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eee ud aero ree Tey Morelia eP CT ee eee ene ee eT ey Pek tapecaen emer sere tee | PE omarraec tees eater very pee led =U Tet LeeLee Caer y Oe eR Rr eeu nace en ee eee eee) eet te ccees tar iei ted) Pee ices Puce eK TO) meek Nuke tr Pie ese es (soutien er No capitulo 4, os autores abordam a flexao composta eMC REN Ren MeN cies ete eee emus Ce ene Colne eum) que deixam muitas dividas entre os iniciantes em erecta tee Ge aed eeu neg Ken euunes ee Pree er canines cece eae Cee ate reece Sn ucs CPS Mee eM te elena ek Peeks Sse oie uu ek eee mostram a aplicacao pratica dos conceitos teéricos contidos no texto basico. No final de cada capitulo, encontra-se bibliografia indicada para que os interessados Poses eta tcc ee ee coos Eee CULO.E. Parenti) Dyes) [1] cc TESTES Se ye os) Sa eee i a eee sed (iim etn Te at Saat SUN ICN Seta Ce) USUAIS DE CONCRETO*ARMI Gl Teer mV) PONTO ab Bae alalelelalel nlalelelolelelelelole) lalalalatatalatatatate Céleuto edetathamento de estruturas usuais de conereto armado Totes din de aprotioo aaioreavas pl Estar i Pador Intemacionnis de Catslogeglo na ubiicasto (crF (Clime Brasileira do Livro, SP, Brasil) 7 Cocrdoracse se Manuals Teneo: Jain Seuza Pete Gifs « Caps Nauico LuzAes Disgrerasto: aur uu Aree eves Monica Eine G © de Cosa us Arsia, 064 -CE>01130 800-649 Paulo SP Bras Fono:(0t) 21732900 Fax (011) 21722427, ‘penaeinancom-manassgpnicon roger. 208 ‘Agradecomos aos colegas da Universidade Federal de Séo Carlos 1 da Escola de Engenharia de Sdo Caries da USP, que ajudaram rota ov incretamente na elaboracao deste livre aas alunos dos cursos de graduapto ede pés-graduagao dessas duas instiuigdes, que consitulcam a malorfonte de inspiaco para este trabalho, FFezemos um agradcimento espacial pla colaboragio ao pro. Dr. «lassen Rodrigues de Figueiredo Filho, co-autor do volume 1, que, 6 claro, paderlafigurar como co-auter deste segundo volume, E, por dtrne, agradacemos também a compreensdo e 0 epcia de penbia para familares © amigos, que se prvaram de nos que esta obra pudesse ser reazada, neice CAPITULO 1 - PAVIMENTOS DE EDIFICIOS COM LAJES NERVURADAS 41 InTRODUGHO, 4.2 DEFINIGAO... 1.3 DESCRICAO DAS LAJES NERVURADAS MOLDADAS NO Local 1.4. ASPECTOS GEOMETRICOS E CONSTRUTIVOS SEGUNDO A NER 6118:2003 144. Dimensbes limites (tem 132.42). Fy) 142, Vos efetves. 2 1.43. Aberturas. 23 1.44, Armadura de dstribuigaoe atbos, 25 1.5. COMPORTAMENTO ESTRUTURAL E MODELO DE CALCULO.. 115.1. Comportamentoestrutural 25 4.52. Modelo de cleulo 38 1.6, ESTADO LIMITE ULTINO DE FLEXAO.... 1.7. ESTADOS LIMITES DE SERVICO: DEFORMACAO E FISSURACAO.. 1.7.1. Verfcapo do estat ite de detormagde 38 17.2 Vertigo do estado inte de fisuracf. 38 1.8, VERIFIAGAO DO ESTADO LIMITE ULTIMO DE CISALHAMENTO.. 18.1 Lajes sem armadura para forgacortant 39 1.82. Lajes com armadura pra frga contante a TAJES NERVURADAS EM UMA DIRECAO, 410, LAJES NERVURADAS EM DUAS DIREGOES.. BIBLIOGRAFIA CAPITULO 2 - PAVIMENTOS DE EDIFICIOS COM LAJES LISAS E COGUMELO 24. INTRODUCKO. 2.2, VANTAGENS DAS LAJES SEM VIGAS.. 22.1. Adaptabilded a diversas formes ambient e 22.2. Simplifcago das mas «do imbramento, co 223. Simplficago da armadures. 8 2.24, Simplfcago da coneretagem, : #8 225, Melhoria da qualidade fale dminuiho de revestimentos. 88 226, Reugo da aura total do edo a 227. Simplieagio cas istalapées pedis a 228. Redupio do temo da xecutoe de custos 85 2.3, DESVANTAGEN: 24, TIPOS DE LAJES SEM VIGAS 2.4. Lajesalviadas ou narra, 38 2.42. Lajes plenas (sem vigs)protenidas = 92 2.4.3, Sistemas com vigas apenas ns bores do pavimanto, 95 2.4.4, Sistemas pé-moldados do js sem vgas 96 24.5, Las igadas—“t slabs" 7 25. PEQUENO HISTORICO.. 26. CALCULO A FLEXAO DAS LAJES SEM VIGAS.. 2.6.1. Método dreto 101 2.6.2. Método dos prtcns equivalntes ou mails. 418 2.63, Analog de greta (grea equivalent), 120 2.64. Comparagio dos resuitados entra os diversas métodos.. 128 26.5. Detahamento da armadura de lexdo 128 27. VERIFICAGAO DO ESTADO LIMITE DE DEFORMACAO EXCESSIVA.. 28, PUNGAO NAS LAJES SEM ViGas. 268, Pincipas métodos de veriicago da resistncia & pungo 188 28.2 Método de verfearao & punglo de acordo com NBR 6116-2003, 154 28.3 Tipos oe ermaduastranversels 161 2.9, RBERTURAS NAS LAJES... IBLIOGRAFIA.. CAPITULO 3 - AGAO DE VENTO E ESTABILIDADE GLOBAL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO {84 INTRODUGAO. 9.2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS PARA RESISTIR A AGAO DO VENTO., 12.3. INERCIA EQUIVALENTE DE UM PILAR.. ‘34, ASSOCIAGAO DE PORTICOS... vs ‘25. DETERMINAGAO DA INTENSIDADE DA ACKO DO VENTO esc 8.5.1. Considragbes ills wn 191 452, Calouo dos estorgos solctantes devides ao veto. 192 ‘36 ESTABILIDADE ESTRUTURAL.... 37, ESTABILIDADE GLOBAL... 37.4. Pardmetro de instabilidade 219 87.2 Coeficiente 38, ANALISE DE ESTRUTURAS DE NOS FIXoS., 3, ANALISE DE ESTRUTURAS DE NOS MOVE! 3.9.4. Andis o-tnear com segunda oréem, 228 3.8.2 Consideragde aproximada da no-tneardade fea ‘340, CONSIDERAGAO DE IMPERFEICOES GEOMETRICAS.. 3.44 COMENTARIOS. JOGRAFIA CAPITULO 4 - FLEXAO COMPOSTA NORMAL E OBLIQUA 44. INTRODUGHO.. 42, CONCEITOS BASICOS.. 42.1, Dainiges fundamentals 259 4.2.2. Hipstess bisicas para o clouo de pecas lids. 280 42.3. Dominios de deformagéo, FLEXAO COMPOSTA NORMAL (FLEXAO RETA) . 43.1. SegGesretanguiaes com armadura no-simétrica em dus faces 270 43.2. Segdes retangulares com armada simétrica em uas faces 272 43.3. Flexdo composta com o uso de ébacos almensionais para segbes retanguleres, 278 44, FLEXAO OBLIQUA E COMPOSTA OBLIQUA nen 44.1. Hpitess decal amr 44.2. Equagdes de equa, 278 44.3, Resoluko do sistema # aces acimensionss 281 4.5. PROGRAMAS E OUTROS ABACOS ADIMENSIONAIS.. 46, EXEMPLOS DE CALCUL. 4.7. ABACOS ADIMENSIONAIS PARA SECOES RETANGULARES 4, IBLIOGRAFIA, CAPITULO 6 - PILARES 5.1. INTRODUCAO... 5.11. Consideregées gras 310 5.1.2 Concetesbasioos. ait 5.1.3. Efltos de segunda ordem 312 ‘5.2, DIMENSOES MINIMAS DOS PILARES SEGUNDO A NBR 6118:2009.. ‘5.3, ARMADURAS MINIMAS E MAXIMAS EM PILARES .. ata AS 53.1. Valores micimos 315 5.3.2. Valores mesos. a8 ‘54 INDICE DE ESBELTEZ, RAIO DE GIRACAO, COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM 317 5.5. CLASSIFICAGAO DOS PILARES... 55.1 Clessiticagto dos ieres quanto posigo em planta 32 5.5.2 Ciasiticagdo os pares, de acordo coma estate, partir da NBR 61162008, 24 ‘36, TIPOS DE EXCENTRICIDADES 1 5.6.1. Excentriidade inc). 5.62. Excentricdade de forma 331 5.6.3, Excntisidae acidenta(e) 382 5.8.4 Excetrlidace de segunda ordem (2). 335 5.85 Brcentrildedesuplemertar(fuénea ‘57, CALCULO DOS EFEITOS DE SEGUNDA ORDEN 5.7.1. Método geral-processoexato 398 5.7.2, Processo geal erat ~carregamento ingremental 338 57.3. Método aproximado do plapadio 340 5.74 Resumo do cleulo das excentridades, 354 ‘58, CALCULO DE PILARES CENTRAIS.. 5.8.1, Cleulo de pares centrais cuts 5.8.2. Clloulo de pares centrais medianamente osbaltos 60 5.8.3. Céleulo de pares central estos. 45.9. CALCULO DE PILARES LATERAIS wenn 15.9.1. Determinagio aproximads dos momentos na gag vige-lr. 314 5.82. Combinapfo dos momentos do rimeira segunda orem (s290es de top eintermeatéras) '5.10. CALCULO DE PILARES DE CANTO 5.11, PRE-DIMENSIONAMENTO. 5.12, DETALHAMENTO DA ARMADUR: 5.121 Armagura longituina 48 5.12.2. Armadura transversal estibe). 4 47 5.128. Canalzegdes embutidas aa 5.124, Esquoma fa de aprosentagio ciate 480 IBLIOGRAFIA.. CAPITULO 6 - ELEMENTOS DE FUNDAGOES: SAPATAS RIGIDAS 6.1. INTRODUGAO.. vm 6.2. TIPOS DE FUNDACOES.. 6.2.1 Fundacbes profundas 454 6.2.2 Fundagdes superficial 3 458 6.3. SAPATAS DE FUNDACKO .. 6.3.4. Tinos de sapaas 7 sense 63.2 Classiticagza das sapatas quanto &rgier 458 16.3. Sapaasisolades rigdns submis cargas axis 460 £6.34, Sapetas oatas rigs submatiasa.crga cca emuma deg 6.35. Sapate com carga axcéntvica em dias diegdes 509 6.3.6. Sapata com viges ue equllorio ou vgas-alvanca, S11 BIBLIOGRAFIA. 527 CAPITULO 7 - BLOCOS DE FUNDACAO 74. INTRODUCAO... 7.2, AGOES NOS ELEMENTOS DE FUNDAGKO PROFUNDA. 30 7.3. BLOCO SOBRE TUBULAO. 54 BLOCOS SOBRE ESTACAS. 539 744. Considragbes preiminares... a 539 7.4.2, Dimenses usual dos blocos sobre estacas 7 542 7.43. Glassiticapio dos bioces em rigaos feels. ve AB 7.44. Bloco sobre uma estaca. 7.48. Blocos rigidos sobre estacas. 7.48. Bloco sobre duas estas. 7.47. Detahamento da armadura 7.48, Bloc rgidos sobre mais de duas estaces 7.48, Blocos rgidos submetdes a forga normal e momento fetor. se STD BIBLIOGRAFIA. ANEKO 1 At) PILAR INTERNO COM EFEITO DE MOMENTO... ‘A1.2) PILARES DE BORDA COM EFEITO DE MOMENTO., ‘A1.) PILARES DE CANTO COM EFEITO DE MOMENTO . ANEXO 2 FORMULAS PARA FLEXAO COMPOSTA NORMAL COM ARMADURA ASSIMETRICA...502 CAPITULO 1 Pavimentos de edificios com lajes nervuradas 44 inTRoDUGAO O pvimonto de uma eatioagto, devices sua grande suerce, 6, normalments & parte da estutura que mais consome material. Assim, projetar um paviment, por ‘exemple reduzindo um centimetro na altura de lai pode condi a uma economia considerdvel Por outo lado, a busca por menoves cimensbes das estruturas do pavimento tem leveco ao uso de concretes cada vex mais resistonts também & melharia dos processos de calcul, Ere essas methoras pode-so amar que © calcul de pavimertos de eateagées,considerando a interago do todoe oo eeus ‘ements, est consagrad,cbtendo-so, om prinapio, reutados mais préximes Ga realitade,princpalmente no que conceme ao estat de defermagéo. so decor te 60 grande avango que os programas de computacors tem apresentado,além do maior conhecimento na medelagem eno comport de esirutuas. Apesar de todo avango no desenvolvimento de programas, cabe sempre a0 pro- {stista conceber e defnira melhor estrutura para cada situapSo e, para tanto, preci- ‘sa conhecer com profundidade seu comportamento estrutural @ fazer previstes de dimensées pera que o deservolvimento do projeto auxillado por um programa de ‘computador resulte em uma estrutura segura, racional, funcional e econémica ‘Assim, além das condigdes no estado limite qitimo (ELU), pode ser preponde- rante a verificagdo do estado limite de servigo (ELS), prinelpalmente o estado de deformagao excessiva, sendo necassrio, neste caso, considerar 08 efeitos da fis ‘Suragao e da fluéncia do concrete. .scoina do sistema estrutural mais adequade para um determinado pavimerto, io a ser utllzado, deve ser feita consi- Ack ‘assim como a definig&o do processo constut dderando alguns parémetos bisicos: inalidade da ediieagao; projeto arquteronica; cargas de ulizegdo;tamanho cos vos a vencer;cispontildade de equipamentos, materia méo-do-00ra;custes @ Interaro com os demals subsistemas constru- tivos da edificagdo. ara pavimentos em que o menor v8o a ser vencido pela lajes 6 pequeno ou médio (lajes com 0 menor vo inferior 5 m) e as cargas a serem suportadas néo ‘cdo muito elevadas, normalmente se tem emoragado as lajes macigas apciadas com vigas (sistema tradicional), uma vez que @ esnessura demandada pelas lales, nesta situagdo, & pequena, Para este tipo de sistema, € grande a rigidez quanto ‘20s desiocamentos verticals. Por outro lado, para grandes véos, as lajes macigas podem ser antieconémicas, pois a espessura necesséria da laje, para atender a0 ‘estado lite dtimo e ao crltevo de pequenos deslocamentos transversals, certa~ mente sora elovada. essa maneira, é interessante utlizar um sistema estrutural que tenha comporta- mento semsihante a0 cas placas (lajes macigas), porém com a eficiéncia das vigas na flexio, ou seja, grande inrela e peso proprio relatvamente pequeno. As lajos de ‘concreto armado com nervuras quase sempre atendem a esses requisitos, Essas lajes representam um avango em rolagao &s macigas por necessitarem, em geral, de menor quantidade de material, principalmente quando os vo sto grandes. Dentre as vantagens que es lajes nervuracas apresentam, algumas merecer ser destacadas: + permitem veneer grandes vos, liserando espagos, o que ¢ vantajoso em locals como garagens, onde 0s pilares,além de difcultarem as manobras dos veFeulos, ‘ocupam regi6es cue serviriam para vagas: + podem ser construidas com a mesma tecnologia empragada nas lajes maci- G88, diferentemente das lajes protendidas, que exigem técnicas especificas de execugéo; 13 {em grande versatiidade de aplicagSes, podendo ser ulllzadas em pavimen- {cs de edlicagées comerciais, residenciais, educacionais, hosplalares, gara. gens ete, * sto também adequadas aos sistemas de lajes sem vigas, om que podem ser Necessérias egies macipas aponas nas resides dos pllares, onde ha grande Concentracao de tenses; Consomem menos conereto @ ago que outros sistemas similares, diminuindo 0 eso prépro e aliviando as fundacées; * Polas suas caracteristeas (grande altura e pequeno peso prépric), dem supor- tar cargas mais elevadas que as demais, As lales nervuradas apresentem também algumas pequenas desvantagens, Pedendo-se eter como princinals a alficuldade na passayem de tubulagdes @ demands por atures malores do edificio e de cada andar. ‘Aqui Serd Gada Snfase nas les nervuradas moldades no local, em uma ou duas KX=0,0758 ¢ KZ. com KMD. 6oem > WN ),0758-0,224=0,0169m < h, Resutando x= KX-d passa na mesa. ‘Qvantidade da armadura longitudinal A, (CASO, 1, = 50 kNm"): 1,411,975 fe 0,9697 -0,224- = 15 1,76 emiinervura 0 mm em cada nervure, result: Com uma barra de $= 12,5 mm eoutre de ,25-+0,5=1, 752m" 4 ° 4) Veriticagdo do estado de deformacao excessiva (ELS-DEF) dt) Caracteristicas da segdo Pata a veriicago co estado de deformacdo excessiva, considerando 08 efeitos. Ge fissuragdo e da fiuénecia, 6 preciso inicielmente calcular algumas caracter dos materiais @ da seco, Médulo de elastcidade: £,0,88-5600.20-=21.287 ae 1.287.000 / m? Coeficiente de homogeneizagso da seedo (relagdo entre os médulos de elasticidade do aoe da conereto): E, _ 210.000 =, 21.287 9,86 Momento de inércia éa nervura (considerata com viga 1) am relagd a um elxo horizon« ‘0 centro de gravidade da seqdo (Esti |, sesa0 bruta ou geométrea): 0,45 -0,06-0,03~0,09-0,19.0,155 0,45-0,06 + 0,09-0,19 'e 0785m (iedido a partda borda euperior) PAS 808 645.006 00785-0097 8-21.01 0355-noT89! 23-10 mt 10 © comparagdo com o atuante devido ao peso préprie: ‘ceulo de momenta de fiss co momento de fesurag 6 dad pr fag "T _1,22210-2,23:10% vs a 0,1715, com: ‘y, =0,25-0,0785=0,1715m_(tragao na borda inferior) Scie -21OEN / 21 MPa fan = 03 a=1,2 (segaoemT) Considerando apenas 0 peso préprio da lal, a carga 6 p = 2,00 kN @ 0 mo- imanto atuante M,, vale Maen (9-2) 8=2,00:8°/8=6,2540m/ nena Como M,> M, concise que, apés a rtrada do escoramente, a sepdo cen- wala estrd rabahnando no esti I, sendo preciso calor india ro tao I pur © usar a expresso do tem 17.32.11 da NBR 6118:2008 para céleulo da india equivalent Couto da Inércia no esto Il puro Iriiamente 52 determina a posigo da nhs neuirano esto Il puro [Carvalho @F- (ueiredo Fiho (2007). Supondo que a linha neutra esteja na mesa da sepdo, terse: 2,5 om 5 ©, As = 9,85. 1,75 = 17.2375 om? 4 0,-ds = 224-985. 1 386,12 on? _anlel=fe9 2s BFE SeoSomchye or 78m <= bom, ha neue passana a 0378 A inércia no estécio I puro vale bebe? 49g EE 404, (day 45-,78) SAGE £9,86-1,75-(22,4~3,78)'< 67920" 6792104 m* 2) Calculo das tlechas imediatas A expressto para océleuio da fecha para una nevus sob carga uniioeme p & dada per: ent 384-27, Fa simplesmente apolada © Ari nt ’ Prescrita na NBR 6118:2003: bi caine (Ge) +m [i-(24)] pera cada moment (sonsiderado © do meio do vo) obido de uma combinagdo do ies reuta om um valor de inca, oa exprssto a lecha pode ser excrta da seguite maneia sit 6384 E Tae ha sequéncia estéo os valores das fechas obits para os dversos crregamentos. rt #| oir] sera | 1s | re || uae permanente | +a 080 1 vibragio, davida & carga acidertal, é dada pela diferenga A condigdo para ‘entre as flechas obtidas para a combinagfo quase permanents ¢ a permanente: Ogigastay ~Aatogt “42-114 = 0,28 < dings = £1 350=1,43 0m 3) Eteto da fivéncia © cieite da fluéncia ¢ obtido multiplicando as flechas imediatas pelo coeficionte ‘a, € a3 flechas finais (tempo infnito)ficam: bed ‘As = Area da armacira de compressae no trecho considorede 0,68:0,996'-¢° para t<70 meses L 2 para 1270 meses t= tempo, em meses, em mp, €m meses, em Gue se desoja o valor da fecha dferida Com p' = 0 (no ha armadtire eomorimida uma semana (0,25 meses), chega-se a: E(t, ,68- 0,996"? 0,25" = 1.56 48 /(1+50-9) =1,56/ ) © @ retrada do escoramento com 56 £ _ 500 140) =1,42-(141,56) 250” 250 =3,63em > ay, 2,0.0m Eniretanto existe ainda o rec 7 inda o recurso de epicar uma contratiecha (a); con: a limtaro visual apés a entrada da carga g,, devo-se — ieee t + Is 10 * Gatsan039| $5 chegando a uma contra wegando Wrallecha a, <2,0+1,42=3,49 em Para o tempo innit: % +3,632,0, resutando ay 21,63 om ‘Desa forma, um contaflecha de 20 om resolve problema, como vericado a seguir: Logo epés a entrada da sobrecarga permanente: a = 1,14~2,0=-0,84 em, que ‘em médule 6 menor que © limite de 2,0 em. No tompe “infnito’, depois de transcorrda toda a fludncia @ atuando a flecha da 5,83. 2,0 =1,63 om, que 6 Inferior ao mite de 2,0 em. agdo quase permanente, @) Célculo da armadura de cisalhamento conforme a NBR 6118:2003 Como jé fo dito, 0 ideal é que a laje nerwurada ndo necessite de armadura de cisalnamento (desde que nao haja cargas conoentradas ou lineares); isso ¢ obtido 50 tay S qq GU 6a, 69 a tonsio de cisalhamento devida a V, for menor que aquela resistida apenas pelo conereto, ‘Vay 6 igual & reagdo de cada nervura nas vigas de accio; para o carregamento total de 9,80 kNim em uma nervura e vo de 5,0 m, resulta 3,8-5,0 1,4-9,5 2 ,09-0,224 ‘A resiaténcia de projeto ao cisalhamento é dada por: 660 KN J m? SKN © Vu rng’ (1,2+40°0))] (MPa) ‘Admitindo que toda a armadura inferior chegue 20 apoio, resulta: onde: Tay = 0,25 yg = 0.276 MPa= 276 KNIn? k=L6- ,6 0,224 =1,376 21 4, a4 aaa Porta 8 armadura transversal; nest S87 KN/m! ora nocosscade oe omer 6 aumentr aru te EBS. sooty = 8, -0,224 S8TEN Im, chegando a 4,2 0,101 m. ‘tensgo nas bielas de ‘Compressao est verificada, eed Observagdes: fonecyaconameunaesresun 0 em, seomunene rca atender a0 ELU seria de 9,03 em? Por faixa de um metro ou entao 4,24 cm? a rah 087, ee Soioo cannes paatye nen ae ee Raver uma dimensao maior ‘que © dobro da outra, na ia ‘Um programa de gretna equivalent néosinarfomnecela lecha mais proxima gretha equivalente néo-linear forn | a flecha mais oy EXEMPLO 1.2 Pré-cimensionar uma laje nervurada bidirecional para 0 techo de pavimento dado na Figura 1.22, usando tiles cerdmicas furados de 18 om x 24 em x39 em, conereto com f,,= 20 MPa, aco CA-50 e cobrimento de 2 em. Considerar carga aci- ‘ental de 3 kNin® e carga de revestimento e piso mais contrapiso igual a 1 kNim# ‘As vigas de apoio tém largura de 20 cm e podem ser consideradas ndo-deslecdveis| a drecdo vertical Fura 1.22 Teco de pavnento a ser projec, 4) Determinagdo da sepao transversal ‘Serdo adotadas iniiaimente as dimensées incicadas na Figura 1.23, na qual se ‘em uma altura total de h = 29 ome as segGes transversal indicadas nos cortes AA, © BB, nas diregSes xe y respectivamente. sr ace da sano tladas sd Bae cards en CARVALHO re UEREDO ALND (207 pa cso ele ads Poco 01 Fura 1.28 Planta ce um we dj era sues sepa ransversas +) Carregamento ‘Como se trata de pré-dimensionamanto @ 0 modale de céleulo & 0 de placa, Intex ‘essa caleular a carga aluante por m* de lao 7 9, ~peso proprio mesa 0,05 x 25 0.24x0,12«25/0,88 (0,24 x 0,12 x 25 «0,76 /0,88) /0,90° = (0,76 0,78 x 0,24) x 18/ (0.90 x 0,88) 1,25 kN? = 0,82 kNim® tiolos 9, sobrecarga Permanente total carga permanente q~carga acidental ‘arregamento total 1,00 kNim# = 6,10 kim? "roar cap baie O7OR&8 pee 2 mg ines est omen 6) Calculo das méximos momentos atuantes na laje O calesio dos momentos maximos (aregemerto tot) nas regdesxm) e y(n). Por largura untéria de io, 6 feto também como para as macicas, a part de tabeles 8) Momentos maximos por nervura em cada direeao 1M, =27,83-0,88= 24,50 kN.o/nervura ‘M, =21,13-0,90=19,02 4Xmiservura, 1/.=7,20/8,60=0,837,, encontra- Como critério de Hahn, onde c= 2, / 2, 508: 1 1 (5.2) (5. 082,) “eine (6 1+0,837° RResuita finalmerte, para as nervuras em cada dlreco: M,=24,50-1,64=40,16 kN.m/nervara M, =19,02-1,64=31,19 kN m/nervure 30 6 ¢) Largura colaborante, considerando as nervuras em cada diregao com segao T Diregéo x: , 4 +2b, = (0,12 + 2.0,38) =0,88 m onde: 6, =0,12m a largura de alma da seo: 4 5 [0,10-a%0,10-7.20=0,72m (aocaso, a {0,50-b, =0,50:0,76=0.32m 20 m ~ viga simplesmente spoiads) 0,76 m éa distancia livre entre nervuras) Diregao y: 8, =b 22h = ,12-+2-0,39 = 0,90 m onde: b= 0,12 m 2 largura da alma da segéo: .60 m ~ viga simplesmente apoiads| , 78m é a distncia livre entre nervuras) 8 £010-2=010-860= 0860 (roca, amt 0,50-b, =0,50-0,78 = 0,39 ( 4) Céleulo da armadura longitudinal Como as armaduras se eruzam no encontro das nervuras, @ altura til em cada rego sera citerente. Recomenda-se que soja tomada como altura itil da laje @ cistancia entre a borda comprimida superior ¢ o centro das barras da camada su- Perior da armadura postiva das nervuras, pos iso acarreta um valor menor para a altura dt e maior para a érea de e¢o; dessa mania fica garantdo © posicionamen- to correto das barres na lai, pois na obra néo & possivel garantir se a armadura de cada diresdo sera colocada na camada corrata, respeitando 0 eéleulo s0 feito com alturas dteis diferentes, mene 1,5 vezes 0 dlémetro da armadu siderando ‘conforme indieado na Figura 1.24 saat dt er 9 atu tll 29, menos oecbrnenio(@ em) 8 ei yra longitudinal (adotando @ 1,25 cm @ con- a ndovexisténcia de estribos), resutando aproximadamente d = 25.0 om, pw212s7= 263786 Fw 1.24 Ata ila je cred 2 cad creo Fosigdo da lina neutra (x) € necessétio determind-la para vertcar se a segz0 ‘éretanguiar ou T, om cada uma das diregSes; admite-seinicialmente que seja re ‘angular: Diregdo x (0, = b, = 0,88-m, d= 0,28 m): M,___L414°M, —_,781.107-M, KMD = 5 ky 088-025-201 Direpao y (b, =b, = 0,90 m, d = 0,25 m) _ 1AM, ay 199m, Tpo-05" 20000 ‘Sem interpolar, tomendo para KX valores correspondentes ao primeiro KMD ac ma do calculado, ¢ com x = 1%, result: ‘Normal 9.02 0.033 | 0.0449 Haha 3118 0054 | 0.0758 e Todos os valores de x sdo menores que a espessura da mesa (h,= om), ind. cando que a linha neutra passa na mesa @ om todas as situagbes a seco se com. Porta como retangular. Determinagdo da érea de ago necesséria: ac Me 14-115 M i = Monti KZ-d-f, 0.25.50 "KZ ~ 18 ey (omPinerra) nm Normal | 19,24 | 0,099 | 0,9820 | 19,50 2,51 om’inervura_| Teer} ‘Armadura final por nervura em cada direc ‘Com 0 entério de Hahn ¢ barras de § 16,0 mm (A, dlregéo x 5.44 eminervura -+ 34 16,0(A, 0 em): com) Gregdo y: 4,18 cmnervura > 2916,0(A, = 40m) ‘Com o eritério da NBR 6118:2008 (eleulo como lsjo macia) dlregHo x 3.25 cmHinervura + 26 12,5416 10 (A, =3,35 om") diregdo y: 2.51 omtinenwura + 2412.5 (A, =2,5 om") 4) Verfcagdo do estado de deformayéo excessiva (ELS-DEF) of) Ceractersticas da segto Para.averticapio do estado de deformagdo excessive, cnsiderando os efeitos da is- suragSo 0 da fuéncia, & preciso incialmente caicular algumas carecersticas da soga0. Médulo de elasticidade: ,85 - 5600-20 = 21.287 MPa =21.287.000kN | m* 0s médulos de elastcidade do ago © Coeficiente de homogoneizacdo (relagdo er o concreto 210.000 "21.287, [Momento de inéreia da nervura (considerada com vigaT) em relagéo a um elxo horizon tal no centro de gravidade da segdo (Estadio |, seeao bruta ou geométrica): Embora se trate de uma placa, @ preciso saber se ha regides fssuradas ou no. Uma maneira de fazé-lo, de maneira aproximada, é vericar 0 que ccorre segundo ‘a menor diregao (malores momentos), no caso a diregao x. : 0,025 + 0,12-0,2 0823 m s 0,88-0,05+0,12-0, (a partr-da borda superior) 012-028 9188:0.05" 999.05. (00823 0,025) + +0412-0,28-(0A7 0,083 2 Clete do momento de fissuragdo e comparacaa com o devdo carga permanente: ‘Accarga pormanents ¢ p= 6,10 kNim2, @ @ momento vale: 8 5 gp S-7.207 Pi 5,69, 611-7.20" «19 65 ka m/m He T90 5° Tog = 186 © pornervura: M, =18,65-0,88 =16,41 .kNm/nervura (0 momento de fissuragao resulta San 'I_1.2-2210-5,13-10™ M,=S Sant SEN mJ nervura a 0,207 ,29 ~0,0823 = 0,2077 m (trago na borda inferior) Lan =0,3- X20 =2,21 MPa = 22108 |? @=12 (sepaoemT) Como Mi... M, conclui-se que, mesmo sem considerar a presenga de carga ‘acicental, & segdo central (@ todas as seedes em que o momento for maior que 0 de fissuragao) estaré trabalhando no estacio Il, Para placa néo é possivel celcular iretamente a inércia equivalente, mas & possivel fazé-lo de manera simpliicada, Iniciaimente 6 necessério caleular a inércia no estécio II puro. Céluto da inéreia no estédio It puro: ‘A posigdo da linha neutra no esto Il puro determinada com as equagdes tiades (82 CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007), supondo ela esteja na mesa da segéo: 44 om 2 cay, =9,85-3,35 =33 om! wd etd, =-25-9,85:3,35=—825 om? na,+ ey — 4.0474 _~33+ V5 444-825 _ gn, a 2a, 88 inka ret passa na mesa (2.97 om <8 em), 0 momento de nia no 0 sei ia LO 4,4. (d ma) 88.6.9) 9 6.3,35.(25-3,97)? = 16443 om" 3 Tyg =1, 64-10 mi 2) Céloulo das fechas imeditas gas por melo de tabelas;no O calculo das flachas ¢ feito como para as lajes macigas p ‘caso foram empregadas ee encontradas om CARVALHO @ FIGUEIREDO FILHO (2007), para o caso de laje simplesmente apoiada no conterno: ope 100 £.-h* 2 encontra-se a econ 9h 9= 1194: 321-104. 