O documento apresenta um roteiro para uma peça sobre a tragédia grega. Inclui a introdução do tema, encenações e explicações sobre origens, características e exemplos de tragédias como Electra. Tem seções sobre o surgimento do teatro, papel do coro, diferenças entre tragédia e comédia, e influência na obra de Shakespeare.
O documento apresenta um roteiro para uma peça sobre a tragédia grega. Inclui a introdução do tema, encenações e explicações sobre origens, características e exemplos de tragédias como Electra. Tem seções sobre o surgimento do teatro, papel do coro, diferenças entre tragédia e comédia, e influência na obra de Shakespeare.
O documento apresenta um roteiro para uma peça sobre a tragédia grega. Inclui a introdução do tema, encenações e explicações sobre origens, características e exemplos de tragédias como Electra. Tem seções sobre o surgimento do teatro, papel do coro, diferenças entre tragédia e comédia, e influência na obra de Shakespeare.
NARRADOR 1: FALA SOBRE O INICIO DOS FESTIVAIS ATORES ENCENAM O FESTIVAL (DIONISIO, BEBIDA, PUTARIA, CELEBRAO) NARRADOR 2: EXPLICA SOBRE O SATIROS, DITIRAMBOS, E O SURGIMENTO DAS TRAGDIAS ATORES ENCENAM O TRECHO UM DA ELECTRA (PGINA 5) NARRADOR 3: EXPLICA A PEA, E COMEA AS CARACTERSTICAS DA TRAGDIA GREGA 1: CARACTERSTICA ATORES ENCENAM 2: CARACTERSTICA ATORES ENCENAM 3: CARACTERSTICA ATORES ENCENAM 4: COMDIA ATORES ENCENAM COMDIA (MARCOS, RENANTO) NARRADOR 4: EXPLICA COMO ERA FEITA A COMDIA NARRADOR 5: O CORO FALAM JUNTAS DE DENTRO DA COXIA SOBRE O CORO ATORES ENCENAM CENA 2 DE ELETRICA AT O PICE ATORES CONGELAM NARRADOR 6: FALA SOBRE A MORTE, E AS CONSIDERAES FINAIS CENA FINAL DA ELECTRA: QUANDO MATAM A ME
Ale e Marcos: falas de explicao e encenao da dos trechos da pea Electra Renato e Marcos: cena da comdia Cris: trechos da pea Amine: introduo Renato: comprar as coisas~
ESTRUTURA / Roteiro
NARRADOR 1: A tragdia grega nasceu do culto ao deus Dioniso o deus do vinho e da excitao diversa. O deus havia criado um templo para si e inicialmente exigia que se fizessem um culto celebrativo para honr-lo. Esse cultos, regados por muito vinho, luxria msica e dana eram clandestinos e ao adorar Dionsio dessa forma to liberal o povo acabava personificando a liberdade e extravasando o sentimento de opresso! NARRADOR 2: Essas celebraes comearam a ter algumas apresentaes artsticas, inicialmente lricas, at que por tanta embriaguez o grande Tspis, inicialmente um homem comum, parou a festa colocou uma mscara de barro e gritou no meio de todos: ATOR: EU SOU DIONISIO! NARRADOR 3:Assim ele se tornou o primeiro ator e deu origem primeira pea, para a primeira plateia! Assim esses cultos se tornaram festivais nos quais os pensadores contavam a histria dos deuses e dos heris por meio das representaes trgicas. NARRADOR 1: A palavra tragdia derivou-se de tragoidia, uma palavra formada por duas outras: trgos, que se traduz por bode,e id, que quer dizer canto. Assim, etimologicamente, tragdia significa canto do bode. E se refere s apresentaes Satricas, nas quais os cantores e danarinos se vestiam de Stiros,e imitavam esses meio homem-meio bodes, que eram seres msticos como as sereias e os ciclopes, e cantavam os DITIRAMBOS, que eram poesias cantadas, sensuais e que incentivam o povo a safadeza e ao transe espiritual. NARRADOR 2: Percebendo que isso funcionava comearam a encenar a histria dos deuses do Olimpo, como Zeus, Afrodite e Dionisio e dos grandes heris como Ulisses, Enias e Aquiles. NARRADOR 3: Como as representaes eram feitas nos teatros de Arena grandes, imensos, abertos e no alto dos montes, os atores (interrupo de uma ATRIZ HOMENS, PORQUE SOMENTE OS HOMENS PODIAM INTERPRETAR!!) isso...somente os homens interpretavam com mscaras, para indicar o tipo de personagem, SE ERA MASCULINO OU FEMININO, a ser retratado e o sentimento daquela personagem naquele momento.
