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Outra questão não menos importante é o facto de ter sido muito simples a
atribuição de alvarás. Neste momento já deve estar perto das 500 entidades
com alvarás emitidos, o que equivale a muitas entidades promoverem Campos
de Férias e poucas a serem inspeccionadas.
Visto algumas entidades terem como ramos de negocio este tipo de acções e
outras no “aproveitamento” da oportunidade de negócio, cada vez mais
empresas e pais “regateiam” o preço final a pagar por participante. Ao baixar
estes valores, reduz-se os custos fixos o que é o mesmo que dizes: menos
monitores, menos qualidade e quantidade de refeições e menos preço a pagar
pelos seguros.
Há que capacitar não somente a existência de Campos de Férias nas férias
sazonais como uma ocupação do jovem, mas antes apostar numa extrema
qualidade de oferta diversificada e segura de entidades que “trabalhem” e
vivam os campos dia após dia, antes, durante e depois da realização temporal
do Campo de Férias.
Terminando, é apenas uma opinião, uma vez que a minha área não é a
jurídica. É preferível um local de Campo de Férias funcionar devidamente e
receber vários grupos com um serviço prestável e cumpridor (e ser objecto de
constante avaliação e discussão), do que muitos Campos de Férias a receber
vários grupos, criando desta forma a dita dificuldade de inspecção, fiscalização
e informação pelas entidades competentes.