100 2,1-107 -0,29° 3,421 ? Os valores das flechas (sem considorar a fissurapgo do conereto) cbtides para 08 diversos carregamentos séo: es nS aaa cle 5 ass | 610 | 209 | [uss parnarens|s.43-088 | 700] 289] Fara levar em conta, de maneira aproximada, a fissuragdo do conerete, muli- Pilicam-se as flachas elésticas obtidas para as trés situagdes de combinagées de carges pola relagio entre as inércias da sogdobruta (le equivalente ou média(,), caleulada de acordo com a NBR 6118:2003 a partir das inércias | |, (ver expres: ‘#0 dada a seguir); considerando apenas a dtecdo x, 08 resultados so: Conor Age pemarevo| ase, [a1 [rari] aso [iasor Pars T aie tee [Sit [esasose| no [2176] 096 | 170.10] ear | ano Lear Com a inéreia média obtida por I, 3) Etelto da fluéncia para condgo ul doe se conta o dao da re, ue 6 oto Cicadas taches meds plo otf, 0a feces tas Canoe infinite) fam: 4.7 ao(i+a,) com: ap =flecha imediata devido a cargas permanentes fecha total ne tempo infnito ap = AE ft” 1+50-p" A eb 4, = Area da armadura de compresso no trecho considerado ()- (4) Coeficiente fungao do tempo, sendo SE vip _ [068-0,996' 1!" para £70 meses 30 =| para 1270 meses {= tempo, em meses, onde se desejao velor da fecha dfrida Com p'=0 (no ha armadura de compressdo) e a retirada do escoremento com uma semana (0,25 meses), chege-s2 a: AE =E(0)—E{t,) =2- 0,680,996" -0,25" =1,56 4, = AE/(1+50-p)=1,56/1=1,56 (+e, 6,97- (1456) =17,84 mm 11/15 da maior distancia entre nervras 5 om se howver cargas concentradas 100m fa/3 (héaalturatotal dalaje) 1/ Tdamaior distaneciaentrenervuras 4,14 (i, éaalturadanervura) Largura das nervuras: , 2 90 «+ Naregiao dos plares alaje deve ser maciga (abaco), ouja imensdo minima em ‘cada directo, medida a partir do centro do par, deve ser de 1/6 (0,167) do vo conespondente; a8 notmas espanholas incicam que @ distancia da boréa do ‘oaco até © centro do pllar nfo deverd ser menor que 0,15 do vo correspon- Genta do paine! considerado; esses valores so minimes, devendo respettar & modulagio das nervuras. «Nos plares de borda com balangos, es normas espanholas nadia indicam sobre ‘as dimensées quo deve ter 0 dbaco no sentido do balango, mas por seguranca recomenda-so que tenha pelo menos a mesma dimens&o que @ parte interna; ‘para balangos com menos ce 1,0 m de vo, 08 dbacos dever ir até a bord «+ A instrupgo espanhola EF-86 [1988] fxa para os pares dimensbes minimas em centimetios 25 x 25; essas dimensdes S30 para pilares centrais e com cargas caracteristicas menores que 200 KN, desde que ndo existam aberturas muito pré- ximas, de modo a interferir no perimetro de puncionemento da laje. Em caso con- ‘r8o, 08 pilates deverdo ter 20 em x 80 em no minima, dimensdes estas que de- ‘yer sempre ser respeltadas se os plares forem posicionados nas bordas ou n0s, ‘cantos, Para vos em tomo de § m, o8 plares de canto devem ser no minimo de 40cm x 40.em, ¢0s de borda de 40 em x 30.em, sendo a dimenséo maior paraiela a borda. + No caso de pilares citculares, o ciémetro minimo deve ser de 36 om nos local zados nas bordas, ¢ de 40 om naqueles de cantos; somente em piiares centrais podem ser aceitos didmetros de 30 em. + Deve haver em todo 0 contorno ¢a laje uma nervura com largura no inferior a 25 emnem a altura + Balangos néo davem ter vos maiores que 10h *+ Deve haver no minimo seis nervuras em cada dirap0 em todo vo; esse valor & recomendado por normas espanholas. 82 As férmas em polipropilano tém sido bastante empregades atualmente para exo- Ccuplo de lajes nervuradas, como visio no primelco capitulo. Essas formas so en- Contradas com variadas dimensdes em planta e em altura, atendendo desde aos projeios mais simples até aos mais sotisticados. ‘Todos os aspactos citados dizem respeito 8s lajes nervuradas, e devem ser com Pparados com os recomendados pela NBR 61 18:2003, ctados no capitulo anterior, 2.42. Lales pana (sem vigas) protendidas A crescent utlizagao de lajes planes 6 uma tendéncia que se consolda, tendo ‘om vista as vantagens jd citadas, No entanto, o seu emprego est condicionado ao ‘atendimentc das exigéncias relativas ao comportamento estrutural no que se refere ‘08 problemas jd apontados. Nas solugdes em conereto armado 6 quase imgossi- vel a existéncia de vaos acima de 8 metros, A introdugdo da protenséo permite o uso das lales para vaos de até 12.4 18 me- tos, principaimente pela possibiidade de ciminulr os deslocamentos transversais, ois estes lmitam a utilzagdo des les sem vigas em concreto armado para gran (es vies ou requerem lajas muito espessas, o que, além de outros inconvenientes, ‘2umeniao carregamenta total. Inclusive é possivel introduzir contrafiechas, mesmo com formas havizontais. ‘Também o problema da punge pode sor contornado, pois a componente vertical de foxpa de protensao pode reduzir signficativamente o valor da forga cortante junto 08 plates, possibiitando a diminuigso da seco desses plares ou evitando 0 uso de capitis © de pasthas, ‘Assim, pode-se afirmar que o desenvolvimento do concreto protendido ternou esta modalidade de eetrutura mais atrativa, ao permito uso de lajes com maiores ‘yéos ou com sobrecargas mals elevadas. A op¢éo pelo uso da lale protendida, centretanto, pressupte a existéncia de viabllidade técnica e econémica, além de corweniéncia arquitetdnica e construtiva. A viabidade econdmica depende princ!- palmente do vio, egeralmente ela se estabelece para valores compreendidos entre sete € 12 metros. ‘Aprotenséo se faz sentir de varias maneires. Na flexdo o efeite de um cabo curve (Figuras 2.62 © 2.60) em um elemento biapolado é o mesmo que considerar apenas. as componentes verticals, como se vé na Figura 2.6¢, com um carregarrento equi vyalente p (as componentes horizontals se anulam). Assim, o efeito da protenso (Figura 2.62) 6 exatamente o oposto do causado pelas acdes de carga permanente ‘ acidental (g + q), como incicado na Figura 2.64. Controiando-se a forga de proten- ‘80 6 possivel obter como efeito final uma leve curvatura para ‘cima (Figura 2.6), Ccontratelangando as deformagSes verticals da osirutura, Oui eto da prtensio, simiar ao da cuvatura com sentido verso a0 dos carregementos ususis da estrutura, estd:no aumento do momento de fissuragao da se¢liotranavereal. Como vieto ne Capitulo 4 de CARVALHO & FIGUEIREDO FILHO. (2007), o momento de fissuragdo de uma seco de concrete armado & dado por: py hel an ” %0 Fioure 26. to ce pratesao am elementos fetoos: stars parcial fal Para as secées com protensdo & preciso considerer também os eleltes do pré= prio momento flotor @ da ago da normal de protensdo, © a expresséio para o mo- mento de fissuragao fic: M, (0 fete) st @2) em que (M,) 6 0 momento de protensai, (N,) 6 a normal de protensdoe Aéa area da segdo transversal. Observa-se que com a protensio © momento de fissurago & maior que no caso de concreto armado, ¢ assim a inércia des sogdes transversals da peca, em muitas suagdes de servigo, pode ser considerada como a inércia da seGfo total (oruta), ois nao estio fissuradas, melhorande signiicalvamente o estado de deformaco do elemento, (Os cabos de protenséo devem ser posicionados préximos aos pilares ¢ de ma- ‘eira que tenham um trecho inclinado, conforme incleado na Figura 2.7. Assim, em sme sepéo préxima ao pile (tale 1 da figura), existe ume frga cortante de pro- ume sera teneso dada por: Y,=P-sena 23) \Verlica-se ainda, nesta stuago, que hé uma componente normal da forpa de protensdo, que aumenta a compressio axial na regido, melhorando o desempentio ‘do conoreto na resistencia & pungao. & dada por: N,=P-cosa (24) Ta | Ly oie wa 27. Seo tans d gato jeplr en ne prot, 2.43, Sistemas com vigas apenas nas bordas do pavimento, Uma alternativa bastante interessante ¢ a colocagao de vigas apenas nas bor- das extemas do pavimento; embora isso possa acarretar a perda de algumas das ventagens jé relacionadas para o sistema, melnora o seu comportamento em rela- [#0 a0s seguintes aspectos: 98 + os pilares externos sio mais suscoptive's de sotrer pungio em razio da menor rea de contato com a lac, e vigas colocadas nas bordas evitam esse problema, tanto para pilares posicionados nas bordas quanto nos cantos do pavimento; * a5 bordas externas dos paingis apresentam grandes deslocamentos transver- sais, além de que eles s&0 mais percoptvels, © as vigas nas bordas também reduzem este inconvenient + vVigas nas bordas do pavimento colaboram no aumento da rigidez do edificio ‘8 agGes latorais; isso pode ser particularmente signifcativo nas situagées em {ue nuicleos rigides sejam pequenos ou em niimera insuficiente em relagdo a ‘tea do edtticio; ‘+ 2s vigas de borda (ndo-invertidas) ajudam a evitar a propagagio de fogo em ‘caso de incBndios 2.4.4 Sistemas pré-moldados de laos sem vigas Os sistemas pré-moldados de lajos sem vigas, com capitis, s&o bastante usa- dos na Russia, inclusive em edifcies de vérios pavimentos [MURASHEV et al (1971)}, @ normaimente apresentam pilares formando uma malha quadrada com ‘ads da ordem de 6 m. O sistema consiste de lajes pré-fabricadas (de fat, vigas largas) diretamente suportadas pelos capitéis cos pllares. € executada, basicame te, da seguinte manera (Figura 2.8) * Iniciaimonte sé executados e posicionados os pares, ainda sem capitis; * em saguida os capitis (moldados soparadamente @ na forma usual de tronco {de cone ou de tronco de pirdmide), que tem © propésite principal de criar uma ligagao rigida do piso com os pllares e diminuir 0 vao efetvo das lajes, sic encai- xados na cabeca desses pilares; ‘+ nas bordas dos capitis, igando-os,sdo colocedas fainas de lajes (na verdad vigas ‘de baixa altura com largura igual aos lados dos capitis), frmando um reticulado; * finalmente, nessas faixas de lajes, cada uma provide de um rabaivo ao longo dos: dois lads livres, eo encaixadas as partes centrais dos painéls (lajes macigas 2.45. Lajos igadas. _ sistema sem vigas, atualmante usuais apoiadas no contorne, ou com vazios Internos para recuzir a carga © 0 ‘consumo de conereto), completando o piso, Pesquises realizadas com esse sistema mostraram que eles séo satisfatérios, tanto em termos da capacidade de resistr as agdes quanto em termos de rigidez. Fou 28 Sistemas pr-moideds do jes sam vigas (MURASHEY etal (1071). ft slabs” As Injes igadas (também chamadas de suspensas) ou “It stabs compdem um 10 muito utlizado, em que as lajes S80 concreta das uma sobre @ outra ao nivel do cho, sendo que cada uma serve de forma pera 8 posterior, e com aberturas nas pasiges dos pllares previamente posicionados. Posteriormente so elevados ao longo deles até o ponto desejado (Figura 2.9), [Nas aberturas so concretados colares de ago, com ume pequena folga em re- lagdo & secdo transversal dos pllares, para perma elevagéo da laje, efstuada por Um sistema hicrdulice, Quando as lajes atingem a posigio desejada, 0s colares so Soldacos aos plares de modo que as ages nas jes sejam a eles transteridas © (alas fundagdes. Eesas Injes podem ser construldas em concreto armado ou pro tencido, sendo que estas vitimas tém a vantagem de ser mals leves, facltando o proceso de elevagao, Figure 28 Esquema de erecurso oe as iates~ tslabe™ ‘Deve-se tomar culdado com a manutengéo do nivel de laje durante a elevacéo, ois existe a possibilidade de movimentos ciferenciades, intreduzindo esforgos no Previstos. 2.5, PEQUENO HISTORICO Durant séouos 2s consrupdes foram excutadas em pecra © madeira, om que os assonhos recebiarm as cerpas que eram levadas 8s vigastansversais, dostas as vigas mestrase cat aos pares. Com o aparecimento do concrete armado, as {estuturas passaram a ser executadas com 0 mesmo principio. 880 no aconieseu quando sufgram as lajes sem viges, que tnham concepoo totalmente diferente fr ead aos sistemas convencionais empregados até ent. (0 novo sistema, que surgiu pela inicativa pionelra do engenhieio ©. A. P.Turner, | am 1906, com a construg&o do ealiticio C. A. Bovey Building, em Minneapolis, Min- nesota, caueou grande polémica entre os engenhsiros da época, senco cegamente ‘endossado por uns e fortemente combatide per outros, 0 que nao impeciu que se disseminasse. Ne Rssia, em 1908, 0 engenheiro AF Loleyt projetou,calculou e construiu um eaiticio de quatro pavimentos para depésito de produtos ldcteas em Moscou; nos: 4 demais paises europeus 0 primeiro exemplo € creditado a Maillart, que em 1910 consirulu um ediffco de lajes sem vigas em Zurique (SOZEN e SIESS (1969). A part da a construgdo de eaiffcios sem vigas proliferou, sendo atualmente empre- igado em todo 0 mundo, 2.6. CALCULO A FLEXAO DAS LAJES SEM VIGAS No projto estrutural do edifices de concreto armado 6 nevesséro determinar os esforgos internos e os deslocamontos. Com os valores dos esfrgos intemos pode-se <émensionar a estrutura, de modo que ela tenha resisténcia sufciente quanto ao estado limite cm; os desiocamentos séo empregados na vertcagso do inte de utiizagdo, no tocante & deformagio excessiva, Ha ainda as veriicacées relatives & fssuracdo (ceraimente em relagio & abertura méxima das fssuras), em que so empregados os esioros soitantes devidos s agdes de servco. Em particular, as lejes sem vigas podem ser calculadas com os mesmos méto- ‘dos e com as mesmas consideragées das usuals, ou seja, como visto no Capitulo ‘7 de CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007). De maneira garal, os métodos de calcula sAo basicamente dois: o eléstico & © pléstco, Os baseados om hipdteses plisticas quase néo so usados, pois nao levam a processos ripidos ou ropotitves que possam ser programados e no dao Incteagées sobre qual 0 comportamento da estrutura em servigo. Assim serdo aqui 100 tratados eomente o8 processos eldsticas. O método eldstico, ou cléssice, pode ser também designado por teoria das placas delgadas ou, anc, por teoria de Kirch- hoff, pede eer encontrado detalhadamente em TIMOSHENKO & WOINOWSKY (1959). Este métado se basela nas equapSes de equiltrio de um elemento infinite. simal de placa e nas relagdes de compatiblidade das deformagses desse elemen- to, Para resolver a equagao fundamental, podem ser usados processes numéricos, entre os quals: + ciferencas fnitas: sentos fntos; + sé tigonométricas para a representagao do valor da carge atuants Desses trés praticamente 6 0 de elementos infnitos continua sendo usado nos projetos, pois com ele & possivel confeccionar programas computacioneis que me- dmensio do pilar na diregdo de 4, (dreedo de eéleulo des momentos) *+ 6, > dimensto do plar na outra rego . Momento total de referéncia para um véo (© momento total de referéncia (M,) para um vo deve ser determinedo para 0 cerregamento total segundo a Equagéo 2.8, com dlmens6es conforme a Figura 2.10, valores da Figura 2.14, Observagdes: ‘Como 0 pavimento é simétrco, os momentos séo iguais nas duas diregbes; caso Ccontrério, deveriam ser calculades separadamente para cada uma delas, 4) Painel interno -0,445+ 0374 5.9 9.4095 > 8, 2 60m 1. Momentos de referéncta positives e negativas (Figura 2.13) ‘© momento total de referencia M, 6 transformado em momentos de referéncia, positive e negetives (para vos internos @ extremos), e depois S80 distribudos nas versas faixas, (Os momentos de referéncia nagativos dever ser considerades como atuando nas faces de pilares retangulares (ou, se de outras formas, como quadrados de ‘rea equivalents). ‘As segées de momentos negates devem ser dimensionadas para resistr €0 ‘maior dos dois momentos de referéncia negatives que atuam nas duas faces de umn ‘mesma pla 18 0 2) Paine! interno (M, = 830 kNm) Vai interno: + momento negativo (sepoA) > M, = 0,65:M, = 0,85-690 = 345 kN. + momento positive (seg0B) > M, =0,35-M,=0,35:590 = 186 kN * momento negative (seqdoC) + M, = 0,65M,= S45 kN.m Vao extrema: ‘+ momento negative (seg A—piler externa) > M, = 0.26.M, = 0,26-530 = 18 kN.m + momento positive (segd0 8) > M, = 052M, = 0,52.690 = 276 kNm ‘+ momento negativo (se¢do C—pilar interno) —> M, = 0,70.M, = 0,70:530 = 871 KN.m ») Paine! externo (adjacente & borda livre ~ M, = 400 kN.) Vaio interno: + momento negative (segéo A) > M, = 0,65-M, = 0,85.400 = 260 km + momento positive (seeg0B) > M, = 0,95-M, = 0,95-400 = 140 kN.m + momento negativo seg20C) > M,=0,65-M,=260 kN.m \Vao extrema: ‘+ momento negativo (sep0 A pilar externo) > M, =0,26M, + momento positvo (segéoB) > M, =0,52.M, = 0,52.400 = 208 KN.m ‘+ momento negative (sego C —pilar interno)» M, = 070M, ‘¢) Momentos nos balangos Panel tern: Bibb 328020" 147 km a Pinel externo (adjacente & bord): ty-€ 9.26020 <9 wm Na Figura 2.15 estao montados os diagramas de momentos esqueméticos das faivas. Figura 215; Diagrams de momentos etre do piel intsna edo ete, @) Momentos negatives internos A faixa cos pilares deve ser calculaca para restr @ 75% do momento de rele réncia negativo interno. Pinel interno (M,,.., = 971 KN: largura da fax 40m) b) Momentos negatives externos ‘A fabea dos plas deve resstra 100% do momento de reteréncia negative exteme. Painelintemo (M4, 147 KN.m dovido ao belango; largura da fi : My 210 Ea sgpieenin 0m) Palne! extern (Ma. 110 kNLm devido ao balango; argura da ta Mya 10 22aar semim 0 m) ©) Momentos postives A faxa dos pilares deve ser calcviada pare resist a 60% do momento de refe- réncia positive, m2 E. Distibuigdo dos momentos de referéncia nevativos e positives na faxa dos pilares Painel interno, vdo intemo (M = 486 kN.m; largura da faixa = 4,0 m) 5018 a 98mm Mow Painel externa, véo extromo (VM = 208 kN.m; largura da faixa = 4,0 m) 60-78 31,2 kV me / m 4 Me Painel extern, vao interno (M = 740 kN.m; largure da falxa = 4,0 m) 140 ou Me = 0,60: = 21,0 kn £Distribuigdo dos momentos de referéncia positivos e negativos nas faixas centrais, [As parcelas dos momentos de referéncia positives @ negatives néo resistidas pela faixa dos pares deve ser proporcionalmente distibuidas para a correspon ‘dente mela feixa central. Cada faixa central deve resistr & soma dos momentos ace o.comprient necesséio de ancoragem pode serabio come no captulo 5 de CARVALHO o FIGUEIREDO FILHO (2007 o fade, 500 8 fa 4 113-2,86 43,7, bon wy a com: frg= MMs MS 0,7: Se, ¥ (© comprimento de cada barca 6, entdo, dado por: Ope 2-4 +2-43,7 8, = Ogun +2-(d +43,7-0,) ‘As reagées de apoio nos pliaras © o comprimento das barras da armadura contra "0 colapso progressivo estdo na Tabela 2.3. ‘Tabela 2.3, Reagies de apoio @ comprimento da armacura de colapss progressivo Pata cy fier ce am 5410-170 59 12,5~ 190 PS 422 136 59 125-180 | 861661910 Ee Se 50 | 240 | (ra segunda camada)~ 230 195 198 ura 2.96 0 [ease Ee Na Figura 2.95 esté o delathamento da armadura nagativa na ciregéo x, ona Fe dda armacura postiva, também na ciregao x. ae] aa zo al moist Fura 235 Aasuarepata na creo x. ae =” eager sniworas. ics PieP4PLSPIG : SS = Figura 236 Armada nepativa re repo x ne Nas Tabelas 2.4 ¢ 2.6 estdo a sta das barras da armadura de flexdo ca laje om uma direpio e o resumo da armagko de tlex4o de toda a laje, espectivamente, Tabela 2.4, Lista de barras para uma diregao da laja a Quant Pot 16 144 592 16 | 144 432 10 52 535 10 52 455 125 64 535 ‘34240 125 ea 455, 29120) 8S 120 455 54800) a 108 492 “46656 125) 216 700 751200 12.5 40 190 7600 10 68 00 40800 10 20 170 3400 16 20 230 4600 126 4 200 920) 125 66 850 56100 8 20 60 1200 10 52 432 22468 63 40 00 24000 10 108 350 91800 ‘Tabela 2.5, Resumo da armadura de flexdo de tode aIaje. CI 1572 390 428 058 376 413 198 2620 2882 125 5582 515, 6087 te | _3040 4773 5250 [Total 13673, 15040) ‘Tava de armadura ‘Massa de ago. 2:15040 _ 165 = Mass 2 15040 2 163kgim? #* Votume de coneraio”28-28-0,235 nservagses: do foi detainada no exemplo anterior a armadura de puncionamento. Assim, so cessidade dessa armadura, ela deve ser considerada para o edleulo da howver ner rmessa da armadura, Para execugdo do desenho da armadura procurou-se empregar es prescripbes dda NBA 6118:2003, Entretanto, como © exemplo {ci resolvido por grelna, poderia ter sido usado 0 préprio diagrama de momentos dessa solusao, empregando 0s prlncipios do capitulo § de CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007) 2.7. VERIFICAGAO DO ESTADO LIMITE DE DEFORMAGAO EXCESSIVA ‘Assim como nas laies nervuredas, com mais razlo, nos pavimentos com Iajes som vgas € necesséria a veiticagdo do estado limite de deformagéo exoossiva, pos, como j@ comeniado, um dos problemas desse sistema estrutural é a ocor- tancia do desiocamertos verticals de grande valor. Porianto, é importante fazer uma prevséo crterosa e segura das fechas nos dversos pains, de modo que © estado de defermagdo excessva soja atendid Nas lajesnervuradias so emprege- as, em geral, atures elevades, enquanto no caso das les lias, por no se usar alturas to grandes, a fesurago do concrete torna-se muito importante. Deve-se salietar que em lajes de concteto armado, mesmo em eervgo, dvereas segdes trabalnam fssuradas, fazerdo com que seja necessério user precessos de célculo naosnoares(fsicamente), englobando também a fuénca. Averticagao do estado limite de defomagao (tem 19.9.1 da NBR 6118:2003), eve ser etetuada segundo cs citérios do item 17.9.2, considerando a possibilidade 199 de fssuragto (estdco I) ¢ 05 efeitos da fuéncia do concrete, Essa veriticaca deve eee ‘ser realizada através de modelos que considerem a rigidez efetva das Sepes do ‘elemento estrutural, o que significa considerer a presenga da armaduta, a exitén. ‘8 do eeuras no conereto ao longo dessa armadura eas deformacées deri, © combinaglo ara: Pouinn 259 40,743,029,6 EN It 7 _p) Resultados dos deslocamentos mora heja uma série de verificagdes a serem fellas, dependenci da tnalidade da construgéo, como pede ser visto no capitulo 4 de CARVALHO o FIGUEIREDO FILHO (2007), serdo aqui considerados apenas os casas de aceitabildade senso- fal, que cowespondem as fechas limites de 1/250 @ £/350 (em quo 2 6 0 mencr ‘Ao do painel em foco) para a aceitablidade visual e para vbragdes sertidas no Piso, respectivamente, As agdes correspondem aos carregamentos da combinasio quase permanente (g, + g,+ v4) ¢ apenes da carga acidental al, + 6.+ a) ~(G +) respectivamente. com ob restos oboe plo process dt gh equlete,chege'se ace : valores dos destocamentoe indicados nas Figuras 2.37 © 2.38, para o caso de carre- _gamerto devido& combinagéo rara das ag60s @ para situapso near (sem fissure i jo l,e sem fuénc _ gfo pois a situagdo & de estddio I,e sem oa Destocamectas Vercat z EXEMPLO 2.5, ote 3 : 3 Verifier o estado de deformagao excessiva do pavimento de lejeslsas do exemplo aos 5 24, considerando-o trabalhando no estécio | (no hi fssuras) e retrada do escoramer ee 3 ‘o.em uma semana. Empregar a altura total fé covigida de 29,5 om. Os cartegementos ‘40.08 mesmos do exemplo 2.1. Admite-se que 0 edficio sela de uso comercial aot 4) Combinages de carregamento Combinagdo quase permanente: p= 9,+9,+ yy-q 8, =0,235-25=5,9 N/m? 8:2 0,7 KN mt Wa"9=0,4-3=1,2 kV /m* (y,= 0,4 para edificlo comercial) Paige =5)9+0,741,2=7,8 KN fm? 1a vee B32 o2-1 D0 oo mia Figura 238 Stee astorade (aro) caso tea, um quarto de pvinento. ©) Valores das fechas Os valores das flechas para os civersos carregamentos séo: Bac =h23 0M By g.o4y =h46 oms0 a, 6 Syn, =H 80- 1,2 ST OM < dare A condigéo de aceitabilidade visual esta satisteita, 4) Eteit da féncia O sft da Muéneia, que deve sor considerado para a combinagée quase perma: Tonto € Sedo multipicando as fechas imecatas polo costcento .,, process ‘simplficado na NBR 6118:2008. As fechas finals tempo infin Fem aoira,) 0} fleam: yg = lech imediata devide a cargas permanentes; lecha total no tempo infnito; ae, 1450-6" A, = trea da armada de compressio no techo considerace: 20) = osfcent fungi do tempo, sendo.A’ =8(0)~ Els) '0,68-0,996' -"* para 1<70 meses s0-|) yparat=70 meses t= tempo, em meses, em que se deseiao valor da lech ceria, Com "= 0 (néo ha armadura comprimida) e a retiada do escoramento com uma semana (0,25 meses), chege-se @: ~0,68-0,996"* 0,25" = 1,56 + Ab =) -Elt) + a, =A8/(+50-p)=1,56/1=1,56 2 _ 804 74.Om > Gog = 55555 =3200M + Oe @yo(l+a,)=146-(+1,56)= {condigao ndo satiseta), Entretanto, existe ainda o recurso de aplicar uma contrafleca (a,);considerando 8 limitagdo visual apés a entrada da carga g,, deve-se obedecer: , chegando @ uma contreflecha A, 250 tg FAg2.034 44 £3,20+1,23=4,43 om “ Fra‘ tempo infinite: ) Momento de fisuragao Ag +, $3.20 > a, +3,7453,20 resutando a, 20,54 om (0 momento de fssurecdo da segdo pera ume largua unit e altura h 6: Dessa forma, uma contratlecha de, por exemplo, om resolve 0 lemma, i - ° v. a, uma contatlecha de, por exemplo, 1,00 om resoheo problems BI. a1 SL0-O2F 95 YF 1000=30,51 AN. m Logo apés a entrada da sobrecarga permanente: ue 6 menor que o limite de 3,20 em, ,23-1,0 Vertica-se que muitos momentos apresentados na Figura 2.99 so, em médulo, superiotes @0 momento de fissuragéio, mostrande que, mesmo em servigo, varias No tempo “nfnito", depois de transcorrida a fuéncia e atuando a lecha de aca Ps 70 rida a uéncia e atuando a flecha de apo Fees onirBo Nosutecon quase permanente, a=3,74—-1,00=2,74 om < 3,20 cm. EXEMPLO 2.6 _¢)Vericagdo do estado de detormagao excessiva (ELS) __Assin, de maneira smpiicada, a favor da seguranga, poce-se tomar como re- _ferincia par 0 célculo das fechas & sep mais solistada do pain (sop junto "20 plarP8) © apicar a expresséo de BRANSON para caleular a inéria média |, | (com jd Fito no Captula 1). A flachas fnsisserdo amplacas pela reacéo I, “com |, sendo inércla no esto | (cegdo bruta) da secio em questa E preciso, inilmerte,clcularalgurascaracteristicas da sero tanto refrentes2o estilo quanto ao estéo I Veriticaro estado de deformacdo excessiva do pavimento de lajes sas do exer: lo 2-4, coneideranco agora a fissuragto do concrato (estécos |e I) @ retirada do ‘escoramento com uma semana 4) Momentos fletoras atuantes 'Na Figura 2.39 sao mostrados os momentos fletores para a combinagSo quase Permanente e edificio comercial (g, + g,+ 0,4). 1) Caractristicas da segao + Médulo de elastcidad | E,=0,85-5600--/20 = 21.287 MPe + Coeficiente de homogeneizagio da secdo (relacdo entre os médulos de elastic- ‘ade do ago @ do concrete: ‘Figure 2.39. Morentos toes pr a combina co carga quase permanent * Momento de inércia referente ao estédio | da seco bruta (geométrica) am rela ‘980 a um eixo horizontal no centro de gravicace da seo! 10,235? 2 wa, + f(a.) —4:0)-2, _ -285,8+ J285,8" +4-50-4211 we 2-a, 100 6,75 om 1 ,08-10° m* + a can wD shld ng (6.-D°A Oe? A posigao da litha neutra no estado Il puro é daterminada com as equagses ti Fadas de CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007) © com os dados de Figura 2.40, ‘endo a armaciura tracionada igual a 20 emim e a comprimida igual a 10 om. 100: (6,75) 6.86.20-(19,6 6,75) +8,86-10-(3,96-6,75) 3 Igy = 4:35:10 omn* (2) Calcul das fechas imeciatas A inércla média (|) obtida pela expresso de BRANSON: lb] Para cada momento (considerado © do meio do vio) de uma combinagao de _agdes resulta um valor de inércia |, dado na Tabela 2.6, assim como a relagao entre —F — yb. A Rompres) =i0 ex ~ pila Figua 2.40, Sep para ocular ma te a ple 6 (ectes em om ‘as inércias bruta e média |, resultantes. 