O documento descreve a anatomia do aparelho reprodutor masculino dos animais domésticos, incluindo a constituição da porção glandular (testículos e glândulas acessórias), porção condutora (ductos eferentes, epidídimo, ducto deferente e uretra) e porção copuladora (pênis). Detalha a localização, estrutura e função de cada órgão do sistema reprodutor masculino.
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Original Title
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino dos Animais Dom+®sticos (ATUAL)
O documento descreve a anatomia do aparelho reprodutor masculino dos animais domésticos, incluindo a constituição da porção glandular (testículos e glândulas acessórias), porção condutora (ductos eferentes, epidídimo, ducto deferente e uretra) e porção copuladora (pênis). Detalha a localização, estrutura e função de cada órgão do sistema reprodutor masculino.
O documento descreve a anatomia do aparelho reprodutor masculino dos animais domésticos, incluindo a constituição da porção glandular (testículos e glândulas acessórias), porção condutora (ductos eferentes, epidídimo, ducto deferente e uretra) e porção copuladora (pênis). Detalha a localização, estrutura e função de cada órgão do sistema reprodutor masculino.
ESCOLA DE MEDICINA VETERINRIA E ZOOTECNIA DEPARTAMENTO DE ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMSTICOS MEV 101 ANATOMIA II
Professor: Ricardo Guerra Salvador - Ba ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DOS ANIMAIS DOMSTICOS 2 INTRODUO Reproduo (manuteno da espcie)
Produo animal (Eficincia reprodutiva)
Para grandes capacidades de reproduo so necessrias boas condies de alimentao e higiene que devero ser supervisionadas e orientadas por meio de profissionais veterinrios, caso contrrio, ocorrero distrbios da reproduo
A nomenclatura oficial traz aparelho urogenital.
Origem comum de certos elementos de ambos os complexos de rgos (mesoderma intermedirio e parte adjacente do epitlio celmico) Compartilham nas suas pores finais - uretra, no macho. 3 CONSTITUIO Poro Glandular:
a) Testculos b)Glndulas Acessrias (Ampulares; Vesiculares; Prstata; Bulbouretrais) c)Componentes extrinsecos Hipfise (FSH e LH) Hipotlamo (GnRH)
Poro Condutora:
a) Ductos Eferentes b) Epiddimo c) Ducto Deferente d) Uretra
Poro Copuladora :
a) Pnis 4 PORO GLANDULAR TESTCULOS (Gnadas do macho)
X Funes:
O testculo uma glndula de secreo mista (endgena - testosterona e excrina - espermatozides).
Condio Funcional
Espermatognese ocorre em temperatura ideal Temperaturas muito elevadas o epitlio seminfero lesado (Sertoli) Tecido intersticial menos susceptvel variao de temperatura 5 PORO GLANDULAR TESTCULOS (Gnadas do macho)
Situao
-Ruminantes: dentro do escroto, abaixo da parte caudal do abdome, na regio pr- pbica.
-Eqinos e caninos: dentro do escroto, numa posio intermediria entre o perneo e a virilha, sendo facilmente inspecionado por trs nos ces.
Sunos e felinos: dentro do escroto, na regio perineal, nos sunos pode ser considerada a regio subanal.
6 PORO GLANDULAR TESTCULOS (Gnadas do macho)
So orgos elipsides slidos, cujo volume no apresenta proporo fixa em relao ao tamanho do corpo.
Conformao externa:
02 superfcies (medial e lateral) 02 extremidades (capitata e caudata) 02 margens (inserida e livre) 7 PORO GLANDULAR TESTCULOS (Gnadas do macho)
Conformao interna: Tnica Albugnea (Cpsula de tec. Fibroso e muscular) Parnquima Testicular (trabculas e septos) Tbulos seminferos (Cls de Sertoli) Tecido intersticial (Cls. De Leydig) Ductos eferentes (12) 8 PORO GLANDULAR TESTCULOS (Gnadas do macho)
desenvolvido na cavidade abdominal do feto A descida necessria para que haja fertilidade Criptorquidismo Monorquidismo O testculo ao descer, o faz pelo gubernculo Nos ces e gatos o testculo permanece no abdome at o 3 dia de nascido. A descida se completa por volta de 4 ou 5 semanas. A espermatognese inicia-se no 6 ms de vida. Nos equinos os testculos atingem o escroto em 2 semanas aps o nascimento; nos ruminantes o tempo semelhante. Nos sunos os testculos descem aps 60 dias de nascido. Obs: nos elefantes os testculos nunca descem. Nos roedores e morcegos descem s na estao do acasalamento, retornam com a ajuda do m. cremaster. 10 ESCROTO (Bolsa Testicular)
Escroto O escroto um divertculo do abdome, que aloja os testculos e tem posio varivel com as espcies : - Ruminantes : regio pr-pbica - Sunos e felinos : regio perineal (subanal) - Equinos e caninos : numa posio intermediria entre perneo e virilha Estruturas do escroto
13 FUNCULO ESPERMTICO Funculo espermtico Local atravs do qual vasos e nervos so conduzidos para dentro e para fora dos testculos. Por ele tambm passa o ducto deferente. Situa-se ao longo do canal inguinal, estendendo-se desde o ngulo inguinal profundo (proximalmente) at a borda epididimria (distalmente). Componentes : Artria testicular veia testicular => plexo pampiniforme vasos linfticos nervos ducto deferente folheto visceral e parietal da tnica vaginal msculo cremster e fscia cremastrica 14 PORO GLANDULAR GLNDULAS ACESSRIAS Glndulas ampulares Esto presentes em quase todas as espcies, exceto nos felinos, na regio da ampola do ducto deferente. Ajuda na produo de lquidos para a formao do smen.
