1) O documento descreve métodos para avaliar propriedades de embalagens plásticas como transmissão de luz, permeabilidade, composição gasosa, vácuo, colapsagem e níveis de carbonatação.
2) Inclui detalhes sobre materiais e procedimentos para análise de transmissão de luz, permeabilidade a vapor d'água, composição gasosa, medição de vácuo e grau de colapsagem de embalagens.
3) Os resultados serão usados para caracterizar embalagens plásticas de diversos produtos al
Original Description:
Original Title
TA623 - Embalagens - Relatório 1 - Avaliação de Transmissão de Luz, Permeabilidade, Composição Gasosa, Vácuo, Colapsagem e Níveis de Carbonatação Em Embalagens
1) O documento descreve métodos para avaliar propriedades de embalagens plásticas como transmissão de luz, permeabilidade, composição gasosa, vácuo, colapsagem e níveis de carbonatação.
2) Inclui detalhes sobre materiais e procedimentos para análise de transmissão de luz, permeabilidade a vapor d'água, composição gasosa, medição de vácuo e grau de colapsagem de embalagens.
3) Os resultados serão usados para caracterizar embalagens plásticas de diversos produtos al
1) O documento descreve métodos para avaliar propriedades de embalagens plásticas como transmissão de luz, permeabilidade, composição gasosa, vácuo, colapsagem e níveis de carbonatação.
2) Inclui detalhes sobre materiais e procedimentos para análise de transmissão de luz, permeabilidade a vapor d'água, composição gasosa, medição de vácuo e grau de colapsagem de embalagens.
3) Os resultados serão usados para caracterizar embalagens plásticas de diversos produtos al
Relatrio 1 - Avaliao de transmisso de luz, permeabilidade, composio gasosa, vcuo, colapsagem e nveis de carbonatao em embalagens plsticas
Anglica TiemiShintate 090421 Carla Vecenncio 116401 Felipe Takano 116803 Isabela Ribeiro 117274 Joo Gabriel Pennacchi 117384 Juliana Suzuki 117476 Raquel Dotta 118502 Regiane Matsumoto 118513 Roger Kenny Miyamoto Kayano 074361
Campinas Abril/2013 Introduo Oi
Materiais e Mtodos 1. Transmisso de luz de embalagens Plsticas
1.1. Materiais
Amostras de embalagens plsticas de diversas cores (verde claro, verde escuro, transparente levemente amarelada, transparente, branca, mbar) Tesoura ou estilete Espectrofotmero UV-Visvel de duplo feixe
1.2. Mtodos
Para que seja possvel determinar a transmisso de luz em embalagens plsticas necessrio cortar um pequeno pedao de amostra da embalagem, este deve estar livre de sujeira e sem impresso, ajustar as condies de operao do espectrofotmero UV-visvel (faixa de varredura de 250 a 780 nm e o mdulo de transmitncia), e calibrar o aparelho considerando a determinao de leitura sem amostra (100% do espectro de interesse). Em seguida a amostra deve ser colocada no suporte do equipamento empregando o ar como referncia (a amostra deve estar posicionada perpendicularmente direo do feixe de luz), e ento pode-se iniciar a varredura do espectro ligando simultaneamente a varredura do espectrofotmetro e do registrador. Os resultados sero expressos em relao transmisso de luz total ou transmitncia (porcentagem de luz incidente que transmitida atravs do material ao longo do intervalo de comprimento de onda avaliado).
2. Determinao da permeabilidade de materiais plsticos
2.1. Materiais
Cpsulas para testes de permeabilidade ao vapor de gua Balana analtica com preciso de 0,001g Molde para aplicao de ceras de vedao Sistema para aquecimento e liquefao da cera de vedao (banho- maria) Termosseladora para selagem do pouche Dessecante que tenha alta afinidade pelo vapor de gua e que gere presso de vapor depois de absorver grande quantidade de gua (slica) Material vedante (boa barreira ao vapor de gua) usado para fixar o corpo de prova cpsula Vaselina para ser aplicado nos lados do molde para vedao a fim de facilitar sua remoo aps selagem do corpo de prova cpsula Estilete para corte dos corpos de prova
2.2. Mtodos
A determinao da permeabilidade de materiais plsticos pode ser feita atravs do mtodo gravimtrico, que se baseia no aumento de peso de um material higroscpico colocado no interior de uma embalagem e isolado do ambiente pelo material de embalagem, o qual deseja-se conhecer a permeabilidade. A embalagem ento colocada em um ambiente de umidade relativa e temperatura constantes, sendo que o ganho de peso ao longo do tempo usado para calcular a taxa de permeabilidade do vapor de gua atravs do material da embalagem. Trs diferentes embalagens foram testadas como descrito a seguir.