15-6, = 50cm 8, = OA, + (a, -1)-4, =9,86-20+ 9,86~1)-10=285,8 om? 4746-08 | 2,28 4576-08 | 2.57 4446-04 | 2.08 te dnd Gl) Ar OR62 aI) 7 O86 tle Guess per. | e656 [0347 [one0HOt | 441605 Fara | 1008 | o277et6 | 0021908 [2.91605 v8 ‘Com as relagées I, 0s valores das flechas imediatas para cada uma das com. binagées foam: gig, 7123-2,28 =2,80 0m + Sa crontg =446-2,37 =3,46 om + Ba seoy =1,80-2,44= 4,39 om ‘A condigdo para evitar vibragdo, dovide & carga acidental, é 4 =4,39-2,80=1,590m < Gig 135 2,28 om (satiset, 8) Eteito da fuéneia Para a concigdo visual deve ser considerado 0 ateto da fluéncia, que & obtido mul ‘olcando as fechesimecatas plo coeiiente a, a fechas als (moo inna) fleam: j Fe rollta,) ‘Com a8 mesos signticados jé defnidos no exemplo anterior. Como 4,=20 em? / m obtém-se p'=10//(100-23,5) = 0,00425, ¢ com a ret vada do escoramento com uma semana (0,25 meses) resulta: * AE=E(1)—&(t) =2-0,68-0,996" 0,25, 56 ia 1,56 1,56 4" 1450-9" 1+50-0,00425 ~ 1+ 50x0,00425 7°? * Ge=ap(lta,, 46-(141,29) Entetanto, existe ainda o recurso de aplicar uma contrafecha (a,); consideranco _limitago visual apés a entrada da carga ¢,, deve-se obedecer: <2, chegande a uma contrafiesha a, $2,8+3,2=6,0 cm | $385 7 Para o tompo infinite: Mig # Gy $3,200 ~ a, +7,923,20, resuttando a,, 24,72 om Logo apés @ entrada da sobrecarga permanente: a= 2,80—3,00=~2,20 em, _que em médulo é menor que o limite de 3,2 om. No tempo “infiito”, depois de transcorrida a luéncia, ¢ atuendo a flecha da agao ‘quase permanente, a=7,92~5,00=2,92 em, que ¢ menor que o limite de 3200m, Observagé Veritica-se que o eleto da fssuragao 6 significative, pois, quando ela nfo foi con ‘siderada, uma contrefiecha de 1 em fol suciente, 20 passo que, ao levé-la em Conta, foi necesséria uma contraflecha de 5 em, Pelos resultados ¢ possival perceber que 8 m é um vo préximo do limite para esto tio de laje em concrete armado, pois quase néo foi possivel aplicar uma Contraflecha que mantivesse os desiocamentos dentro dos limites, aaée a en- ‘rada da sobrecarga permanente 9 depois da combinapao frequente no tompo Infinite. A methor solucdo neste caso seria utlizar concveto protencido, A consideragdo da fissuragio pode ser melhorada, admitindo-se Im = 0,7 ly + 0.15 (+ 2), par exernpo, sends lo momento de inérla relativo ao meio do vo 6 faixa dos plares,¢ |; © ly 05 relatives aos momentos nas faces dos pilares da ecuerda e da diretta, respectivamente, Outros valores da também podem ser 180 Considerads, levando em conta 0s momentos de inéreia das faixes centrais @ 2s fixas nas direpSes perpendiculares. + Um céloulo mais préximo da realidade 6 mestrado no livre de CARVALHO ¢ F- GUEIREDO FILHO (2007), em que a néo-linearidade do concreto é levata em Conta com 0 uso de programapso aspecifca 2.8, PUNCAO NAS LAJES SEM ViGAS : NG pavecaregede ) rea do pr O mtn eto poe see cere ns er ne von el F241 Fr ates prot pcs inviabilizar 0 seu uso. Por ser uma ruptura abrupta, sem aviso, suas consequéncias vinci; ou gf em poquense Sone; elder stoparclarante estes o por een ates bimootore anne ea seen ta cnc nani i da eam sresenam boa cutee, sia stn cetorogies en PTE ips, pore rosea née pbc atinjam sua resisténcia uhima. E sempre conveniente que essas lajes sejam dimen- 5 dua. Stonecas de modo quo o estado mite timo, se angio, sea pr texéo. ‘Aruna por lexdo pode se dar pelo esmagamento do concreto comprimigo ou pela A pungto om uma placa 6 basicamente a sua perturacao devi ts alts ten: aes nr cr eeeteiy ica ome onder ses de cisahamento,sendo estas provacades por forgas concentradas ou agiido aes: "00-980 pokeades pbrae eine coors conro eeocertento do oo0, fm pequonas des, A ruin por pure, geralmente, apresenia um dslocamerto vertical ao longo de uma superficie que parte da droacarrogada ese estende aié@ ua face, No caso de pares imteiorese laos carrogadas simeticamente, ensaios ‘ostraam que a superticie de rupture, com forma de troneo de cone ou de pir de, tem incnagto entre 30° o 25° (4S* no caso de sapatas) em relagdo eo plano édo da ino (Fguras 2.41 0 2.4 "Na regido da ligagdo laje-pilar pode ex’str também a acdc de grandes momentos Hletores ndo balanceados, que ocorrem por apes laterais, espacamentos desiguais de pliers, cargas acidentais diferentes em paingls adjacentes e om pllares posicio- rnados nas bordas ¢ cantes da laje. Estes times 880 mais ertcos, pole af i 98 momentos fletoresserem grandes, a area em torno do pllar em conto com a Para os pilares internos, a superticie de ruina é praticamente um tronco de laje 6 menor @ ha torgo nas bordas da laje junto de unio com o pila one (Figura 2.42a). JA para os pilares de borda (Figura 2.428) e de canto (Figu _ Mento fletor, apresenta satisatéria ductiidade, ou seja, capacidade de apresentar ‘ignfcativas deformagdes antes da ruina completa, , além de 152 '2 2.422), essas supertcies 680 mals kregulares @ a andlise da ruina 6 conside. (De maneira geral, algumas solugées (que néo dispensam caiculos e veriica- ravelmante mais dil, principalmente devico & inluéncia dos efeitos de fexéo _gbes espectioas) pocem ser empregaces, isoladas ou conjuntamente, para Solu- © de torpao, corer 0 probiema da pungao, nem todas convenientes do ponto de vista execut- yo e arquiteténico: ‘aumentar 2 espessura des ljes no todo ou em parte (abacos, pasihas); ‘aumeniar a seg transversal da regido do pier soba lle (capte); Em ensaios realizados ne EESC-USP para situagdes nitéamente assiméticas, MARTINELLI (1974) veriicou que, nos pilares de canto, a superficie de ruptura & pungao 6, junto ao canto interior do pila, idéntica a dos casos simétricos, mas ra- dlcalmente contréria junto &s bordas da leje; © TAKEYA (1969) observou que, nos 4+ colocarvigae nas bordas do pavimonto ou dotar as lajes de balancos; Pilares de bord, a superticie de ruptura & semelhante & dos pilares de canto, | colocar armadura espectfia para combater as tenses que podem provacar a puncao. Ente os fatores que interferem na resistencia & pungéo podem ser relacionados: resisténcia do conerelo; altura util relagéo entre o lado de pilar quacrado (ou dis- : metro de circular) @ a altura iti; relagao entre os lads dos pllares, aberturas na laje 2.6.1. Principals métodos de veri préximes aos pilares; excentrcidade do cartegamento; perimetro de contato enite a 94 laje eo pila, armadura de fletao; armadura de cisalhemento (transversal). 30 da resisténca 8 pungzo Um grande problema no projeto de lajes sem vigas tem sido a mansira de ava- “liar sua capacidade de carga, pois € difcil representar com modelos matemiticos ‘complexo comportamento desse sistema estrutural e sua configuracéo fisica na FI | ruptura, em que séo muitas as vardvels envolvidas: os modelos existentes levam a 7 na 1 | Péleulos complicados e nem sempre precisos. Essa dificuldade levou & realizago de intmeras pesquisas em modelos tisicos, para tentar compreender melhor o fenémeno e desenvolver métodos de célculo que _fossem 20 mesma tempo simples e precisos. O ploneiro na realizagto de experi- entos foi TALBOT (1913), que ensaiou 83 sapatas sob pilares até a ruptura, das uals apreximadamante 20 romperam por puncionamento. (2) Par inteme (0) Ptr Bo (6) Plar de canto ‘A maioria das andlises flta pelo método ciassico, que separa o calcula a tlexo 0 eélculo ao cisalhamento. Assim, a rosisténcia a pungao 6 verifcada consideran- ‘So-se uma segdio ertica (ou perimotto critica) em tome do pilar, cuja distancia er Felagdo a ole 6 fungio da altura til da le; a tenséo média nominal de cisalhamen- to obtida nessa secdo 6 entéo limitada a uma frag da resisténcia do conersto, Figura 242 Porspectiasesqutias de sypriis do run dies & puro a iar la-piar eres sas. doterminada em ensaios. 156 Entre 08 aiversos métodos apresentados por varios autores destacam-se 08 de ELSTNER ¢ HOGNESTAD (1956), MOE (1961), LANGENDONCK (1866) ¢ KINNU. NEN e NYLANDER (1960); entretanto, os métodos mais complatos e abrangent ‘séo aqueles conticas nos diversos reguiamentos, padendo-se citar entre eles oe do ACI (ACI 318/83, ACI 318/89, ACI 318/95), os do CEB (CEB/TS ¢ CEBISO) e 0 proposto pela NBR 6118:2008, apresentado a seguir. tisalhamento em superticies criicas perponciculares ao plano mécio da laje (su- pericies ce controle), cbtidas pela multisicagao da altura da lajo por um perimetro comparadas com tenses resistontes para cada uma, para as stuagSes de ligagSes 2.8.2 Método de verifcagdo & pungéo de acordo com NBR 6118:2003 ‘seme com armadiura de pungdo. A verficagio compreende cinco passos basicos O texto da NBR 6118:2003 para veriicagdo & pun, qua esté no capitulo 12, bem mais abrangente. Fol preparado Iniciaimente por STUGCHI e KNAPP (1993) © € beseado no Cédigo Modelo CEB-FIP/90. De acordo com a Norma, pungéo & © estado limite dim determinad por eisalnamento no entorno de forgas concen- ‘radas. Ela 6 diferente do estado limite dltimo determinade por cisalhemento em sepbes planas solicitadas forga cortante, abordadas no item 19.4. 0 modelo de | caleulo 6 essencialmente emptico, correspondence & verifieagso do cisalhamenta ‘em duas ou mais superticies ertices. 2) Delerminaydo dos conlornas crlicns: devem ser considerados Wr8s contornos (ou perimetros) cries, @ 0 célculo de cada um dos contornas C, C’e C* pode ser feito de _eordo com a Figura 2.43, conforme @ posics do par na estrutura + Céa contomo que corresponde exatamente & face do ilar; (©'6 0 contorno a uma distancia 2d da face do pilar; | + C'6 ocontomo a uma distancia 26 da vhima linna de armeduras. ‘Muitas situagdes, além daquelas de pilares internos com carregamentos simé- trices, s8o abordadas (pilares em cantos e bordas, carregamentos assiméiricos, ‘momentos atuantes em planos normais e paralelos & borda, armaduras especias, capitis, sapatas, pecas protendidas, etc.), o cue torna © assunto muito mal ‘completo. (Gabe destacar que a NER 6118:2003 (tem 20.4) ndo enfatiza o uso de estribos como armadura transversal (que provavelmente sto mais baratos @ mais simples de se executar), edotando preferencialmente os chamados conectores (armaduras especiais pré-executadas e colocadas na regio da ligapo), provavelmente pot ‘estes ultimo proporcionarem uma melhor ancoragem, 188 5) Calcuto das tensbes solieitantes (atvantes) de eéleulo z,: depencem da posigao «+ tensdo resistonte & pungao no contomno C”, Go pillar (centro, Borda cu canto), da sue geometvia e das apbes (orga normale Mf ,, ty, (tm 19.3.2 da NBR 6118:2003) ‘momentos flatores em uma ou duas diregées) 2.8.2.2. Determinagéo das tensbes solicitantes de célculo res centrais com carregamento simétra ©) Céleulo das tensBes resistentes fay tan Ta a) Situagio de + Thy” fensdo de cisalhamento resistente de eéloulo limite, para que uma laje pos- isalhamento resistente de célculo limite, para que uma laje pos: [No case de pilares contrals (internos) e carregamentos simétricos, a eolcts- a prescindir de armadura transversal para resist forga cortante: par {orga cortante; 4 ‘20 atuante de cdiculo +5, 6 determinada conforme a equegéo 2.20. * Tyg ~ tensdo de cisalhamento resistente de célculo limite para verificerdo da ‘compressiio diagonal do concreto na ligagée laje~pilar; 220) + Tyqy7tensdo de cisalhamento resistente de calcul. Em que: + F,,=Torga normal ou teagéo concentrada de caloulo: perimeto critica do contomo considerado (C, C’ou C"); 4) Verticagdes(¢uas) para quando nao for previstaarmadura de pungdo * tenséo resistente de compressio diagonel do conersto no contorno ©, limitada. su ela express pela expressao: | + d=(4, +4,)/2 = altura at da laje a0 longo do contorno considerado; eq Faq ltem 19.53.1 da NBR 6118:2003) ein + 4,04, sao as alturas tteis nas duas ciregées ortogonais, * tensio resistente & pungéo no contorno C’, imitada pela expresso Tug 5 Tye (tem 19.5.3.2 da NBR 6118:2003) @18) b) Situages de momentos fletores atuantes nos pilares ‘Além da forga normal, @ ae pode transmitir momento fletor para o pilar, caus €)Verticates (ts) ar quando fr revista armada de pun ieee : oe sando uma assimetia na cistribuiglo de tensSes de csalhamento, torando-as roeage, ere 42 comressto ne concreto no contoms Cima pela ex: 9] roves que aquelas cavsadas apenas pei efrgo normal considerado sitio. Na Figura 2.44 ve-se um esquema da distribuigdo cas tensbes de cisalhemento 20 ag ST item 19.5.1 da NBR 6118:2003) @7 | —_ango do perimetro ertco, provecadas pela atuapte do momento fletor em uma * tensoresistente & pungo no contorno CY, limitaca pela expressdo: — _drogo em um par central Toy S Ty (item 19.5.3.3 da NBR 6118:2003) @9) 18 w= SheG,-C, +6, -G44-C,-d 41642 dC, eel of “ ‘ituagGes, tals como momento em Guas diregSes, pilares laterals A Feces can ‘ge canto, deve-se consultar @ NBR 61 18:2003 au 0 livro de CARVALHO e FIGUEI- REDO FILHO (2007). Flore 24, Distrib de tenstes oe cisaltanent an pile com fog norma emoments ey ‘om uma deo. paraeviar 0 oAleule desta mene, alguns programas comerais sinplesment © determinam o esforgo tangencial para diversos nés em redor do pilar (por exem- plo, de uma malha de grea equivlerts, pois eseas tonsées tangencaisjé sto _ rtueniasas pelo momento lor Na Figura 245 ndea-so ess stuapdo para un fir conta, onde se poe cbservar a grande quantised de nés, que permite © {alelo da teneSo ce csahamento junto ao perimet rtico, de mancira razoavel: ‘A NBR 61 18:2008 indica no item 19.5.2.2 que o valor da tensa de eisaihamento solicitante de célculo, neste caso, deve ser calculado cor a expresso seguinte: yas Me gay wd Wyxd monte precisa. onde ues valores esto na Takela 2.7, 60 coelente que fomece a parcela do MM rarsmtida ao plar por ceahemerto, que depende da relagdo Cyt, ©, 6a dimensiodo plar pall &exceniciade da lrg @ C, a dmenso do ble pr Pendicular & excentricidade da forca. Tabola 2.7. Valores de kom fungaa de C/,. lure 245; Mata de elements junto au pl cntal a 20 30 ri 04s | 060 070 080 2.8.2.3. Determinagdo das tenses resistentes de célculo Um pilar etangular W, é dado pela expresso 2.22 para o contorno ©, @ pela sfo determinadas de acordo ‘expressdo 2,23 para o contomo C’. lecalzaas [As tensdes resistentes de cdlculo sp, tha ® com as expressbes 2.24, 2.25 e 2.26, respectivemente: weSee, am 160 wu-013(14f2}.c000-4)” aay Em que: + d=(4, +4,)/2 6 a altura ttl da laje 20 longo do contorno ertico C’ da érea de’ apllcagao da forga (em); P,P, @a taxa geométrica de armacura longitudinal de flexdo;, Px © P, S80 es taxas de armadura nas duas dtegdes crtogonals, calculadas ‘a largura igual a dimenséo do plar (ou drea carregada) acrescida de 3-4 para | ‘cada um dos lades, ou, em proximidades da borda, até essa borda quando a distancia for menor que 3-4 7 + fy em MPa, 225) Em que: Pp a, 0 say = Coeficiente de efetividade do concreto; * f= resisténcia caracteristica do conereto & compressio em MPa; resisténcia do célculo de conereto & compressdo, fio Bhowosras 226) Em que: ‘5, <0,75-d 8 0 espegamento radial entre linhas da ermadura de pungéo; 'f,,6. rea ca armadura de pug num centorno complete parle C (Fgura 2.46) ‘eo 2ngule de inclinagdo entre o eixo da ermadura do pungao @ o plano da lj 4 6 perimetro erica (contomo C'; 4=(G, +4,)/2 6. altura tt da laje 20 longo do contorno erica C’ da érea de aplcegae da forga (em); {jo aresisténca de célulo do arracura de pungBo (4 apo CA50 ou CASO), To maior que 300 MPa para conectores, ou 250 MPa para estribos. O valor de {undo poderé ser superior a 250 MPa em ales de altura até 15 cm, ¢ 495 MPa 6m les com altura mior que 35 cm, sendo permitida iterpolaggo linear para valores intermedidros da altura da laje. Contornes paralelos a C’, Gada um com armadura total Aw Fura 248 sas ce arma A, aa plarsinrcs. “28.3 Tinos de armaduras transversais (Os esforgas de pungio podem ser combatidos por armadura transversal coloce- da na regiao da gag da laje com o pilar. Ess pode ser considerado 0 meio mais ™ liciente na elevago da resisténcia & pungéo, pois aumentar a espessura da lajo (taco) ou @ sepa transversal do pilar(capitel) na regido do pilar, ou aumentar a 18 162 resistencia do concreto, néo so modos praticos, néo conferem maior ductiidade 3 ligagao nem aumentam a resist8ncia de modo signiticativo. ‘Acarmadura transversal deve ser de tac colocago, ancorada de maneira efstiva ‘em suas extremidaces e, dentro do possivel, deve ser de beixo custo. No deve if. cullar © posicionamento das armaduras de fexdo da laje nem as do pila. Por essas razbes, ndo sero aqui consicerados as barras dabradas nem os “shearhieads", que ‘fo pers metalicos colocados na cabega do pier. 2.8.3.1. Estrbos verticals E otipo de armadura de cisaihamento mais incicado, eonforme mostram ensaies realizados por diversos autores, que veriticaram ser eles bastante eficazes em aur mentar a resisténcia & pungo e a ductildade da ligagdo. Esses estibos podem ser ‘echados ou em forma de U, como em vigas (Figura 2.47a 6 2.471), ou simples bar- "as vertcais com ganchos de ancoragem nas extiemidades, enlagando as barras ‘superiores 9 inferores (se nic houver, pode ser colocada uma maiha inferior adicio- nal) de armadura de flexéo (Figura 2.48). Podem ser perpenciculates ou inclinados em relagao 20 plano da lee, 0s estribos fechados ou em forma de U podem ser de aif! colocagae, interle- ‘indo na armacura de flexo © na armadura dos pilares, a0 peso quo os estibos ‘composts de barras verticals com ganches nas extremidades nao interferem de ‘modo algum nas demais armaduras, formas posigéo 0) possi ce coioaggo Figura 247, Arma rarsvesal de pungzo como em vgs. Fura 248, madre de cisaltament constitu de bares verticals 168 164 ‘sem armadura de pungéo, conclulram que o uso de estribos fechados ancoracos PARK & ISLAM (1976), na andlise de lajes cartegadas simetricamente, com @ nas barras de flexdo proporciona, além de um aumento na resisténcia da ligarao, um considordvel aumento na sua ductiidade. (© desempenho dos ganchos foi considerado satistatérlo em ensalos realizacos. por MARTINELLI (1974) 0 TAKEYA (1983) em gages de canto © de borda, No | centanto, esees enzaios confirmaram que, para est tipo de ermacura de pungso, deve-s0 garanti que no hala folga entre 0 gencho © as faces supotiores da ar rmadura e flexdo. A importincia desse coniato deve-se ao feto de a armada de ‘texéo seri de apoio para ancoragem do gancho; caso no cota esse conto, toda a contibulgSe dos ganchos na resistinca da igacéo estaré comprometida, [ANBR 6118:2008 estabelece, no item 20.4, que o diémetro da armadura de es- trlbos néo pode superar h/20 (h é a espessura da ele) © deve haver contato mecs rico das barras longitudinals com os cantos dos estribos (ancoragem mecénica), 2.8.3.2. Armaduras especiais tipo conectores Essas armaduras geralmente so de fécil colocagio, mesmo om lajes relative mente finas, t8m custo adequado @ apresentam bons resultados em ensaios real- 72ad08 por dversos pesqulsadores. Podem ser divididas em dois grupos princioais: ‘mesa inferior, para fixagéo nas formas (Figura 2.482); telementas com placas de ancoragem redondas ou quadradas nas duas extrem dades, ou faixa continua de chapa de aco na extremidade inferior (Figura 2.49). a)seqnntos de pers mtlioas ) lamentes com placas de ancorager nas extremities Fura 249 Tons especiis de armada ransersal Resultados mostram que a mals indicada é a com placas nas extremiades, com | rea om tomo de doz vezes a da barra. Os elementos cortados de perfis, embora ANBR 6118:2003, nos itens 19.5.3.3 e 20.4, dé especial destaque a esee tipo “de armadura, que deve ser preferencialmente constituida por trés ou mais linhas, “dispostas radialmente a partir do porimetro do pilar, d2 acordo com a Figura 2.50 | (tem 19.5.3.4), @ dever ter as extromidades ancoradas fora do plano da armedura | de fexdo correspondente. 165 Area do ancoragen Hares para 10-xérea do pino arse mas” i” tes oS a doar Dine dpa ©) sau] saa hon oa os ago ois Fire 2.51. Oetae ds conectoes de aco com verso de 2000 ca NBR 6118 “EXEMPLO 27 \Verficar @ pungao do pilar PS do exemplo 2.4, sabenco que a reacso nesse pilar "6 de 651 KN (Tabela 2.3) © que néo ha momento fietor. Outros dados necesséros: dah eds (UL 0) Dispsigo of armacura ce pun am cate, 188 om; h= 23,8 A, 20 emt; t, = 20 MPa; ago CA-50; = 80 Cm. 4) Primeiramente supbe-se que ndo haja necessidade de armadura de pungéo em tor no do pla, 9, dessa forma, os contornes C @ C'terdo 08 ciémetros de 50 cm & 50+2-(2-19,6) =128,4 om, respectivamente. Neste caso devem serfeltas as ve- sificagses nesses dois perimetros. Figure 260 Oscosigto de amachras de pun ecomencad pela NBR 61182008. Na versao do ano de 2000 do texto preliminar da NBR 6118, incicava-se como tipo de conector a ser empregado o da Figura 2.51, Ele ndo fol incuico na verso doiintva de 2008. Veritisago ‘ampressio no conereto no permet (equandes 2.17, 2206 2:25): Tw Sen Fy. 14651 uxd © *0,50 x 0,196 2.960 kN? 168 oa Esta verlficaggo é a mesma do caso anterior, ¢ ndo ha problemas de ruptura do concrato, Como ts: tra, hd possibldade de punedo no contorno 6’ e serd preciso usar ‘armadura para combaté-ta = 676 LN mi the 10 (+7) (100 pkg) 41,5. fat St 1150=0,10-(1+ [2% }./100-—20—.20) +1,5-Ase=328+1 19,6. 100-23,5 10-1284 1450=0,52040,122-4, => 4,,=5)16 on? '») Como hé necessidade de colocar armadura de puneSo, és veriicagbesdevem ser eas, \Verifeagio da compressao no concreto no perimetro C (equagtes 2.12, 220 erimetto © (e (eq ‘Adotando conectores de § 6,3 mm (0,32 em): 168 169 10 16,125 = Siinhas com 16 conectores cada, distantes uma a outra de 19 em. Pungo no contorno C* (equac#o 2.18, 2.20 6 2.24): Te Stee Figura 2.52, Planta do pilr do exemple 28 ¢osperinatas cries C80: 4 que o plar no necessita de armadura. Supa Ocontorne C* dsta 2 da ultima linha de armaduras, com o diémetro do par \erticagio da compressio no concreto no perimetro C (equegbes 2.17, 221 © 2.25) ‘gual a 50 om, resuta < ten Teese eseeeh nee tome | © perimetrou do contrno crtico C & u=2+(0,20++0,30) =1,0 m, ¢atenséo "de cisalnamerto socante de calcul fea 18 O51 647.6 uN? < Tyas = 678 KNt SF 18% 0,196 476 KN < tae gg 4 Mag L100 0.654140 999 9476, 2003476,20 kim? "xd" Wed 100,14” 0,105%0,14 Taai 60 mesmo jé calculado na verfeagao entetior 6 vale , 676 MPa = 676N J Com: Tet 1C,=3020=1,5 = ‘abela27 (nerpolando) > Poriant, Ty tha © nfo hd problema de pungéo ne contome G*, start 26 Gre, 2 titima linha de conectores. Wy Scc, enue ex) EXEMPLO2.8 0,307 +0,30-0,20= 0,105 m* \Verfcar a pungio do plar com as dimensdes dadas em planta na Figura 252, | Para uma forea normal F = 100 kN e um momento M, = 40 kN.m. Adotar os seguir. 188 dados: 1, = 90 MPa; d= 14 0m, A, =A, (b= 12,5 mm e/10 om) 30) 30000 = 5091 aN im? 250) 14 na" 027-0, f,=027(1-da) fa=0,27 ( \ " we ‘Gamo Ts < Tea, nBo hé possibilidade de pungéo no contorno C’e ndo serd pre geo usar armada transversal (Como 73. < fxs, nde hé probiema de rupture do concreto & comersss&o no con. torno ©. ABERTURAS NAS LAJES ‘orice da pune na contoro Ca 2d da face do pila, aquaetes 2.18, 2.21 € 2.24): a Te tebela27 (interpolando) => x G 185 ‘a cimensdo das aberturas, normais ao plano médio da sje, nao deve ultrapassar 4/10 do menor vo, em cada diregao da armadura: | + do deve haver entre duas aberturas com cistancia inferior @ Ye vac; | + entre uma borda lve @ a abertura, a distancia néo deve ser menor que do V80 1a direpao considerada. Wy = L400, +4:-C,-d416-d! +2-m 8, equagso 229) 030? 2oP +0,30-0,20- 4:0,20-0,14+16-014? +2--0,14:0,30 = 0,794 m* Para o célculo da tenso resistente de célculo ta, 6 preciso calular a taxa de ‘armadura de flexéo que tem @ = 12,5 mm com 10 cm nes duas diregées: Su 2,13 (of (00-94% 101,25 ” pu, = 0413+] 1+. ited = ra 854 EN fm? o (ied) on 82259)” corsearessa 1% ro Yi lure 252 Aberras em is sepunco a NBR 6118 2008. © item 21.3.4 da NBR 61 18:2003 estabeleca também que as condigées seguin- tes devem ser respaitadas em qualquer situagao: * 8 soto do concreto remanescente da parte central ou sobre o epcio da laje eve sor apa ela ose ros enon ence inte an, cnesponer tes a essa seco sem aberturas; HEnAiet ‘85 se0Ges das armaduras interrompidas devem ser substituidas por segSes equi- valentes de reforgo, devidamente ancoradas; "Ro cese do abertures em regides préximas a pilares, nas lajes lsas ou cogumelo, o mots de eel deve prover celia das ilo das orgs corares euros ‘sas regives. 4 BIBLIOGRAFIA AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (1995). 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INTRODUGAO As cetera, nore af mals dle, ea sopra et, rt in ope MMMM 2 cai eg it sci _ravitacionais, as agGes laterals decorrentes, principalmente, por efeto de ventos, esmnmnrer: No caso de estruturas de grande altura ou que tm relacgo entre altura @ maior imensio em planta grande, estes efeitos se tornam mais importantes @ podem, COs efeitos de segunda ordem so, em geral, maiores quando exstem ages late inclusive, desencadear situagGes do instablidade do edifcio, Dessa forma, ameora ‘ais signifeativas atuando em uma estrutura. Se essa estrutura possulr uma grande fem algumas situagdes as estruturas tonham rgidez suficiente para que possam ser tigidez, oe valores, tanto de 5, como de 8, (Figura 3.1), serdo pequenos, resultando \desprezados os efeitos de sagunda ordem devides & instebilidade global (definidos _ em momentos do segunda order despreziveis para elite de calculo. Admite-se ‘agate, ainda assim é preciso a0 menos avaliar se as acées de vento so signi- ‘que 0s momentos de segunda ordem so pequenos quando inferiores a 10% cos ccativas e necessitam ser consideradas no calcul, momentos de primeira ordem, Ressalta-se que 0s esforges de primeira ordem devi- dos ao vento dever ser considerados em qualquer estrutura, exceto nas situacdes ‘em que tamioém forem de baixa intensidade. ‘A Figura 3.1 mostra oque ocorre com uma estrutura, no caso uma haste reta, ver= tical, engestada na base e solta no topo e sujelta incialmente a uma carga vertical (no topo) excéntrica de um valor 6, Se néo for considerada a detormagdo da haste, | Neste capitulo serdo abordados, de forma bem sucinta, os concsitos necessé- © diagrama de momento fletor, chamado de primeira ordem, aprasenta, no recho tios para se analisar os efetos de primeira ordem devidos & apo do vento e, tam- vertical, o mesmo valor para todas as segues ¢ igual a M=P-6, (Figura 3.1). _bém, para veriicar establidade global das estruturas sujltas @ esses esforgos @ as (Quando se considera @ deformacao da estrutura (Figura 3.16) surgam mementos ‘cargas verticals. fletores chamados de segunda ordem, que podem ser cbeervadoe na Figura 3.14 Quando a haste ¢ submetda também & ago lateral do vento, representada por um | ‘carregamerito uniforme de intensidade v (Figura 3.1e), resutam os momentos feto- res de segunda ordem conforme vistos na Figura 3.14 182 8.2, ELEMENTOS ESTRUTURAIS PARA RESISTIR A AGKO DO VENTO Vents, do terma silica, 60 ceslocamento de massas ce ar decorentes 2s dierengas de temperatura e, principalmente, pressdo na aimostera. A mas 2 de ar ao adquirr uma ceria velocidad, quando encontra a supericle de uma 67m 0,20 essa maneira, um par de 20 cm x 67 em é equivalente, em termos de rigidez, 10 portico com a configuragao dada na Figura 3.7 2,1287-10RN I mt 4, ASSOCIACAO DE PORTICOS FOdverdo a eseutura & componta de dveos pros est submeta 8 ago Fjateral devida ao vento, as ages nos elementos podem ser calculadas resolvendo = um périco treimensicnal. Em algumas situagSes 6 possivelsimpliicar o problema “e considerar 0 vento atuando em uma associagao de pérticos em série. Porexemplo, jaa estrutura ca Figura 2.8, ermada pelos porices P1, P2, ee. submotce A e920 latoral de vont Ao se eatuar um corte veralunto ao pético 2, vi-se que ele, 20 86 deformar,apresentano time pavimento um deslocamento E erzortal Bq, que 6 © mesmo deslocemento em plana que team os demals * pérticas s° ndo houvesse a rotacéo horizontal (a) de toda a estrutura. Figure 3.8. Distrbipo da ago oo vento ene pts, actin a xj um sect ioe 190 190 Suponco que hala simetia de cstbugso ce pares e vias, das caractorsens (Geométricas 0 da agdo do vento, é possivel admit que a rotago a seja nua, Nes stuaglo, a ag do vento pode sr analisadaconsiderando que os pércos esti alinhados em série (Figura 3.9), ligados por elemantos de grande area, mas 4 so tim capeiade de ans momertos fetes (azom 0 pape dase ‘sujeitos & ago total do vento. a url: o vento tem carter alatiio. Por essa rao, opriesta deve actar para eqdo doverin a que sja als destavorvel pera a estutura (eu infuéncia 6 mais eda em eatruturas esbotas), Para a doterminagéo da itensdade 6 necesséro iar valores medides experimentalmento o tratados estatisticamente. Portico 1 Portico 2 elements do 2 foo Baagio ae) toro Portico 3 1 | pe nme | Fura 3.9, Pe 'A NBA 6118:2003 estabelece que os esforgos devidos & ago do vento devem ser sempre considerados, devendo ser determinados de acordo com 0 presorito pela “NBR 6123-1988 (Forces devidas 2o vento em edificagdes), permitindo-se o emprego regres simpliicades previstas em normas brasileras especticas, © Astorgasrelatvas 2ovento.tuantes em uma ediicapdo, segundo aNBR6123:1988, © devem ser calladas separadamente para elementos de vedapdo @ suas tuapbes ™ tahas, vidos, esquadtas, etc), para partes da estrutura (tehados, parades, etc:) © para a estrutura coro um todo. ios planes assocacos em sre qu resistam ao ota oo vent. Fesclvendo o sistema estrutural indicado na Figura 9.9, obtém-se as actes do vento om cada pértico. Ressalta-se que esse procadimento se baseia no fato de ue @ laje tem uma rea muito grande @ assim é praticamente indeformével em Antes de determinar a forga apicada pelo vento nas edificagées ¢ preciso defini, ~ e acordo com a NBR 6123:1988, alguns termos importantes que gjudam a com- " preender sous efeitos, dastacando iniclalmente que o vento sempre atva perpend- | cularmente & superficie que obstrui sua passagem: + Barlaverto: regido de onde sopra o vent, em relagéo & edicagao (regio da edifcacdo atingida diretamente pelo vento). '82u plano e, portanto, tem movimento de corpo rigdo @ funciona como um septe. Havendo simetria, os desiocamentos da parte superior de todos os pilaves serdo iguais, pois @ laje sofre apenas translagao, o os esforgos em cada pértico sero ‘proporcionais & rgidez de cada um deles, + Sctavento: regio oposia aquela de onde sopra o vento, em relagéo & edficagao. ‘Sobrepressdo: pressio efetiva acima da pressdo atmosférica de referéncia (si- ‘al positivo) ‘Svogo: pressioefetva baixo da prossio atmostérca de referencia (snal negate). 