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Assírio & AlvimII

Rua Passos Manuel, 67-B


editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: 13
Autor: Pedro Strecht
Prefácio: Ana Maria Vieira de Almeida
Colecção: Pelas Bandas da Psicanálise
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 16 x 22 cm, edição brochada
N.º de páginas: 80
Há um rapaz de 13 anos na transição da infância para a adolescência. Há um mundo que se
reaprende constantemente a olhar e a pensar. Há as férias de verão, sempre tão especiais nessas ida-
des. Há desejo, esperança e expectativa. Há também medo, angústia e muitos sentimentos contra-
ditórios. Há pais que estão ausentes, mais envolvidos nos seus próprios problemas do que disponí-
veis para cuidar do filho. Há avós que os substituem. Há a necessidade de ser amado. Há, também,
a vontade de amar. Há música, como elo de comunicação entre a vida e a morte. Há a vida, a morte
e a procura de um sentido para ambas. Há a memória dos afectos. Há o que aconteceu antes, o que
se passa agora e o futuro que ninguém sabe o que trará. Há, por fim, o que as palavras não dizem
sobre essa aventura que é crescer.

«Pela linguagem e pela temática, não errarei ao afirmar que esta novela se destina prioritaria-
mente aos rapazes e raparigas maiores de 12 anos, que facilmente se identificarão com o protago-
nista. Nela encontrarão eco para muitas das questões com que se debatem em silêncio. É um livro
para ler e pensar. Pensar no que se lê e pensar em si próprio, quem sabe se através da escrita, corres-
pondendo ao convite que subtilmente lhes é feito.
É também um livro dirigido a todos os adultos que convivem com crianças destas idades e
que têm o dever de se preocupar com elas. Aos pais, avós, professores e psicólogos que poderão re-
ver-se no espelho que lhes é estendido pela mão de uma criança. Para ler e reflectir…»

Do «Prefácio», por Ana Maria Vieira de Almeida P.V.P.: 10 € / ISBN: 978-972-37-1447-0


Assírio & AlvimII
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Título: BREVE SUMÁRIO DA HISTÓRIA DE DEUS


Autor: Gil Vicente
Pinturas: Ilda David’
Posfácio: José Augusto Cardoso Bernardes
Colecção: Assíria
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Teatro / Arte Contemporânea
Formato e acabamento: 17 x 24 cm, edição brochada
N.º de páginas: 112

Este livro surge como resultado da exposição Vicente, com pinturas de Ilda David’, inaugurada a 20
de Novembro de 2009, no Salão Nobre do Teatro Nacional São João (Porto), por sua vez concebida
no âmbito da produção de Breve Sumário da História de Deus, estreada no mesmo dia.

«Não há dúvida de que o Breve Sumário da História de Deos cumpre o programa anunciado pelo
Anjo, funcionando como “suma” ilustrativa da doutrina cristã sobre a História de Deus e do Homem.
Mas visto num âmbito mais geral, este auto acaba por servir também de base de sustentação a todo
um ideário sobre o qual se constrói o Livro das Obras. Lendo a obra de Gil Vicente, no seu conjunto,
apercebemo-nos, de facto, de que é este Homem originariamente tentado por Satanás que se mexe nas
peças de Gil Vicente: é ele, afinal, quem veste as roupas do farsante enganado ou enganador, do peca-
dor contumaz e alienado, à beira de entrar no batel do inferno; ao longo dos autos vicentinos, tam-
bém encontramos os sucedâneos de Abel e de Job, os (pouco numerosos) seguidores de Cristo que re-
jeitam as glórias do Mundo e são acolhidos na barca do Paraíso. É afinal nestas faces e contra-faces da
conduta humana que assenta a condição moralizante do teatro vicentino, fazendo dele uma espécie de
Pregação. E embora se saiba que essa Pregação pretendeu intervir essencialmente no seu próprio
tempo, não pode ignorar-se que nela estão contidas potencialidades estéticas e ideológicas que larga-
mente excedem os seus limites.»
José Augusto Cardoso Bernardes, no Posfácio P.V.P.: 20 € / ISBN: 978-972-37-1460-9
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Título: DE MÁRIO CESARINY PARA ARTUR MANUEL DO CRUZEIRO SEIXAS


Autor: Mário Cesariny
Ilustrações: Cruzeiro Seixas
Posfácio: Ernesto Sampaio
Edição: Perfecto E. Cuadrado
Colecção: Obras de Mário Cesariny
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Correspondência / Surrealismo
Formato e acabamento: 23 x 28 cm, edição brochada
N.º de páginas: 96

