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XIII ENEC 2009

Laboratório virtual e-lab: plataforma de ensino das ciências

Castelo Branco, 26 de Setembro de 2009

A EXPLORAÇÃ O DO E- LAB NO EN S INO


Sérgio C. Leal1,2, João P. Leal1,3, Horácio Fernandes4
1
Departamento de Química e Bioquímica, FCUL, Lisboa, Portugal
2
Escola Secundária Padre António Vieira, Lisboa, Portugal
3
Instituto de Tecnológico Nuclear, ITN, Sacavém, Portugal
4
Departamento de Física, IST, Lisboa, Portugal
E-mail: sergioleal20@gmail.com

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A exploração do e-lab no ensino

Importa questionar

• Será vantajosa a implementação?


• Quando implementar?
• É motivador para os alunos?
• É motivador para os professores?
• Poderá servir de desafio?

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A exploração do e-lab no ensino

Introdução

• Diminuição da questionação ao longo do percurso


académico.

• Falta de gosto pela Ciência?

• A situação anterior atenta:


- Numa pedagogia transmissiva;
- Abordagem descontextualizada.

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A exploração do e-lab no ensino

Introdução

• Pilares da mistificação e desmotivação de alunos e


professores para o ensino das ciências:
- A não contextualização do ensino;
- O facto de não tornar claro a alunos e professores a
importância da Ciência no dia-a-dia;
- Falta de formação de professores nas novas
tecnologias;
- A dificuldade de generalizar práticas laboratoriais nas
nossas escolas.
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A exploração do e-lab no ensino

Objectivos

• Inverter o estigma criado da dificuldade de disciplinas


científicas, como a Física e a Química.

• Promover a motivação, o interesse e o gosto pela


aprendizagem da Ciência.

• Através de dois canais:


- Tecnologias de informação e comunicação (TIC);
- Trabalho laboratorial (TL).
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A exploração do e-lab no ensino

Ensino da Física (exemplo)


 Experiências reais
 Hands-on num ambiente virtual
 Sensores + data-loggers
 Simulações
 ....

 e-learning
 Teoria  Partilha de dados
 Participação
remota
 Observação  ...
 Equipamento de
medida
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A exploração do e-lab no ensino

Descrição

• Crescimento generalizado na utilização do


computador e da Internet pela comunidade escolar.

• Plano Tecnológico da Educação (PTE).

• Actualmente estudos confirmam a importância do


recurso às novas tecnologias (TIC) no processo de
ensino/aprendizagem (com moderação) de disciplinas
científicas, numa vertente CTSA.
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A exploração do e-lab no ensino

Descrição

• A plataforma de ensino e-lab preconiza todos os


aspectos referenciados (TIC, TL e metodologia CTSA).

• Laboratório virtual que permite a aquisição de dados


reais, na sala de aula ou noutro local.

• A segurança, o risco e o custo são salvaguardadas.

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A exploração do e-lab no ensino

Descrição

• A formação de professores na plataforma e-lab será


uma mais-valia indispensável para a correcta
utilização deste recurso e pretende:

- O conhecimento e a utilização da interface e-lab;


- Ajudar o professor na planificação e preparação das
Actividades Laboratoriais (ALs);
- Testar, previamente, as ALs, promovendo auto-
-aprendizagens;
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A exploração do e-lab no ensino

Descrição

- Realizar ALs já testadas, minimizando erros de


operação;
- Conhecer e explorar materiais de apoio dispersos
pela Internet;
- Incentivar o estudo e a preparação, pelos alunos, das
ALs;
- Orientar o estudo dos alunos;
- Apoiar, individualmente caso seja possível, alunos
com dificuldades de aprendizagem.
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Enquadramento curricular

• Na plataforma e-lab existem actualmente as


seguintes ALs:
– Aceleração da gravidade (g);
– Variação da pressão em função do volume (PV);
– Velocidade do som (Som);
– Variação da pressão em função da profundidade
(P Vs h);
– Lançamento de dados (Dados);
– Refracção (RFR).
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A exploração do e-lab no ensino

Matriz de enquadramento curricular

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A exploração do e-lab no ensino

Conteúdo e-lab

• Na plataforma e-lab estarão disponíveis:

- Protocolos experimentais versão aluno;


- Relatório orientado;
- Miniquizz avaliativo;
- Protocolos experimentais versão professor com
resultados.