192 3.5.2, Calculo dos estorgos solicitantes devdos ao vento Nos tens sequins ¢ apresentado 0 processo de caloulo dos eforgos solctan. iss Gevdos & apo do vento, de acodo com a NBR 6123:1088,Esses estos po Gem ser consderads como conceatrades ao nivel de cada laje, como i adartayy fem ltené antariores, 5 Apressdo de obstrucio q,_., causada pelo vento (proseéo dinémica do vento, Em Nim), correspondente a velocidade caracterstica V, (mvs), que 6 a volocida, Ge utlizada om projet, em conci¢Ses normals de temperatura (15°C) o preseag {1 aim = 1018.2 mbar = 101820 Pa), pods sor detorminada aplcando o teorems, de Bernoulli; Goan = 0,613 V2 (Nit?) G2) Esta velocdade caracteristca do vento é obtda, em geral, om reteréncia a va- 7 lees mecidos prxmos da regio em que se constr a edifcaglo, Ha. portant neeessade de unforizar a mansira de media vlocidade do vent ao longo de ‘YaT108 2n08 6, depots, trnsformar este valor para a ago que ir aluar realmente ie esta. Asim, de um modo geal a velocidad do vento em uma edifcagio. < aralisada em fungio do local da edicago, do tipo do terreno (plano, om acl. Ns, morr, et.) da altura da ecticagio @ rugosidade do terreno (Spo @ altura dos Chstdeuls na Vainhanga da ediicago) e da fnaidade da edicagdo oop, residénca, insta, ec) ANBR 6123:1886 estabelece que o célculo da velocidade caractorstioa deverd ‘er Keto a partir da veiceidade bésica do vento pela seguinte expreseéo: Ve=VeSS8, 3) + V; 6a velocidace basica do vento = + 8, 6um fafor que depende da topograta tatortopogratico). 5, 60 fator de rugosidade do terreno (dimensbes e altura da edifcagdo). S, 6 um ator estatistcn, A velocidade basica do vento (como regra geral, é admitido que 0 vento basco ode soprar de qualquer ciregdo herizontal) & dada em um grafico de iscplotes, como 0 da Figura 3.10 (curvas que contém ponts com a mesma velocidade bésica © 4e vente), do Brasil, ¢ considerando as seguintes stuagtes: “+ Nelocidade basica de uma rajada de 3 segundos. | ~ Periodo de retorno de 50 anos. + Probablicade de 69% de ser excedida pelo menos uma vezno periodo de retor- no de 50 anos, + Altura de 10 m. __ + Terreno plano, em campo aberto e sem obstrugées, Percebe-se que os valores dos coefcientes S,, S, © S, so ompregados pare | taptar ovalor da veloccace do vento medisaexpermontatmente con aque pro- ‘wavelmonte atvaré na ecticagdo em questfo. eterminada a presséo de obstrugdo, | £ Poseive calcular forga de arasto, que & ago do vento perpendicular a ume Setorminade superficie, obtida em tunglo do coefolente de arasto G, Fara.o caso de edficarces paralelepipédicas, de acordo com a NBR 6123:1998, © Brojeto deve levar em conta: * 8 foreas devidas ao vento agindo perpendicularmente a cada uma das fachae 18s, de acordo com as especiticagées ca Norma + as exentricidades causadas por vento agindo obliquaments ou por etltos de Vazinnanga, que provocam esforgos de targa. Mostra-se em seguida como devem ser calculatos os cosficientes S., 8,.S, ©, @ as excentrcidades das forgas de arrasto, Figura 310. Mapa de spt do veto no Bast ura 1, NBR 6123-1968), 4.5.2.1. Fator topogratico (S,) =o tator topogratico leva em consideracto as variagdes do relavo do terreno; ©: ra sua determinagdo, rs stuegdes so conterplaas: terreno plano ou pouce ros, Na Figura 9.11 esto essas trds possibilidades que cor pet ponto B eeuado, tale mon tcopondom aos pories A, 8 @.O porto Ase efereaum tsrene plano, 0 Thum active em que ha aumento da velocidade do vento, ¢o ponte C a uma stage to vale protegido em que ha diminuigdo da velocidade do vento, Pars cada uma -dossas situagées, S, assume os seguintes valores: Terronos planos ou fracamente acidentados: S, = 1.0. ‘Vales protegidos de ventos de qualquer ciregao: S, = 0.8, ‘Taludes e morros alongados nos quais pode ser admitdo um fluxo de ar bisimen- ‘soprando no sentido incicado na Figura 3.11 ro ponte A (morros) @ nos pontos Ae C (teludes):S, = 10; ro ponto B o fator S, que 6 uma fungdo S,(2), 6 caiculado pelas seguintes ox pressdes pera dversas declividades, podendo ser feita interpolagéo linear Pars valores intermediarios de & esir G4) para 6° “s(e-to+(25-3} 03121 para 0245” Em que: + 26 a altura mocida a parti da superficie do terreno ne ponto considerado; + dé aditerenga do nivel entre a base e 0 topo do talude ou morro; 9 a incinagao média do talude ou encosta do mort. 498 ‘Observagio: entre os pontos A eB @ entre as pontes & @ C, 0 fator S, deve ser btido por interpolagéo tinea. Fura 3.1, Ft tpogrtic (S, para taludes e mores (igure 2. NER 6128-1968, 3.5.2.2. Fator, (ator §, considere 0 efeito combinado da rugosidade do terreno, da variagéo da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensies da ecificagéo ‘ou parte da edificagio em considerapao. 4) Rugosidade do tren O efeito da rugosidade leva em conta as particularidades da edicagao em rela- ‘980 & sua dimensdo e a presenga ou ndo de obstécules a0 seu redor. A rugosidade do terreno & classiicada em cinco categorias: + Gatagoria | ~ Supertcies lisas de grandes dimensées, com mais de 5 km de ex: tenséo, medida na direeao e sentido do vento incidente. Exemplos: mar calmo, lagos, ros e pantanos sem vegetagéo. Categoria Il ~Terrenos abertos em nivel ou com pouees obstdculos isolades, tls camo arvores @ editicapses baixas. Exemplos: zonas costeias planas, pantancs com vagetardo rala © campos de aviaco, pradatias charnecas e fazendas sm sees cu muros. A cota média do topo dos cbstéculos & considerada inferior ou igual a 1,0 metro Categoria Ill ~Terrenos planos ou ondulados com obstéculos,tais como sebes @ ‘ures, poucos quebra-ventos de drvores, ediicagées baixas e esparsas. Exem- plos:granjas e casas de campo, fazendas com sebes e muros, sububios distan- tes do centro, com casas baixas e esparsas. A cota mécla do tope dos abstdeu los 6 considerada igual a 3,0 metros, Categoria IV ~Tertencs cabertos por obstéculos numerosos © pouco espagades, ‘em zonas florestais, industriais ou urbanizadas. Exemplos: zonas de parques, bosques com muitas florestas, cidades pequenas © seus arredores, subirbios ddensamente construidos de grandes cidades e areas industriais pena ou par- cialmente desenvolvidas. A cota média do topo dos obstéculos é considerada igual a 10 motros. Esta categoria também inclu zonas com obsticulos malores @ {que ainda nao possam ser consideradas na categoria V. + Categoria V ~ Tertenos cobertos por obstéculos numerosos, grandes, altos © ouco espapadios. Exemplos:florestas com drvores altas de copas isoladas, can- ttos de grandes cidades e complexos industriais bem desenvolvides. A cota mé= da do topo dos obstdculos é considereda igual ou superior a 25 metros. +) Dimenstes ca ettcagto ‘Segundo 2 NBR6123:1988, a velocidade do vento varia continuamente, e seu Yalor mécto pode ser calculado sobre qualquer intervalo de tempo. Fol verticado = $Ue ointervalo mais curio das medidas usuais (3s) corresponde a rajadas eujas di Mensdes envolvem conveniantemente obsticulos de até 20 m na dlregéo do vente Mécio. Quanto maior o intorvalo de tempo usado no célaulo da velecidade média, 197 tanto maiora disténea abrangida pela rjada, Foram escolhidas ts classes de ed. ficagées, partes de eccagies e seus elementos, em que os intervalos de tempe para célculo da vlocdade média séo, respectivamente, 35,5. ¢ 10s: * Classe A -Todas as unidades de vedagdo, seus elementos do fxagdo e pepas individuals de estturas sem vedapéo, Tada edificagéo ou parte da ediicacéo na {qual a maior dimenso horizontal ou vertical da superficie frontal nBo exceda a 20 metros. + Classe B - Toda edficagto ou parte da edticagto na qual a maior dimensio horizonalcuvetal da superticitrontal eteja entre 20 © 60 metros. + Classe C ~ Toda edficapio ou parte da ediicagdo na quel a maicr dimensio horizontal cu verical de supeticie trortal exceda a 50 metros ©) Alle sobreotereno 0 fator S, usado no céleulo da velocidade do vento em uma altura z acima do nivel goral do tereno & obtido pela expresséo 3.5, sendo que os parémetros que permitem determinar 8, para as cinco categorias de terrenos so epresentados na Tabela 31 r sabe (3 65 Emaue: + z6aaturaacina do torero; + Fo fator de alada correspondents sempre & catogoria I! Tabela 3.1); + bé um perémete meteorolégico usado na determinagéo (Tabela 8.1); + pé oerpoente dale potoncial de varagdo de S (abela 2.1) ee ° no [at |e : za a 0,06 0,0695 0,07 5 100 | _100 1 eo [A | 100 | 098 pes | 008 D ase | 094 | 089 ed P 0,10 0,105, 0,115 A ose [005 | 084 Nv ae Pp 0,12 0,125, 0,135, a ove o7a | on u = P O15 0,16 0,175 Os valores de S, para as diversas categorias de rugasidade do terreno e classes de cimensdes das edificagdes so dados ne Tabela 3.2. 190 baila stevie Re (0 nivel de probabildade (0,63) e a vida ctl (60 ens) adotados so considerados = gdequados para ediicagbes normals destinadas a moradias, hadi, escrtéros, etc. "grupo 2, Tabela 3.3). Nafta de uma norma especiica sobre seguranca nas edfica- oes ou de incicagSes correspondentes em oUtras normas, os valores minimos do {ator S, 880 08 incicados na Tabela 3.3 para cinco grupos de ediicagbes @ ocupacto. ‘Tabela 3.3, Valores minimos para o fatorS, (febela 3, NBR 6123:1988) oa, oo fa Edificapdo cuja ruina total ou parcial pode afetar a seguranca ou 1a possibiidade de socorro a pessoas ands uma tempestade des-| 4 4 trutiva, tais como hospitals, quartsis de bombeircs e forgas de | '” seguranca, centrals de comunicagao, et. Eallieapbes para holds @ residéncias e eciicagbes para comércio | 5 12 [0 2 | e indtstria de alto fator de ocupagao. uals | Eecantes cages intl com ano io CORED |g gs ne tals como sls, depdstos,consirugdes ruras, et i iz [a 4 | vedegses:tetnas, vers, palnsis de vedapao, ec. 088 vas [nae 3 rias @ edfeagées do 23 durante a | Ealioagdes tompordrias © edfeagées do grupo 1 @ 8 durante | 5 55 cconstrugéo rminados pela expresso 3.6, em que P., a probatilidade de certa velocidad do vento ser excedida pelo menos uma vez em um periodo de m anos. sa.(200-P)y"” s,=0,54.{—200- Fa) fator S, ¢ baseado em conceites estatisticos ¢ considara o graui de segurenca roquerido © @ vide til da edtficagdo, Como visto, a velocidade bésica V, 6 a veloc dade do vento que apresenta um perfodo de recorténcia médi de 50 anos. A proba- bilidade de que essa velocidade sea igualada ou excedida neste periodo & de 69%. E um cosficlente usado na avallagao da forga global na estrutura, senco determ- nado conforme tem 6.3 da NBR 61281988 e pode variar de 0,7 2,2, dependendo da forma da ediicagao. & uma quantdade adimensionel ¢, portanto, 88 pode de. ender de grandezas igualmente sem dimenséo. De acordo com o item 6.3.1, para vento incicindo perpencicularment @ cada ume as fechadas de uma edificago retangular em planta @ assento no terreno, deve sar usedo 0 grético da Figura 3.12 para a determinago do coefciente de arrasto. No caso de vento de alta turbuléncia, 0s valores so dados pelo gréico da Figura 3.13, Os costicientes de arrasto so dados, nessas figuras, em fungo das relactes iE, £,/4, (668 aplica a edficagdes retangulares) em que hé @ atura da ec. ficagao acima do terreno, medida até o topo da platibanda ou nivel do beiral, £, 6 largura da edifcagdo (dimensao horizontal perpencicular 8 diregko do vento) 8&6 a protundidade da edificacdo (dimensio na dirago do vento) Four 3.1. Coeents de arate C, para aicagtes paralleipgleasstuadas am regio cam veto bana uoulnceigura 4, NBR 6122-188), » conforrne. item 65.3 da NBR 6123:1988, uma edificagao pode ser considerada rm zona de vento de alta turbulncia (caracterizado para grandes cidades, catego- as Ve V, em que geralmente ha uma diminuigo no coefiiente, pois @ suede a [otevento 6 reduzida), cuando sua altura néo excede duas vezes a altura média das siicagbes da vizinhanga, estendendo-se estas, na diego e no sentido do vento “poidente, a uma distancia minima de: 500 m para uma edficagéo até 40 m de altura; 4.000 m para uma edifieagdo até 55 m de altura; "2.000 m para uma edtficagao até 70m de altura; 8.000 m para uma edificagao até 80 m de altura, Fu 313. Covet ce ares Cpr ears pablppsis stats em ep com vr deal trbuléni gua 5, NBR 61231088). 9.5.2.5. Excentricidades relembrando que q &2 pressao dinémica do vento (pressto de obstrupo) @A, a érea ‘rontel efetve, ou seja,drea da projecdo ortogonal da edicacto, estutura cu elomanto Dever ser consderaces, quando foro cas, o lees das excentidedes da orga ‘estrulural, sobre um plano perpendicular directo do vento (“area de sombra’. Ge arastn, conforme o tom &6 da NBR 61251968. Os ectorgon de torgdo ounce Ae exentidades S80 calclados considera as forgas de arto agindo, respon ‘naren, com 2s soguintes excenticidades, om rlagdo 20 ovo verical geome, Senco 8, madara depo do lado maior a, ee, medida na dire¢So do aco menor be * eciticagses sem efsitos de vizinhanga: 2,70,075-a @7) 0,075.5 EXEMPLO 3.2 CCaleular @ ago do vento incicindo perpendicularmente & maior dimenséo do sobrado do exemplo 3.1 (planta de formas dada na Figura 3.8 @ corte na Figura 3.4), ‘admitindo que ele estea localzado na regldo ce Rbeirso Preto, em local de terreno plano e bairro residencial densamente habltado, * eificapses com efeitos de vicinhan feitos de vizitanga: 2) Velocidade bésisa do vento (V,) Plo mapa de isopletas da Figura 3.10, verfica-se que, para a regiéo de Ribel- ro Preto, a velocidade bésica do vento pode ser tomada aproximadamente como | Vq= 40 mis Ot oss earner seo crates sone sé shad mp el ‘editicagao(6es) situada(s) na(s) Proximidacie(s), dentro de um circulo de diametro ‘lala ata ch ecteaio on ests ou galas acts ae neni en ‘Gago (b), adotando-se 0 menor destes dois valores, 4 __b) Fator topogrética (S,) Para terrenos pianos ou fracamente acidentados, como &¢ case, o fator tpogré- fico a considerar 6 S, = 1,0 9.5.2.6. Forza de arrasto do vento ) Fator ‘Afoga do vanto que atua em uma supericte de uma edticaro é consiorada Sermor perpendicular a est. A orga global ca apo do vento Fé a som ce toden 3 forgasincidantes nas cversas partes (superficie) que comodem um este, ¢ Bormitesabe as eee loa que serio utizadas er toda a ett Aconpos nent de ora global ra repo do vero & a fora de arast F, bide por Ff GA, (8.9) © fator S, leva em conta a rugesidade do terreno, as dimoneées da edticago © sua altura acima do nivel geral do terreno, No ease, a ediioago est em regio | densamente construfda, portato, pertencente & categoria IV, © como a maior d= ‘monedo em planta da edifcapao¢ inferior a 20 metros, ela 6 enquadrada na classe A. Ainda, &,seré admit constants em cada pavimento, com alturas de 3,10 m 6.6207 © valor de 8, sade se encontrado na Tabla 2.2 ou pola euagto 35 Com os prdmetros Fem correspondent categoria), ep dadcs na Tete 123.1 para as diversas classes 6 categories. No caso, cbtim-seF=10,0=Cape: = 01,0 que resulta paao lator Sa pat da auras 2de cada pavinen soguintes velores i + paraz=310m 5S, =0,86-1,0. (2) =0,75 .86-40-($20)" =081 para2= 620m ny =0,613-32,4* 4) Coeficiente de arcasto coeticiente de arrasto para a situagdo de vento com alta turbuléncia (trata-se de bairro densamente habitado, com muitas casas e sobrados nas Prrines cho da Figura 8.13 om fungto das rlagtes h/€,@ &,/¢,,emquelh=6,20m 4a alura da ocfeagao acima do terreno, f,= 16,60 m 62 dmensio da edcapao perpendicular & diego do vento e &,=7,40 m & a dimensdo na direedo do vento, + paaz=620m S, 4) Fator estaistio (S,) hi £,=6,20/16,60 4, £5 =16,60/ 7,44 137 24 } => figura3.13 = C,=1,0 O fat estatistco, que leva em conta 0 grau de seguranga requerido ea vid tn da ecficapio, em tungdo do seu tipo e ocupaga, & obtido da Tabela 3.3; caso om {oco, come se tala de residéncia, ela se encaixa no grupo 2, com §, = 1.0. | 9 Forge de araso ‘Com 0s valores ja obtidos para os diversos pardmettos, so encontradas as - forgas de arrasto a0 nivel do terreno, na altura do primeiro pavimento e no topo da _ edlicagio pola equagdo 3.9, send A, a érea frontal efeta: qed, =1y0-0,552-16,6-@yl/2)=14,4 kV 6) Velocidad caracterstica (V,) Com a velocidade bdsica © 0s fatores 5, S, €S,, pode-se encontrar velocidade ‘ceracteristica do vento para cada uma das aturas, a partir da equagéo 3.2: 10m Vz =¥s-S,-S,+S, =40-1,0-0,75-1 + pare 30 mis 13. Fo =1,0-0,552-16,6- (31/2) +1,0-0,644-16,6-(3,1/2) + paraz=620m V,=V,-S,-S,-S,=40-1,0-0,81-1,0=32,4 m/s 0-0,644-16,6-(3,1/2) 16,9 EV + topo do edifcio: Fs ‘) Pressdo de obstrugao (4,.,) ixime exemple Apressio de obstrugdo 4, € calclada pela expresso 3.2, também para cada ‘© esquema destas forgas astd na Figura 3.14 do préximo exeme! uma das alturas: * paraz=3,10m 613-30 Goo sor 208 EXEMPLO 3.3 Cloule apo do vento nos prices do sobrado do exemplo enters (plana ‘ormas dada na Figura 3.3 corte na Figura 2.4), porém considerando quo todog Biares tenham segdo do 19cm x 19.em @ as vgas de 12 om x 40 om, admin #8 mesmas condiges de vento que no exemalo anterior 4) Agées no pértico Gomo todos 08 pérticos so consttuldes por elementos de mesmas dmensees 6m amesma geometria basta analear apenas um pértc,submetido a um quar 10 das agdes do vento, como indicado na Figura 3.14, Portico Diego do vento 1694~423_VFIG20) PL (tpe19) ras) — | pases) vues) Fura 3.14 Aptos do vento no pita plano conscead, sforgos resultantes no pértico esolvendo 0 pértico plano, so obtidos os diagramas de momentos fletores nos jares © nas vigas, conforme Indicados na Figura 3.15. Digan deMenenseplarecegier Dagamac Nome a it ac Figura 3.18, Dlagraa oo moments fetores do portico soba ao do vert. Observagies: + Para edificagies de pouca altura como 6 0 sobrado do exerccio, a ago do ver- te nas vigas 6 bem pequena; isso pode ser visto na Figura 3.16, na qual estao Infonde ce manera ators ca V2, dos span a ages vereas (caleulades por melo de abelas de placas e pelo processo de grelha equivalent, ‘ambos encontrados em CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007), ¢ 08 mo- rmentos fletores devidos & ago do vent. 208 20 on pire cons ser. ce 30. x 70 cm dos ples intra de 20 cm x 490m 0 MPa. c siTuagéo1 xm) ft Fura 3.18 Diagraras, em spar, de moments tres de vga V2 obwdos ds tes vcs hoes fo do vt). ec 3| + A mesma edificagao, se situada em terreno com aclive @ sam obstrugso, poderia ter ago de vento superior, pois 0 coefciente S, aumentaria e o coefciente de arrasto soria 0 de regime lerinar. Figura 3.17, Esqusmas estutura’s para a suaptes co exempio 34 (4 14s). + Nao foi considerada a excentricidade da ago do vento na edicago; a norma texige que em caso de regime turbulento seja considerada a excertriicace do| vento em relagdo a planta da edificags para tcl de aga do veto procede-edammesne mania. que no s=mpo “eros lemtrando que 0 velo de S via com alta do etic e que o cet | ne dearest depended lagoon ature base da edicasto. Na Fay '* A.agao do vento no pilar central ndo é téo pequena; no topo no pilar, como pode, : 103.17 pode ser vista a grande esbeltez da situapao com 14 lajes, ©, por essa razio, Said et Le a es ee faim de possuir cargas verticais maiores, tem pilares com maior segdo. As acdes mal no par (devide & carga vertcal)& da ordem de 192 KN. Assim, a excenic ¥ 7 vent, come no caso anterior, sfo apicades em cada nivel no né que represent dade, neste caso, 6 0 =8,7/182 =0,0848 m, que ro & desprezvel 18e voto, como na caso anterior, #80 ap EXEMPLO 3.4 Caleular, para es mesmas condigdes de vento anterior, as agdes nos pértos. 5 ‘6a mesma esiruture em canta, mas admitindo agora duas novas sltuagBes (Fgu are | oer|stat| 05] - | - | = 3.17}: um eaitcio composte por cinco las (quatro de piso e uma de cobertura; 27 [sas [voa7| 110 [ 11a [19 | wea] vee [rae von Como 0s pertioas da estrutura so igual, «forga do vento é cvidida por quatre, (portico do ettcio com cinco lajes tem para secSes de vgas epilares 0s mesmos Valores do exemplo anterior. Jé 0 pértico da situago com 14 lajes tem para 0s no. vos plies as seguintes ceracterstcas: Pilar extermo (20 om x 40 em) + Area: A=0,20-0,40=0,08 m* + Inia a flexéo: J = ,06-10% mt 12 Pr interno (30 em x 75 em): Resolvendo-se os dois pérticos, resulta para momentos fletores da viga V2 (tramo 1) 08 valores mostados na Figura 3.18 Nome ReorVin V2 iia us opm 30-7] ae ven 5 Lsjer 20 x(a) ° 1 2 3 4 Figure 8.18. Moments Netres navige V2 devices as apts vrais odo vents paras siagdes 50 141s (08 db vni referem-sea # je) ‘orservagdes: Pela resclugio do problema anterior pode-se perceber que, com o aumento da stura da edificagdo, as ages de vento v8o so aproximando, nas sees ce apoio ga vige (x = 4 m), dos valores devidos & ago das cargas vertcais. £ importante salientar que a situagio com 14 lajes ndo poderia ser aplicada na ‘prtica, pols, para a combinago quase permanente de ages, a deformapao ho: -zontal 6 de 0,04 rm, enquanto a norma prescreve para esta situagio um limite de "11/1700, que resulta a,., =(3,1:14/1700)=0,0255 m. Neste caso haveria neces- dade de ampregar, alvez, um niicleo central ou paredes macigas de conereto na a | Insria&toxdo: 1 = 222-030 =2,7-10%m* 2 a3 Figura 3.19 Portico plenos (1,234) considera na estado samp 3.5, Como os pérticos + &4 sao iguais entre si, assim como os portions 2 €3, basa oo locar dois deles asscciados em série, submetidos & metade do esforgo total do vento ‘por andar, resutando no esquema da Figura 3.20, em que a ago total por andar é Calculada no exemplo 3.3. Na altura do forro considerou-se que houve a contriuigao ‘de uma faixa do metade da altura de um pavimento; no primelro pavimento hd a con- trbuigdo de motade da altura entre o andar de cima © 0 de bal, e,finalmente, na altura da funcagéo, 0 valor de metade da altura, tw Seite om a8] tem i ae Fgura 3.20, Esquema de apts de vnto nos pétcas planes 1, 2) associates am sti as Four 3.21, Diagrams ce momentos tres devi ao vento nas patios 12 36, ESTABILIDADE ESTRUTURAL Scegundo « norma NBR 61162003, as estrutuas de conreto devem ser proeta- das, consuase ulizadas ce modo que, sob as condgtes ambientas previsias « respitadas, as condipsee de manutengao preventva especicadas no prcjeto consorvem sua soguranga, establidade,aptisdo em serign e aparérciaacelével durante um perodo prefixado de trpo, som exit medias extras de manutengéo “8 teparo, a8 a8 Os esforgos calculados a parti da geometriainilal da estrutura, sem dote ‘#0, so chemados efeitos ce primeira order. Aqueles advindos da deformacae ga estrutura sdo chamados de efeto de segunda ordem. A consideraséo dos efi {de segunda ordem conduz & néc-linearidade ene a ages © deformacsos: No-linaridade, devide sua origem, é chamada de néo-inearicade geométngit AA fissurago e fluéncia do concroto levem também a uma ndo-linearidade (ent ‘g6e6 @ deformagses) chamada, naste caso, de ndo-linearidade fisica. As doformagées existentes nas estruturas permitem caloular 0s efeitos de unde ordem que, de acordo com o item 15.4.1 da NBR 6118:2003, podem 4 6, em geral, aplcdvel as esirturas usuais ¢ edficios. Vale para associagies de pilares-parede para pértices associados 2 pilares-parede, Ele pode ser aumentado para 0,7 no aso de contraventamento Consituido exctusivamente por pilares-parede, @ deve ser reduzido para 0,5 quando 3 houver pérticos, Enquanto @ norma NB1-80 previa que as ages laterais (@ provavelmente os stetos lobe de segunda orem) s6 deve ser ealclados quando uma edie #0 apresentasse altura superior a quatro vazes a menor cimenséo em planta, ou ‘quand os pérticos em uma diregdo tvessem menos que quatro plares em lina, anova versio 0 critério se baseia em valores de deformacao da estrutura em s EXEMPLO 3.6 Sela um edificio de um pavimento @ cobertura (mesma planta de forma corte os exemplos anteriores, Figuras 3.3 6 2.4) Verticar se esse esquema estrututal Pode ser admitide de nds fxos (na diregdo dos pilares P1, P2 @ P3), considerand (08 saguintes dads: Peso préprio das las (pico © forte igual 1,5 kN/rrevestimento no pavimento de 5 cn carga acidental no pio igual a 1,5 kN, © no forto de 0,5 kN evestimento