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MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
AVIAÇÃO CIVIL
DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE
11 FEV 00
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B/R
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INFORMAÇÕES PRELIMINARES
OBJETIVO
FUNDAMENTO
Esta Instrução de Aviação Civil é fundamentada no Decreto Lei n.º 65.144, de 12 de setembro de 1969,
que institui o Sistema de Aviação Civil e na Portaria n.º 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, que institui o
Sistema de Segurança de Vôo da Aviação Civil.
APROVAÇÃO
Esta Instrução de Aviação Civil foi aprovada pela Portaria DAC nº 126/DGAC , de 11 de fev. de 2000
e entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
CORRELAÇÕES
Lei n.º 7565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica (Título II-
I, Cap. IV, Seção I, art. 66, inciso II e Título IX, Cap. II, art. 289, incisos II e III) e Regulamentos Brasilei-
ros de Homologação Aeronáutica (01, 10, 11, 21, 39, 43, 91, 121, 135, e 145).
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Controle de Emendas
Emenda Data da Inserida Emenda Data da Inserida
Nº Data Inserção Por Nº Data Inserção Por
01 33
02 34
03 35
04 36
05 37
06 38
07 39
08 40
09 41
10 42
11 43
12 44
13 45
14 46
15 47
16 48
17 49
18 50
19 51
20 52
21 53
22 54
23 55
24 56
25 57
26 58
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5
2 ABREVIATURAS........................................................................................................................... 5
3 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................. 6
10 ACERVO DE “DA”...................................................................................................................... 11
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12 DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO............................................................................... 13
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Esta Instrução de Aviação Civil (IAC) esclarece e complementa os requisitos constantes dos RBHA
01, 11 e 39, estabelecendo e normatizando os seguintes aspectos relativos a Diretrizes de Aeronave-
gabilidade: fluxo de informações, competências, responsabilidades, aplicabilidade, elaboração, pro-
cedimentos regulamentares e requisitos de registro e de controle de cumprimento. Os procedimentos
e os requisitos estabelecidos nesta IAC devem ser observados para aeronaves, motores, hélices e
demais componentes aeronáuticos em operação na Aviação Civil Brasileira. Consideram-se moto-
res, hélices e demais componentes brasileiros aqueles instalados em aeronaves brasileiras (conforme
critério definido no Art. 108 do CBA) ou disponíveis em estoque de empresas homologadas segun-
do os RBHA 121, 135 e 145, antes de serem instalados em aeronaves brasileiras.
1.2 As empresas de transporte aéreo homologadas segundo os RBHA 121 e 135 poderão seguir proce-
dimentos alternativos em relação aos estabelecidos nos Capítulos 9 e 11 desta IAC, desde que acei-
tos pelo DAC nos manuais de procedimentos da empresa.
2 ABREVIATURAS
− AD ---------Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade dos EUA)
− BLA--------Bijzondere Luchtwaardigheids Aanwijzing (Diretriz de Aeronavegabilidade da Holanda)
− BS ----------Boletim de Serviço
− CA ---------Certificado de Aeronavegabilidade
− CAARF----Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves Recém-Fabricadas
− CBA -------Código Brasileiro de Aeronáutica
− CF ----------Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade do Canadá)
− CHE--------Certificado de Homologação de Empresa
− CHETA----Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo
− CN ---------Consigné de Navegabilité (Diretriz de Aeronavegabilidade da França)
− CREA------Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
− CTA--------Centro Técnico Aeroespacial
− DA ---------Diretriz de Aeronavegabilidade (brasileira ou similar estrangeira)
− DAE -------Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência (brasileira ou similar estrangeira)
− DAC -------Departamento de Aviação Civil
− DIAM------Declaração de Inspeção Anual de Manutenção
− DGAC -----Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil
− EO----------Especificações Operativas
− FCDA------Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade
− FIAM ------Ficha de Inspeção Anual de Manutenção
− HB----------Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade da Suíça)
− IAC --------Instrução de Aviação Civil
− IAM--------Inspeção Anual de Manutenção
− IFI ----------Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
− INSPAC ---Inspetor de Aviação Civil
− NCIA ------Notificação de Condição Irregular de Aeronave
− LTA-------- Lufttüchtigkeitsanweisung (Diretriz de Aeronavegabilidade da Alemanha)
− NPR--------Notificação de Proposta de Regra
− PA----------Prescrizione de Aeronavegabilitá (Diretriz de Aeronavegabilidade da Itália)
− RBHA -----Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
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3 DEFINIÇÕES
Documento emitido pelo fabricante do produto aeronáutico (aeronave, motor, equipamento e com-
ponente), com o objetivo de corrigir falha ou mau funcionamento deste produto ou nele introduzir
modificações e/ou aperfeiçoamentos ou, ainda, visando à implantação de ação de manutenção ou
manutenção preventiva aditiva àquelas previstas no programa de manutenção básico do fabricante.