Glndula vesicular Situa-se de cada lado da parte caudal da superfcie dorsal da bexiga, se relacionando dorsalmente com o reto. Produzir uma secreo proteica e rica em vit. C e frutose. Esta secreo acumulada no interior da glndula e eliminada na ejaculao. Nos equinos (vesculas seminais) Nos ruminantes e sunos tem aspecto compacto com a superfcie lobulada ou nodosa, de parede espessada. Os carnvoros (ces e gatos) no as possuem. 15 PORO GLANDULAR GLNDULAS ACESSRIAS Prstata
Presente em todas as espcies Situa-se sobre o colo da bexiga e incio da uretra, ventral ao reto. Produz e armazena o lquido prosttico, rico em protenas, para expuls-lo na ejaculao.
Equinos: 1 stmo (de ligao - faixa transversa fina) 2 lbulos laterais Touro: corpo parte disseminada: circunda a parte plvica da uretra Pequenos Ruminantes: s tem a parte disseminada; no carneiro a parte ventral da uretra livre. Suno igual a bovino (corpo e parte disseminada) Co: massa compacta, globular sobre a uretra e o colo da bexiga; est dividida em lbulo direito e esquerdo; parte disseminada espalha-se dentro da mucosa uretral. Gato: semelhante ao co, mas deixa a parte ventral da uretra livre. 16 PORO GLANDULAR GLNDULAS ACESSRIAS Bulbo-uretrais Ausente nos caninos Gato: aspecto de ervilha; vestigial Equinos: ovide e um tanto comprimida lateralmente. Ruminantes: aspecto globular Suno: notveis pelo tamanho, muito alongadas e cobertas pelo m. bulboglandular (se contrai para ajudar a gl. a excretar sua secreo)
Situao : em ambos os lados da superfcie dorsal da uretra plvica, prximo sada da pelve (arco isquitico) Produz uma secreo de aspecto mucoso que forra a uretra peniana para neutralizar a acidez da urina antes da ejaculao. OBS : as glds. acessrias so palpadas por via retal; e todas ficam muito menores em animais castrados. 17 PORO GLANDULAR GLNDULAS ACESSRIAS 18 PORO CONDUTORA DUCTOS EFERENTES
Citado anteriormente no parnquima testicular. Aproximadamente uma dzia se direciona para a extremidade capitata afim de conduzir os espermatozides at a cabea do epiddimo. 19 PORO CONDUTORA EPIDIDIMO Situao - aderente borda epididimria ou inserida do testculo, indo de uma extremidade outra. Dorsal em equinos e caninos - se sobrepe superfcie lateral do testculo Caudal no touro (ruminantes) - se sobrepe superfcie medial do testculo Crnio-dorsal nos felinos e sunos Conformao e meio de fixao a) cabea (extremidade capitata ) b) corpo (margem inseruda - seio epididimrio ou bolsa do testculo) c) cauda (lig. prprio do testculo e lig. da cauda do epididimo - prprio do epididimo) Funo : um reservatrio, e conduz os espermatozides. O m. liso do epiddimo auxilia o transporte dos produtos excrinos dos testculos em direo ao ducto deferente e da para a uretra. 20 PORO CONDUTORA Ductos deferentes
Trajeto Cauda do epiddimo - canal inguinal - volta-se caudomedialmente para passar sob o ureter - superfcie dorsal da bexiga - inclina-se medialmente e torna-se mais espesso (gl.ampular) - prega genital (unindo as duas pores da ampola) - ducto ejaculatrio (ducto deferente + ducto da gl. Vesicular) - colculo seminal.
Desde sua origem na cauda do epiddimo at atingir a superfcie dorsal da uretra tem um dimetro uniforme. Conformao Poro testicular Poro funcular Poro inguinal Poro abdominal Poro plvica Funes Conduzir o produto excrino do testculo, que estava na cauda do epiddimo, at a uretra. 21 PORO CONDUTORA URETRA Trajeto Estende-se desde o stio uretral interno, na poro final da bexiga, at o stio uretral externo na extremidade livre do pnis. Passa caudalmente no assoalho plvico, dobra ao redor do arco isquitico e direciona-se cranialmente como parte do pnis, circundada pelo corpo esponjoso.
