transversais cada
vez mais
importantes.

- Utilizar a WEB e
- Realizar
outras fontes de - As Tecnologias
avaliações
informação na da Informação e
periódicas da
pesquisa e Comunicação,
- Poucos recursos colecção, no
identificação de pois dão a falsa
humanos para um sentido de
materiais do ideia de que não é
- Os alunos reconhecem que o trabalho mais - As possibilidades identificar
interesse das preciso ser bom
trabalho do professor próximo e mais dadas pelo PNL são limitações neste
crianças/jovens. leitor para as
Formação para bibliotecário, quando bem sistemático com os sem dúvida uma domínio.
- Promover o utilizar
direccionado, lhes possibilita alunos. mais valia que não
a leitura e para diálogo informal convenientemente.
melhores aprendizagens. pode ser - Todos nós somos
as literacias com as crianças/
- Provar que este desperdiçada. “professores de
jovens, utilizadores - A preocupação,
- A promoção da leitura junto domínio vai muito leitura”, mas é
da BE, justa, de
dos alunos fará deles leitores para além da aula - O despertar para a necessário que
incentivando-os à cumprimento de
para sempre. de Língua importância da tenhamos a
leitura. programas, que
Portuguesa e do leitura. coragem de o
- Desenvolver, de por vezes teriam
suporte de papel. assumir,
forma sistemática, maior sucesso se a
mostrando-o nas
actividades no preocupação com
nossas práticas
âmbito da a leitura também
pedagógicas.
promoção da estivesse presente.
leitura.
BE e os novos - Há necessidade de se - Falta de - Integração no - Falta de - Formação da
ambientes continuar a investir nesses formação; PTE abertura para a equipa da BE e
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digitais. recursos pensando no futuro; -Material utilização do posteriormente


informático novos ambientes aos utilizadores.
obsoleto; digitais.
- O ponto fulcral de uma
biblioteca escolar do século
XXI não é a sua colecção, os
seus sistemas, tecnologias,
funcionários ou edifícios, mas
as suas acções e evidências que
- Pouca prática na
demonstram que ela faz a - Divulgar os
aplicação de - A incapacidade
diferença para o aluno ser resultados a auto-
Gestão de - Aplicação do modelos de - A formação nesta de usar os
capaz de aprender. avaliação e pedir a
Modelo de Auto- avaliação para a área tem-se vindo a resultados como
evidências/ - Sem a recolha de evidências e colaboração de
avaliação proposto BE, assim como no intensificar, sendo ponto de partida
avaliação. a sua análise, as práticas, por todos para
pela RBE. tratamento das pois uma mais valia para alterar
melhores que sejam, correm o melhorar os
evidências práticas.
risco de não estar a cumprir a serviços.
recolhidas.
sua finalidade e de levar a cabo
acções concertadas e eficazes.
- É tarefa do professor
bibliotecário recolher
evidências que suportem as
nossas tomada de decisão.

Gestão da
mudança
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
SÍNTESE

- Cada vez mais o professor bibliotecário tem - A mudança passa, em primeiro lugar, pela “O ritmo de crescimento da Internet e o
- Análise das consciência de que é necessário adaptar as suas alteração das mentalidades. O mesmo número dos seus utilizadores […] a
práticas, para práticas à realidade docente e discente. acontece com a BE. Temos de saber olhar explosão da produção documental em
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saber se elas para as evidências e, com base nelas, gerir suporte electrónico e da sua
estão a ter os - Intensificar a participação da BE na vida da escola e os nossos esforços e as nossas actividades. acessibilidade através das redes, o
resultados nas suas actividades. Se não formos capazes de o fazer, empenhamento das estados e a
esperados. Caso corremos o risco de nos tornarmos confluência das grandes empresas das
isso não esteja a obsoletos e, por isso, dispensáveis. indústrias de telecomunicações […] na
acontecer, construção das anunciadas auto-
descobrir onde é estradas da informação, são sinais mais
necessário fazer do que suficientes para percebermos que
alterações e/ou vivemos num período de rápida e
ajustes, pois não intensa mudança que irá afectar as
basta levar a instituições onde trabalhamos e a forma
cabo boas como o fazemos” (Rodrigues, 1995:2)
práticas, é Não temos de ser todos iguais, temos é
necessário que de saber fazer a transição entre o
elas se ajustem à tradicional e o digital, aproveitando os
realidade da modelos existentes e potencializando as
escola. nossas capacidades e recursos.

Fontes consultadas (para além da indicadas para a sessão):

RODRIGUES, E. (1995). “Bibliotecas virtuais e cibertecários”, Seminário – As Universidades e os Novos Serviços de Informação Electrónica
em Rede, Braga. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/423 [consultado em 05.11.09].

A Formanda:
Ana Margarida Cardoso

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