A. Mtodo das cpsulas
Primeiramente deve-se determinar a espessura mdia do corpo de prova (esta pode ser realizada no centro de cada quadrante do corpo de prova), em seguida deve-se colocar na cpsula o dessecante seco, deixando especo suficiente para agitar a cpsula a fim de misturar o dessecante, etapa que deve ser realizada aps a pesagem. O dessecante deve cobrir pelo menos 12mm da altura da cpsula. O corpo de prova deve ser colocado na cpsula. Aps isto a cera de vedao deve ser fundida, preferencialmente em banho-maria, de modo que no haja superaquecimento da mistura. Colocar a cpsula com o corpo de prova no dispositivo para a aplicao da cera de vedao. Deve ser colocada uma fina camada de vaselina na borda do molde para facilitar sua remoo aps a solidificao da cera; em seguida deve-se descer o molde at a cpsula, prendendo cuidadosamente o corpo de prova. Despejar com uma pipeta a cera de vedao fluida na parte cncava da cpsula at atingir o nvel da extremidade superior do molde. Quando a vedao estiver solidificada deve-se remover o molde, inspecionar a cpsula para verificar que no existem vazamentos no corpo de prova e verificar se a rea de permeao est bem definida. A cpsula deve ser pesada em balana analtica, evitando o mximo contato manual ou de qualquer outra fonte de contaminao. Manter a cpsula 38C/90% UR ou 23C/75% UR. Devem ser realizadas pesagens em intervalos adequados sucessivamente at se obter uma taxa de ganho de peso constante, sendo que o teste deve ser terminado antes que a umidade relativa no interior da garrafa exceda a 2%. O resultado ser expresso em g gua/(m 2 .dia).
B. Mtodo dos pouches
Primeiramente deve-se fazer um saco padro de 120x120 mm com soldas de 10mm de largura, em seguida colocar aproximadamente 20g de slica no pouche sem contaminar a rea de fechamento e posteriormente soldar os pouches em condies apropriadas de termosselagem. As quatro selagens devem ser verificadas para certificar-se de que no existem vazamentos atravs delas. O pouche deve ser pesado em balana evitando ao mximo o contato manual, de qualquer fonte de sujeira ou contaminao do material de ensaio. Manter a garrafa 38C/90%UR ou 23C/75%UR. Devem ser realizadas pesagens em intervalos adequados sucessivamente at se obter uma taxa de ganho de peso constante, sendo que o teste deve ser terminado antes que a umidade relativa no interior da garrafa exceda a 2%. O resultado ser expresso em g gua/(pouche.dia).
C. Mtodo de garrafas
Colocar em uma garrafa plstica aproximadamente 80g de slica, inserir uma tampa com selo e selar com equipamento de induo. Em seguida pesar a garrafa em balana com o auxlio de uma pina e evitando o mximo contato manual ou de qualquer fonte de sujeira ou contaminao do material de ensaio. Manter a garrafa 38C/90%UR ou 23C/75%UR. Devem ser feitas pesagens sucessivas em intervalos adequados at se obter uma taxa de ganho de peso constante, o teste deve ser terminado antes que a umidade relativa no interior da garrafa exceda a 2%. O resultado ser expresso em g gua/(garrafa.dia).
3. Determinao da composio gasosa e oxignio dissolvido em embalagens
3.1. Materiais
Analisador de gases (CO 2 e O 2 ) acoplado de dispositivo tipo agulha Septos de silicone Amostras: embalagens de Ruffles, Pringles, caf torrado (em embalagem com furo), caf modo (em embalagem sem furo) e mix de salada com atmosfera modificada
3.2. Mtodos
Foram analisados os seguintes produtos: Ruffles, Pringles, caf torra (em embalagem com furo), caf modo (em embalagem sem furo) e mix de salada com atmosfera modificada. Aplicaram-se septos de silicone na superfcie das embalagens a serem analisadas, com o objetivo de minimizar o erro de contaminao da amostra com o ar do ambiente e aumentar a preciso analtica. A composio gasosa foi determinada perfurando-se as embalagens sobre o septo, com a agulha acoplada ao aparelho analisador, que forneceu as porcentagens dos gases O 2 e CO 2 . Mediu-se tambm a composio gasosa do ambiente, como controle.