Estruturas Tnica serosa (cobre apenas parte da uretra plvica) Tnica muscular (m.uretral estriado) Tnica submucosa (ramificao de vasos e nervos) Tnica mucosa (Colculo seminal - stio ejaculatrio (2) e stios prostticos (vrias aberturas dos ductos da prstata); Aberturas dos ductos da gl. bulbouretral). Colculo seminal Aberturas ductos prostticos e bulbouretrais Conformao Plvica - relaciona-se dorsalmente com o reto e gls. Acessrias Extra-plvica, esponjosa ou peniana
Funo: Tem a funo de liberar a urina e o smen 22 PORO COPULADORA PNIS Orgo musculo membranoso responsvel pela cpula. Estende-se cranialmente do arco isquitico, entre as coxas, at a regio umbilical da parede ventral do abdome. Ele fica suspenso abaixo do tronco, preso ao assoalho plvico por um ligamento suspensor nas espcies maiores. O pnis do gato o nico a apontar caudoventralmente a partir do arco isquitico quando no est ereto. Conformao { Raiz, corpo e glande
Generalidades Fscia do pnis; pele Bolsa cutnea (prepcio ou bainha) 50 cm mais 50% na ereo a) Raiz - Est inserida nas partes laterais do arco isquitico - um septo separa o corpo cavernoso em 2 partes nesta poro - esta regio considerada o bulbo do pnis 23 PORO COPULADORA PNIS b) Corpo - a maior parte do rgo - nos equinos achatado lateralmente em sua maior parte - nos ruminantes e sunos cilndrico e possui a flexura sigmide - nos carnvoros o corpo cavernoso quando se ossifica ( em sua parte distal ) torna-se o osso peniano (10 cm ou +) que ir estender-se at a glande. c) Glande a extremidade livre, aumentada do pnis, a expanso cranial do corpo esponjoso, formando o pice do pnis. - ruminantes e sunos: pouco desenvolvida - cavalo: desenvolvida, forma de cogumelo - nos carnvoros: parte proximal (bulbo da glande) parte distal: cilndrica e longa ( o pice do pnis) 24 PORO COPULADORA PNIS 25 PORO COPULADORA PNIS Corpo cavernoso: Sulco uretral Uretra e corpo esponjoso Tnica albugnea Trabculas Corpo esponjoso (Msc. Bulbo esponjoso) Msculos: Isquiocavernoso (eretor do pnis) Retrator do pnis Prepcio: (bainha) stio nulo Frnulo 26 PORO COPULADORA PNIS Identificar: * coroa da glande ( equino, ruminante e suno ) * fossa da glande (bem aparente no equino) * Processo uretral (nos pequenos ruminantes = prolonga a uretra para adiante da glande) * seio uretral ( equino = divertculo bilocular ) * colo da glande (equino e ruminante) * processo dorsal da glande (equino - estende-se caudalmente sobre o corpo cavernoso) No co : Bulbo da glande 27 Msculo Retrator Msculo Bulbo- esponjoso Processo Dorsal da Glande Lig. Suspensor Anel Inguinal Interno 50cm X 2,5-5 (15-20 livres) 50% aumento 300-400% na glande 28 PORO COPULADORA PNIS Ereo do pnis
A ereo do pnis se d pelo engurgitamento dos espaos cavernosos e esponjosos. O pnis enrijece e aumenta de volume, ocorrendo a protruso da extremidade livre para fora do prepcio, tornando possvel sua penetrao na vagina, e o depsito do smen.
Nas espcies de pnis fibroelstico pouco sangue adicional precisa ficar retido para distend-lo completamente. Sua protuso deve-se em grande parte eliminao da flexura sigmide.
No pnis musculocavernoso os espaos cavernosos so maiores e mais dilatveis. Ocorre um aumento muito maior no comprimento e na espessura. O processo requer mais tempo para se completar.
Nos primeiros estgios de excitao o fluxo de sangue aumenta medida que as paredes das artrias relaxam. O fluxo venoso obstrudo. A presso dentro dos espaos cavernosos aumenta rapidamente. O fluxo venoso fica restrito na extremidade proximal (raiz, bulbo) onde as veias so comprimidas pelo m. Isquiocavernoso contra o arco isquitico.
29 PORO COPULADORA PNIS O processo intensifica-se aps a introduo do pnis na vagina. Os m. isquiocavernoso e bulboesponjoso contraem-se ritmicamente impelindo o sangue frente, aumentando a presso e massageando a uretra. Assim, fornece-se mais impulso para o smen ir frente at ejacular.
Na maioria das espcies a presso diminui rapidamente aps a ejaculao. medida que o sangue escapa o pnis encolhe-se e volta ao prepcio. O retorno feito pelo envolvimento ativo dos m. retratores do pnis.
Cpula - Co : vira-se, traseira com traseira, num giro de 180, no segundo estgio do coito. Dura 45 minutos ou mais (dilatao do bulbo da glande) - Gato : ereo direciona-se ventrocranialmente. 30 31 32 33 * * OBRIGADO RICARDO GUERRA ricardo.guerra@ufba.br