Um BS, mesmo classificado como "mandatório" pelo fabricante, somente terá caráter mandatório
quando o DAC ou a autoridade aeronáutica do país de origem do produto aeronáutico emitir uma
Diretriz de Aeronavegabilidade ou estabelecer no próprio Boletim de Serviço o seu caráter manda-
tório, ou quando incorporado por referência através de outro documento mandatório.
3.2 COMPONENTE
Materiais processados, peças e conjuntos que constituem parte integrante de uma aeronave, motor
ou hélice, que sejam empregados em sua fabricação; dispositivos, bem como os acessórios instala-
dos, cuja falha ou funcionamento incorreto possa afetar a segurança do vôo e/ou dos ocupantes da
aeronave (seção 10.43 do RBHA 10 ).
Aquele que possui limites de utilização para revisão, substituição, teste e/ou calibração previstos no
programa de manutenção do fabricante. Estes limites podem ser estipulados em horas de utilização,
número de pousos ou de ciclos, tempo calendárico, métodos estatísticos de controle ou quaisquer
outros métodos de controle pré-definidos e aprovados; podem ser propostos pelos fabricantes (inici-
almente e de forma conservativa) ou pelos operadores (em função de suas operações específicas),
com a necessária aprovação e o acompanhamento da autoridade aeronáutica.
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Significa uma aeronave, um motor ou uma hélice, assim como componentes e partes dos mesmos.
Inclui ainda qualquer instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence, acessório e equipamento de
comunicação, desde que sejam usados ou que se pretenda usar na operação e no controle de uma ae-
ronave em vôo, que sejam instalados ou fixados à aeronave e que não sejam parte de uma aeronave,
um motor ou uma hélice. Inclui, finalmente, materiais e processos usados na fabricação de todos os
itens acima.
Documento elaborado por uma autoridade aeronáutica na busca de sugestões e de comentários entre
os diversos setores envolvidos numa possível futura regulamentação (RBHA 11).
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Nota: Em função da natureza e urgência do assunto, no caso DAE (ou DA com prazo de cumpri-
mento muito curto), não é possível haver consulta através de NPR.
Quando voltada à emissão de uma DA, a NPR é emitida pelo STE ou pelo CTA. Em geral, o prazo
para receber as propostas dos interessados varia de 30 a 60 dias, a partir da sua emissão, conforme
estabelecido na própria NPR. As propostas recebidas após transcorrido esse prazo, serão desconsi-
deradas.
A distribuição de uma NPR de DA deverá abranger todos assinantes da DA em pauta, bem como a
autoridade aeronáutica do país de origem e o fabricante ou a organização responsável pelo projeto
de tipo do produto aeronáutico afetado.
O DAC recomenda que todas as empresas homologadas segundo os RBHA 121, 135 e 145 emitam
comentários a respeito de NPR aplicável aos produtos aeronáuticos constantes de seu Adendo ao
CHE ou Especificações Operativas. A transformação de NPR em DA poderá afetar de forma siste-
mática as operações da empresa, dependendo de seu conteúdo.
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6 EMISSÃO DE “DA”
Devido às circunstâncias dos fatos que geraram a DAE, será necessária a divulgação pelo meio mais
rápido possível, com o objetivo de ser cumprida de forma imediata, consoante prazos exíguos esta-
belecidos na referida DAE. O meio de expedição deverá ser aquele julgado de maior eficiência pela
autoridade aeronáutica competente, podendo ser através de mensagens telegráficas, fax, e-mail, re-
messa postal ou qualquer outro julgado de maior eficiência para a plena divulgação aos operadores
diretamente envolvidos com o conteúdo pragmático da DAE. A DAE deverá ser facilmente identifi-
cada no frontispício e definida como DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE DE EMERGÊN-
CIA. O modelo da DAE deverá ser conforme o ANEXO H desta IAC.
