1) O documento discute normas de interpretação jurídica e meios de interpretação como gramatical, lógico, histórico e sistemático.
2) Também aborda lacunas no ordenamento jurídico e a integração como meio de preenchê-las.
3) Por fim, analisa a mediação e arbitragem como alternativas à sentença judicial.
1) O documento discute normas de interpretação jurídica e meios de interpretação como gramatical, lógico, histórico e sistemático.
2) Também aborda lacunas no ordenamento jurídico e a integração como meio de preenchê-las.
3) Por fim, analisa a mediação e arbitragem como alternativas à sentença judicial.
1) O documento discute normas de interpretação jurídica e meios de interpretação como gramatical, lógico, histórico e sistemático.
2) Também aborda lacunas no ordenamento jurídico e a integração como meio de preenchê-las.
3) Por fim, analisa a mediação e arbitragem como alternativas à sentença judicial.
Vanessa Fabbris Piacentini Vernica Michels Normas de interpretao A interpretao das normas jr!dicas " a ati#idade mental desen#ol#ida pelo jrista #isando li$ar o te%to normati#o a sitao apresentada& 'onsiste na t"cnica de des#endar o real si$ni(icado da norma) tentar bscar a*ilo *e o le$islador pretendia ao cria+la& Para $iar o int"rprete no processo de interpretao da norma o le$islador aponto di#ersos caminhos em nosso ordenamento& ,m e%emplo disso " o art& -. da Lei de /ntrodo ao '0di$o 'i#il) *e di1: 22Na aplicao da lei) o ji1 atender3 aos (ins sociais a *e ela se diri$e e 4s e%i$5ncias do bem comm22& Dessa (orma o int"rprete (ico atori1ado a in#esti$ar a realidade e dei%o de ser apenas o aplicador da lei& 6sses tipos de normas interpretati#as (ncionam como m conselho o ma ajda ao trabalho do ji1 na aplicao da lei& No '0di$o 'i#il temos di#ersas re$ras de interpretao *e $iam o ji1 na interpretao de determinadas sita7es& 6nto percebe+se *e o le$islador aponta di#ersas maneiras para *e se proceda com a interpretao& Meios o elementos da interpretao 8ramatical o literal: " o primeiro passo ao reali1ar+se a interpretao) analisa+se o te%to da norma jr!dica) o alcance das pala#ras empre$adas pelo le$islador& L0$ico: bsca compreender o sentido e a (no da norma dentro do sistema jr!dico do *al ela (a1 parte& 9ist0rico: analisa o momento e o processo *e (i1eram sr$ir a norma) bem como as casas *e determinaram a sa criao& Sistem3tico: considera a norma como parte de m ordenamento jr!dico e assim impede *e ela seja interpretada isoladamente) analisa+se a coer5ncia com as demais& :eleol0$ico o racional: bsca a (inalidade da norma) o *e ela #isa proporcionar& /nterpretao *anto 4 e%tenso /nterpretao declarati#a: declara e%atamente o sentido e o alcance da norma jr!dica& /nterpretao restriti#a: o int"rprete limita o alcance da lei pois essa (ala mais do *e era pretendido& /nterpretao e%tensi#a: o int"rprete alar$a o campo de incid5ncia da lei pois sas pala#ras no abran$em todas as sita7es *e de#eriam ser re$ladas por ela& /nte$rao 6m tempos mais remotos) perante ma lacna o ji1 poderia optar por no decidir sobre o caso& Por"m) os dias de hoje) a sitao no " mais a mesma) *ando h3 a presena de lacnas) isto ") ma sitao no re$lada por norma) so tili1ados otros meios para decidi+lo& 'on(orme consta no arti$o ;. da nossa Lei de /ntrodo do '0di$o 'i#il: <=ando a lei (or omissa) o ji1 decidir3 o caso de acordo com a analo$ia) os costmes e os princ!pios $erais de direito< > claro *e o le$islador no pode pre#er todos os casos) e " jstamente por isso *e e%istem lacnas no ordenamento jr!dico& 6ssas podem ser classi(icadas como: Lacnas Volnt3rias: *ando a ine%ist5ncia da norma " dei%ada de (orma proposital pelo le$islador) como m modo de os pr0prios tribnais decidirem sobre o caso& Lacnas /n#olnt3rias: *ando o le$islador realmente no pre#i a sitao& 6sse processo *e bsca encontrar otros meios para decidir os casos *e apresentam lacnas chama+se /nte$rao& ? desajste da sentena e a ($a ao @dici3rio A*ilo *e en#ol#er interpretao e aplicao das normas re(lete na ima$em do ji1 e do poder do 6stado pois esses possem a pala#ra (inal para a reali1ao do Direito& Por"m) o ji1 no est3 preparado para decidir em determinados casos de#ido a sa (alta de e%peri5ncia de #ida o ento de#ido a (alta de #i#5ncia nos #3rios e mais so(isticados campos& Dessa (orma) o risco de ser pro(erida ma sentena desajstada) mesmo tili1ando+se de t"cnica interpretati#a) " *ase *e ine#it3#el& Por esses e otros moti#os) mitos optam pela arbitra$em) *e " precedida de ma (ase de ne$ociao em *e se bsca ma (orma de solo para o impasse& Por meio do tribnal arbitral opta+se por menos brocracia processal) o arbitro) se atori1ado pelas partes) pode decidir por e*idade& A arbitra$em) por"m) representa apenas o (inal do processo *e denominamos ($a do jdici3rio& Antes de ser reali1ado o jl$amento arbitral h3 m procedimento de ne$ociao e conciliao) os *ais poderiam ser aplicados em todos ramos do direito& 6nto percebe+se *e e%istem di#ersas maneiras para *e se concreti1e o direito& 6ssas #o desde os conselhos acolhidos pelos en#ol#idos em ma ne$ociao) a deciso arbitral o ento a sentena jdicial& Apesar da e%ist5ncia de $rande t"cnica hermen5tica no " necess3rio *e somente o ji1 apli*e a jstia na sitao concreta&
Direito Penal I. Texto Extraído Das Aulas Teóricas Da Disciplina de Direito Penal I Do Curso de Direito Da Escola de Direito Da Universidade Do Minho (PDFDrive)