O documento discute os processos de transformação de polímeros por injeção, descrevendo suas principais etapas como plastificação, conformação e estabilização da forma. Também explica variáveis como temperatura da massa, taxa de resfriamento, pressão da cavidade e velocidade de escoamento que controlam o processo de injeção.
O documento discute os processos de transformação de polímeros por injeção, descrevendo suas principais etapas como plastificação, conformação e estabilização da forma. Também explica variáveis como temperatura da massa, taxa de resfriamento, pressão da cavidade e velocidade de escoamento que controlam o processo de injeção.
O documento discute os processos de transformação de polímeros por injeção, descrevendo suas principais etapas como plastificação, conformação e estabilização da forma. Também explica variáveis como temperatura da massa, taxa de resfriamento, pressão da cavidade e velocidade de escoamento que controlam o processo de injeção.
1) Quais so trs etapas as bsicas de qualquer processo de transformao de polmeros? a) Plastificao: por meio de aquecimento eleva a temperatura do material para um estgio que possa dissolver e mesclar todo o material, esta temperatura necessria para que todos os cristais possam ser dissolvidos, acima da Tm. b) Conformao: atravs de uma ferramenta apropriada, seja uma matriz na extruso ou um molde na injeo faz compresso no material para que se obtenha a forma desejada. c) Estabilizao da forma: pelo endurecimento do material no resfriamento ou na evaporao (remoo) dos solventes estabiliza a forma do material at a temperatura ambiente. 2) O que significa Ciclo de Injeo? R. Ciclo de Injeo significa o processo completo que envolve a alimentao, tranporte, plastificao, compresso, injeo (preenchimento da cavidade), recalque, resfriamento e extrao. 3) Explique o processo de plastificao? R. A plastificao responsvel pela homegeinizao atravs do aquecimento por resistncias e por atrito com o canho e o fuso, neste processo que o material entra no estado fundido, em temperaturas acima da Tm. 4) Qual a etapa mais demorada do ciclo de injeo? Quando comea e quando termina? R. A etapa mais demorada no ciclo de injeo a o resfriamento e comea aps o recalque quando as entradas da cavidade se solidificam e termina quando as paredes da pea esto suficientemente slidas para que se evite a deformao indesejada. 5) Identifique as 10 partes da injetora.
R. 1) Cilindro de fechamento do molde 2) Placa mvel 3) Barramento 4) Placa fixa 5) Placas de aquecimento, resistncias 6) Vlvula de no retorno 7) Fuso 8) Cilindro de Injeo 9) Funil 10) Bico de Injeo 6) Explique resumidamente como ocorre o preenchimento. R. O material escoa pelo bico de injeo, canal de injeo (entrada da cavidade) , aumentando a taxa de cisalhamento, preenchendo a cavidade do fundo para a entrada na forma de um chafariz. 7) Qual a diferena entre pressurizao e recalque? R. Pressurizao a presso necessria para que o material preencha completamente toda a cavidade com a densidade necessria e o recalque a manuteno desta presso at que a entrada da cavidade se solidifique. 8) Descreva o que acontece com a presso na cavidade nos pontos 1 a 6.
