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Apresentação do Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares à Comunidade Educativa

Planificação da Actividade

Objectivos:

• Compreender a mudança de paradigma educativo


• Conhecer os objectivos do projecto RBE
• Conhecer o novo conceito de Biblioteca Escolar
• Compreender a importância da BE para a melhoria dos
resultados escolares dos alunos
• Compreender a justificação da existência de um Modelo
de Auto-Avaliação da BE

Público- alvo: Membros do Conselho Geral

(Justificação para a escolha efectuada: a presença, neste conselho, de todo


o tipo de representantes do Lobby de decisão)

Duração prevista para a actividade : de 90 a 120 minutos.

Estratégias

Motivação: A PB começa por se referir ao conteúdo de uma crónica de um


periódico nacional onde Eduardo Prado Coelho narra um episódio da sua
vida de professor universitário, no qual, a um protesto de um aluno pela
classificação medíocre que obtivera num exame, e respectiva exigência de
uma explicação por parte do professor, este, perplexo com o descaramento
do ignorante, respondeu simplesmente: “ Porque o senhor não sabe, nem o
sabe!”. Esta frase servirá de pretexto e de mote para uma pequena
prelecção sobre a importância de os presentes estarem devidamente
informados acerca da nova realidade da escola, no que diz respeito a todos
os seus sectores de intervenção, em particular (neste caso) a Biblioteca
Escolar, sob pena de tomarem decisões inadequadas sem disso se darem
conta, por não saberem, nem o saberem. (tentar-se-á, como é evidente,
dar um tom jocoso e suave a esta intervenção). Esta servirá também, se
não essencialmente, para justificar a apresentação do documento em causa
a esta e não outra plateia.

Introdução da actividade

• A PB projecta as citações “(…) a school should know


and…”( McNICOL:2004,p2), e “ The school that knows and
understands itself …” (ídem,p4), tradu-las , comenta-as e acrescenta
“ A library program should have an impact given its cost in resources,
staffing and real estate” (JOHNSON:2005), partindo desta afirmação
para a justificação de uma supervisão ao trabalho desenvolvido pelo
CRE. Começa por focalizar a atenção dos presentes na necessidade
dessa supervisão, apenas por questões de estratégia, uma vez que
presume ser a perspectiva da avaliação do serviço da BE, em termos
de justificação para a quantidade de recursos que consome, que
melhor captará a sua atenção, já que esta entidade assume, por
defeito, antes de qualquer outro, o seu papel de supervisor da
actividade da escola. Aproveita para questionar os presentes sobre as
respectivas expectativas face à BE/CRE. Conforme o grau de
exigência dessas expectativas apela, (neste momento) ou não, para a
responsabilidade daquele órgão no apoio ao seu cumprimento. Se o
fizer aproveita mais uma citação para a melhor compreensão da
importância desse envolvimento : “ Goog advisory committees have
representatives from a number of stakeholder groups: teachers,
students, parents, librarians and community members.”(idem,p3)

Desenvolvimento

• A PB projecta o diapositivo nº 3 e explora superficialmente as


implicações de cada um dos domínios da actividade da BE. Em
seguida projecta o diapositivo nº 4 e proporciona uma pequena
amostra do que este domínio implica, recorrendo à projecção das
páginas do Modelo de Auto-Avaliação em questão, no qual assinala,
para cada um dos subdomínios, meia dúzia de factores críticos de
sucesso. O objectivo desta etapa é mostrar a quantidade e variedade
de tarefas que se esperam de uma Biblioteca Escolar e de um bom
professor bibliotecário. Lembrar, neste momento, que este
documento contém, nada mais, nada menos do que 92 páginas, e
que, sem a sua consulta, dificilmente os presentes poderão dar
opiniões fundamentadas sobre a qualidade dos serviços prestados
pela BE, uma vez que é bem provável que ainda “não saibam, nem o
saibam”, e relevar a importância de uma afectação adequada de
recursos humanos e materiais aos serviços referidos.
• A PB projecta o diapositivo nº 5 e questiona os conselheiros sobre a
intenção da centralidade e volume das palavras nele presentes. Parte
das suas respostas para explorar a centralidade das actividades
destinadas ao desenvolvimento da leitura e da literacia na BE. Pede
sugestões de como levar a cabo tal tarefa. Aproveita uma “deixa”, ou
a falta dela, para iniciar a política de marketing que pretende,
oportunamente, pôr em prática, mostrando, muito rapidamente, dois
dos recursos que preparou e utilizou com os alunos, nos dois dias
destinados à comemoração do Mês Internacional da BE, e expondo
brevemente os objectivos que, com eles, pretendeu alcançar.
• Projecta então o diapositivo nº 6, observando, que há muito mais, do
que a simples e tradicional gestão do espaço e dos recursos, a fazer
numa biblioteca do século XXI, recorrendo, uma vez mais a uma
citação de apenas um dos muitos autores que do assunto se têm
ocupado: a questão da mais importante mais-valia que uma
biblioteca pode ter (…) added value: What impact does the LRC have
on the quality of pupils’ learning and attainment?” (SCOTT:2002, p2)
• Projecta, finalmente, o último diapositivo e disserta sobre o facto de
não ser por acaso que este domínio, outrora em primeiro lugar,
aparece agora em último.
• Lembra, a propósito, que nada do que se espera do professor
bibliotecário é susceptível de ser eficazmente posto em prática sem o
envolvimento e a participação activa de toda a comunidade educativa
da qual ele é cada vez mais um parceiro essencial, e recorre, uma
vez mais a uma citação : “The school library media specialist can be
the least or most effective member in your school. The building
leadership has a dramatic impact on that effectiveness”(idem, p5)

Conclui questionando os presentes sobre o processo utilizado pelo staff da


BE para medir o valor, a relevância das opções tomadas, e a eficácia do
trabalho desenvolvido, uma vez que, e cita de novo “(…) impact on
learning is elusive, it is less tangible, and is difficult to qualify. Work done in
the LRC is usually integrated into pupils’ work and there is often no
separate element which can be easily measured.” (SCOTT:2002, p4),para,
de seguida, explorar a questão da enorme importância de um documento de
apoio a esta vertente do trabalho de auto-avaliação que deve integrar a
rotina de uma BE de qualidade, não deixando de lembrar que: “ Measuring
success is not an end in itself, it is a tool for improvement:”
(SCOTT:2002,p6), para que, em nenhum dos presentes, reste dúvida sobre
o primeiro e último fim da auto-avaliação da BE.

Manuela Teixeira

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