do oro de 2 em; paredes de espessura igual a 20 cm, quando em viges de 20cm, @ 62 ‘Sem, quand em vigas de 12.om:peso espectico da alvenaria 8 revesimento igual & 18 kN todos os pares com sego de 20 cm x 20 em; conoreto com f, = 30 MPa. Iniciimente se calcuiam as agdes verticals existontes na edificagdo dados na raiela 35 Tabela 3.5. Cargas verticals atuantes na edificacdo. Iaednial_[Lapoavmento|ie 0» 78% 1s 183, Adenia Laie de foro [ig9 x 76 05 2 fea parcial Actoentl Fa a0. Pomarere|-BG%,. [ise arene 129 Fomaneris|Laje de fro 180 7E x 73, [Sos Perm. [Pavmento os «169% 76x70 = 115 seb. Perm. |For [onex 169 «78% 1 FS Permanent |fa'S828V0". lean x 24,90)x020%24)x18x3- | 438 Femanente|fae9e8 VE. [a 09 400) 018027) x 18 a Paredes Pomanents rerzoniis|(670 x2) x 4x 018 x 270% 10= 216 ‘Sen E ee 2443) x 06x 3x 25x 304 Permanent Vi8084° [eco x 2.49) x020» 089% 25 E Vipas de 442% 43)x012«020%25x22| 70 Permanente [YB055°—|izx442 x 48) x0.t2 x0z0 x25x2 Plares de Pomanenis|ixiex | 12019 x 018 x 2-048) x25= 62 (5) 700 Tota parcial [Permanente ae eiaortal = aa peta nat lpermanente_| Notas: * Nao foram consideradas as ages das escadas; admits, por feciidade, que nesta regiéo hé uma laje normal "+ No célculo do peso das paredes e vigas desconsideraram-so as sobreposigées, ‘ompregendo para seus comprimentos e alturas as dimensdas Incieadas na plan 12.0 corte das Figuras 3.3 © 3.4 2a Céloula do coeticiente a: Médulo de elasticdade longituainal do conereto: E, =0,85-3600-4/f,, = 0,85-5600-/30 = 26072 MPa: 6-10 RNS m* Inércia equivalonte dos pilares: J, exemple 3.1) 4:4,98-107 m* 19,9210" m* (ver 1, =2793 EV (dois pavimentos) 64=0,2401-9=02401-2 bev EL) = 6.2% [es 26x10 xax Sudo ‘Trate-se, portanto, de uma estrutura de nés fxos £0.98 < 0,-0.4 Foi anelisada a establiade da estrutura segundo a girego menor; para a veri fieagdo na outra diregio basta considerar a inéreia equivalente dos pérticos forma os pelos pilares P1, P4, P7, P10, P2, PS, PB, P11 © P2, PS, Po, P12, Com 0s resultados do carregamento, observa-se que, em edicts residencais de pequeno ou médio porte, a carga permanente é bem maior que a acidental 3.7.2. Coe te, E possivel determinar de forma aproximada 0 coefciente 1, de mejoragéo dos {esforgs olbalsfnais com reiagdo acs do primeira ordem, ou sea, avalia-e a im- Portincia dos esforgs de segunda ordem globes (tom 16.5.9, NBR 6118:2003). ssa avaliagéo, valida para estruturas reticuladas de no minimo quatro andares, é etetuada a partir dos resultados de uma andlise linear de primeira oréem, adotan- dose 08 valores de rigidez dados em 15.7.8 da norma. O valor de7,€ determinado pete seguinte expresséo: Mag momento de tombamento, ou seja, @ soma dos momentos de todas as {orgas horizoiais, com seus valores de célculo, em relagdo & base da estrutura; |AM,,. soma dos produtos do todas as forgas verticals atuantes na estrutura, na combinepo consiceraca, com seus valores de céleulo, pelos deslocamen tos horzoniais ce seus respectves pontos de alicacso, cbtdos da andlse de primaira orcem Considera-se que a estrutura ¢ de nés fos se for obedecida & cons: ns Para o caiculo de (momento de torbaments) ¢ (memento de segunda oem), de- vom ser empregacios os estrgos no estado iit time, Assim se em: ates S erp herwere Pade Sendo: + |= niimere do andar consicerado; + n=numero do total de andares do exiticio; + P.,—tesultante vertical da carge permanente no andar i 228 * 7 Coeficiente de majoragao das cargas no estado limite timo; * v= fator de redueao de combinagdo para ELU para egies variéveis secundé. rigs; favor da seguranea, pode sar tomado igual & unidade; * Py —resuitante vertical da ago acidental cansiderada principal no andar i; * Pa —resuttante vertical da ago acidental considerada secundéria no andar * 6, deslocamento horizontal na dirago considerada do ander i Os valores de 6, so deterinados com os valores de cdloulo das ages horizor- tas do vento (considerades como secundéras), cu soja, 8 = Vy Bay, raul do para a expresso antrior: Muy der ety Fa Morty Buy : Maa Deak Worry am gue 69 ado do vento resulants no anda |e, tinea do anc iat | 'base do prédio cu do seu ponto de engastamento, a, Wie ROrnty he Mow worry Sek (3.13) yy, No caso de considerar 0 vento como ago principal, o que se tem é: Lene Put Wet Pu) Sue ew) Dah Lomb rrr xB ba Lox ‘Assim se percebe que a expressdo 3.13 6 mais desfavordvel que a expresséo _ .14, devendo ser considerada no céleulo doy, 3.8. ANALISE DE ESTRUTURAS DE NOS FIXOS: Nas estuturas de nés fixes, de acordo com 0 tem 15.6 da NBR 6118:2008, 6 " permitido considerar cada elemento comprimide isoladamente, como barra vineu- "lade nas extremidades aos demais elementos estruturais que all concorrem, onde " se aplicam 0s esforgos obtdos pela andlise da estrutura efetuade segundo a teoria de primeira ordem. ‘A andlise dos efeitos locais de segunda ordem ser feta de acordo com o que se Presereve no item 15.8 da norma, que trata da andlise de elementos isolados e se ‘veré no Capitulo 5, que trata do estudo de pilares. S00 a agdo de forgas horizontals, a estrutura é sempre calculada como deslo- cével. 0 fato de a estrutura ser classiicada come de nés fxos dispensa apenas a consideragdo dos estorgos globais de segunda ordem. 3.9, ANALISE DE ESTRUTURAS DE NOS MOVEIS Nos estas de nis méves (tem 18:7 da NBR 6118:2000), a andise dove Ivar clrigatoramente em conta os states da néesinearidace goometica eda no-inear- dace ts ca. No cimensionement,corsderem- Oe 2 1451 1a 1.28 2621 394 “300 394 + 7451 1a 0.64 13.00 Tata TSBAT> 108,10 ‘0 momento de primelta ordem, devido ao desaprumo, como no exemplo 3.7, ¢ 2 1 143,10 Ain i _, 72a 2143,10 Fara cada pavimento 0 deslocamento 6 obtdo muiipicando @, pele ature cor 08 <1. respondente, obtenco os valores indicados na Tabela 3.10. ‘A contigo de desaprumo, neste caso, é bem mais severa que a ago do vento, ‘quando 0 mesmo é considerado carga acidental secundécla (sem o coefciente 1,4) ‘e menos severa quando 0 vento é considerado como condlig&o principe. Fazendo a: vericagao apenas para a pximeira situagéo, resulta: ‘Anda a estrutura pode ser considerada de nés fxos. 1 COMENTARIOS O ccosticent «fl inroduzido por BECK [Apud VASCONCELOS (1987/6, poste- torment, adaptado por VASCONCELOS e denominado pardmetro de instbilidado for FRANCO (1997). Este parémetio 6 um valor acimensional, com a finaidade de Indcar sea estutura sera de és descndveis Gu ndo-deslocdves, para isso cone sider a edficagdo como um melo edstica. Em sume, este parémetro tem a final ade de incicar sea estrutura 6 mais ou menos susceptivel@ perda de estabidade TM, +2). 948) Dlg 1142 oss, 20 Occostcionte 1, similarmente ao parmeto de instabiidade a, também & tig o para mensurar a sensibidade da estrutura 20s efits de segunda orden, 82,608 fotos de ndo-tinearidade geomeética, estmando a importancia dos forgos de segunda ordem em relago aos esforgos de primeira ordem. Os primel {8 uedlo foram VASCONCELOS (1897) e FRANCO (1907). (3.18) = P85 AM,=P-835 AM, ; azo entre os incrementos de momentos fletores pode ser obtida por: A eressie da NBA 6118:2008, para o valor de 1, como j vito, 6: = AM, (3.19) Ocoetcente , 6 obtido a partir da aplicagéo do método geral (método no aprot »imado para andlise rdo-inear de segunda ordem de elementos isolados), om qu 8 cosidera inicialmente a deformacdo devido as ages de primeira ordem. Apés ssa primeira deformago surgem esforgos (de segunda ordem) que provocat novas deformagtes e assim sucessivamente, Par xo sea a hase da lua 3.27. Ap adoro da pope om ‘uno do memento fetr M, = Px surge am seu iopo um ceslcament 5, 6 "Tomentoprovocado por este estado de deforma (que tem como momento ‘imo, no pé da haste, o valor AM, = Px ,) gora o estado de deformacdo da etapa 2, come maxino deslocament 5, goranéo © momento aM, = Px 5,. Esse momen catsa 0 desccarenio 8, resutando no mamento aM, assim sucessvarente Seo alr ce for drinind comer para zr ems une esata est, eso cat, a edtuture ro estvel. ASS, podese calcula 0 valor do mo. meno ftor Mra base (maximo) com a sequins exprssto: (21) M,=M,+4M,+AM, +AM,+..4AM,* (3.17) 2 Considerando a condigao de equilibrio da estrutura, o incremento de desloca- mento em uma determined iteragdo () dever ser menor do que o ineremento obt- "gona teragdo anterior (/~1), resutendo assim na inequagio 3.25: AM MONTOYA, P Jj MESEGUER, A. G; CABRE, F M. (1978). Hormigén armado, Edtorial Gustavo Gil ed, Barcelona, Espana, 1978. "SALES J: MALITEML; GONGALVES A.M. Ags d vento as edifieatbs ~ Apost- "Ia Pubicagdo 047/96, Esoola da Engenhaa de S8o Carlos USP, Sa0 Carls, 1984. Cole Mesme separando 0 pértico da gretha,algumas considerapdes so tetas, come considerar que os desiocamontes dos topos dos piles (20s nds que esti ng Plano da lje) quardam uma relagdo, uma vez que a aj 6 rida em seu plana. Ep um futuro proximo, os programas comercais jd estrdo consideranco a graha tuna. ‘nando junto com 0 pico espacial pois ndo ha cfculdec ‘erica pa sso, apanag Quest#o de comeutadores de prego acessivel que possam realizar este trabalho, BIBLIOGRAFIA ‘AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (1996), AC 916-8. Bling eode requ. ments or structural eonereto, Farmington bis. Deri, 1095. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1984). NBR-8681 (Bi262) Aedes e segurana nas estturas. Rio de aneiro, 1984, ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1986). NBR-3129 (NE/S00), Fargas devidss ao vento em adieagtes. Rio do anciro, 1988, ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1989). NBA-7197 (E1116) Projeto de estatras de conreto potenti. Foe Janeiro, 1369 ASSOCIAGAO BRAGILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1960). NER-6118 (NB!) Projet execute de esruturas de conereta armada. Fo de Janeiro, 1360 ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1986). NBR-9062 (NEIO49), Projtae execugdo de esiuturas de consreto pré-moldado, Ro de Janeiro, 1988, BECK, H.; KONIG, G. Rio colloquium onthe CEB-FIB Model Code 90 - FRANCO E ‘VASCONCELOS, VASCONCELOS, A ©. (1997). Orgem dos pardmetes de Esaiiade Coe ‘anea de Trabalhos sobre Estabilidade Global e Local das Estruturas de Eaificies, 11p. S40, |CEB-FIP. Model Code 1990 — final craft (1891), Bulletin D information n, 206, 204 er canis a nceore, (© 205, Lausanne, 1961, . CORREA, M.R. S, Apertelgoamento de modelos usualmente empregados no proelo 2 sistemas estruarals de edifcios,Tese de Doutorado, Escola ce Engonharia de S80 Carlos USP. Sao Carlos, SP, 1991 249 $e rriteur_s Flexdo composta normal e obliqua 44. 1TaoDUGAO Un coment ests submetic&texdo nomal quando © momento fete am un sepfo transversal tem a diregdo de um dos eos contaisprncoais de inéwsa Caso conto, tem-se a flexdo oblgua. Eke certrals séo equeles que passem eo cento de gravicade (CG) da sapSo. Ae diregdes princsals de indsia (eas ortogonaisente ) so squelascaracterizadas por teem o menor e 6 mai va (extremos) de inécia da soc Xp Fgura 41, Sogo transversal a fama de, com psig do cnt de raided (C5). 0s elas Crogonals x, 0s cetasprinipels ona, 2, | diregio em que o produto de inércia |, & nulo iz-se que ¢ uma dirego princk- pal de inércia, No caso da Figura 4.1, esta situagao ccorre segundo as diregSes x, Seia a sogdo transversal om forma de L dade na Figura 4.1, Para esta sean, €y, obtidas ao efetuar um giro do um ngulo anes eixos x,y, Por asta detrido Podem-se defini, em relagdo a dois eis centrais ortogonals x 6 y, 0s momentos, de inércia (ou de segunda o-dem) ¢ 0 produto de inércia: peroebe-se que qualquer eixo de simetria 6 principal de inércia. essa forma, para amesma secéo em L da Figura 4.1, 20 se aplicar um momen "fo M, com diregSo coincidente com y,, terse uma flexdo normal, com o momento it M, segundo o elxo x, terse uma flexdo obliqua (Figura 4.2). A determinagao das d- “199628 principals nas seg5es de materia que seguem a Resisténcia dos Materais, (42) {€0 caso do ago) ¢ interessante, pois, ao se aplicar momentos fletores (vetores de Seta dupia), segundo uma destas direpdes, as equagées Se simpilicam e a posi¢ao “9 . | ‘A parir dessas expressées, é possivel construir 2 Tabela 4.1, que fornece 08 Tesultados obtidos. 288 14-7029 N= 5-H «fg 0,20-0,30°-(30000/1,4) 20} ois | 122 2s] or | 097 a0] 0.10 [ost 35] 008 | 070 [40] o0e | o1 4 181. Com este valor, determina-se A, No abaco obtém-se o = 5 nA Le 9 0461-20-30-30-415 ee fe 500-14 Son EXEMPLO 4.4 Calcular a quantidade de armadura necesséria A, (considerada simétice) pam Uma seco transversal retangular (Figura 4.18), com ¢ (CA-50 © momento atuante M, = 70,29 kN. Resolver o exemple anterior considerando, se possivel, que exista apenas arma- ra traconada. ~ Como sé seré considerada armadura tracionada, pode-se usar a tabela de flexdo rmal simples do Capitulo 3 (CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2007), 1,4-70,29 7544 M, 1,4-70,29 KZ-d-f,, 0,7544-0,27-(0/1,13) Lem Fura 4.1. Seto ransesa do exempl 4.4 Como se pode notar, neste caso, considerando somente armada traconada, ‘ato de a armada ser simétrca, deve sor usado 0 dbaco 2 (seg0 4.7.2), por ter: ‘obteve-se solugdo mais econémica (11,11 cm?) que a do exemplo anterior (18 cm®), d/h = 8/90 = 0,10, com os seguintes valores de entrada: “om que se empregou armadura dupia simetria. 0 (nao hd forga normal) 208 ca EXEMPLO 4.6 \Veriicar se ¢ possivel aplicar uma forpa normal de compressio na sepéo do le 44, de manera que a quentidede da armadura, ainda simétca, soja menor. Cuservando 0 dbaco 2 (sepdo 4.7.2), percebe-se que, usando a orceray B= 0265 0 passando un sogmento de rela verical © menor valor de taxa de ap. acura obtido é @ = 0.4, que corresponde & ordenada vertical yaw 14v Bae fy 0,2-03-G0000/L4) 40 = N= 967 kN ‘Aarmadura necessdria é @ correspondents @ w= 0,4 A ats _0,40-20-30-30-115 43, athe, 500-14 =11,8 6m? com redupdo d (1s . (1-8) sonasge A lorga de compressio poderia ser, por exemplo, uma forga de protenséo. 4.2 Esorges para oéleulo da armadura para a seeao do exempio 4.4. + | -27%6 | 0 2 [0 | 10 (3 _| 267 110) [ra [ees 55 [5 _| 387 28 6 | 1010 | 7 | 997 o | juntamente com os resultados deo © A, 4.3 Area de ao nezessra para assversas soaps. Ere Ce) _ Act tia com odoaso 2 (eo 472, pres ean snes @ para tanto so calculados 6s valores cortespondentes de v eu, colocados na Tabe- Ineressante ctservar que, somente nessa regia do abaco, a qual ‘corresponde &, Parle do dominio 2 e ae dominio 8, é que se tem a possibildede da diminuiggo ‘armadura com a introdugio da forga de compresséio. EXEMPLO 4.7 1 +276 o -o3 | o [03 | 39 2 o 110 o | o¢ | 1 | 26 3 367, a0 | 04 | 04 | o74| 210 4 643 55 o7 | o2 | o4 | 116 5 367 28 oa | ot | o | 00 6 1010 5 it | 02 [os | 237 7 837 ° iz [ 0 | o2 | 59 Para a mesma sedo transversal, calcula a quantidade de armadura simétiea ecessdiia para as stuagSes de esforgos dadas na Tabela 4,2 EXEMPLO 4.8 Cs valores para entrada nos abacos (Abaco, sepo 47.2 dbaco 6, segd0475), Calcular as armaduras para as segées A e B da Figura 4.19, para as seguinies sttuagbes: a)N=StekNem b)N=o18kNeM Tabela 4.4 hea de ago necesséria para as diversas stuagdes. sim como 0S correspondentes encontrados para a, encontram-ee na Tabela 4.4, ana 2 | oe | 2 | 10 | oto | 42 | 124 @ boa 2 | se | 86 | 10 | 020 | 070 | 207 — a8 5 | 9 | 2 | 10 | 010 | 042 | 124 3 b-8 s | ow | 56 [| 10 | 020] 09 | 266 MPLO 4.9 2 Fura 4.18 Sepdoransversapareosxemplo 48 f, = 30 MPa e aco CA-50. Trata-se de resolver a mesma seg submetida a um par de esforgos, sendo aue mm caso, se usa cobrimente que resulta d= 3,0 em e, no outro, um cobrime ‘maior, resultando um valor final d'= 7,5 om, ¢ assim se tem: a 200 Como as sages A eB estdo bastante comprimidas, nota-ee que, para a Situacéo , raticamente no hé citerena de comportamento em relago ao cobrimento e: 4 tanto, 0 valor de di ndo & importante (A, se mantém constante). Na situacdo b 3 Im cue 0 valor do momento é maior (mantido N), a quantidade de armadura neces- séria cresce com o aumento de (A, passa de 20,7 om? para 26,6 cm) ‘4 sepio transversal retangular dada na Figura 4.20 esté submetida aos esfor- 8 N = 804 kN @ M, = 40 kNm. Calcular o valor de b para (AIA) =m, 202 Dessa forma, a solugio pode ser obtida graficamente, como mostrado na Fi- ura 4.21. Marca-se no abaco 2 0 ponto com ordenadas u, @ v, de maneira que a relagdo entre elas soja dada por | ep, =0,05-— =0,167-v, woh. Mel | 2005-95 Contém-s0 ascim 0 pontoA.Tiagando-se um segmento de ret da oxgem O até : pono A, cota-se a cura de o=0,4 no ponte K, cue & a solupdo do probiea, se === 2— | Assim é possivel determinar 0 valor da ordenada do ponto que permite obter 0 valor SE ap | 60d requerco Fie 420 Stoel an gene 42 Dessa maneia chega'se ay = 0.86, a pat do qual obtém-20 0 valor do N, 804-14 Ny. 804-14 __ gy sap Thea 086-0,30-GO000T 7 7P-020m Come se tata oe sepSoretanguar com dh = 0 « 0,70, submet dedo, composta normal, emprega-se o dbaco 2 (segdo 4.6.2). Ovalor de © para solide) do blame dado pr =A fa 2 $0014 4 F100 118 30 Os valores de v € u, embora niio possam ser calculados, querdam uma relaga9 | enize si dada por: q Fura 4.21. btn do pnt Kno dbaco 2 ee Bi fa _— BXEMPLO 4.10 Calcular @ armadura para a segdo transversel da Figura 4.22, para os esforeos A excentricidade © 6 dada por: + e@=MIN=40/804= ,05 m bx Fgura 423, Dinenstws de sop excetrcicaas is (em centinetros 29 SA Figura 422 Sep ransversal do exert 4.10, “0s esforgas adimensionais so: Ng 1550 Nesta caso tem-se dith = 4/20 = 0,20 e momento M, © abaco a empregar é 0 8 NT Retyg 7 30.60.2714 (segd0 4.7.6), com os seguintes valores de entrada: 0,60 ™, o18-14 eye = 9a Bh fy 030-020. 00007, 7° x = ltd = Yee = 16-75. aus fea x Bx M, + ue 28-14 s a vey _ 060.20 bf 0,30-0,20° 0000/14) te = 020 O15 Betyg by by o By "08 valores dein nas duas Giregbes so: d/hy = 360 = 0,05 e dh, = 3180 = 0,10. ‘Come em geral se coloca maior niimero de barres ao longo das bordas com mmalor gimenso, pode-se considera, de inicio, 0 ébaco 7 (tem 4.7.7), vaido pare 0,15 resuke, no abaco 6, 0 valor de «= 0,75, ¢ @ quantisa- de de armada seré: oda PA Le 075-20-30°30-115 99 9 gs rm 500-14 eno ou mais bares em cada ace. EXENPLO 4.11 Para ost arrano de barra, cbtén-s2 08 seguines valores dew @ Ay + o=o82 ee Soe ‘a ‘A seo transversal da Figura 4.23 esta submetida a forga normal N, = 1.550 IN, Com as excentricidades totais: @, = 7,5 em © 0, = 20 om. Calculer armadura para a= 20MPa e ago CA-50, Considerar d’= 9 em. $2.30.60.20/14 gg. SO/LIS 298 Enire as barras possivele, tense: 10 425 (A, = 80,0 cm) © 186 20 (A, (om), Pera o arranjo de barras consideradio, qualquer solugao é satstatria Na procura por solugdo mats ecendmica, pode ser analsada alternative com 9 40,0 om, sendo uma barra em cada canto © uma no centro de cada 82514, borda. No dbaco adequado obtém-se: + 0=0,67 + A,=99,8 om? . 05, M,, 208 roexko courcera [nace wn aoe ee - conn sso 200 306 SANTOS, LM, (1081), Caeula de coneato armado segundo 88173 v2 ee Paulo, LMS, 458 p. SANTOS, LM, (1898) Sub-otinashésics 4 dimensionamento de cont ag fo. v. 1. S80 Paulo, Ed. THOT. SILVA JR, JF. (1871). Coneetoarmado dimensionamento): fezdo composts slid I, Belo Horizonte, Ealigdes Arquitetura e Engenharia VENTURINI, W. S; RODRIGUES, R. O. (1908) Dimensionamento de pegas mga {gulares de concreto armado solicitadas a fexao rata, So Carlos, EESC—USP. ZANDONA, L. A. W.; OLIVEIRA, M. FF; MARINO, M. A; SCHEER, s. (200% Programa de vericagdo de fexao compostae oblqua. Programa PET da Engen Civil, UFPR, Disponivel em: . Acceso, 11 Jan.2006, 310 avrizieric Piiares 5.1. INTRODUGAO 5.1.1. Consideragdes gerais No capitulo tr discutu-se sobre a possibildade de a estrutura apresenta naa bizae como um odo, ous, mou rico corp sabia lta, Mesa Guo iso ndo acontega, anda assim 6 possivelocorer a insiablicade de alung elementos da estrutura, no caso os pilares (elementos verticais submetides pred minanternente & compresséo) ‘Assim hd duas stuagbes claras: ‘Aquola om que a estrutura é de nés moves, sendo neste caso nocesedtio, pa ‘se analsar os pllares, considerar os efetos de segunda ordem devide & néo-inea cade geométrca efisica. Em cada extremidade do pilar seré necesséiro considerat 08 esforgos nadais oriundes a anise global. ‘estrutura deve ser sempre considerada de née méveis ¢ as solcitagées de primeira bordem, orlundas destas apes, deverdo ser semore consideradas no célculo. Neste capitulo considera-se, em prinepio, que os pilares analisados pertencem & estruturas de nds fix0s » que os esforgos de apbes transversais so desprezivels. jetos & fex8o composta (normal ou obliqua) e & flambagem (conforme se ver ss estruturas de conereto existe sempre o problema da fissuragéo, que infui no do de detormacdo e & sempre dificil de avaliar, + Posigdo do pilar em planta: central ou intermedia, lateral, de canto | Tipo de solictapSo: lexdo composta normal ou texto composta obliqua. + Esvettez (tungdo do comprimento e segdo transversal: curto, mecianamente es bolt, esbelto # muito esbelto. + Tipo de excentrcidade: de forma, inicial, cidental, de segunda order, comple- | menter, + Caracterisicas geométricas e condigties de contorno dos apcios. + Processos de célculo: simpliicads (pilarpadréo com curvatura méxima,gilar- pacréo acoplado a cagrama M, N,1/,plar-padréo com rgidez x aproximada) © processo geral (substitu ce demals). 5.1.2 Conceitos bésicos Pilar ¢ um elemento estrutural garalmente vertical (em algumas situagSes pode ser inctnad) erecabe agtes predominantemente de compressfo, Pode, portanto, estar sub- m2 ‘Tetido @ compresséo comcosta normal cu ablcua, Séo elementos de grande import bstrural, pois recebem cargas das vigas ou lajes e as concuzem para as funconses evide & instabliddade surgem os estorgos de fexéo, e isso pode ocorrer mesmo plares om que as apSes normals sdo consideradas centradas. Se atuarem ape- Jorgas de trago, como acontece nos tiantes, haverd um efsito estabilizedor © Em seu item 14.4.1.2, a NBR 6118:2008 define pilares como elementos lineares seforragdo da prépria pega pode sar considerada desprezivel, ‘ix0 roto, usualmente aispostos na vertical, em que as forpas normais de comp ‘20 so preponderantes, | No caso de haver compressa, a deformacdo da pega, que obrigatoriamente ser considerada, 6a “detormacdo de segunda ordem” e a teoria que a consi bam 6 chamnada de segunda ordem. (s pares tém forma prismstica ou clindica(usualmente com segdotarsvrl {quadrats retanguar ou crcl), sendo uma das cnensses (comprimentc) bem ma que 8s outras duas; S80 taiados como elements tinearese, geraimente, solados 0 efeitos de segunda ordem que sero aqui abordados sdo os referentes & iarbagem devida & compressao (efeitos locas), ndo se estudando as chamadas ambagens localizades’, mais comuns em estuturas metdicas. Os efeitos local zados devem ser considerados nos pilares-parede que séo aqueles que, segundo o sm 14.4.2.4 da Norma, tem uma das dimensbes superior a cinco vezes a out. 5.1.3. feitos de segunda ordem 4 Polo fato de as ages principals serem de compressto, os pilares estdo sulehos &flambagem, que é um fenémeno que causa equilibria instavel na barra (Figura 6.1 onde o estado de deformagéo da estrutura influinas estoreos internos (ndo-inear {dade geométrica), nfo valendo a superposicio de efeitos. Esse fendmeno & desig: rad de efeito de segunda ordem, 1152, conforme transeritoa seguir, estdo delineados 0 campo de aplicacéo @ elguns nceltes fundamentals. ciclo Slat diarnsegee — Selomrent oe f iF Mz Pre, Ee | Pe, ps consderagbs co cap 15 0 epcam pipet bs estas cont tuldas por barras submetidas &flexdo composta, onde a contrbuigéo da torgo, nos itos de segunda ordem, possa ser desprezada, "0s prineipios do capitulo podem ser aplicados a outres tipos de elementos estru- 1urals, como cascas, parades e vigas-parede. Estado limite time de insabilvade: nas estruturas de conceto arma, éatingido "sempre que, ao crescer a intensidade do carregamento e, portanto, das deforma- Pes, nd elementos submetides &flexocompresséo, em que o aumento da capac dado resitente passa a cor irfrior ao aumento ca solctagto. Figura 61. Flambagem de uma hase submetia comeresste ane Eteitos de segunda orem: s40 aqueles quo se somam aos obtidos numa andlag e primeira ordem (em que 0 equilbrio da estrutura é estudad na configu ‘eométrice iricial), quando a andlise do equllorio passa a ser efetuada consderan <0 a contiguragao deformada. Simpiticag tages relevantes da estrutura 5.2, DINENSOES MINIMAS DOS PILARES SEGUNDO A NBR 6119: As cimensées lites de pares © plaresparedesdo ratadae no tom 182, ce maneira geral a sega transversal de pllares ndo deve apresentaréimensio meno ‘que 19cm, Em casos especials, permite-se 2 considerapdo de dimensGes entre 19 me 12m, desde que os esforgas sollitantes finals de eéleulo, a serem levados em conta no di mensionamento dos pilars, sejam majorades por um coeticente adcionaly, ‘corde com © indicado na Tabela 5.1, porém com drea minima de 360 em. Tabela 6.1. Coeticiente adiconal (tabela 17, NBR 6118:2003). (ete) 08 efeitos de segunda ordem, em cua determinagdo deve sor Vado em conta © comportamento no-linear dos materiais, padem ser desprozay ‘Sempre que néo representem acréscimo superior a 10% nas reacdes © nas soll ARMADURAS MINIMAS E MAXIMAS EM PILARES [Na wae 6118:2003, item 17.3.5, estéo relacionados prinefplos bisicos que nor Beiam a adogdo de armaduras minimas @ méximas nos elomantos estruturais, @ os ores correspondentes aos pllares esto no item 17.3.6.3: ‘Armadiuras minimas: 2 ruptura frég das sepbes transversal, quando da formagao ‘da primeira fissure, deve ser evitada, considerando-se, pera o cdlculo das arma- duras, um momento minimo dado pelo velor correspondente ao que produziria a “ruptura da segdo de conereto simples. | Armaduras méximas: a especiiicacso de valores méximos para as armaduras de- corre da necessidade de se assegurar condigdes de ductlldade @ de se respeitar © o.campo de validade dos ensaios que deram origem &s prescrigdes de funciona ‘mento conjunto ago-conereto. 53.1. Valores minimos Para as armaduras longitudinals de pilares e trantes, a armadura longtudinal Eninima deve ser: dau {05 sos 4 6a) es [onde N, 6 0 valor da forga normal de calculo © A, éa area da segto do pilar 20 [728 Essa expressio pode oer esora em termos da taxa de amadura p (p= 4/4.) 64 , sendo vo valor da forga normal em termos acimensionas: L.y>0,40% (62) a8 | 4, iNDICE DE ESBELTEZ, RAIO DE GIRACAO, COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM A Tabola 6.2 fornece alguns valores para Py para ago CASO, 7, = 14 ¢ a1. Tabola 6.2. Taxas minimas de armadura de pliares. 