Será emitida em conseqüência ou não de uma NPR, que deverá ser divulgada de acordo com siste-
mática normal de divulgação, e irá requerer o cumprimento no prazo estabelecido na mesma, conta-
do a partir da data da sua efetivação. O meio de expedição deverá ser aquele julgado de maior efici-
ência pela autoridade aeronáutica competente, podendo ser através de mensagens telegráficas, fax,
e-mail, remessa postal ou qualquer outro julgado de maior eficiência para a plena divulgação aos
operadores diretamente envolvidos com o conteúdo pragmático da DA. A DA deverá ser facilmente
identificada no frontispício e definida como DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE . O mode-
lo da DA deverá ser conforme o ANEXO G desta IAC.
As DA brasileiras também são emitidas em inglês para os produtos aeronáuticos brasileiros em ope-
ração no exterior e para os produtos aeronáuticos de origem estrangeira em operação no Brasil. Ca-
be ao CTA, baseado em solicitação de autoridade aeronáutica estrangeira ou em informações do fa-
bricante, definir quais DA compõem esta categoria.
Compete ao CTA a emissão trimestral de índice de DA, até o dia 10 do primeiro mês do trimestre
subseqüente, ou seja, 10 JAN, 10 ABR, 10 JUL e 10 OUT.
Os Boletins de Serviço emitidos pelo fabricante de um produto aeronáutico, somente terão caráter
mandatório para cumprimento no Brasil se estiverem cobertos por uma Diretriz de Aeronavegabili-
dade, se estabelecido no próprio Boletim de Serviço, pela autoridade aeronáutica competente, o seu
caráter mandatório, ou se incorporado por referência, através de outro documento mandatório.
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Devido à sistemática de emissão de uma DA, que pode incluir a emissão de uma NPR, um Boletim
de Serviço, normalmente, é emitido antes da DA, e, por isso, pode ter sido classificado pelo fabri-
cante como de caráter recomendado. Ou seja, se um Boletim de Serviço foi incorporado por refe-
rência em uma DA, a ação nele contida passa a ser mandatória, independente da classificação dada
pelo fabricante (mandatório, recomendado, extremamente recomendado, etc.).
Entretanto, qualquer orientação em contrário contida no Boletim de Serviço não prevalece em rela-
ção ao estabelecido pela DA. Ou seja, se uma DA requer uma inspeção por líquido penetrante a ca-
da 1500 horas de vôo de uma aeronave, onde a descrição para a realização da inspeção encontra-se,
por referência, em um Boletim de Serviço que estabelece tal inspeção a cada 3000 horas de vôo da
aeronave, a inspeção deve, então, ser realizada a cada 1500 horas de vôo de acordo com a DA. Des-
ta forma, as informações contidas em uma DA sempre prevalecem, nos casos de conflito, sobre as
informações contidas em documentos referenciados pela mesma.
Quando uma aeronave possuir componentes (motores, hélices, etc) de fabricantes de países diferen-
tes, todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis serão de cumprimento mandatório. Como
forma de esclarecer a referida situação, é apresentado no ANEXO B um quadro demonstrativo de
análise da sistemática para cumprimento, para melhor compreensão dos requisitos técnicos envolvi-
dos, isto é, o cumprimento de todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade emitidas pelo Brasil ou pe-
los demais países de origem de produtos aeronáuticos signatários da Convenção de Chicago.
9.1.1 Apresentar pedido por escrito, com pelo menos 30(trinta) dias antes da data de cumprimento da
DA, de acordo com a sua efetivação, ação requerida e cumprimento. No ANEXO A, segue formu-
lário adequado que poderá ser utilizado para o envio do pedido de isenção temporária; e
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9.1.2 Juntamente ao pedido por escrito, apresentar Relatório Técnico, emitido pelo responsável técnico da
empresa homologada ou por engenheiro aeronáutico, contendo:
9.1.2.2 Ações de manutenção alternativas visando a promover um nível de segurança equivalente àquele
estabelecido pela ação prevista na DA e quaisquer informações e argumentos técnicos que pos-
sam apoiar a isenção pretendida.