R. Na etapa 1 a presso da cavidade a zero, pois o material est iniciando sua entrada e ainda no pressurizou a cavidade. Na etapa 2 a presso inicia seu crescimento, pois a cavidade est sendo gradualmente preenchida. Na etapa 3 a cavidade eleva sua presso ao mximo e mantida assim, pois nesta etapa em que a cavidade j preenchida inicia sua compactao na fase de compresso (pressurizao) e recalque. Na etapa 4 a cavidade comea o resfriamento e com isto a contrao retrai o material reduzindo a presso da cavidade. No ponto 5 o recalque retirado e a presso somente aquela em que a retrao reduziu neste ponto. Na etapa 6 o resfriamento dentro do molde se completa e a presso continua a reduzir at um patamar residual, que aliviado com a extrao da pea. 9) Quais so as 4 variveis de controle do processo de injeo? Explique cada um. R. As 4 variveis de controle so: Temperatura da Massa: a temperatura na qual o material entra na cavidade: Taxa de Resfriamento: a velocidade em que o material perde calor para a solidificao, esta velocidade afeta a cristalinidade do material, quanto maior menos e menores sero os cristais e tambm afeta o dimensional, resistncia mecnica e propriedades ticas. Presso da Cavidade: a presso mxima que o material atinge durante a injeo, pode influenciar nas tenses residuais e no empenamento da pea. Velocidade de Escoamento: a velocidade de preenchimento do material, quanto maior esta velocidade maior ser o cisalhamento e influencia na temperatura e em consequncia na degradao, na orientao das cadeias e nas tenses residuais. 10) Quais variveis de controle da mquina influenciam em cada varivel de controle do processo? R. As varveis de controle da mquina so: Temperatura do cilindro de aquecimento: influencia na temperatura da massa plastificada. Velocidade de rotao do parafuso: influencia na plastificao e homogeinizao da massa. Curso/posio de dosagem ou curso/posio de injeo: muda a quantidade de material dosado, a quantidade de massa injetada. Contrapresso: influencia na temperatura e na homogeinizao da massa. Presso de injeo/recalque: influencia na velocidade de preenchimento da cavidade Velocidade de avano do parafuso: influencia na taxa de cisalhamento e na temperatura da massa; Comutao: influencia na presso da cavidade Fora de fechamento do molde: influencia no dimensional e nas rebarbas da pea; Temperatura do fluido de resfriamento do molde: influencia na taxa de resfriamento da pea; Vazo do fluido de resfriamento do molde: influencia na taxa de resfriamento. Tempode molde fechado: influencia no resfriamento da pea dentro do molde. 11) Explique porque Tempos de injeo muito pequenos ou muito longos resultam em altas perdas de presso. R.
12) Explique a figura abaixo.
R. A figura representa um perfil de velocidade dentro do canal de injeo onde no primeiro perfil (da esquerda para a direita) mostra uma velocidade zero em torno do canal, pois h uma camada solidificada pela baixa temperatura do canal, nesta regio onde h uma maior taxa de cisalhamento pois entre o material que est parado e o que est fluindo h o maior gradiente de velocidade. No perfil seguinte onde o material deixa de ter a camada solidificada e flui de forma paraboidal onde atinge a mxima velocidade no centro do fluxo. J dentro do molde o fluxo flui livremente com velocidade homognea, pois no h mais restrio com as paredes, neste ponto a velocidade e a taxa de cisalhamento so mais baixas. 13) Explique a figura abaixo.
R. A figura representa o gradiente de temperaturas em diferentes taxas de cisalhamento, correspondente a crescentes velocidades de injeo de 1 para 3, onde na parede do canal a temperatura mnima pela solidificao do material este no escoa, porm na regio correspondente entre 1.0 e 0,8 temos um pico de temperatura devido ao intenso cisalhamento, e este pico aumenta em funo da velocidade que o material injetado, portanto pode-se ter uma degradao do material no em funo da temperatura da massa e sim em funo deste pico devido ao cisalhamento. 14) Como o comportamento da presso hidrulica de injeo oferece informaes sobre a qualidade da pea injetada? R. A presso hidrulica possui um comportamento muito prximo da presso da cavidade. J que a presso da cavidade muito cara para ser monitorada esta analogia um bom indicador de como a injeo est se comportando e assim poder estimar algumas consideraes sobe a presso da cavidade. 15) Como o comportamento da presso na cavidade oferece informaes sobre a qualidade da pea injetada? R. A presso na cavidade durante o estgio de preenchimento tem influncia na aparncia da pea moldada, enquanto que na fase de recalque a presso da cavidade influencia no dimensional da pea. 16) Explique o balanceamento do fluxo durante o preenchimento da cavidade. R. O balanceamento do fluxo consiste em fazer com que o plstico alcance todas as cavidades simultaneamente, isto conseguido pela equiparao de comprimentos e de dimetros dos canais que levam este material. Quando h uma diferena entre os comprimentos dos canais, estes devem ser compensados com uma variao no seu dimetro, a fim de que se obtenha o balanceamento do fluxo. 