«O labirinto das relações entre os argonautas da aventura surrealista em Portugal, com minotauro
e tudo, precisa ainda de ser devidamente desafiado e conhecido para desde esse cruzamento de caminhos
e de “estórias” mais ou menos particulares podermos acabar de perfilhar a história — isto é, de re-escre-
ver o romance — da intervenção surrealista no interior dos muros daquele Elsinor do Reino da
Dinamarca pintado a gris-concreto e vermelho-sangue na ponta mais ocidental da Europa no tempo em
que todos os aventureiros ainda faziam anos. Muitos deles já largaram o cais, juntos no mesmo barco e
para uma mesma viagem e todos já esquecidos das histórias de grupos e polémicas. O Mário
(Cesariny) foi embora atrás da sombra do outro Mário (de Sá-Carneiro), os dois sem jeito para o negó-
cio, e hoje, Novembro de 2009, queremos no Centro de Estudos do Surrealismo e através da editora que
foi também a sua casa (con)celebrar o terceiro aniversário da sua morte com mais uma publicação —
lembrança e homenagem — que desta vez recolhe alguns dos textos que Mário dedicou ao que foi pro-
tagonista principal do seu território afectivo, mesmo depois de colocarem ambos distâncias e fronteiras
à paixão. Como paixão lembrou Cruzeiro Seixas sempre — e me lembrava mais uma vez há pouco — o
seu relacionamento com Mário Cesariny, uma paixão rendada com fios de admiração e de entusiasmo
que às vezes acabavam por desenhar figuras de afastamento e crítica mais ou menos explícita. […]»

Perfecto E. Cuadrado, na introdução a este livro P.V.P.: 20 € / ISBN: 978-972-37-1462-3


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Título: DIAS ÚTEIS


Autor: Catarina Botelho
Colecção: Arte e Produção
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Fotografia
Formato e acabamento: 16 x 24 cm, edição brochada
N.º de páginas: 64

«A exposição Dias Úteis desenvolve-se ao longo de três pisos, em várias divisões diferentes,
obrigando o espectador a fazer um percurso através do espaço desocupado de um prédio pombalino.
Nestas imagens a luz entra por onde pode, sejam janelas ou lâmpadas, sol ou electricidade, e vai
banhando os objectos e as pessoas em diferentes tons de aproximação e calor que regem também a
montagem da exposição, num paralelismo com a iluminação existente no espaço.
É neste diálogo entre silêncio e vida, que se unem estas três séries. No facto de os objectos ali
estarem como memória, fazendo referência às pessoas, às casas e às vivências que os foram transfor-
mando. Imagens, que nos remetem para os dias de partilha e convivência quotidiana – Dias Úteis.»

Filipa Valladares

P.V.P.: 10 € / ISBN: 978-972-37-1459-3


Assírio & AlvimII
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Título: ESTÚDIO
Autores: Nuno Ramalho & Renato Ferrão
Texto: Bruno Marchand
Colecção: Arte e Produção
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Artes Plásticas
Formato e acabamento: 15 x 21 cm, edição brochada
N.º de páginas: 80 pp.

«Estúdio consiste num conjunto de pistas ou de gestos subtis que podem e devem ser entendidos como provocações,
o primeiro dos quais tem lugar precisamente quando nos confrontamos com o título da exposição. Na sua acepção comum,
o vocábulo estúdio aponta para um local de trabalho; mais que isso, aponta para um lugar de trabalho — um espaço habi-
tado por uma determinada intimidade e animado pelo tipo de labor que tendemos a considerar como contraponto di-
recto de universos burocráticos ou tecnocráticos. Significa isto que à ideia comum de estúdio está associada uma noção de
criatividade e de liberdade muito pouco condicente com qualquer procedimento prescritivo. Neste contexto, porém, a es-
colha do termo estúdio — em detrimento de outros como atelier — vem sublinhar a estreita conexão daquele espaço com
a prossecução do estudo e, por conseguinte, com a esfera do conhecimento.
Não será com estranheza, então, que encontramos esta exposição pautada por imagens que nos remetem para o uni-
verso de uma aula de desenho à vista. Todo o seu característico aparato está ali representado: praticantes apetrechados com
blocos de papel e instrumentos riscadores distribuem-se pelo espaço de uma sala e observam atentamente os objectos que
se oferecem como modelos. A aura de rito iniciático que perpassa por esta paisagem poderia sugerir-nos estarmos perante
o grau zero do desenho; e embora este não seja um cenário a descartar […] é óbvio que o desenho não começa na sala de
aula. O que ali tem início, sabemo-lo bem, é a institucionalização de uma ideia de desenho como tradução de um objecto
num plano bidimensional através de um conjunto de instrumentos e de modelos convencionados. Herdeira de toda
uma tradição pedagógica que remonta à Didactica Magna de Comenius, a aula de desenho à vista é o instrumento basilar
de uma função normativa, cujos método e objectivo são claros, concretos e definidos à partida. No estúdio agiliza-se uma
máquina intangível, o engenho da produção competente de uma dada forma de conhecer, assimilar e reproduzir o visível.»

Bruno Marchand P.V.P.: 15 € / ISBN: 978-972-37-1458-6

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