9.1.3 Efetuar o pagamento dos emolumentos referentes à solicitação de análise técnica para viabilidade do
atendimento ou não da isenção pretendida.
9.2.1 Quando julgado pela TE-1 que o interesse da segurança de vôo e as condições de cumprimento da
DA não permitem desvios dos requisitos técnicos necessários para assegurar a ação de manutenção
de forma preventiva, e quando julgado que as ações de manutenção propostas no Relatório Técni-
co não apresentam um nível de segurança equivalente àquele estabelecido pela ação prevista na
DA, a solicitação do requerente será indeferida.
9.2.2 Em caso de deferimento do pedido, a TE-1 emitirá documento com a isenção solicitada, contendo o
período de validade, as orientações e os requisitos que condicionam a isenção concedida, conforme
aplicável.
9.2.3 O proprietário ou o operador deverá cumprir a ação requerida pela DA, antes do fim do período de
validade da isenção concedida.
10 ACERVO DE “DA”
Será obrigatória, para todas as empresas homologadas segundo os RBHA 121, 135 e 145, a assina-
tura de contrato para fornecimento de DA brasileiras junto ao DAC para todos os produtos aeronáu-
ticos (aeronaves, motores, hélices, componentes, etc) que façam parte de seu Adendo ao CHE ou de
suas Especificações Operativas, conforme aplicável. Para o caso das DA emitidas por outras autori-
dades aeronáuticas, a empresa deverá manter atualizado seu acervo de DA proveniente de fontes
que a empresa considere ser plenamente eficiente e de adequada confiabilidade, e que sejam aceitá-
veis pelo DAC.
A seção 91.417 do RBHA 91 estabelece que o proprietário ou o operador de uma aeronave deve
conservar registros de manutenção que apresentem a descrição do serviço realizado (registro primá-
rio) e que comprovem a presente situação das DA aplicáveis (registro secundário). Tais registros
devem incluir, para cada DA, o método para cumpri-la, o número e a data de revisão da mesma,
bem como, se a DA requerer ações periódicas, o tempo e data em que a próxima ação será requeri-
da. Este Capítulo apresentará padrões aceitáveis, visando ao cumprimento do requisito citado, que
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devem ser seguidos pelos proprietários e pelos operadores de aeronaves que operam exclusivamente
segundo os requisitos do RBHA 91, servindo de recomendação para as aeronaves que operam se-
gundo os requisitos dos RBHA 121 e 135.
O registro de cumprimento (registro primário) deve ser completo e claro, deve conter o método de
cumprimento utilizado e o resultado da ação de manutenção executada (veja campos 13 e 14 do
ANEXO C). Exemplificando, uma DA, normalmente, requer inspeções periódicas, que podem ser
do tipo inspeção visual ou através de teste não destrutivo, até a incorporação de uma ação terminal,
que poderá estar descrita, por referência, em um Boletim de Serviço. Uma DA pode também reque-
rer uma revisão em procedimentos operacionais do Manual de Vôo da aeronave. Desta forma, o re-
gistro deve conter com clareza o método de cumprimento utilizado.
Nota: Visando ao cumprimento da seção 145.61 do RBHA 145, a empresa de manutenção deverá
manter cópia do registro de cumprimento (registro primário) previsto neste item.
11.2.1 Todas as DA aplicáveis ao modelo das aeronaves, motores, hélices e quaisquer outros componen-
tes aeronáuticos, obrigatoriamente, deverão ter seu registro de cumprimento e fazer parte de um
controle, mesmo que para um determinado produto aeronáutico não seja aplicável a referida DA,
devendo, neste caso, constar como NÃO APLICAVÉL, justificando o motivo.