4. Determinao de vcuo, colapsagem e nveis de carbonatao em embalagens
4.1. Materiais
Analisador MOCON Mano-vacumetro acoplado a dispositivo tipo agulha com borracha de vedao para perfurao de tampa Amostras de milho em conserva em lata e pssego em calda Bquer com gua Proveta Manmetro acoplado a dispositivo tipo agulha para perfurao da tampa Termmetro Garrafas com gua destilada Bicarbonato de sdio cido ctrico
4.2. Mtodos
A. Determinao de vcuo
Realizou-se essa anlise com amostras de milho em conserva e pssego em calda. Uma vez que as embalagens das amostras eram de metal, ou seja, rgidas, realizou-se um ensaio destrutivo baseado na medida direta da presso negativa no interior da embalagem. As amostras foram acondicionadas em ambiente com temperatura conhecida e controlada. O produto foi acomodado de forma que o espao-livre estivesse sob a tampa a ser perfurada, pingando-se gotas de gua na parte superior da tampa para garantir a vedao da borracha junto tampa. Pressionou-se o dispositivo, comprimindo a borracha e perfurando a tampa da embalagem. A gua foi seca pra que no houvesse contaminao e removeu-se o vacumetro, obtendo-se um resultado em mmHg.
B. Determinao de colapsagem
Em um bquer completo com volume conhecido de gua mergulhou- se uma embalagem normal (no-colapsada), fazendo com que parte da gua transbordasse para fora. A gua restante no bquer foi medida, e obteve-se o volume (V i ) da embalagem atravs da subtrao do volume inicial de gua no bquer e final. Realizou-se o mesmo procedimento para obteno do volume de uma embalagem colapsada (V f ) e calculou-se o grau de colapsagem, atravs da seguinte frmula:
GC(%) = [(V i V f ) / V i ] x 100
Onde: V i : volume externo inicial da embalagem (mL); V f : volume externo final da embalagem (mL).
C. Nveis de carbonatao em bebidas
Colocou-se a garrafa no equipamento de forma que a agulha ficasse de forma perpendicular a superfcie. Golpeou-se a garrafa, permitindo que a agulha perfurasse e atravessasse sua superfcie. Realizou-se a leitura da presso e mediu-se a temperatura do lquido para verificao, na Tabela de volume de gs carbnico dissolvido por volume de gua, do valor resultante.
D. Carbonatao qumica
As garrafas foram cheias com gua destilada. Adicionou-se o cido ctrico, aguardando at que se depositasse no fundo das garrafas. O bicarbotato de sdio foi acondicionado em sachet e introduzido pela boca da garrafa, fechando-se rapidamente com a tampa. Agitou-se para que o sachet abrisse e ocorresse a reao entre o cido ctrico e o bicarbonato de sdio, liberando gs carbnico. Aps a total reao e liberao do gs, determinou-se o nvel de gs atravs da leitura da presso e temperatura. As quantidade de bicarbonato de sdio e cido ctrico utilizadas foram determinadas atravs das frmulas:
(g) NaHCO 3 = 3,75 x Volume de CO 2 x Volume H 2 O
(g) C 6 H 8 O 7 = 0,83 x (g) NaHCO 3 +1 Resultados e Discusses 5. Transmisso de luz de embalagens Plsticas [As imagens no precisam ficar aqui eu acho, se acharem melhor pode tirar]
6. Determinao da permeabilidade de materiais plsticos 6.1. Mtodo das cpsulas
Peso inicial (g) Peso aps 7 dias (g) Peso aps 14 dias (g) 84,8400 84,9348
6.2. Mtodo dos pouches
Peso inicial (g) Peso aps 7 dias (g) Peso aps 14 dias (g) 23,53 23,65
6.3. Mtodo de garrafas
Peso inicial (g) Peso aps 7 dias (g) Peso aps 14 dias (g) 99,6015 99,8300
7. Determinao da composio gasosa e oxignio dissolvido em embalagens Tabela X Resultados de concentraes de O 2 e CO 2 em embalagens de alimentos Produto analisado Concentrao de O 2 (%) Concentrao de CO 2 (%) Controle (ar) 20,6 0,1 Ruffles 20,7 0,1 Pringles 0,8 11,3 Pringles 0,3 11,4 Caf torrado (embalagem com furo) 20,6 0,1 Caf modo (embalagem sem furo) 0,0 6,6 Mix de salada com atm modificada 5,8 9,4
8. Determinao de vcuo, colapsagem e nveis de carbonatao em embalagens 8.1. Determinao de vcuo
Embalagem Presso (mmHg) Lata de milho 400 300 400 Lata de pssego em calda Como no tem vcuo, apresenta valores muito baixo que no conseguem ser determinados.