64) (65) 4,— comprimento de flambager nas diregSes x ou y ~ depende das condigdes e apoio; 08 0,400 0,591 | 0,600 | 0,789 | 0.807 | 0,986 | EE |= taio de gragdo em xu y; Sa 2.Mionsmdsines ‘+ 1—momento de inércia em x ou y; ‘A meior armadura possvel em pares dove ser de 8% da seedo real, conside- | =A oa da sogdo tenevereal do pla Fando-s inclusive a sobreposiggo de armada existente em regises de emenda, ee Para pegas com sago ansversal retangular resulta (Figura 8.2): + Anam = 2.4 (5.3) a7 6 a8 {assim raio de girago i) Quanto maior indice de esbeltez, maior a possitiidade de haver fambager Pilar, que ocorre sempre segundo 0 eixo de menor inércia da seed (ou eixo segy do o qual o indice de esbettez é maior), istancia entre as faces internes dos elementos estruturas, supestes hori- zantais, ue vinculam o par; ‘Vista Esquemitica “y= altura da sego transversal do ilar, medida no plano da estrutura; _ [ — distancia entre os elxos dos elementos estruturais, os quais o plar esta vin- ‘culado; no caso de pla engastado na base @ livre no topo, o valor de /, ¢ igual a 2-8. ‘Veriica-se pela Figura 8.3 que, considerando a cistancia na vertical L, como 0 Gabarito vertical a ser mantido na construgdo, o comprimento equivalente do pilar vado por este comprimento acrescido dos revestimentos inferior e superior so- [ads & metade da altura de cada viga (uma superior e outra inferior), resultando {0 co comprimento de lambagem £, (chamado de comprimento equivaente pe Norma) ¢ do reio de greed |, ou sei: Eendo as akuras das vigas superior e Inferior Iueis@ h/2, come indicado na Figue 68) onde: + 160 ralo de ciragéio minimo da segdo bruta de concreto; culado em embas as extremidades, © deve ser © menor doe seguinte val"es (WBR6418:2003, tern 15.6): 4 Cbserve-se que o gatarto néo tem 0 mesmo significado que pé-dieito, que é a isténcia entre as euperticies acabadas da face superior de uma lale (pavimente) até a face inferior da lje (pavimento) euperior. Na Figura 8.5 edo mostrades outros tipos do comerimento de flambagem para ‘algumas situagSes de vinculagéo dos apoios nas extremidade écula-étula rémla-engaste engaste-engaste_livre-engaste 2a 050,699: £2052 of, Flour 5.3. Detrminago do camprinento de fatagen coma vneuldo dee por vies. "Na Figura §.4 repete-se o esquema da Figura 5.3 para um pavimento sem vigas, ‘cabendo, assim, as lajes 0 contraventamento, As expressées para o célculo do comprimento equivalente co plarsé0 a8 mesmas anteriores, apenas tocando a lua da viga (h,) pela altura da ajo (h, ) Fira 5.5. Comprimentos de taméagem para lous siuagzes de vinulg0, 5.5. CLASSIFICAGAO DOS PILARES Paiste ig toi natant aoe a een keane + quanto & esbettez:curos, medianamente esbeltos, esbelts © muito esbeltos. "5.5.1. Classfcagdo dos pllares quante& posiedo om planta A localizagao do pllar om planta, central, lateral ou de canto, determina como as Fira 5.4, Deteminado co compriente de famtagn coma vinuleo ded pres. excentricidades do carregamento vertical em relagdo ao centro da sego deverso ser consieradas © 0 po de solcitao a que ele estard submetido (comp ‘simples, lexéo composta normal ou obqua). No pavimento lustrado ra Fiqua Conde sto encontradas esses trés situagSes, duas cbservapSas so impor [AR 6118:2003 (iiom 14.6.7.1) indica que as vigas continuas poderio ser caleu- + nas extremidades das vigas ocorrem giros signifcatos tais como em a causados por momentos que s&o enté trensmitidos aos pliares © nao 1.2. Pilares laterals ou de extremidade (Fgura 56, pilaresP2, PS, PS, PB, P10 e Pt1) ser de 8; ‘ sii P Locelizam-se nas bordas do edticioe, dessa forma, as vigas noles apoladas @ os pontos 6 @ C as rotagSes so pequenas e, portanto, os momentos ¥ perpencicuiares a essa borda sto Interrompidas no pila. Iitidos aos pilares localizados nestes pontos também so pequenos, ¢ ‘ oh car entradas verticals @ momento fletor transmitido pelas oraknende ser deopiexidos, B Solcitados por cergas conc ‘@ momento fetor Pe vigas na direcdo perpendicular (flexio compost). E Na outta diregao (paralela a borda) ha continuidade o, portanto, ndo ha trenemis- © so de momentos para o pila. PLANTA corre Lt "A NBR 6118:2003 (item 14.6.7.1) especitica que, quando no for felto © ealeulo exato da influbncia da solidariedade dos pilares com a viga (considera-se 0 né como rétula), deverd sor considerado, na viga e nos tramos superior e inferior do pilar concorrentes nos apoies externos, momento fletor igual ¢ uma parcela " (dependent da rigidez dos elementos) do momento de engastamento pertite, ‘conforme serd visto na sepdo 5.9.1. 5.5.1.3, Plares de canto (Figura 5.6, pilares P1, P4, PS e P12) Localizam-se nos cantos do editicio, © 2s vigas que neles chegam, em duas d e965, so all interrornpidas. H+ Solictados por cargas concentradas verticals e momentos fltores transmitidos sigdo em planta, conforme se apresenta nos irés préximoe tens. Pelas vigas nas duas diregdes (exo composta obliqua) + Podem ser consideraos como plares “atersis" em duas diregées. + Os momentos transmitidos potas vigas também podem ser determinados de ma- neira apreximada, em cada dirego, da mesma maneira que nos pllares laterals. *+ As ages nos pilares podem ser representadas pela forga normal atuante e pela ‘sua excentricidade final (coma de virles excentricidades) em relacdo ao centro do pila, indicando a apo dos momentos fletores. 5.5.1.1. Pilaros centrais ou intermediérios (Figura 5.6, pilares P6 e P7) + Localizam-se no interior do edifico, + Sé0 submetidos, em principio, #6 @ cargas concentradas verticals (compress simples, néo sofrem flexéc), 220 excertriciade relativa de primeira crdem e/h, onde e, é a excentricidade de primeira ordem, ndo inclundo excentrcidace acicental 5.5.2. Classfcagio dos pilares, de acordo com a esbeltez, a partir da NBR 6118.2 No cflewo do pare, a consideragh da Sambagom (tos de cegunca oan ~ orneardade geométin -, onde as dforagdes da estutralnuon price exorgos intros) et elaconada ds cones de acl, conprinen ‘seco transversal do pilar, através do indice de esbeltez (A), e tem abordagens cor maior ou menor simplificagdo para diferentes valores desse indice. 7 ‘a vinculago dos extremos da coluna isolada; ‘forma do ciagrama de momentos de primeira ordem. c O valor de i, pode ser calculado pela expressao: Q5+125-e0) fs 90 5 De acordo com a NBR 6118:2003 (cepituo 15, itens 15.82 © 18.8.3), cepe a iss dendo do Indice de esbeltez do pilar, ele no pode ser utlizado, 08 efeitos de segunda ordem podem ser desprezados ou serem definidos os métodos de CO valor de oy, que depende da vinculagdo dos extremes da coluna isolada © do caleulo empregados carogamento atvente, deve ser determinado da seguine maneira: 1s biapolados sem cargas transversais: ee. a seglo constante © armadura constante ao longo de seu eo, submeticos’ a M, [20,40 fexocompressao. Chamou-se aqui, para efeitos didaticas, os pilares de curtos, me 0,604 0,40 fetes Serene aon ion mio eon enon ae ei Mo mun npr cri ih Ho eens ese rao MM, tem o sinal positivo se tracionar a mesma face que M, 5.5.2.1. indice de esbeltez maximo contrério. Em nenhum caso se admitem pilares com indice de esbeltez superior a 200, (5200), 2) Par pilaresbiapoiados com cargastranaersais sigicative, ao longo da altura: ay=10 5.5.2.2, Dispensa da andlise dos efeitos locais de segunda ordem — Pilares curs. E Os esforgos locals de segunda ordem, conforme o item 15.82, em elementos 6) Para pilares em balango: isolados podem ser desprezados quando.0 indice de esbeltez 2. for menor que 8 ‘lor limite 2, (dado pela expresso seguint e liitado a £0), que dopende de di versos fatores, mas os preponderantes so: 0,80+-0,20-Me o, 7 20,85 <1,00 + M, 6.0. momento de primeira ordem no engaste e M, é 0 momento de primeirs ‘ordem no meio do pilar em balango. | 4) Para pilares biapoiados ou em balango com momentos menores que © momen "5.5.2.3. Determinagao dos efeltos locals de segunda ordem ‘nie: Nas situagées em que os efeitos de segunda ordem néo podem ser desprezacos, anélise deles pode 22° efetuada, de acordo com o Item 15.8.3 da Norma, por méto- dos aproximados ¢ polo método geral, com a consideracdo ou nao da fluéneia '€ © maior momento calculado ao longo do pilar for menor que © momento minim 140, + 6 a altura total da secdo transversal na diego considerada, em metros; 3 4) A determinegdio dos estorgas locals de segunda ordem, por métodos aproximados, ‘pode ser fita nas sepuintes situagées: "+ Método do pilarpadréo com curvatura aproximada: 6 permitico para 2. < 90, om pi- lares de segdo constant © co armadura simétrica e constante ao longo de seu ove. Método do pilar-padréo com rgidez x (Kapa) aproximaa: 6 permitdo para % < 90 nos plares de segio retangular constants, armadura simétrica constante ao longo do six: + a ndo-inezrdede geomética & considerada de forma apraximada, supondo-se cue a deformada da barr seja senoidal + & nfo-tneardadetsica 6 levade em conta através de expressdo aproximada 4a rgidex. +N, 60 osforgo normal de calcula, No caso de pilares submetides & flexéo obliqua composta, esso momento mi imo deve ser respeitado em cada direpo principal, separadamente (0 plar ser verficado sempre & flexdo obliqua composta, onde, er cada verifeagdo, polo. menos um dos momentos respeita 0 minimo acima). A expresso de M,., também pode ser expressa em fungo de uma excentic ade minima: ’ (0,015 + 0,03-h) (6.10) 28 jares muito esbeltos (140 <. < 200) * Mllogo do lla padrd acoplado a dagramas M,N, tr (métedo do pla padiagg ‘Aconsideracdo da fluéncia 6 obrigatéria. Pilar-pacrao methorado): * Permit em plares com 3.< 140, devendo-se utter para a curvatura ga S240 crtica valores obtidos de daggramas M,N, 1+ espectcos para o Método geral é ebrigatério, * S€4> 90, € obrigatéria a consideracdo dos efeitos da fluéncia. * Mtoe do plarpadréo para pilares da sepio retangular submetidos & exdo cant Besa oblitua: quando a esbeltez de um plar de sepSorelanguiar submetgedl ‘foo composta ablqua fr menor que 90 (h< 90) nas duas arecdes principal Permite-se aplicar © método do pilar-pacio com rigidez x (kapa), apronom ‘Simultaneamente em cada uma das diregSes. = ¢) ilares com a > 200 [Nao pode haver pilar com indice de esbeltez superior a 200. 15.6, TIPOS DE EXCENTRICIDADES Uma forga normal atuando em um plar de soo retangular pode estar apica- most conte gomies corrected ca dpe) era dtc ‘desse sre um dos eixos de simetria (flexdio composta) e em um ponte: Bs ar excentricidades, ero re in a ito ia Bi cen ct cen pare cneatraners ce lam ta, fo 5.6.2.4. Resumo das recomendagbes da NBR 6118:2003 8) Pilates euros (2. < ,) * Aanélise dos efeitos locais de segunda ordem pode ser dispensada, lembranca (ue, por sua vez, 4, deve ser menor ou iqual a 90. ‘dvers0s tos @ causadas por fatores diferentes. 11 Plies macioranant ata fist =00) De maneira geral, elas podem ser divididas em: + Método do pilar-padiao com curvatura aproximada, * Método do pilar-padréo com rigidez x (kapa) aproximada, inclusive para plares ‘retangulares submetides a flexéio composta obiiqua. excentticidede inci: excentricidade deforma; excentricidede acidental ‘excentrcidede de segunda ordem; xcontricidade suplomonta. ©) Pllares estos (90 <2. < 140) * A consierarto da futncia 6 cbrigatra. : 2s 56.1. Bicentrcidadeinicial ) * Método do piar-padro com curvatura real acoplado a diagramas M,N, 1 Os pares laterais de canto, por estarem monoiticament ligados & exremidade do uma viga, esto submetidos a um momento fletr ince, que pose ser representaco Por uma excentricidade inicial g, da forga de compresséo atuante. Essa excenticidags corre apenes em pilares extremos, pois, como jé visto, as normas permitem descong. 90 e pode ser efetuada, de maneira aproxima- de, ccrescentando ao momento de segunda ordem M,, urn momento M, dado por: E interessante observar que a excentricidade minima ficou definida de forma am- bigua na NBA 6118:2008. Se, na defirigao do item 11.3.3.4.3, faz-se refertncia que ‘© momento mirimo, quando for maior, deve substituir 0 oriundo das imperteigdes locals, no tem 15.8.3.3.2 recomenda-se que o momento minimo substitu, quando {or maior, o momento de primeira ordem. Assim, hd a possibildade de diversas inter- pretagdes para o momento (ou excentricidade) minimo. Neste toxto sera considerado | ue, para 0s pilares centrais, o momento minimo substitu, quando maior (em médu |o}, omomento decorrente da excentricidade acidental e nos outros casos 0 momento 6.13) 995 398 Valores caracteristicos dos esforgos solictantes devides {8 ages permanentes; on excentricidade acidental +e Coeficiente de func: +E, Médulo de elasticidade de concreto; eit ‘momento de inércia da se¢So bruta do elemento de conereto segundo a diregdo do carregamento analisado. 'Na Tabela 6.3 esta um resumo de todos os tipos de excentricidades e ent que situagées devem ser aplicados, = Tabela 5.3. Tipos de excentricidades e aplicagao, Excentric. | Simb Aplicago ne: e | Plarcentral | Pilarlateral ] Pliarde canto e=0 e,cue,#0| eee, #0 €,= 0 quando hé viga | e, + 0 quando nao ha viga Deforma |e, ‘capaz de absorver capaz de absorver momento ‘momento Considerar sempre ou ento e, Acidentale, |, Minima |e. (Quando maior, considerar no lugar art de 0, 04 de 6, (primeira ordem) ‘Segunda seaunda | Oparar <2, 6, Oparai >A, Suplementar Gamera 0 para 2 < 90 e.# Oparan>eo | " 5,7. CALCULO DOS EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM Tricialmente, énecessétio apresentar alguns conceltos bisicos sobre os efetos de zunda ordem que serdo empregades nes célcules. Teoria de primeira ordem: no estuco, acmite-se que as ceformagdes na estrutura nio causam efeitos nos esforpos internos; as relagSes entre tans6es e detorma- glee sfo lineares, geoméiricae fsicamente. ‘Teoria de segunda ordem: o estudo leva em conta que as relagées entre tenses © detormagbes no sao lineares, ou sea, as tenses sao influenciadas pelas detor- magdes; no estagio atval, serd estudada apenes a néo-inearidade geométice. Ndo-linearidade fisica: as tensGes (c) ndo so proporcionais as deformagSes (¢) devido as caracteristicas fisioas do material; 0 concreto, por exemplo, ndo é um material homogéneo e sofre o fendmeno da fissuracdo. ‘Nao-linearidade geométrica: os esforgos e, consequentemente, as tensdes so afetados pelo estado de deformagao da estrutura; nao ha uma relagao linear entre essas dus grandezas (é 0 que ccorre em barras sujeitas & flambagem). Para celcular 0 efeito de segunda ordem, existem diversos métodos que apresen- _ tam razodyel precisdo quando aplicacos as situagbes espectticas. Assim, os métodos, _ Mais simplcades servem apenas para algumas situagSes © os mais sofisticacos, ‘obviamente, servem para todas as condigGes, mas dependem de um grande trabalho _Numérico, muitas vezes s6 possivel com o emprego de programas computacionais. Dessa forma, devido ao objetivo deste livro, os métodos mais complexos serdo ape- Tas descritos resumidamente, procurando-se dar um enfoque maior nos métodos mais simples que resolvem os casos usuais com preciso razodvel. 398 5.7.1. Método geral - proceso exato ‘Ométodo geal para a determinagéo da carga crc de tambagem, segundo 4 item 16,8.32 da NBR 6118:2003, corset na andlise ndo-inear de segunda orce yooys Yer Ye Yeu Figura 5.10. Diagraa carga x ceslocameno cam caregemento increment vel ou caso de cargas lateras. ‘Acurvatura da pega é determinada em fungao do estado de esforgos resistidos Pela se¢o, onde em cada ponto se relaciona o momento atuante com @ curvatura, diferentemente do processo simpificado, em que se considera apenas a maxima curvatura da sego mais solictada. = Em principio, a determinagao exata da carga critica na flexo composta obliqua pode ser feita pelos mesmos métodos empregados na flextio normal, com as devi- _das adaptagées para a consideragao tanto da existéncia de dois momentos fletores © problema envolve equagées diferenciais que geralmente no tém solugao di- Btuantes quando da variago da posico da linha neutra reta conhecida e, portanto, 6 necessério empregar solupSes aproximadas (numér- cas) para 0 célculo, como os métcdos iteratvos (carregamento incremental) 0 que ‘se apropria do conceito de pilar-padréo. Conforme pode ser visto na Figura 5.11, 0 processo constitul uma constante atuali- ‘zagéo, nas diregBes principals xe y, dos deslocamentos, determinando a carga critica ‘Que, em principio, poderia ocorrer em x ou y. Na primeira etapa de célculo devem ser | Considerados apenas os momentos fetores de primeira ordem. Com essa hipétase Serdo determinades os deslocamentos do eixo da barra. Nas etapes subsequentes 5.72. Processo geraliterativo ~ carregamento incremental carga x desiocamento atinge seu maximo (Figura 6.10). Esta situacao corresponde a situagiio de instabllidade na flexdio normal. 20 340 _fiura 5.12), pode-se considerar que opilar apresentaré, como efito de segunda lordem, uma eldstica com a forma de uma senoide, Observe-se que a situapéo de- Pilar com extremidades Pilar com extremidades engastada ¢ livre rotuladas A partir de valores de F podem ser tragados os diagramas de flechas de n, € , de uma sept de referencia. A carga ertca serd determinada pelo dlagrama de i Fur 5.12, Pla engestao ra bas esol a exremidade superior sali por carga vertical mentos. O trabalho necesséria & aplicago de um processo rigoroso de célculo € cexcdntice, equivalent a um plerbirotuledo cam o dobro do comprimenta. Grande, extrapolando os objetivos deste liv, j Para a determinagéo da excentricidade de segunda ordem, séo admitides as 5.7.3, Método aproximado do pilar-padro sequintes hipéteses: ; aflecha maxima (a) € fungo linear da curvatura da barra; ‘Os métodos aproximacos, em geral, procuram identiicar a segdo mais soliciteds do pilare, a parti de algumas simplticagtes, estabelecer expressées que permitam f linha lésica da'barra deformada 6 dada por uma funcio senotdst a curvatura é dada pela derivada segunda da equagao da linha eldstica; * serd desconsiderada a ndo-linearidadée fisica do material. sat Considera-se que a linha eléstica (deformada) y(x) do exo da barra sea expres. ‘sa pela fungao continua: © y(x)=a-sen = *] (5.17) fem que £, 60 comprimento equivalente ou de flambagem do plier que, conforms visto na Figura §.12, 6 igual a 24, fcando a expresso anterior ial a + = (s.18) E Hp, elminando o sinal negative, o valor de a fea: : que atende as condigGes geométicas de conterro, ou soja, y=0)= 0 y(t t)=2. 5 e Asin, area oda x una bat evar com oval’ na xyes pe 4 crema nce. Considerand que os destocamentos y sejam pequenes, a curvatura (1h) pode Finalmente, fezendo x= 10, obtém-se a express incicada pela norma (a partir () (5.20) @19) a) To (6.20) esertas, passa a sor chamado de pla pad, Dessa forma, ao se fezer um gr _ co do momento fletor total [M, = P-(e, +¢,) = Mz + MA] em fungéo da curvature, "para um valor constante de P obtém-se o gréfico da Figura 5.13, destacando que M, __€ omomento de segunda ordem e M,, 0 de prmora ordem. Py ae obtém-se uma curva do tipo representada na Figura 5.14. P=constante ‘constant rior a0 valor do momento resistido. Na Figura 5.15 s&o mostradas trés situacbes. 2) equillbrio estavel com o momento externo (a partirde 1/r,) menor que o moment igual ou inferior ao interno. “es SevoTaaret Vina Laat ates nies setae | Yigstoetanss Comte Considerando 0 ago com tensfio de escoamento f,, = 435 MPa, resulta no ‘numerador 0 valor de 0,00857, que acabou sendo simplificado para 0,005 na L___0.005 *- a (5.23) 7” (@40,5)-h or “com (0 +0,8)21 Dessa forma, a expresso para o célculo da excentricidade de segunda or- o-se a partir de agora o médulo nos valores das deformagées, ela passa a ser: | dom fleard: 1__(,+8,) £0,005 + Lets 6.22) : . 624) 7 (rosya 6%) 10 (+0,5)h Em que: 0 celeuo, para os pilares medianamente esbelis, da curvatura com os valores | méximos de ¢,@ ¢,, permite 0 emprego dos dominios de deformagao @, dessa for- ma, pade-se dimensionar a se¢do transversal mais soliitada usando ferramentas como abacos (ver Capitulo 4), com e, calculado com 2 equacao 5.22. Verifica-se F, 4 — 6 0 valor adimensional da forga normal. oer us @¢, méximos, a curvatura estard definida e no haverd necessidade, em principi, de consultar abacos. O que se esté fazendo, a0 adotar as deformagdes espectticas | méximas, 6 determinar um efeito de segunda ordem maior do que o real (Outra justficativa para o uso da curvatura decorre da anélise do grafico da Figu. 145.17, onde se percebe que a solugdo para o caso dado é oncontrada com o valor de curvatura 1/r, Este valor é bem préximo ao da curvatura maxima, M __ Figura 5.18. Determinec0 do pont L pare céiculo do mximo momento de primeca ord resistido P =constante ‘ela seya0 em que haved equiva, Mw A,=constante Figura 5.17 Par mevianamenteesbeto em qus a solo ism valor primo ao de curatua méxima 5.7.3.2 Método aproximado do pilar-padraa com curvatura real ou acoplado com diagrama momento-curvatura Como visto no Capitulo 4, expresso 4.17, que u=v-(e/ 2), essa expresséo ode ser escrita da sequinte forma: pacrao com curvature real, cua metodlgi i dasenovéa na seo arterir th 24 625) (acura aproximada 6 caso parol da crvatura re), Nest caso os dbacce de exo compostanomalecligua 0 ELU de ferdo cu compression pode Ser usados porque a instabiiéedoocore pare valores dee endo constants dos dominios de defo E, finalmente, tem-se a expresso da tangents (coeficiente angular) do segmen- to de rets, tragado a partir do ponto a, como mostra a Figura §.19-2. O proceso 6 baseado no esquema da Figura’5.18, em que a solugéio ideal ocor- eB re quando a curva (no caso de o pilar-padrao ser considerado uma reta) de egos. (§) (6.26) tangencia a curva de esforgos internos (neste caso 1/r nao é maximo). 0 eons, - vist, -f sconarte Reema azoplado de mamento,cunaure# normal CConhecice 0 ponto de passagem da reta de asforgos externos, por exemple, u = ,,0 ‘Ir=0, aincinagdo dessa reta, & possivel racar o gréfico da Figura 6.183, obtendo-se. o valor de o; solugo que corresponde & curva que tangencia esta reta, Para cbtera so- lug da armadura basta tragar na curva em questéo (a que é tangenciada pela cura, destaceda na Figura 5.19-4) uma paralela passando pela origem, cbtendo o valor de IM, (14,) maximo resistdo pela segdo, corresponcente & taxa de armadura a, Esse procedimento, descrito por FUSCO (1996), pode ser sistematizado eran: do-se um Abaco em fungdo do momento de primeira ordem, forga normal, taxa de arimadura e comprimento de flambagern. Basia efetuar a rotina anterior dversas ‘ve200, para corte valor de comprimento de flambagem, variando-se, por exemplo a taxa de armadura e mantendo o valor da forga normal fxo; para cada condigaa desta tem-se um momento correspondente. Repete-se 0 procedimento mudando 0 valor da forga normal e assim sucessivamente, obtendo-se um gréfico do tipo @pre= sentado na Figura 5.20, Figura 5.20. Abaco atti pelo metodo do plar-padro com diagrara 14 [FUSCO (1996). ast ‘Assim, conhecidos o valor de forga normal P (v na forma reduzida), o compr. 5.7.3.3. Método aproximado do pilar-padrao com a rigidez x aproximada mento de flambagem £, € o momento de primeira ordem através de y.,, pode-se, ara a distriouigéo de ago em duas faces @ 08 cobrimentos indicados, entrar no aco e encontrar a taxa « da armadura necessétia, Neste caso a cunvatura néo ¢ mea, ro 9 usaram os dominos de defermagdo oot de segunda ode | esté embutido no dbaco. (Outro método aproximado para o calculo de pilares medianamente esbeltos 6 0 o pllar-pacréo com rigidez x aproximada, conside‘ando que: ‘Anfo-linearidade geometric é levada em conta de forma aproximada, supondo-se que a deformada da barra seja senoidal + A néo-linearidade fisica 6 considerada através de uma expresso aproxmada A consideragao da estabilidade nas situagdes de flexéo composta obliqua po- F a rigidez. deria, em principio, ser felta a partir de gréficos de curvatura em duas direges e ‘com correpdes da agéio de uma na outra, como mostra FUSCO (1995), porém 0 réprio autor cita que teoricamente os diagramas das curvaturas podem ser fetos, ‘mas 0 trabalho material para isso tende a ser proibitvo, Desa forma, a néo ser que 2 sem programas computacionals, a nsabikiade na flexio composia obqua requer 0 uso do método geval. figs Nz = 20-«/v BMis2Mieuis (6:27) (© valor da rigidez adimensional x (kapa) é dado aproximadamente por: (ies i \ a) (6.29) 354 5.7.4 Resumo do céleulo das excentricidades Apés a determinagao das excentricidades de segunda ordem, montou-se a Tas bela 5.4, com um resumo das diversas excentricidades © possibilidades de uso ng’ céiculo dos pilares. Tabela 6.4. Resumo do emprego das excentrcidades. CALCULO DE PILARES CENTRAIS A\ ciassiticacdo dos pllares quanto & sua posigao facta o uso de processes aoro- Famados, ¢ mais simples, porque ndo necesstam de programas de computader, om semore acessives. Pla central 6 aquele que, em principio, nd esté subme- Tio a flexbo devido &s cargas vertices. Como aqui esté se lidando apenas com siruturas de nés fixos e também com estruturas em que as acdes laterals so Tpequenas, existem trés casos a considerar no dimensionamento dos pilares cen- “rais:pilar curto, pilar medianamente esbelto ¢ pilar esbslto. Os célculos nestas trés stuagdes sero abordados em seguida. 58.1, Célculo de pares centrais curtos ‘Apesar de néo haver momento de segunda ordem (no pilar curto é dispensada ‘consideragto do efelto de segunda ordem) @ 0 momento de primeira ordem ser Jevido a cargas verticals, este problema acaba recaindo em um dimensionamento flexdo normal, pois & preciso considerar a excentricidade acidental ou a excen- lade minima previstas pela NBR 6118:2003. EMPLO 5.1 Calculer um pilar curto de segao transversal quacrada para resistira um esforgo = 200 KN, com conereto de 1, = 20 MPa, aco CA-50, admitindo que o ambiente Septo | Seqdo 1 ‘Acidental intermadiaria todas | extrema < °, 100-W : et | 0-(¢/2) 4 Todas, se maior que See Gn =0.015+0,03h (hem m) ude primeira orem 4, <2< 20 Segunda oun Suaergaite L005 . 