11.2.2 É obrigatório o efetivo controle das DA de aeronaves, motores, hélices e quaisquer outros compo-
nentes aeronáuticos em operação no Brasil. A falta de controle e de registros de manutenção ade-
quados que comprovem o cumprimento de uma DA, implicará a perda da condição aeronavegável,
ficando suspensa a validade do Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave. Conforme estabe-
lece as seções 91.403(a) e 91.417 do RBHA 91, os proprietários ou os operadores são os responsá-
veis primários pela conservação dos produtos que operam em condições aeronavegáveis. A obser-
vância deste item é considerada condição indispensável na demonstração à autoridade aeronáutica
de que a responsabilidade, ora referida, é efetivamente exercida.
Nota: O formato constante do ANEXO D, em sua essência, não difere do constante do ANEXO 26
da IAC 3108-91-0999, podendo ambos serem aplicáveis à célula da aeronave.
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11.2.4 As aeronaves fabricadas no Brasil, por ocasião da Vistoria Técnica Inicial realizada pelo CTA,
obrigatoriamente, deverão apresentar um mapa da situação das Diretrizes de Aeronavegabilidade
incorporadas pelo fabricante e a atualização das DA já incorporadas em produto aeronáutico im-
portado e instalado na aeronave.
12 DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO
O proprietário ou o operador de uma aeronave deve ter ciência que, por ocasião de uma Vistoria
Técnica Inicial ou Especial, realizada por INSPAC, é obrigatória a apresentação dos registros de
cumprimento (cadernetas, FCDA, etc.) e do mapa atualizado da situação de cumprimento de DA da
aeronave, motor e hélice, conforme aplicável. A falta, ou seja, a não apresentação, durante o período
de realização da vistoria técnica, de registro de manutenção que comprove o cumprimento de uma
Diretriz de Aeronavegabilidade, acarretará a perda da condição de aeronavegabilidade do produto
aeronáutico, devendo, neste caso, ser emitida pelo INSPAC, de acordo com o previsto na IAC 3108,
uma Notificação de Condição Irregular de Aeronave (NCIA), com prazo de cumprimento de “antes
do próximo vôo”. A apresentação somente do mapa da situação de cumprimento não é suficiente
para a demonstração de cumprimento de uma DA, pois o mesmo não substitui o registro primário de
cumprimento (FCDA).
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ANEXO A
NOME / LOGOTIPO DA EMPRESA
Ilmo. Sr.
Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção do DAC
DADOS TÉCNICOS
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
MÉTODO DE CUMPRIMENTO DA “DA” QUE SE REQUER ISENÇÃO:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
SITUAÇÃO DO PRODUTO AERONÁUTICO EM RELAÇÃO AO MÉTODO DE CUMPRIMENTO DA “DA”:
_____________________________________________________________________________________________________
MÉTODO ALTERNATIVO PROPOSTO, DE ACORDO COM RELATÓRIO TÉCNICO EM ANEXO:
_____________________________________________________________________________________________________
FUNÇÃO:___________________________________________ ASSINATURA:__________________________________
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ANEXO B
QUADRO DEMONSTRATIVO DE EXEMPLOS DE ANÁLISE DA SISTEMÁTICA PARA DEFINIÇÃO
DAS DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE BRASILEIRA E DE OUTROS PAÍSES, APLICÁ-
VEIS A UM PRODUTO AERONÁUTICO EM OPERAÇÃO NO BRASIL
Obs.: O país de origem do produto aeronáutico pode ser identificado através do endereço da organização
responsável pelo projeto de tipo constante do Certificado de Homologação de Tipo
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ANEXO C
1 AERONAVE MARCAS 2 DA Nº
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1. AERONAVE MARCAS: Preencher com as marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave. Ex.: PT-XYZ. Quando o componente
não estiver instalado em aeronave, preencher N/A.