17) Quais so os tipos de comutao e como voc avalia cada um deles? R. Os quatro tipos de comutao so: a) Injeo sem comutao: pode ser utilizada onde a relao comprimento do caminho de fluxo pela espessura da parede e pontos de injeo so relaes grandes; b) Injeo com a comutao atrasada: Pode causar o aparecimento de rebarbas e tambm danos s colunas da mquina, e orientao desfavorvel. c) Injeo com uma comutao prematura ou antecipada: esta comutao pode afetar a superfcie originando marcas pela reduo da velocidade no momento da comutao. d) Injeo com a comutao no momento ideal: a comutao correta a ser buscada. 18) Demonstre como calcular o curso total de dosagem de uma pea de 35g de PS em uma injetora com uma rosca de 10cm de dimetro. A mquina est bem dimensionada para essa pea? R. Curso total = LT = Lfill + Lpack + Lhold. + Lc Onde Lfill = 4.W/( . D 2 . ) = 4 . 35/( . 10 2 . 0,95) = 0,4691 cm = 4,691 mm Lpack = 0,15 . Lfill = 0,15 . 4,7 = 0,704mm Lhold. = 0,25 . Lfill = 0,25 . 4,7 = 1,173mm Lc = 0,1 . (Lfill + Lpack + Lhold) = 0,1 . (6,568) = 0,657 mm LT = 4,691 + 0,704 + 1,173 + 0,657 = 7,225 mm Esta mquina est superdimensionada para a pea a ser injetada de 35g em PS, pois o curso total de 0,7 o dimetro da rosca, e deveria estar entre 1 e 3 vezes. 19) Quais so as 10 caractersticas de uma mquina injetora e o que significam cada uma delas? R. As caractersticas de uma injetora so: Presso mxima de injeo: a mxima presso que o material poder ser injetado. Fora de fechamento: a mxima resistncia que a injetora mantem estanque a matriz fechada, para clculo desta fora deve-se levar em considerao rea da seo de injeo do molde Capacidade de injeo: o mximo volume de injeo que pode ser obtido; Dimetro ou relao L/D do parafuso: Est relacionada com a capacidade de homgeinizao do material, quanto maior mais capacidade de homogeinizao ter. Capacidade de plastificao: a capacidade em massa de material que a injetora tem de elevar o material at a temperatura de modagem em uma hora. Distncia entre colunas: determina o tamanho mximo do molde sobre a placa mvel. Tamanho mximo e mnimo permitido para o molde: determina o mximo tamanho do molde a ser alocado entre as placas. Altura mxima e mnima permitida para o molde: determina qual a abertura a ser utilizada no molde, entre os limites estabelecidos. Curso de abertura da placa mvel: determina a abertura mxima que possibilita abertura do molde, peas profundas, gavetas mecnicas, extratores e outros elementos que limitam este curso de abertura. Curso e fora de extrao: a capacidade de fora e curso de movimentao dos pinos de extrao da pea. 20) Explique os diferentes tipos de unidades de fechamento e as vantagens e desvantagens de cada uma. R. O fechamento pode ser do tipo: Hidrulico: possui muita fora , porm sua velocidade no muito alta e sua segurana alta, sua preciso boa Hidrulico de Joelhos: no possui fora elevada, sua velocidade alta e sua segurana no muito boa, sua preciso boa. Eltrico de Joelhos: no possui fora elevada, sua velocidade alta e sua segurana no muito boa, sua preciso boa. 21) Descreva detalhadamente as etapas de plastificao e dosagem. R. A etapa de plastificao consiste no transporte do material arrastado pela rotao do fuso e tambm aquecido pelas resistncias externas ao canho, este transporte promove cisalhamento que auxilia na homogeinizao do material, antecedendo a injeo a plastificao retem o material aquecido aguardando o momento de ser injetado, e este tempo deve ser ajustado de acordo com o material para que no haja degradao. J na etapa de dosagem o material forado na extremidade do fuso limitado pela vlvula de reteno para no recuar e pressionado contra o bico de injeo, fazendo com que o material preencha a cavidade vazia do molde, necessrio haver sempre um colcho no injetado na ponta do fuso, colcho este que auxilia no retorno do fuso, mantm a presso de recalque, evita contatos metlicos entre peas do cilindro e do fuso. A dosagem limitada ao volume necessrio nas cavidades dos moldes, para que no haja rebarbas e m compactao do material. 22) Qual a funo de cada unidade da mquina injetora. R. A injetora se divide em: Unidade de injeo: que tem a funo de transporte, homogeinizao, dosagem e transporte do material. Unidade de fechamento: responsvel pela fixao, fechamento e abertura do molde, com extrao das peas. Unidade de refrigerao: responsvel pela refrigerao do fluido que circula pelo molde; Unidade hidrulica: responsvel pela gerao de potncia hidrulica para fechamento e injeo;