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Não se espera que os CIOs venham a se tornar contabilistas(embora muitas empresas pretendam
contratar esses especialistas diretamente para a organização de TI), mas, por outro lado, sem
sólidos recursos em gestão financeira e de desempenho de TI o sucesso estará fatalmente
comprometido. Essa tendência será acelerada à medida que as empresas reavaliem e redefinam o
papel de TI na organização.
Essas decisões deverão ser tomadas em função de sólidas evidências financeiras. Além disso,
as organizações que adotarem o modelo Internal Service Company (ISCo) vão precisar de
capacidade de gestão financeira em igualdade de condições com os prestadores de serviço
externos.
Na área de gerenciamento de desempenho, é necessário que as organizações tenham cada vez mais
um horizonte além do financeiro ao avaliar a contribuição de TI para o negócio. Para
comprovar isso, haverá um domínio de modelos cada vez mais holísticos, como, por exemplo,
metodologia do valor total das oportunidades e o Balanced Scorecard. As organizações de TI
reconhecerão a existência de diversas maneiras de contribuir para os negócios e cabe a elas
articular essa contribuição.
Na busca por uma maior eficiência, muitas organizações descobriram que elas não conhecem
realmente o verdadeiro custo de TI e não conseguem isolar esses custos no nível de serviços
(os CIOs têm pleno conhecimento dos gastos em hardware, software e pessoal, mas,
provavelmente, desconhecem o quanto gastam em suporte ao local de trabalho, hospedagem de
aplicativos e gerenciamento de projetos). A maioria das organizações aplica uma maior rigidez
no gerenciamento de seus investimentos em imobiliário do que o fazem para gerenciar
investimentos em TI.
Como conseqüência, os gerentes de TI não sabem por onde começar quando se fala em reduzir
custos. Bastareduzir a área de infra-estrutura ou seus investimentos em arquitetura? Na
ausência de informações sólidas sobre os custos de seus investimentos atuais em TI, os
gerentes de TI estão essencialmente executando "vôos cegos". Embora seja fácil (mas errado)
colocar a culpa disso no CFO, pior seria causar danos à credibilidade do CIO.
Embora os CIOs enxerguem modos de controlar custos de TI diariamente, eles podem também
vislumbrar novas oportunidades para reinvestir em TI após diversos anos de cortes no
orçamento nesta área (em geral, o afluxo do financiamento é vindo diretamente de unidades de
negócio.) Essa tendência está impulsionando os gerentes de TI a desenvolver melhores técnicas
de entendimento sobre os custos e benefícios associados a investimentos em TI e implementar
técnicas de priorização de atividades de TI.
As unidades de negócio estão controlando mais o dinheiro discricionário aplicado em TI. Esse
dinheiro ou projeto discricionário representa a melhor oportunidade para a TI agregar valor
aos negócios.
Questões-chave
Que estruturas irão utilizar as empresas para avaliar adequadamente seus investimentos em TI?
1. Como as corporações podem medir o valor dos investimentos em TI? Um foco importante para
os gerentes de TI em 2005 será como medir e comunicar o valor de investimentos em TI.
6. Como o custo total de investimento pode ser empregado na melhoria da gestão de decisões e
operações de TI? A metodologia de custo total de investimento é uma ferramenta de
esclarecimento para melhor compreenderos custos e a determinação dos benefícios de
investimentos de TI.
7. Quais são os métodos mais apropriados para obter retorno dos custos de TI? Faz parte das
organizações de TI enfrentar questões de recuperação de custos.