2. DA N° : Preencher com o tipo da DA (DA, AD, CN, BLA, PA, CF, etc.) e o seu respectivo número. Ex.: AD 95-12-03; CN 95-01-05;
BLA 95-04-03;
3. EFETIVAÇÃO: Lançar a data da efetivação da DA (DA, AD, CN, BLA, PA CF, etc.);
4. VENCIMENTO (data/horas/ciclos/pousos): Lançar o vencimento para o cumprimento da DA (DA, AD, CN, BLA, CF, PA, etc.) em
função do referencial definido na Diretriz, data, horas, ciclos, ou número de pousos, conforme aplicável, devendo citar o fator de referência
se aeronave, motor ou componente, conforme exemplo a seguir: ANV - 25/10/98, ou 23.400 horas ou 18.500 ciclos; (para se referenciar a
motor, hélice ou outro componente, usar as abreviaturas: MOT, HEL, COMP. Quando uma Diretriz se referir a um componente instalado
na aeronave, citar as duas fontes de referência e suas respectivas horas, ciclos, data, etc., conforme aplicável;
5. Marcar um “X” no item em que será aplicada a DA;
6. AÇÃO: Marcar um “X” no tipo de ação da DA;
7. APLICABILIDADE: Marcar com um “X” quanto à aplicabilidade da DA, lembrando que todas as DA aplicáveis ao modelo da aero-
nave, motor, hélice ou componente, são obrigatórios os registros na Ficha, devendo em caso de não aplicabilidade, por razões específicas
da aeronave, motor, hélice ou componente, em particular, lançar no campo 8 o referido motivo;
8. JUSTIFICAR A NÃO APLICABILIDADE OU APLICABILIDADE POSTERIOR: Ex.: Não aplicável ao S/N; Não aplicável ao
P/N instalado, etc.; as DA APLICÁVEIS, porém com APLICAÇÃO POSTERIOR, deverão ser assinaladas as duas situações e justificar. Ex.:
uma DA estabelece o prazo de 200 horas após a data de sua efetivação e a aeronave, após esta data, está com 50 hs: neste caso a ficha
deverá permanecer em aberto para aplicação posterior da DA e quando do cumprimento, abrir uma nova ficha para a realização da tare-
fa;
9. N° DO BOLETIM DE SERVIÇO DE APLICABILIDADE: Lançar o tipo do Boletim de Serviço e o n° constante na Diretriz de Aero-
navegabilidade. Ex.: BSB 93-102; SB 94-108; etc.;
10. TIPO E N° DE OUTROS DOCUMENTOS DE APLICABILIDADE: Lançar o tipo do documento e o n° constante na Diretriz de
Aeronavegabilidade. Ex.: Documento D6-4674; Service Letter 95-23; etc.;
11. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO AERONÁUTICO: Neste espaço deverão ser preenchidos os campos de identificação do item em
que a DA será aplicada. Quando o cumprimento for referente apenas à aeronave, preencher os campos correspondentes. Ex.: Fabricante:
Boeing; Modelo: 737-300; S/N (Serial Number): 23.125; L/N (Line Number): 804; V/N (Variable Number, utilizado só para alguns mode-
los de aeronaves): 35Q8; e P/N não aplicável para aeronave. Para motor, hélice e componente, preencher com os dados de fabricante,
modelo, S/N e P/N (Part Number).
12. DADOS DO CUMPRIMENTO DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE: Preencher somente com os dados da aeronave,
quando incorporada apenas na aeronave. Quando incorporada no motor, preencher com os dados da aeronave onde se encontra instalado
o motor e os dados do próprio motor. Quando incorporado na hélice, preencher com os dados da aeronave e motor onde se encontra insta-
lada a hélice e os dados da própria hélice. Abaixo, explicitações dos campos a serem preenchidos:
* Data: A data de conclusão da incorporação da DA;
* TSN - CSN: Time Since New - Cicles Since New ➽Tempo (horas) desde novo e Ciclos desde novo;
* TSO-CSO: Time Since Overhaul - Cicles Since Overhaul ➽ Tempo (horas) desde Revisão Geral e Ciclos desde Revisão Geral;
* TSLI - CSLI: Time Since Last Inspection - Cicles Since Last Inspection ➽ Tempo (horas) desde a última inspeção e Ciclos desde a última
inspeção.
Obs.: Quando um dado for não aplicável, lançar N/A
13. MÉTODO DE CUMPRIMENTO UTILIZADO: Preencher de uma maneira sucinta o método de cumprimento utilizado. Ex.: Cum-
prida a inspeção visual requerida pela Parte I; cumprida a inspeção de líquido penetrante requerida pela Parte II; inserida a DA no Ma-
nual de Vôo da aeronave; cumprida a ação terminal incorporando o SB 99-99-99; instalado componente X, P/N 999-999-999, conforme
requerido pelo parágrafo a), etc.