710 (v+0,5)-h Forma | Carga excen- aia & trica sem vigas i er Pilar de canto near | Paaoitos | : ececarto | M, N M, aay oe Jpo Suplementar | Sempre que = ee an v2 5 f altura de 30 om e a laje superior tena 12 cm de espessura (Figura 5.21). a6 Como a condigéo co probleme indica que 0 pliar deve ser curt, ent, no méxi= imo, 1-=2, ©, com a expressdo 6.8: (25+ 125-e/h) fs 90 es 2 35 Por ser um piiar biapoiado com momento aplicado (zero) menor que o minimo 0), a, = 1 (seg8o 5.2.2 d), 2, flea (e= (25+ 125-0) =25 @, portanto, pelas condigdes impostas, Figura52. y 10 51 iowa .2, Corte vera junto opr do exampi 5 - Bcclin, devesee ter Comprimento de flambagem e dimensGes da segao transversal do par: a 10,66 55 Para resolver o problema é preciso iniciaimente detiniro comprimento de flambe- 5 gem do pilar, que é dado pela exoressio 5.7, ou seja, é igual & soma da distancia entre as faces internas dos elementos (vigas) que contraventam o pilar, somada & | dimensdo do pilar ou & metade da altura das vigas em questo. Como a dimensia | do pilar ainda ndo 6 conhecide, usar-se-4 a segunda condigdo. Assim, o valor do. comprimento de flambagem sera dado por: Tesuitando om b > 0,304, podendo ser considerado b = 0,30 m. Mas como © comprimento de flambagem ou equivelente deve ser menor que ‘una das relagies 57, a segunda leva a0 mesmo valor jé determinado: , 70 + 0,08 + 0,30=3,08 m thant 2,70 +0,08+0,30=3,08 m Excontrisidade acidental: Embora nao exista momento de primeira ordem aplicado diretamente ao pila, & " preciso considerar a excentricidade acidental devica & falta de retiineidade @ pru- Mo, com as expressdes 5.19 ¢ 5.14: 83,46 _ 10,66 > oer ‘céloulo da armadura: Pra detorminar a armadura necesséria 6 preciso defnira distancia do centro de _gravidade da barra longitudinal em relagdo & face do pilar (Figura 5.22), + te 100- jetalhe po gabe aS ‘Sendo: me) & Sys } ‘* £=3,08 m (altura de um pavimento); IT j bt / * aq = 200 para imperfeigées locas; f Vv Bing, = 1/200. Sa Figura 522, Sepdo transversal do plr do exemplo 1 com cobrimento de armada ‘Admitindo que o pilar sea interno em uma residéncia e que receberd cobrimenta * de argamassa, a classe de egressividade ambiental pode ser considerada classe | (eoressividede traca; © ainda que na sua confeceao usar-se-io espacadores de plds- tio pare garantr 0 cobrimento (com inspegao rgorosa), pode-se user uma tolerdncia ‘40=5 mm, potanto, com cbrimento igual a2cm. Tomando estrbos de ‘madura longitudinal de $= 10 mm, chege-se a uma relagdo dh = (2+0,5+0,5/90=0,1 Assim, pode-se usar 0 ébaco 2 do capitulo 4 com os valores de entrada: Assim, para a segao intermediaria tem-se! 13,08 © gate [38 200 "2. Para a sepdo de extremidade, o desaprumo ¢ o dobro deste valor: 1.0077 m + 6,=0,0154m oe yao Ne = 14200 99 Bb Fa 0,30-0,30. 20.008 eee ee Por outro lado, a excentricidade nao pede ser inferior ao valor minimo dado pela : aoe expresso 5.10: + pa Nee 22. y 207 9 09-0,018 “BB f, b 030 + e:nie = (0,015 + 0,03-b)= (0,015 + 0,03-0,30) =0,024 m Com esses valores de ve p rosuita 0 = 0. Portano, a stuagdo de cdloulo coresponde a uma forga normal de N = 200 kN Dessa forma, deve-se empregar a armacura minima daca pela expresséo 5.1 eaum momento de M=200-0,024= 4,8 kV. + Pasa =0,15-Let-v2.0,40% Sa 359 360 Calcular © pilar do exemplo 5.1 (mesmos dados), considerando-o mediana- “mente esbelto. 0,004.30-30=3,6 em?, ou seja, 4910 mm + ©.que foi considerado razodvel). Resulta entlo pi, (Ax3.2 om?) (1196 menor que A, Comprimento de tambagem e dimensbes da segdo transversal do pilar: Para resolver 0 problema, levando em conta que a segio transversal & qua- drada, 0 comprimento de flambagem ou equivaiente do pitar serd, inicialmente, fomado como o do exemplo 5.1, pois néo se conhece o lado do piler, e apenas em uma diregao (na outra diregdo € o mesmo valor). Dessa forma, o comprimento de fambagem é: 3,08 m. 5.8.2. Célculo de pilares centrais medianamente esbeltos Quando o indice de esbeltez 2. esté contido no intervalo de A, © 90, diz-se que o pilar é medianamente esbelto. No havendo variagdo de secdo transversal nem de armadura, 0 pilar pode ter sua armadura calculada com o método do pllar-padrac com curvatura maxima. Assim, na direeo da menor inércia atuardo as excontrici dades ©, € @, ove, €€,,., (aqui novamente se deixa claro que a interpretacdo dade - neste texto é de que a prescricéo da norma considera a maior das cuas excentrcy Resrewel ut eta aca ta Consequentemente, chamando o lado do pilar de b, tem-se: Come pode ser visto na Figura 6.29, em principio € preciso analsar as duas die pti ae ges, embora normalmente a situago ‘a’, principalmente se a segdo for um rtén- ‘guio bem alongado, prevaleca. Observe-se que deve ser tomada a excentrcidad acidental e, ou a excentrcidade minima e,,, que também, em geral, prevalece. ¥ y ye Assim: sinagio de projet 9 sages de dtl Figura 6.23. Excenticidades em projet ecéloula de pilr cent mecfanamenteesbllo E, portanto, b 2 0,118 m; como a menor dimenséo, sem nenhuma considerapéo especial, deve ser de 19 em, adota-se b = 0,20 m. ast Mas, ainda, como o comprimento de flambagem ou equivalente deve ser menor que uma das relagdes 5.7, chega-se ao seguinte valor para ¢,: + Lat, +n +m +b=2,70+0,08+0,020=2,98 m Bye Ne, bb fa 0,20-0,20- Resulta para 0 indice de esbeltez: + reha4 2,98 =3,46- i b/ Nid 0,20 + (+0s)21 92 Ccaloulo da armadura: Com as mesmas condigées do exemplo 5.1 ¢ pilar de lado igual a 20 cm, tem-se (2+0,5+0,5) /20=0,15, Assim, usa-se o Abaco $ do capitulo 4 e os valores Excentricidade acidental: A excentricidade acidental, para a altura real do pavimento de 9,08 m, seré, como no exemplo anterior, qual a: 7 ‘+ @, = 0,007 m (segtio intermediéria); 0,0154 m (se¢a0 do extremidade). Ny-e__@,,_0,021+0,022 0,4 0,20 0,105 Por cutro lado, @ excentricidade nao pode ser inferior ao valor minimo dado pela expresso 5.101 + nu, = (0,015 + 0,03-)= (0,015 + 0,03 0,20) Com esses valores de v e u resulta @ =0. Dessa forma, deve-se empregar a armadura minima dada pela expresso 5.1: 15 Let. 2 0,40% Pais fa Excentricidade de segunda ordem: Como o pilar é medianamente esbelta, precisa-se considerar o efeito de segunda + Pay =0,15-20"BIS 9 29 0,0011=0,11% Per eee gee ordem que pode ser dado pela expresséo 6.24: £0,005 _ 2,98" __ 0,005 2,98 0,005 10 (0+0,5)-A- 10 (0,.49=0,5)-0,20 10 '1-0,20 1,004: 20-20=1,6 cm®, ou seja, 4910 mm @ Resulta entéo Pini, = (A,= 8,2 em. 26a EXEMPLO 5.3 Calcuar 0 pilar do exemplo 5.1 (masmos dados),consideranco uma das suas ¢ ‘menses com 9 valor inimo, ou se, 12 om, Usar 0s mesma dados do exemple 42=0,00725 m (sooo intrmediéria) 0145 m (seg%o de extremidade) CComprimentes de flambagem e cutra dimenséo da secdi transversal dolla: Com uma das dimensées igual a 12 en, o valor do compfimento de famtegen | ‘A excentricidade considerace néo pode ser inferior ao valor minimo dado pela serd em uma dirego, supondo x, neste caso, de + 6, =2,78+0,12=2,90 m “expressio 5.10) E, consequentemente, 0 indice de esbeltez maximo serd: & eng BY 46. 012 =0,0077 m (segdo intermedia) = 0,0154 mr (segao de extremidade) Tiata-se, pois, de um plar mecianamente esbelto, @ a cutra dimenséo teré que ‘ser pelo menos 20 em, de modo que a area minima de 960 em? da segdo ransver. sal do pilarseja respoitada, | Tamibém aqui a excentricidade considerada néo pode ser inferior ao valor ini | mo dado pela expresséo 5.10: “&ynir= (0,015 +0,03-6)= 1,015 + 0,03 0,30) = 0,024 m Assim, b= 30m @h= 12m. ‘Assim, os valores a sorem considerades ser80 Gn, -0,018m © “8s = 0,024 m. Dessa manelra, para a degdo y rest + 6, =2,78+0,30=3,08 m 3,08 46.595 =35,5 < 90 0,30 Exeentrcidade de segunda ordem: Como o pilar é medianamente esbelto nas duas dtedes, 6 preciso considerar 0 ™ feito de segunda ordem que pode ser dado pela expresso 5:24 (a menor dimen | so do plar 6 12 cm, e a maior 30 cm): Excentrsidade acidental: AAs excentrcidades acidentals, em cada ciregdo, sero iguals a: 65 288 + Diregio x Nessa dregdo dh = (2+ 0,5 + 0.5)/ 120,25, covendo ser empregad 0 ébaco $5 do capitulo 4, com os valores de entrada: 0,005 735 +0,5)-0,12 =0,028 m ,018 + 0,028 a O12 (Com esses valores dev e wresuita w = 1,17, 0,735 =0,28 Em que (como a menor dimensio do piler € 12 om, 0 carregamento deve ser ‘A.armadura 6 dada por: ‘multiptcado pelo coeficiente adicional de y, = 1,95 [Tabela 5.1) teNg _ 138-1420 hb La 0,12-0,30.2000 14 735 Diregio y + Dirogdo y: os? 0,005 10 (0,735+0,5)-0,30 [Nossa cirecdo dh = (2 + 0,5 + 0,5)/30 = 0,10, pode-se entéo usar 0 ébaco 6 do ‘capitulo 4 (embora dith do ébaco seja de 0,20, maior que este, proporcionando uma _ armadura maior que a necesséria na realidade), com os valores de entrada: 735 Nye 013+0,024 Ph fg 30 Com esses valores dev © resulta @ = 0,28. Cleulo da armadura: 0,735=0,091 ‘Com a8 mesmas condigGes dos exemplos anteriores, para as situagées de oél- ‘culo da Figura 5.24, tom-se: | -Prevalace assim a situagao anterier, como esperado, podendo-se empregar lg P ee gelesen | an 20-1415 7 ye “I x =0,15. 22-412 0,735 =0,0036 =0,36% <0,40% fafa + Peels 74-500 7 12-30=1,44 om? so depres sinatra Figura 5.24, Esquore dos ecentisiaces ce poeta eclculo para osxemlo 3 EXEMPLO 5.4 Ccéleulo da armadura (© valor encontrado para a excenticidade de segunda ordem é praticamente 0 ‘mesmo do exemplo 5.3, com 0 processo do plar-padran, eo valorda armadura é oa determina, ou seja, 12 6 12,5mm (A, = 18 em), que atende & quantidade minima, Calcular © pilar do exempio 6.3 (mesmos dados) com 0 processo da rigidez x aproximada, Esbelt im : ez do pila 4583. Céloulo de pilares cantrais esbeltos "Neste caso, por jd ter sido resolvido o exempio anterior, seré feito apenas 0 cal culo na ciregao x ‘Quando 0 indice de esbeltez 2. esié contd no intervalo de 90 a 140, ciz-se que o pilar 6 esbelo, Nao havendo variagao de sepdo transversal nem de armadura, o play pode ser calculedo com o método do plar-padro, porém agora com a curvatura real ‘Aesim, na rego da menor inéreiaatuardo as excentricidades e,€€,018, €8, xy Além clesias excentiidades soré necessério também considerar a excentrcidade devida & ‘uéncia. Neste caso parece l6gico considerar como mais desfavordvel a situagéo so- “gundo o indice de esbettez méximo, e aqui serd fita apenas esta consideracéo. 2,90 012 =84 < 90 EXEMPLO 5.5 CCaleular a armadura de um pilar de seqao quacrada de lado 20.em, comprimen- to equivalente de 6 m (pé-dieito duplo) e forga normal de 200 KN. Admite-se que ‘2 qualidade do concrete a ser usado € 0 tino de impermeabilizagso da supertci, ‘além de um controle rigoroso de execugao e classe ambiental |, permitern um co- brimento de 10 mm. Adota-se 1, = 90 MPa e apo CA-50, Considerar como 120 kNo "valor da forga normal permanente. Excentricidade de segunda ordem: ‘A excentrcicade de segunda ordem 6 calculada a partir da expresso 5.29: [1 $106, +h Qk) +25-€ ~5-e,—h +h 10 LoS15 012 +10-0,018-012 2408575) +25-0,01F ~5-0,018+08575.012, ee 10 A esbatex do pla dada por a_i 384013840 Com = ~0,8375 note fain 308 370 Tetendo-se, portato, de um pllar esbelto © 0 método de célculo @ emeregar g © da curvatura real com dlagramas acoplados. Como 0 fato de 0 ébaco ser pare 4th = 0,10 obriga a um eobrimento pequenc, dat a neceeeidade do uso de un conereto de melhor qualidade e mais resistente (menos porese)e que receba um tratamento de impermeabiizagdo. Por outro lado, @excentcidade nao pode ser inferior ao valor minimo dado pela Fopressdo 5.10: Gn (0,015 + 0,03-b)= (0,015 +0,03-0,20) = 021m Excentrcidade suplementar: Excentisdade acidontl: ‘Como se trata de piar esbeto, é preciso considerar também o efoto da fuéncia ‘Apesar de no haver momento de primeira ordem aplicado ao par, deve-se con “cuja excontrcidade & dada pela expressao 6.16: siderar a excentricidade acidental devida fata de retilineldace @ de prumo com ag! expresses 5.13 ¢ 5.14: 4 &) (ame) 3,189 -1 20,008 \ (0+0,015)- 6, = 20am 100: VE Sendo: M,, = (trata-se de pilar central e nao ha momento de carga permanente}; valor da forga normal devi jermanent a Ng, = 120 kN valor da forga normal devida as agdes ps 8s; 19=2 (valor adotado para 0 coeficiente de fuéncia); 01m (altura de um pavimento); + qq = 1800 paraimperegdes loci; 0,85-5600-J/F, = 0,85-5600-¥30 =26071 Pa: + oa 1200, = 0-26.071.000-10" _ 6g yy e dah para scenes (60 200° (2 Para a so¢do de extremidad, 0 desaprumo 6 © dobro deste valor: Efelto de segunda ordem: 015 m ( eteito de segunda ortem jé estd inciuido no baco a ser utlizado para deter- mia, @,= 0,03 m, we Céleulo da armadura: Com as mesmas consideragtes do exemplo anterior e pilar com 20 cm de lad, 1 Assim, usa-se 0 dbaco P2 deste capitulo ¢ a5 terse dh = (1 +0,5 + 0,5)20: valores de entrada slo: N, 14-200 = Oy 20533 Set 0,20-0,20-30.000 0,021 0,003 2.0215 0,005 4,3 TD 33 = 083 ‘Com os valores de v, we é/h resulta @ = 0,2. ‘Assim, a armadura & dada por: jetrhebtont0.20 2018 gy 20-20 he 94 om? ‘Ataxa de armadura é: 3,94 20x20 0,01=1% ‘A drmacura minima é dada por: Pais = 0,15 fe. 0 =0,15-— =. sorts 0,33 = 0,0024 = 0,249 % z Farag 0335 0,0024=0,24% 2 0,40% Pris = 0,40% 90), a segu serdo aboréecos, em prncpo, apenas os plares medanamene esbeltos Duas possiblidades pacem ocorrer em relagao & posi¢do em planta dos pilares laterals. Na primeira, 0 efelto de segunda ordem na direcao da menor dimenséo & sfotado pelo momento de primeira ordem. Na outra dregao Isso no ocorre, pois © valor de 2, depende da distribuigéo do momento de primeira ordem, que nessa diregdo 6 tomado como inexistonte. Na Figura 6.25 estzo duas possiblidades de situagdo em planta dos piares late- rals: na primeira, a diregdo x 6 a de malor esbeltez, na mesma cirecdo de atuagdo ‘do momento de primeira ordem;na segunda, a dregéo de maior esbeltsz 6 y, por- Pencicular ao momento de primeira ordem. are are Li wee (2 SE l] Figura 625 Pir leracom ovasposibdads de siuazéo em pana De qualquer maneira ¢ preciso, além de considerar © momento de primeita or dom méximo nas extremidades do par, verficar como este momento vai se somar ‘20.de segunda ordem em uma sapao intermediéria, Assim, primeiramente serd vis-_ {© como obler de fra simplficads o momento de primeira ordem e, depois, como ‘combind-o com 0 etelto de segunda order. 5.9.1 Determinagao aproximada dos momentos na igagdo viga-pilar Na ligagao vige-pllar existe certa rgidez (nde 6 uma rétula), € 0 momento fier ltansmitdo pela viga néo pode ser desprezado (Figura 6.26). O que ocorre, na ver- dade, & que o sistema de vigas e plares que compée a estrutura da ediicagdo fun- ciona como um pértico, © qual deveria ser calculado para determinar corretamenta ‘© momento no pila. Por essa razéo, os momentos na igago viga-pilar (momentos 18 primeira ordem), a seguir calculados segundo a NBR 6118:2003, so apenas uma ‘proximago, que pede em alguns casos derr bastante do valor correto. hs a corte Lint (os acs oo es pers) Diarama de momenios ftores ‘cansceando apo singles Dara ate foarso i (eastern pari) enea vie 205 ' ' aes pri efor ow 5.2 lipo ante igs pirates. Segundo o item 14.6.7.1 da NBR 6118:2003, & permitida a utiizeggo do modelo cléssico de viga continua, simplesmente apoiade nos pilares, para oestuco das car- as verticals, cbservando-se a necessidade das seguintes correcées aclcionas: Nao devem ser considerados momentos positives menores que os que se obte~ tiam se houvesse engastamento perfeto da viga nos apoios internos. (Quando a viga for solidéria com o pila intermedidrioe alargura do apoio, medida fa direco do eixo da viga, for maior que a quarta parte da altura do pilar, no pode ser considerado momento negativo de valor absoluto menor do que o de engasta- mento perelto nesse apoio, Quando nao se fzer 0 céloulo exato da inlu@ncia da solidariedade dos pllares coma viga, deve ser considerado, nos apoios externos, momentos fetores calcul- ‘os pelas seguintes relapses: 38 Na extremidade da viga: fat, Tutte oy (6.20) oM, i Tata tags Sar No tramo superior do pilar: © Magy = 22 sa) Fag * Fiat + Tay No amo inferior do pila: + My = My, 832) ag Fae ay Emaque * tutu ig 88 ide de cada elemento no né em foco (Gitar inferior, superior e viga); ‘+ M,,,60 momento de engastamento perteito na ligagao viga + Mug © momento na extremidade inferior do pllar superior; + M60 momento na extremidade superior do pliar inferior. No caso de edleuo de pares, o que interessa 6.0 momento no topo do ps inferior (momento este do primeira order). Cabo destacar que a considera extremidade opostaengastada do pilaresté aroximadamenteatencida quence, no cieuo da rigdez dos pares, se uiliza a melade do seu comorimente, conor indicado na Figura 5.27. 4, sendo J india do elemento £, conforma Figura 8.27, Figura 527 Valores ® £, a adoterem apois exremas (Figura 148 NBR 61582008). ‘Quando for 0 caso, o engastamento perieito da viga na outre extremidade deve 39° substituido por uma articular. PLO5.6 Caleular os momentos fletores na ligagao do pilar PA com a viga V200 para a es- lura dada om pianta o om elevagao na Figura 5.28. Calcular como pértico @ pelo “processo simpificado da Norma. Considerar como dados: + lajes de vigotas pré-abricadas de altura igual a 12 cme peso proprio de 1,5 kN sobrecarga permanente de 0,5 kNin# carga acidental auante na laje de 1,5 kNim# Paredes de tl macigo sobre as vigas do primeira e segundo pavimentos com ‘especsura do 15 cm (acabadal, 270 em do altura © peso espocifico do 18 kNim?; carga acicenta nas lajes do foro de 5 kNimt, sobrecarga permanente de 0,5 kNin#, sem paredes sobre as vigas; Pilares com sopdo transversal de lados 20 em x 20 em; clstancia entre andares igual a 3 m; 1s cimensdes das vigas so dadas na Figura 5.260, are 1) Aedo nas Iajes adjacentes as vigas do foro: {fresan—Ysaso Pron : | Peso proprio da laje: g, = 1,5 kN/m? Eten (cenit Sobrecarga permanente: 9, =0,5kNié f en Carga acidental: 9 = 0,5 kNim? ae we ta p=25 int a} ' ' iE aT ge aes | 6g sjsu psd or: Ago da je: 25490 em Peso préprio da viga: 0,12-0,30-25=0,9 AN / m Total: Pragg =10,9 KN J me Fira 5.28 Estado eee 5.5 (medles em cm) ‘Agbes nas lajes © vigas 4) Ago nas lajes adjacent as vigas do piso: 5 kNin® + Sobrecarga permanente: 9, = OS KNin? + Carga acidental a= 1.5 kNin? + Total: 9 =3,5 kN? Momento no par junta 20 né P4-V200 pelo processo da NBR 6118:2003, equapdo 5.22: + Peso proprio da laje: 4 8,88 z Mayu = it. M,, = 29,62 10,72. Vm pT tte lay 8 68+8,8846,75 ) Agdo das ljes na viga do piso do pértico central ajes simplesmente apoiadas): 2, Ago da laje: sp = 28,6 km : 12-030° 12 * Peso da parede: (0,20-0,20°/12 8,88-107 m? 3/2, + Tota: Page = 22:2 KN | 79 ‘Momento no pila junto a0 né P4-V200,caleulado coma pértce: © pértice, esquematizade na Figura §.29 com dimensées @ carregamentes, resolvido com um programa de computador. Figure 622. Privo canta aetna oo exenplo 56 (msds am cn). (Os resultados obtidos estio mostrados na Figura 5.30. Moment fer nop P4 Mont bra vg ae | ae ape : 8 oma Xt nui _ foam sie] + 7 c green frcman [ronan San —eE="— 5 \ 8 hv a = a Figura 520. Diagrams oo mores fetores do pico da Figure 5.23. (Qoserva-se que o valor do momento no pilar (10,72 kN.m), obtdo com o proces: 0 simplticado da Norma, esté préximo dos valores obtidos no odleulo do pértico: 7,70 KN. @ 11,80 KN.m no nd em questo, ¢ 10,90 kN.m e 9,6 KN.m para o.né do ‘andar superior, ue apresentala pelo provesso da Norma o mesmo valor anterior (10,72 KN). Entretanto, sempre que possivel,o melhor & resolver 0 pético pelos processos usuais © emprogar of valores assim obtidos. EXEMPLO 5.7 Calculer os momentos fletores na igagdo co pilar Pa com a viga V200 para a es- trutura do exemple 5.6, admitindo a existéncla de vigas baldrame de 12cm x 800m 500 paredes de 2,70 m. A estrutura asté representada na elovagdo da Figura 6.31: SSS Ss= r ti -Fiou 531. Equere vrival do pico do exemplo 67, também cam vgas bala. © cedloulo com 0 processe aproximado da Norma deveré resultar nes mesmos \alores obtidos no exemplo 5.6. Per outro lado, 0 célculo do pértco resultant, inci- ado na Figura 5.32, deverd apresentar valores um pouco diferentes 292 | pi, 1 ] a | aia | HEHEHE + cg a) ron rope pom = 2 sun = SE Spe a | Figura $32. Esqueme vera do pti da estutua oe Fgura 5.31. Os estorgos obtdos estio incicados na Figura 8.83, mostrando pouca variagte ‘0m relago aes obtidos no exemplo anterior. beeeemeaieeee tt asec! tk 2 sash ae ee ae es mesa! B bese ose : ect ah eect hea oma Sf BH seam —_fomaeen SH a a ia Hao Seis wa 5.38 Diagrama de momentos fetores do pita da Figure 532 $42 Combinago des momentos de primeira e segunda ordem (sep6es de topo € ermeciéis) Em uma estrutura de nés néo-deslocéveis (praticamente rigida as apées lete- ), 08 nés extremos de um pilar ndo sofrem deslocamentos de segunda ordem, ‘esto fixos na laje, que se comporta como um diafragma, impedindo desioca- jntos No Seu plano. Entretanto, em uma sepdo intermediéria do pilar, existe des- locamento de segunda ordem (local), que deve ser levado em conta; por outro lado, 2s S080 0 efelto do momento de primelra ordam & mencr. ao-des- _ Assim, para o plar da Figura §.34, pode-se dizer que os nés A e B sao ni 4veis no plano horzontal, pols, caso contro, seria preciso considerar em suas, fextremidades (portos A © B) 08 momentos de segunda ordem global. Como se ‘considerou a estrutura de nés néo-deslocavels, é possivel desprezar este efeito, c Momectode Memento de Reece B Few 5.4. Deormaro de um pia lateral ecagramas des moments deprinsie sequnde oom 20 Ingo do mesa ‘Admitindo também que os eleltos de vento sejam desprezivels, 0 par se defor- ma entre os nés A @ B, resutando nos dlagramas de momentos fletores de segun- {a © de primeira ordem (neste caso, estrutura com comportamento de pértico sob ‘008 verticals) indicados ne Figura 5.34. a excentricidade acidental de desaprumo no pilar, indicado como @,, cujo valor pode ser obtido como se indica na Figura 5.10 por: 1 1 tanh 0 com Gr 0 Dessa meneira, mesmo no calculo com a consideragio das deformagées (segun_ a order), duas situagSes devern ser analisadas: a primelra em uma sep préxima_ as extremidades do pila Junto &ligagdo com a vga (existe excentricidade ini, ‘mas no de segunda ordem e,); a segunda em uma se¢o intermediaria, aproxima, ‘damente no melo da altura do plar entre dols pavimertos (existe excantricidade de segunda ordom e, @ @ excentricidade inicial tem um valor menor e passard a ‘chamada de ¢;). Em todos os casos, a excentrcidade acidental e, esté presente. Dassas situagdies, indicadas a seguir, deve ser escolhida a mais critica. fom que £ @ 2 distincia em metros entre os dois pavimentes em que o pilar esta Igado. Dessa forma, a excentrcidade na diregéo x seré a soma da excentricidade de primeira ordem com a de desaprumo, ou o valor minimo estabelecido pela Norma por (exoresslo 6.10): =(0,015+0,03-8,) 4) Seedes na extremidade da pitar (unto a ligagdo com 2 viga e a laje) Nesta stuspio nfo existe efto do segunda ordem (e, = 0, © exotica eo iii se apresenta som redugo isto 6, «= M/F, podendo ainda est @ cxcontistedeacdental (pete aso do desssrume) ou a excentridade mina provita ra Norma As situagdes de ofiulo ede pojeto para ua sepko de xe: ridade de um pia tera est inceadas na Fig 8.5. Soni [seo ba dimenso do plana reso _ 0) Se¢des intermedidrias (entre dois pavimentos) segto de entemidtde sci certe so dete snags deine ‘Agora pode exstioeteto de segunda ordem (e, +0) ea excentricade incial passa 4 torum valor redo «(vido para estutras dens ndo-desiocavels som ago _ rersveraleplicda a ergo do pl). tem 1583.3.2 da NBR 51182003, que eta co métcdo do ilar patio, nice uma expresso de momento a ser considerate é1 Mi =O Maga Ny eo Mina ior Essa expreseilo pod sor transiormada em termos de excenticidades, dada por: 8 Ey Cu FEEL, Blaine 63) ‘com os valores de c, dados na Seqd0 5.5.2.2, e,, sendo @ excenticidade referente © 20 momento de primeira ordem € tga, Om na seglo anterior. 05 Na grande maiora dos casos tem-se r> 0,5, ou ssa, 0 valor de Mem méduio & maior que M,; assim, em geral, basta considerar a, = 0,4, sendo ent mals crica a contigo: A indicago maice au igual significa que o valor a empregar serd sempre o maior - oles, OU Sea, cy =e, +e, OU Ec OU Gag 14 -ey =O Cee (5:94) Observagies: Accondigde ¢, 2c, -6,,, +; 26, estard stondda 20 se fazer a andlise das 209598 de extromidads. {A Interpretagdo do texto da NBR 8118:2008 6 que nos plares devern sar consi+ \derados 0s efeitos (excentricicades) de primeira order, acidental desaprumo) ede ‘segunda ordem (quando fo o caso de cada um, © mamento (excenticidade) total no devar ser inferior 20 momanto minima. Flo 5.6 Stuapto de projet ede cul paso teed del letar. sbeeynermetsstcepmpinminescpien tact eo a fea fete 0 piojtista deve sempre verifcar seo pilar ue esté calculando cumnpre todas 2s caracteristcas aqui desoritas pare, se for o caso, mudar ou altear a forma de céleulo das excenticidades indicades no roteira. 4, =0,60+0,40 M, ‘Também aqui ndo se considerou a situagio de forga normel mirima eo momen- 4 to correszondente que pode, em algum caso, ser mais destavordvel para efeito de ‘Os mementes de primeira ordem M, € M, s8o.0s momentos nos extremos do plan clleuo de armadura. tomando-se para M, © maior valor absoluto ao longo do pila biapoiado, © M, tem 0 Sinal posve se tracionar a mesma face que M,, © negativo em caso contro. EXEMPLOS.8 Veritia-se que 0s péticos resoWvidos nos exemplos 6.6 © 6.7 mostram que, em 20a pli lateral, os momentos fetores nas exromidadoe tracionam, em uma delag, {8s Tras do lado de “ora e, na outa, as do ado de “dentro. Desea forma, a expres: | sto de a, chamando &rezo entra os momentos M, © M, dat, fcaré: 2 Calcular © momento fletor final (soma dos momentos de primeira e segunda or dem) em uma sego transverselintermedidria de um pla lateral que tern momen- tos em suas extremidades iguals @ M, = ~4.9 kN.m e M, = 9,1 kNm, Considerar lume forpa normal de compressio de 100 KN, segdo transversal de 12 cm x 80 cm, 4, =9 me {, =20 MPa, Utlizar a expresso simpliicada da NBR 6118:20003 e 0, #0,6-7-0,420,4 eas 4 | Determinagéo considerando superposigao de efits: + Neste caso podem ser somados (superpostos) 06 efeitos de primeira e segun- 2 orden. superposigao de efelios entre momentos de primeira e de segunda ordem (neste 250 com a excentrcidade do pllar-padra), Indice de ashen ‘A excentricdade de segunda ordem & dada pela equacio de uma sencide (plarpadrao} + e(a)=e-sen 3,0 ante fain B/VI2 "* 0,12 6,5 ® 420.4; €,4 = My/.N'=9,1/100=0,081 m Lembrando que C., negativo se tracionar excenticdade a face oposta em rela- jy = GEE TS elt) _ 25412,5-0,09/012) 569. 56,5 {es (0 & tracionada pore, a excertrcidade de primeira ordem é daéa por ay OF (bs conv destacas que hd tre us, am v2 do, conta adtare.2, + g(2)=4A2 +e CO pilar é medianamente esbeto e o valor de e, pode ser calculade com o método do plar-padtto: eaZ. 0005307 __0,005 3 0,005 9 395 m 10 (v+0,5)-h 10 (03675+0,5)-012 10 ()-012 ” Portanto, a excentricidade total fica: com q (49,210 : : eons (2) +6 (2) 6, 80m F + BaF Be (a) ey Na figura 8:97 tom-se as excentricidades 2,0, © 0, 20 longo do par. Ne ax: pressdo de ,,,, fazendo a primeira derivada ca excenticidade e iqualendo a 2er0, determina-se 0 valor maximo de 6, Nz ___435-44-100 hf 0,12-0,30- 20.000 03675. (1,956 0 coetcente adicional de majorapto). FER Excentricdade total Determinagio segundo a NBR 6118:2003: 4 -e, +2, = 0,4-0,091 + 0,0375 =0,0739m =7,39em (menor que e,, = 9,1 om) 300 es Excentricidades ao longo do pilar [Fsenoice +e prim order me total coordenaia x do pile 5 25 0 28 6 75 10 excentricidade (em) Flora 537 Varigdo os sxentriades 2 longo dope do orang 58, @-% — 0,0375-3,1416 + (eg =My/N =-4,3/100 = -0,043 m=—4,3 om) =1137 sto sigiflea que o valor extremo da fungi esté em uma das extreridades (tem imédulo cos =1), como pode ser visto na Figura 5.37, reforgando sempre a no- ‘cossidade de analsar também as seg6es extremas dos pleres. EXEMPLO 5.9 Calculer as excentrcidades finals (soma das excentvieidades de primeira e de ‘Segunda ordem) em uma sepao transversal intermadidria do pilar do exemolo 6.8, ‘Com os mesmos dados @ forga normal de compressdio agora de 200 KN, Indice de estettez An tee 3,0 =3,46- 20. i biz or ac 04 = MIN 54 125-eyafh) _ (25412,5-0,0455 /0,12) .