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Organização das ALs

• Cada AL estará prevista para 2 tempos de 45 minutos


para o 3º ciclo e 90+45 (aula laboratorial) para o
ensino secundário.
• Recurso necessário: PC com ligação à Internet.
• Organização das ALs:
- Questões prévias;
- Objectivo;
- Planeamento e execução da AL (protocolo);
- Análise e discussão (relatório e miniquizz).
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Conclusão

• O estudo de fenómenos naturais do que nos rodeia


(Física) e das características e transformações dos
materiais (Química) deveriam despertar interesse.
• Urge a necessidade de mudar métodos de ensino,
com recurso às novas tecnologias e trabalho
laboratorial (que o e-lab proporciona).
• O e-lab pretende contribuir para a formação contínua
de professores de ciências (bastante reduzida).

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A exploração do e-lab no ensino

E agora?

• Será vantajosa a implementação?


PTE, utilização de PC e Internet
• Quando implementar?
Ensino básico? Ensino secundário? – Em ambos
• É motivador para os alunos? Sim
• É motivador para os professores? Sim
• Poderá servir de desafio? Sem dúvida
Permite ir para além do currículo…

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A exploração do e-lab no ensino

Objectivos da oficina prática

Pretende-se que os docentes:


i. Consigam utilizar expeditamente a plataforma do e-lab;
ii. Tenham conhecimento das experiências disponíveis
actualmente para o ensino pré-universitário;
iii. Obtenham uma visão global do seu funcionamento e estrutura
interna;
iv. Dominem algumas ferramentas numéricas para a análise dos
dados obtidos;
v. Possam contribuir paraa melhoria da interface e propor novas
experiências do seu interesse.

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A exploração do e-lab no ensino

e-lab: laboratórios remotamente controlados

Anywhere
Anytime

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A exploração do e-lab no ensino

O laboratório
 Controlo remoto sobre a Internet, Intranet ou Extranet:
 Aquisição de dados e controlo em tempo real
 n Aparatos Experimentais
 m Utilizadores simultâneos
 Repositório de dados x 7
2 4
 Gestão de utilizadores
e l
 Avaliação ní v
p o
 Qualquer sistema operativo
i s
 Infra-estrutura escalável D
 Server Software “•REC –
Multicast Server”
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A exploração do e-lab no ensino

A interface “quase extinta”


Dados: Protocolo Experimental Repositório de dados
Mostradores,
Gráficos,
Tabelas
Audio
& video

Chat & partilha


de conhecimento
Configurador

 Opções disponíveis:  Requisitos:


 Save, Print & Copy, eMail  Qualquer SO
 “Waiting control”: lista de  256 MB RAM
21 -09-09 utilizadores, auto play & partilha de  JRE 1.4.1 20

dados  TCP/IP Protocol Stack


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Suporte multimédia

- Sítio electrónico e-escola (http://www.e-escola.pt)

- Plataforma Moodle (eventualmente)

-?

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Exploração da experiência Boyle-Mariotte

- Entrar em http://preview.e-escola.pt
- Inserir códigos
- Escolher a experiência de Boyle-Mariotte
- Aceder ao laboratório (será necessário instalar)
- ...
- Em http://elab.ist.eu acede directamente na
plataforma “quase extinta”

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Referências

Leal, S. C. (2006) A química orgânica no ensino secundário:


percepções e propostas. MsC. Thesis. Aveiro: Universidade
de Aveiro.
Ministério da Educação, Departamento do Ensino Básico.
(2001). Programa de ciências físicas e naturais:
Orientações curriculares para o 3.º ciclo. Lisboa: Autor.
Leite, L. (2001). Contributos para uma utilização mais
fundamentada do trabalho laboratorial no ensino das
ciências. In DES (Ed.), Cadernos Didácticos das Ciências, 1,
78-97. Lisboa: ME, DES.

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A exploração do e-lab no ensino

Referências

Marques, M. (2004). Formação contínua de professores de


ciências: Um contributo para uma melhor planificação e
desenvolvimento. Porto: ASA Editores.
Martins, A., Malaquias, I., Martins, D. R., Campos, A. C.,
Lopes, J. M., Fiúza, E. M., da Silva, M. M. F., Neves, M., &
Soares, R. (2002). Livro branco da física e da química
(1.ª ed.). Aveiro: Minerva Central.
Paiva, J. (2007). O fascínio de ser professor. Lisboa: Texto
Editores.
SEPUP. Science Education for Public Understanding Program.
Recuperado em 21 de Agosto de 2008, de
http://www.lhs.berkeley.edu/SEPUP.
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