14. RESULTADO DA AÇÃO DE MANUTENÇÃO: Preencher sucintamente o resultado da ação de manutenção realizada de acordo
com o método de cumprimento utilizado. Ex.: Verificado que o P/N do componente X instalado é 900-20, não sendo aplicável a troca do
mesmo; feita inspeção visual e não verificada existência de trincas ou corrosão; feita inspeção por líquido penetrante, encontrada trinca
e reparado acordo...., etc.
15. NOME DO MECÂNICO/CÓDIGO DAC: Preencher com o nome do mecânico que executou a tarefa, seguido do código DAC de sua
habilitação profissional;
16. ASSINATURA: Espaço reservado para a assinatura do mecânico;
17. NOME DO INSPETOR/CÓDIGO DAC: Preencher com o nome do inspetor que inspecionou a execução da tarefa, seguido do código
DAC de sua habilitação profissional;
18. ASSINATURA: Espaço reservado para a assinatura do inspetor;
19. NOME DA EMPRESA: Preencher com o nome da empresa onde foi realizado o serviço de cumprimento da DA;
20. CHE/CHETA: Preencher com o número do Certificado de Homologação da Empresa (145) ou CHETA (121, 135);
21. CIDADE/ESTADO: Preencher com o nome da cidade e do Estado onde se localiza a empresa que executou o cumprimento da DA;
22. DATA: Preencher com a data de encerramento do cumprimento da DA;
23. NOME DO CHEFE MNT (OU CONT. QUALID/ OU ENGENHARIA)/CÓDIGO DAC: Preencher com o nome do Chefe da Manu-
tenção (ou Chefe do Controle da Qualidade ou Chefe da Engenharia), de acordo com a função imediatamente superior à do Inspetor, em
função da Organização da Empresa aceita pelo DAC, e seguido do Código DAC e/ou CREA;
24. ASSINATURA: Espaço reservado para a assinatura do profissional constante no campo 23.
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ANEXO D
20 Cidade/Estado: 21 Data:
22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 23 Assinatura:
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1. AERONAVE MARCAS: Preencher com as marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave, Ex.: PT-XYZ;
2. DADOS TÉCNICOS DA AERONAVE: Apenas identificação dos dados referentes à aeronave;
3. FABRICANTE: Preencher com o nome do fabricante da aeronave;
4. MODELO: Preencher com o modelo da aeronave;
5. N/S: Preencher com o número de série da aeronave;
6. TSN - Time Since New (Tempo desde novo): Preencher com as horas totais da aeronave;
7. CSN - Ciclos Since New (Ciclos desde novo): Preencher com os ciclos totais da aeronave;
8. ANO DE FABRICAÇÃO: Preencher com o ano de fabricação da aeronave;
9. DA/Tipo e N°: Preencher com o tipo da DA e seu respectivo número, incluindo, é claro, sua revisão. Ex.: DA-73-2112; CN-85-2110;
BLA-92-234; CF-97-243; AD-95-2543; PA-98-4315; etc.;
10.BS/Outros: Preencher o tipo e o número do Boletim de Serviço, ou qualquer outro documento de aplicabilidade referente à DA. Ex.:
BSB -1220; BS-1236; SL-3240; BS-140; etc.;
11. CAT - Abreviatura de Categoria: Lançar (T) para as DA de ação terminal; Lançar (R) para as DA de ação parcial ou repetitiva;
12.FREQ - Abreviatura de Freqüência: Quando a DA for de ação terminal (T), lançar Não Aplicável ou N/A. Quando a DA for de ação
parcial ou repetitiva (R), lançar o tipo do cumprimento parcial ou a freqüência, conforme aplicável. Ex.: Para as DA de ação parcial,
lançar Parte 1, ou conforme definido na DA. Para as DA com freqüência repetitiva, lançar conforme aplicável. Ex.: 400 hs; 1200 ciclos;
2 anos; etc.