NARRADOR 4: eles interpretavam de forma grandiosa, pausada, com boa dico e sobre pequenos pedestais de madeira, encobertos pelos seus figurinos compridos para que todos mesmo no lugar mais alto da plateia pudessem ver e ouvir o que estava acontecendo na pea, por isso esse estilo grandioso de interpretao ficou caracterizado pela tragdia, mas no por ser uma regra, mas sim uma necessidade, j que as condies e a estrutura do teatro exigia essa forma representativa.
NARRADOR 1: Ento, os pensadores da poca comearam a criar mais peas e essas celebraes se tornaram festivais de representao! Continuou com vinho e putaria, mas agora os autores mostravam suas peas para o pblico, atravs da representao dos atores que encenavam para os crticos que premiavam a melhor pea. Os autores que mais venceram foram squilo , com Prometeu Acorrentado, Euripedes, com a grande Medeia e a Antgona, e Sfocles com a Trilogia dipo-Rei e Electra!
Encenao de Electra!
Narrador 2 : Essa foi uma encenao da Tragdia Grega Electra, de Sfocles, e algo importante a se comentar que nesses festivais o povo ia tambm para o teatro de Arena para discutir questes polticas e sociais da poca, e por isso as Tragdias acabavam sendo uma forma de manifestao nacional, e temos que lembrar que para as pessoas participarem desses eventos a entrada era cobrada, mas como havia apenas cerca de 200 mil pessoas na sociedade Ateniense era mais fcil de reuni-las e do estado bancar a entrada daqueles que no tinham renda, como mulheres escravos e estrangeiros.
Narrador 3: Lembrando que esses festivais duravam vrios dias, quase uma semana, e que entre uma pea trgica e outra, havia a encenao de peas cmicas, os atores aliviavam a tenso do pblico com a comdia! Imitaes, anedotas, palhaadas, cenas curtas e engraadas, embora a Comdia tinha o humor cido e critico contra personalidades polticas da poca mas era um estilo menosprezado e tomado como inferior que a tragdia, ainda atualmente..
CENA CMICA Marcos e Renato
Narrador 4: Podemos ver a diferena entre esses dois estilos nitidamente, aproveitando para convid-los para a apresentao da comdia na prxima quinta no mesmo horrio com grande elenco! Como percebemos as caractersticas da tragdia grega so:
Narrador 1: Sentimento que conduz os heris da tragdia violao da ordem estabelecida pelos Deuses para o seu destino. Narrador 2: Sofrimento, progressivo, do(s) protagonistas, regido por culpa e remorso e auto punio Narrador 3: Peripcia ou Ao final imprevisvel que altera o rumo dos acontecimentos da ao dramtica, ao contrrio do que a situao at ento poderia fazer esperar. Narrador 4 A catstrofe Desenlace trgico, conflito que se desenvolve num crescente de sofrimento at ao clmax (ponto culminante).Tem uma morte como resoluo do conflito Narrador 5: A Catarse a Purificao das emoes e paixes, efeito que se pretende da tragdia, atravs do terror (phobos) e da piedade (eleos) que deve provocar nos espectadores. Narrador 1: As tragdias gregas so movidas por paixo, dio, vingana, morte, planos de assassinato, luta pelo poder, e matricdio: Encenao Final Da ELECTRA PAUSA NO PICE: atores congelados: Como consideraes finais temos que lembrar que as tragdias relatavam as angstias do povo dos heris e as sacanagens dos deuses, mas os fiilsofos como Plato, Aristteles e Scrates comearam a questionar que os Deuses no so o centro da sociedade, mas sim os homens, os humanos que so o centro e com isso a mitologia foi perdendo todo esse valor e parando de provocar medo na sociedade. Continuaram ento a contar os problemas da sociedade e dos seres humanos. Narrador 2: e isso tambm pode ser visto sculos depois nas tragdias modernas como as peas do Shakespeare que possuem todas essas caractersticas, como se v em Romeu e Julieta, Ricardo III e Macbeth Narrador 3: mas diferente das obras de Shakespeare, as cenas de violncia na Tragdia GREGA no eram encenadas, no eram mostradas ao pblico. Eram apenas narradas. CENA final da ELECTRA: matricdio NARRADA!