13.DATA: Lançar a data de conclusão do cumprimento da DA;
14.Hs/Cic/Ps: Lançar as horas, ciclos e pousos da aeronave, conforme referencial de controle da DA;
15. Registro Primário: fazer referência à FCDA ou à pagina da Caderneta da aeronave em que foi feito o registro de cumprimento da DA;
16. VENCIMENTO: Deverá ser utilizado para o próximo cumprimento. Ex.: 250 hs-DISP. (250 horas de disponibilidade para o venci-
mento); FV-200199 (Futuro Vencimento para o dia 20 de janeiro de 1999).
17. OBS: Qualquer informação julgada importante quanto ao cumprimento da DA. Ex.: N/A -N/S (Não aplicável ao Número de Série) ;
N/A-M/A (Não aplicável ao modelo da aeronave); N/A-P/N (Não aplicável ao Part Number instalado);
18.NOME DA EMPRESA: Lançar o nome da empresa que cumpriu a DA;
19.CHE/CHETA: Lançar o n° do Certificado de Homologação da Empresa (145) ou CHETA (121, 135);
20.Cidade/Estado: Lançar o nome da Cidade e Estado que se localiza a empresa que cumpriu a DA;
21.DATA: Lançar a data de preenchimento do documento;
22. Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: Lançar o nome do profissional responsável pela
elaboração ou atualização do Mapa, conforme aplicável;
23. ASSINATURA: Espaço reservado para assinatura do profissional constante do n° 22.
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ANEXO E
NOME / LOGOTIPO DA EMPRESA
MAPA DA SITUAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE “DA”
MOTOR
1.MOTOR N/S: ______________
2 INSTALADO NA AERONAVE
3 MARCAS: 4 FAB.: 5 MODELO:
6 N/S: 7 DATA INST.: 8 POSIÇÃO:
9 DADOS TÉCNICOS DO MOTOR
10 FAB.: 11 MODELO: 12 N/S:
13 TSN-CSN: 14 TSO-CSO: 15 TSLI-CSLI:
CUMPRIMENTO
16 17 18 19 20 21 22 23 24
DA N° BS/Outros CAT. FREQ. DATA Hs/Cic/Ps Registro VENCIMENTO P/OBS
Primário
27 Cidade/Estado: 28 Data:
29 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 30 Assinatura:
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ANEXO F
NOME / LOGOTIPO DA EMPRESA
MAPA DA SITUAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE “DA”
HÉLICE
1 HÉLICE N/S: ______________
2 INSTALADO NA AERONAVE
3 MARCAS: 4 FAB.: 5 MODELO:
6 N/S: 7 DATA INST.: 8 POSIÇÃO:
9 DADOS TÉCNICOS DA HÉLICE
10 FAB.: 11 MODELO: 12 N/S:
13 TSN: 14 TSO: 15 TSL1:
CUMPRIMENTO
16 17 18 19 20 21 22 23 24
DA N° BS/Outros CAT. FREQ. DATA Hs/Cic/Ps Registro VENCIMENTO P/OBS
Primário
27 Cidade/Estado: 28 Data:
29 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 30 Assinatura:
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ANEXO G
DIRETRIZ DE
AERONAVEGABILIDADE
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DATA DE EFETIVAÇÃO : DA Nº.:
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
Esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA), emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com base no Capítulo IV do
Título III do Código Brasileiro de Aeronáutica - Lei n° 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - e no Regulamento Brasileiro de
Homologação Aeronáutica (RBHA) 39, aplica-se a todas as aeronaves registradas no País. Nenhuma aeronave à qual se aplica
esta DA pode ser operada, exceto após o cumprimento da mesma dentro dos prazos nela estabelecidos.
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CONTATO:
Para informações adicionais, contatar:
Nome da Organização, endereço completo, telefone, fax, etc.
Para aquisição, contatar:
Nome da Organização, endereço completo, telefone, fax, etc.
APROVAÇÃO:
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ANEXO H
DIRETRIZ DE
AERONAVEGABILIDADE
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
(EMERGÊNCIA)
DATA DE EFETIVAÇÃO : DAE Nº.:
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
Esta Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência (DAE), emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com base no
Capítulo IV do Título III do Código Brasileiro de Aeronáutica - Lei n° 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - e no Regulamento
Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 39, aplica-se a todas as aeronaves registradas no País. Nenhuma aeronave à
qual se aplica esta DA pode ser operada, exceto após o cumprimento da mesma dentro dos prazos nela estabelecidos.
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