~ a, 04 ‘Assim, opilar 6 medianamente es 1/200 = 00455 m 590 235 4,0< = 86,5 f ‘plto eo valor de @, pod ser caleulado com 0 método do plar-padro: 0,005 3.0? _0, 005, F_ 0,005 __ 0,303 m & Th Ga0syh” 10” G05+0,5)-013 10 0238)-0,2 Com: w, Nee ‘Rie ha EBSA 2 0,735 (1,35 6 0 cosficiente 0,12-0,30-F— acicional de majoragéo). 14 Excentrcidade total ‘Determinagdo segundo ¢ NBR 6118:2003: Sua = Eg Ey = O48 + (maior que e, =0,4-0,0455 + 0,0303=0,0485m = 4,85 cm 4,55 0m) ‘Determinagéo considerando superposigao de efetos Neste caso, em 0,0303-3,1416 podem ser somados (euperpostos) 0s efetos de primeira © segunda ‘erdem, ¢, coma no exemplo 5.8, obtém-s0: ,0455-+4,3/200 _ 9 a959 oo (Os valores das excentrcidades sto mostraces na Figura 5.28. Excentricidades ao longo do pilar ay + senalde “te prim. ordem 6 total xl do pilar Aen i, Rk 8 excentrieldade (em) Figure 538 Brcsntriieces ao ango co pl do axemplo 59 Com: Fey = 6263) +6 (3) = “C+ Ee 2) +6,(2) =0,0303- sem 0,762-+ 0,0455+0,021 ASS OOAIS (3/2) 00218 + &,_j90,0214 + 0,02799 = 0,048, Observagées: Nos pllares laterais, ou s9ja, equeles em que os momentos de primeira orem fom cada uma das extremidades so importantes, o indice de esbeltez i, aumenta sgnifcatvamenta,indicando que 0 efeto de segunda ordem pode néo ser impor tante como neste exemplo, Também o exemplo mostra que as segdes de extremidade dever ser verificadas. EXEMPLO 5.10 Caleular a armadura para © pllar cuja seqo transversal e posigo em planta & dada na Figura §.38, Dados: f, = 20 MPa (2000 tim}; carga uniformemente dist- buida na viga igual a 22.2 kN: 4 = 40M; ag0 CASO; Fy, = 4m; f,= 9,20 me N=SI6KN. _ om Flute 528. ego tansvrsal pasio do pl do exempo 5.10 (melas mcm). Céleulo do momento e excenricidades de primeira ordem Momento de primeira ordem: (© momento de primeira ordem, que causaré uma excentricidade na citecdo x, pode cer ealculado pelo processo aproximado da Norma com a expresséo 5.92. 1, 152 fa ay gan vm Migue hte Mes “7 3341,52+0,675 pe 222-4 . Ps = 29,6 kN Mag 12 12 (0,12-0,30° 12 : x y 6,75:107 mt? 7 ,40-0,20° 12 040-0202 53.10! 3512 398 Comprimento de plar igual a 3,20 m + 0,30 m Excentrcidades de primeira ordam: 211 60 Fig TOL m @, =0,4-0,0]48= 0,0059 m eae Esbeltez« excenticidade de segunda ordem na diregto y ‘Comprimento de flambagem: © comprimento de flambagem 6 dado pala expressao 5.7: i £, +h 3,20%0,40=3,60 m tys{tethA320+040=3,60m °§ [ech o320s0300380m 7 fo=30m indice de esbeltez: t 3,50 Sapa 50 <1, 235 (poe, <1 402 °9,40 eee ae Excentrcidade de segunda ordem: {ty 70 (ndo existe excentricidade de segunda ordem na diregéo y, pois, < Esbelteze excenticidade de segunda ordem na diragéo x Comprimento de flambagem: (©.comprimento de flambagem & dado pela expresséo 5.7: wy) 25 +1,5-(6, 19) _25412,5-0,48/20) A= FH indoe de esbetie: 4, ae es: =3,46- 59 =P o20/si2 "0,20 nu & OF Excentricidade de segunda ordem: e,.<0 (no existe excentricidade de segunda ordem na diego ¥ POIs 2, <2.) Excentricidades acldentais(valem para as diragbes xy) ‘Sepdo de extremidade: 1 1 =£:6 com 1 >0 fae 8 0m 3057 9 009.8 4 -—— ; assim, deve-se tomar @ 200 1 o" 00.85 187 1 pay =3,5-— = 0,0175 m eae “35-505 ‘Segdo intermediéria (0 valor 6 a metade do anterios) 35 1 “2200 ae ),00875 m Excentrcidades minimas nas direges xe y ‘So determinadas, para cada diego, com a expresso 5.10: nian = (0,015 +0,03-0,20) =0,021 m. ning =(0,015 + 0,03-0,40) 027 m Excentrcidades finals ¢ Sopiio de extremidade na direpao x: Na diregdo x atua uma excentrcidade de primeira ordem e,, tindo que exista a excentricidade devida a0 desaprumo ey... diregSo, chege-se a =1,75 0m, nesta @, “148 + 1,75 =3,23 cm, maior que eq, =2,10 em, 0 que corresponde & situagao 1 da Figura 5.40, ‘Sop de extremidade na ditegaoy: ‘Considerando que © desaprumo ccorra na diragéo y, tem-se: Zea =1,75 em, que 6 menor quo &q,, =2,70 cm, devendo entéo ser consi orada a stuagdo 2 da Figura .40, com ¢, L48.om 0 ¢, =2,70em. 1,48 cm; adie | Ul rin ae Fir 540Besttates 6 proto cee msg ets 9 ti (ron 10 sea esa) ‘Seg intermediéria na direcdo x Na diegdo x atua @ exconticidads ei, =0,4-1.48: ,875 em), chegarse 1,59 em; 6@ 0 desaprumo 0,59+0,875=1,465, que é préximo do @,=148.cm @ inferior a aux =2,10 cm. Portarto, 0 valor a emoregar & ¢, = 2,10.em, correspendendo a Stuapdo 8 ca Fina; neste caso, ndo fo necessdroconierro efoto de segunda ordem, pois, <2. ‘Segdo intermediéria na diregdo y: ‘Acmitindo agora que © desaprumo ocorra na direpdo y, resulta: eq) =0,875 cm, MENT GUE eayy =2,70.cm, 0 que leva & siuarso 4 da Figu: 125.41, com ¢, =, =0,4-1,48%0,60 om 6 €, nny = 2,70 om. sor situagéo 2: ses intermedia (0 dbaco a ser empregado é ode nimero 8 para flexéo obliqua (Capitulo 4), com stag deo ma © os parémetros de entrada: 14-816 pe 9,20-0,40-(2000/1,4) (emp 10 sem ea) fala co per 2,70 122s 40 Calevlo da armadura cclculo da arma ease da armadiura serd feito para as situagbes de flexto composta reta 1 {mais cestavoravel que) ode fexéo composi obs 2 (mai deter ue : ). As situagtes de extremidade resuttaram mals destavordveis por no haver ‘feito de segunda ordem em nenhumas das duas direpses, Com esses valores resulta ©=0,50. ‘Armadura ‘Assim, a armadura necesséria sera a corresponderte a © = 0,70 (situagéo 1): 10,70-20-40-20-115 19 4? Sk 300-14 stuagao 1: © tesco a sor emp ; emprogedo 60. nimero 5 (d/h = 820 = tos de entrada: imexo 5 (dn = 5/20 = 0,28) com os parame- Mba ‘he fg 0,20-0,40-(2000/1,4) — 1,0 EXEMPLO 5.11 Calculer a armadura para o pllar euja segdo transversal e posigo em planta € dada na Figura 8.42 (ambas rotacionades om rolago a posico co pilar do exempio 10 MPa (2.000 tf}; carga unformemente aistibulda na vige 920m @N=816 AN. 8.10), Dados: fy, Igual a 22,2 kNim;d.,, = 42m; a90 CAS; f= 4 mi ova. Seo taste psec par do emg 5.1 (neds enc) Céleulo do momento e excentrcidades de primeira ordem Momento do primeira order: = 8088 * "6,095+ 6,095 0,675 29,614,0 km Meee 28 %, &_ 0,005 3. 0,005 fe. 34 0.005 0193 m=1,93em 10° +05) 10 40,5027 m= __ussi6 9,20-0,40-(200071,4) 0 Esbeltez © excenticidade de segunda ordem na ciregao x apie momediiia (ova ¢ametad do nto 351 2300 Comprimento de fembagem: (00875 m. ; © comprimanto de flaibagem & dado pela expresso 5.7 : [otk 3,20 +0,40=3,60 m Leh =3,20%0,3 = &=350m Excentvicidades minimas nas ‘S40 determinadas, para cade direpao, com a expresséo 5.10: Indice de esbetez: 027 m 015 + 0,03 0,40) nny = (0,015 + 0,03-0,20) = 0,021 m a,-fnn_4 i, 0,40/ Jia tug = 2SEISH(G,/) _25+12,5-(,71/ 40) , OF Excertricidades tinals Segdio de extremidade na diregio x: Excentrcidade de segunda ordem: Tem; aémi- 75 om, nesta Na oiregdo x atua uma exceniricidade de primeira ordem é, indo que exista 2 excentrcidade devida a0 desaprumo C4. direpho, chogarse a: 8,=0 (ndo existe oxcentricidade de segunda ordem na direpao, pois 2, 95_1 Sogo de extremidade na ciregio y e> 200°" 100-Je 1 i T00-JBS “797 208 deve-se tomar CConsiderando que o desaprumo ocorra na diregao y, terse: 10 em, davendo entéo ser conside- 10 em. Cpa 175 em, Que € MENOF GUE Cain radia a stuagao 2 da Figura §.43, com ¢,, =1,7l.om © &, 0,0175 m esto inemetiia sso de cctmide _stupto de peojero snap de elie aaininatss ica 7 cork + “ Tr jy |i & tte | Fie Fura 6.49. cents projet cicuo ra sapeo extreme do pil (eompio 5.1, som escat. ‘Sepdo intermedidria na diregdo x: t a Na diropdo x atua a excenticidede ef, =0,4:1,71= 0,68 om; s@ 0 dosaprume cerrer nesta direeBo (¢, =0,875 om), chega-se a (ndo hé 6) 68 +0,875=1,555, que € inferior @ ey, =2,70 em. Portanto, o valora lempregaré e, =2,70 em, corresponcende a siuesso 3 da Figura 5.44; neste caso, no ol necessrioconsiserar 0 efeo de segunda ordem, ois, 0> fer = 08 00" 3997 °° T00-JE ne = Lassi, devese tomar 2 100-,/3,5 187 Sse 1 =3,5-.20,0175 m 35-595 an ) ‘Se¢aio intermedia (0 valor & a metade do anteroy): 351 me 2200 Na direpdo y ctua a exconticidade de primeira ordem ¢,, =1,57 om @ a devia |, 75 cm, chegando-se a: {40 dESADTUMTO GUE VAIO Car ,32-cm., maior GUE Egg, = 2,10 em ST +175 Ecantldades miimas nas dep Weldaesminimas nas dregs xey Essas excenticidades corespondem a stuaglo 2 da Figura 5.47. ‘Sto determinatas, para cada dirogo, com a expressdo 5.10: po bene sesfo de extrem Swine = (0,015 + 0,03-0,20) spo eile sage elles Sxny =(05015 +0,03-0,40) Excentricidades finals Hen Aa Fura 5.7. Exons proj ecco na sao extea co pir ‘Segio do extremidade, admiindo desaprumo na dirogdo x (eanplo5 12 seme) (emo 52, sr [Na defo x atua uma excentricidade de primeira ordem ¢,,, =1,48 cma excen- Uicldade cevida a0 desaprumo 6 €4: 44, =1,75 em, chegando-se a: Agraria sapere an ego intermediéria, admitindo desaprumo na direpao x: 6, 148+1,75 =3,23 om, malor que ea, = ae Na dregoxatua uma excesridade de prnete orem |, =0,4-1,48 = 0,60 om: acxcentidade devia 20 desapruv & ¢, ey =0,875 om, chegando-se ATA.om, Infetor @ eq =1AB cm © a cya, =2,10 em. 2, =0,60+0,87: Existe também a excentrcidade de primeira ordem na diregdo y, que vale: devendo-se tomar e, ing =2s10 em. 0157 m=1,57 om a Existe também a excentricdade de primeira ordem na dlregdo y, que vale: Essas excentrctdades correspondem a siuapfo 1 a Figura 6.47 Segdo de exremidade, admitndo desaprumo na diregdo y 6), =0.4-1,57=0,63 om Nao existe excentrcidade de segunda ordem na diego x, pols 2, até 2 pavinentos b2915a 20cm -» até 4 pavimentos |20230em > até 12 pavimentos 0,735m a7 ‘Adola-seh=75 em, que é menor que cinco vezes o lado menor ‘no se tratando, portant, de piler-parede. O pila terd,entZo, se Indicada na Figura 5.49, 75 om |i bee Figure 5:48. Secoransversal do pir do exempio 5.13, 2. indices de esbeltez Indice de esbettez segundo x 4 4 00 a,=fee. =346- 252 > 4235 feat} "i, 020/ ia 0,20 Sen Assime,, #0 Indice de esbetez segunco y: fo 3,00 Ae 23,46. < & 0,75/Vi2 0,75 ‘Assim e,,=0 83. Excentricidades acidentals (velem para x ey) ‘Sep de exremidade: w= £0 com Ly o>— 200° °* y00.Jé (5-5=5:20=100enff eo de 20 om x 75 om ___a4. Excontricidades minimas nas diregBes x © y ‘Sio determinadas, para cada diropdo, com a expresséo 5.10: = (0,015 +0,03-0,20)=0,021 m (0,015 + 0,03-0,75) =0,0375 m 125. Excentrcidade de segunda ordem na clregdo x 4, #0, pois 2, >, E, 0,005 3,0? 0,005 "70" Ws05}h 10 (8+03)02 1,4-1500 ae '0,20-0,75-(2000/1,4) | | 8. Situagdes de céiculo Se¢do intarmodiéria (a diregdo x 6 a ertce): ect = 2g FE: = 214 1,5 =3,6 ms Assim, e, =3,6 cm (stuago + da Figura 5.50), Se¢do extromidade (a diregdo y é a eftica): Samat =15 OM < Cxiny 75 em ‘Assim, ¢, =3,75.cm (situagdo 2 da Figura 5.50) Como se percebe, 0 valor da excentrcidade minima é maior que @ acidental e, — Portante, este valor é que sera considerado na soma das apses, a7. Célculo da armadura septa de extremidade stun ki Ti fia No 14-1500 7, 0,20-0,75-(2000/1,4) 36 198 0 176 Com esses valores resulta «= 0,60. Situagao 2: (© dbaco ¢ o de ntimero 7 para flexdoreta (d/h = 475 de entrada: Law ____ss __s - Ate 06), com os parémetros Com esses valores resulta = 0,30 ‘Armadura (caleulada para = 0,60): -Agohy _0,60-20-75-20-1,15 istussen LL 4 ao Figura 550. Seo do pila do exempo 5. 13a oxentrisdadtesde proj e cei). Siuagée 1: 0 dbaco é 0 de niimero 4 para fexdo rota (47h = 4/20 = 0,20), com os parémetros do entrada: A = =32 om" fy 300-14 20 Wn ecm 20,15 Sty 4, =0,15- 0,98- 20-75 =7,20 cm? > 9. 20-75 = 6,0 om" Ame OAS EWA HOIST E500 100 8 : = 5.20.75 =120 om* Arms =709 Portanto, Ayu, A=35 (G=1) > e,40 Indie de esbettez segundo y: 5 < A235 (Q=1) = 0-0 2, Excentrcidaces acidentals (valem para x 8 y) ‘As excentricidades acidentais também sto igual &s da stuagdo anterior: Segdo de extremidade: Sx = 0,015 m=1,5 cm ‘Sepdo intermedia (0 valor 6 a metade do anterior): (0075 m: 3. Excenticidades minimas nas diregdes x y ‘Tambérniguals & primeira stuagao: ng = (0,015 + 0,03-0,20) = 0,021 m eng = (0,015 +0,03-0,75 0375 m bé, Excenticidace de sogunda ordam na diregso x: 4,40, pois 2, >3n, 6, _ 0,005 19 W+0s)h Com: 14-0 1,4-750 2 “A fog 0,20-0,75-(2000/1,4) (v+0,5)21 5. Situagées de céloulo Sepao Intermediétia (a drepéo x é a erica): = Sin Cat = Cnn * 2 = 21+2,25=4,35 om Assim, ¢, = 4,35 om (siuagao 1 da Figura 5.51) ss eed Com esses valores resulta @=0. Armadura ‘Como para as duas situagSes resuitou «= 0, deve ser emprogada apenas a ‘armadura minima: Ze pods EL eats td n0i8 BES 49 20-1536 Feo po 58 ace op ste 8 : Jah 20-75 2120 06. Ciculo da armacura a 04 Stuagéo 1: A, = Aygig = 6,0 0m? (@ partir do sexto andar). 0 abaco & 0 de niimero 4 para flexdo rata (/h = 4/20 = 0,20), com os parémetos do entrada: «) Pilar com sega transversal e armature reduzides a partir do sexto andar 14 1,4-750 A-fag 0,20-0,75-(200077,4) Neste caso, come a sepdo sera altorada a partir do sexto andar, faz-se o dimen- sionamento neste andar. O valor de N passa a ser750 kN, ¢ a seco passa a tro FFF ado maior igual & metade do anterior, ou seja, 20 cm x 37,5 cm. As demais condi- BM =0,49-425 _ 9,195 ‘es ndio mudem. A 20 3 Com esses valores resulta = 0. €'. Indies de exbetoz Sivagzo 2 Indice de esbetez segundo x (do muda em relagéo & anterior O dbaco 6 ode mero 6 para endo rea (d/h = 4/75 = 0,05), com os partons R252 > M=35 a1) > 840 Seennace: indice de esbeltez segundo y: 14-0, 14-750 TO | 4 3,00, Av fa 0,20-0,75-200071,4) — ae 228 < 1,535 get) = e- fa O78 he an = Gro 2. Excentricdades acidentas (valem para xe y) | [As excentricidades acidentais também so iguais as da stuacdo anterior: 42% Seciio de extremidade: Sqr £0,015 m=, em Sepo intermedia (0 velor & a metade do anterior Ee =0,0075 m= 0,75 em 8. Excentricdades minimas nas aregSes x ey ana = (0,015 + 0,03-0,20) = nay = (0,015 +0,03-0,375) 021 me 0,026 m ci, Excenricdade 6 segunda order na cra x a-% 0,005 _3,0° __0,005 10 W+0,5)h 10 (O98+03 02 1,015 m=1,5 em 14-W 14-750 ise A fog 0,20-0,375-(2000/1,) (5. Situagées de cdleulo ‘Sogo intermedidria (a diropdo x 6 a ertca) exo = ain + Cag = 21 +1,5 =3,6em Assim, e, =3,6 om (situagdo 1 da Figura 5.52). Segdo de extremidade (a diregdo y 6 ertica) Sons 215M < Cygy =2,6.6m Assim ¢, =2,6 cm (situagto 2 da Figura 5.62). int dels ruc det Tose tL tt Figura 552, Spo ptr do arp 513 octets depot ecto. (6. Calculo da armadura Situagao 1 © abaco 6 ode ndimero 4 para lexéio reta (d/h = 4/20 =0,20), com os parametros do entrada: 14N 1,4-750 ve 14-750 __.g.98 ‘A Fog 0,20-0,375- (2000714) Com esses valores resulta «= 0,65. Situagao 2 0 dbaco 6 ode nimero 6 para fexdo reta (d/h = 4/75 = 0,05), com os parémetros 9 entrada: Lan 14-750 ‘A fq 0,20-0,375-200071,4) ‘Com esses valores resuita = 0 aor Armadura (calculada para «© =0,65): Aw PA Le, 65-20-37,5-20-115 Sa 500-14 saat Ayan =015-Zeov.A, =0,15- 22-215 0.98.99 Te 14-509 098-20-37.5= 0.40 3,60 em? > 280. Tp 20°37. 3,0 8 Boag 5= 60cm? nas = 795 °20-37,5 = 60 on! Portanto, Avan 22 estribos. {Comprimento dos estritos © comprimento total do um estrto #2 soma dos Gut lados(parimetc), menes prolecto dos rechos curves (quatre horzontis © quate verte), mais és cures ‘e mais dois ganchos a 45° (Figuras 5.62 e 5.63). Cabe destacer que o diémetro interno as curs ods genchos dos estrivos és vezes cémetio das bers (3:6, a porta rota do gancho a 45° dove ser maior que 5-4, ou 0 em: Fou 5.81 Sera dopa (erempo 5.15) com eranos ce armecuaseestibes Comprimento de uma curva: 40,63 3-646) 4 Comprimento do gancho a 45 ‘esenho final das armaduras ta pl Pt (Figura 5.63), ELEVACAO SECAO TRANSVERSAL Comprimento tte do estribe bar =2-Q0+75—4-4)—8-(2,5-4,)+3-242-8=158 -12,6+6+162165 om sxnoa69 20S o10160.965 Figura 5 63 Amada do pil PY do examplo 15. lure 562 Dette do estito pare cous do su comerineno, Comprimento das fat ‘A lista de todas as barras das armaduras @ 0 resur eee 5.6, destacando que as barras de } tém massa de 0,25 kgim, 0 as de § 16,0 mm, O comprimento de uma fteia &a soma do comprimento eto mals dois ganchos 1,87 kN, ‘semiciculares (@ pontareta é igual do gancho a 45%), Gancho semiciroular: ‘Tabela 5.5. Relagao e comprimento das barras das armaduras do pilar Pt (12 andares). 5. lam BAH eden conerine: A 268 188 2560 5 saa 2 15840 £,=20-2-442-9=20-8+18=300m => & =30 om Tabela 6.6. Resuma (comorimento e massa) das baras do par Pt, Coo aT 110025 7st "aa | 12ers | irae ‘A taxa da armadura 6 a relagdo entre a massa total ¢0 volume de concrete: pee ome ae Volume de conereto~ 123,1x0,2%0,73 7119 8! ™ slBLiocRAFIA ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICA (2003), Prjeta de estrutu- "98 de Conereto NB1. Rio de Janeiro, AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (1996). ACI 318-95, Building code requir ments for reinforced Concrete, Detroit, AC AUFIERI, FA, (1897). Diterizes para o dimensionamentoe detalhamento de pares de edltcios em concreta armado, Dissertagao de Mestrado, Escola de Engenharia de ‘S80 Carlos-USP, Sao Carlos, AUFIERO, L. (1978). Estabilidade de colunas isostticas de concreto armado, Dis- Sertagdo de Mesirado, Escola de Engenharia de Sdo Carics-USP, So Carlos. BACAAUI,E. 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Para ge- ‘antic a condic&o de um comportamento satisfatilo & preciso, multas vezes, fazer Luma andlise de recalques absclutes e cferenciais. Os recalques devemn ser compa tiveis com a capacidade de deformapio da estrutura e com sua fnalidade (editcios, reservatérios, pontes, ete) Por serem muitos e complexes os pardmetros envolvides, o projeto das funda G8es, de maneira geral,requer a participagéo, além do projtisia de fundagées, de um projtista de estruturas. Cabe ao primeira, baseado em uma plentha de estorgos, tornecida pelo calculsta da estrutura, em diversos elementos (plares ou Paredes), © nas informagées sabre 0 solo do local (sondagens, ensalos de carac- terizagao © de resisténcia), definro tio de fundagdo a empregar, a geomatria € a cota de assentamento dos seus elementos, Por exer, para execu o projeto do ua funda, o8 dado quo devem set fornecidos a um projtista de fundagées podem ser colocados em um st nino, como © indicado em parte na Figura 6.1, que contém a planta de or i. ocala dos pres, une lanlta com aes mbtnas ce cro vets (0, os tos Parana HH) ¢ os memento Me, Ne ep Fe ma csforgos verticais 630 0s principais; 5 demais so pequenos @ podem zados no caleulo, Figura 617. Esguema ces dado qve deve se forsis ao projets ca fda. 'A solugdo para a fundagio do trecho da estruture, euje planta de carges © 7 mensées 6 a da Figura 6.1, cependendo das condigdes do solo, ode sera que est ‘esquematizada na Figura 6.2 ou na Figura 6.3. ast Caer 2 projet da extra cman vemucierto un tic poets, com laa experi, code rear todo | proj. 20 nos em eciuturas en gue os este leas lo pemuenos © ever, no mute eate; sso ocoreromalners em ectses de pag to pore, como resercas e coneriis com pours pavers (408 0 Ws rca) Em sivas om gua o eo trka ura bom capeciede do spot a envi) sma, te Lewes petundadee © seja ben homogiree, nde 6 nected a adica epee a muito minuciosa sobre recalques, facilitando o projeto da fundagao, que neste caso fanbém poe er erecigo yor un no profs ‘onar a8 sepatas, vigas-alavanca ous @ fundagdo propriamente. Gita, es = a fee oe re De mansita resumida, o projeto de fundagSes envolve 2s seguintes andlises: + estudo do terreno: tipa de solo, deformabilidade, resistencia, consisténcia, com- pacidads, plasticidade, granulometria, etc; echo ae + estudo dos recalques; vel freéticos, 73] - situagao geogratca da edticacio: presona de galeries, cutras edticagtes no Figura 62. Sogo com finde supe (seats stadas esses) ‘entorno, ete + escolna de tipo, protundidade, dmensGes: fungao da estrutura a ser suportada e ccondigBes do terreno; + andlise das agées: do editicio, do solo acima, peso proprio, empuxos (terra, hidrostatico) + dimensionamento dos dversos elementos. Un cacas nanas come dag image 25m oid cped de 22 ‘ts 2 eee cg ‘ertaldane ss ines xy ‘Como 0 objetivo aqui 6 enfocar o cimensionamento e detahhamento das armadu- ras dos elementos de conereto armado, serdo apenes determinades as tensées atu- antes e comparadas com as tenses admissiveis do solo previamente conhecidas, ‘io cabendo considerages aprofundadas sobre o comportamento do solo e andlise de recalques, embora estes conhecimentos sejam primoriiis para a escoiha do tipo {de fundagéo a ser empregada e determinagao da sua cota de assentamento, ‘ina Sotto co tdso proce db execs esc com dena 6 250m 5508 te 2 compiementam e, para efetuar um bom projto,& sempre impor Hate aralisa, 3 ‘conjuntamente 0 solo e a estrutura de tundagéo, 6.2, TIPOS DE FUNDACOES As tuncacées, cio maneira geal, s80 usvalmente ciassiteadas em profunds @ ‘suporfcals, ® @ escolha entre um tipo ou outra& baseada principalmente em fun. ‘ho das caraceristcas do solo « da eciicagdo a ser sobre ele executate 6.2.1. Fundagées profundas fazer perte ds fundagdes profundas as estas @tubuides de divers pos, ‘qui onfocadas apenas supertcialmente, pois geralmente ‘bras de grande porte (nao objeto deste trabalho); em obras ma jenotes, so utiliza. 'ss0 50 justo, pois, conforme pode ser visto em FUSCO [1995], em elementos Ge concreto em que os esforgos de compressdo sé predominantes, ou metho, Ios estades de tensdo em que a tensto principal de tracdo € inferior & releténcia “Saracteristea do concreto a trazSo, nd 6 necesséria a colocapao de amadurs, ~ustamente sdo exemplos desta siuapko os tubuGes de concrete, as ectecas 0 lamrbém alguns tpos de biccos. © bloco mosirado na Figura 6.4 6 cierente doe Blecoe de tansico entre as fundagdes profundas @ a esta, cuo dimeraione ‘Mento visto ne capitulo 7, ’As tenses principals na base de um tubuldo, como podem ser vistas na Figura 80, i 6.48, do praticamente s6 de compressio (o,) ou, Se howver de tagdo (o,), serd de babea intensidade, Joc prsr st tere tsonanrec area i sponse nonblosiecroanis ta ease) amen nogs na ston err ote ot tsp a oe one momentos de intensidades significativas (H e M na Figura 6.4), i Frits Grersorr a esr pa ves ez terse na foe che © seroma colons ca soar capcarete coms prone [Na Figura 6.4¢ ecta ropresentado um bloco que, cevido & sua geometria, no requer armacura, pois também estara submetido a tensbes de trapdo inferiores &s pelo concret. que podem ser resistidas apens Tubulto 7% 4 = Nessas funcagées o solo lateral deve ter capacidade de impedir deslocameniog | ‘ransversals nos elementos, pols, caso contiéro, serd necessério que © dime Slonamento sea feito & fexdo composta ©, quando hower ago horizontal de alia intensicade, uma andiise mais cudadosa deverd sor feta, considerando a detcrma, ‘40 de paces imersas em solos. 6.2.2. Fundagbes superticiais As flundapses superfciais cu diretas compreendem basicamente as sepatas @ radleres, que por serem incicadas para regides em que o solo apresenta boa ou imécia capacidade de carga, podem ser executadas som custo elevado e compar. tam-se de maneira bastante eficiente, O racier pode ser acmitido como uma lao, executado em toda a rea da tra, que recebe as agdes da edicagao e as transmite 20 solo no qual se enconta ‘poiado, So indicados para estruturas pesadas e também para solos pouco homo- ‘GEneos, pois reduzem os racalques ciferenciais, Devide as cficuldades em se efetuar um célculo razoavelmente preciso, na di- feuldade de execugao das instalagses de esgotes e outras e, também, devido as suas dimenstes, esta solupao ¢ recomendada apenas quando as demais 50 tor. ‘nam invidveis, ja por raz6es econémices ou executivas. O dimensionamento © Cetalhamento dese to de fundacao também nao serdo aqui tratados. 6.3, SAPATAS DE FUNDACGAO. ‘As saps, um cos ips ais reuertes de uate, sto otmentoexnauis 1 concreto armado com altura pequena relatvamente & sua base © destnemse a recebercarpas de muro (concreto ou alvenaia), pares isoledcs, conunto de pllares, et, So adequacas em stages em quo o solo apresenta ua boa cape cidade de suport, Apri vantage ¢ ue 2 apts tod vio ao a8 Mo bo ‘ ‘especificos e de wscortn sere eng te mneenin penn ‘reson eonoé cate as exes) Storseonancaae propa a Soren ehonegben, qv va nda esauns deere ne ih tas partes da estruture. 6.3.1. Tipos de sapatas Enistem varios tioos de sapatas, mais simples e mais complexas, e procurar-se-é ‘mostrar seu funcionamento, as verficagdes necessérias, 0 célculo e detalhamento da armadura. As sepetas mais empregadas como elementos de fundagao so use almente classiicadas em: : Isoladas (rigidas e flexiveis, cependendo de suas dimensées), suportam um sé ~ pli (Figura 6.5a); + corridas, suportam muros ou paredes (Figura 6.53); + combinadas ou associadas, suportam dois ou mais piiares, em nimero reduzido (Figura 6.50); + assccalas, por melo de vgas-alavenca (ou de equi), s8o empregedae em divisas para evitar carga excéntrica sobre a ultima sapata (Figura 6.50); + continuas, supertam vérios pllares alinhados (Figura 6.54). a7 2) SAPATAISOLADA, ‘)SAPATACORRIDA VISTALATERAL (ConTE ss PLANTA tte sctnaphs ee ©) SAPATAS ASSOCIADAS sara 4 saratas coriNuas ra a mes vila, oo - rua run Fgura 65. Seats: sold, b) cries sod pared ov mre) assoc eequlio| 0) corthuas sob ples. Neste texto se dard énfase as sapatas soled, cabendo ao leitor empregar os ‘conceitos aqul apresentados para aplioé-os nos demals casos. 5.3.2 Cassificagdo das sapatas quanto & rigidez Quanto &rigidez, as sepatas podem ser classifieadas como sapetas rigides ou fxiveis. Segundo a NBR 61 18:2003, h2(a-a,y3 @ item 22.4.1, uma sapata é rigida quando: 450 ates com vig-steanc (isa Em que (Figura 6.8) + néa altura da sapata; «+ a6adimenséo da sapata em uma determinada ciregeo; «+ 3, €a dimensdo co plar na mesma diregdo. caso @ condigée anterior ndo seja atendida, a sapata 6 considerada flexivel. ry 20 Sing TE i= Figura 66. Dienst para vei a ripe de ma septa iolad (NBR 6176:200) Em uma sapata existe a possibilidade de haver punlo causada pelo pilar, mas apenas nas flexiveis, pois nas rigidas a sapata fica interamente dentro do cone hinotética de puncio (como se verd na sepéo 6.3.3.2). Na Figura 6.7 sio mostra- as, esquematcamente, a pungdo de uma placa, uma sapata rigia (interamente dentro do cone de pungao) e uta flexivel (com possibildade de pungao), todas sob e carga de um pilat.O Angulo a, comanda basicamenta a defnigao da rigidez dda sepata e também eet igado ao grau de compacidade do concreto a ser usado. "Nessa figura as linhes tracejadas indica a superficie to6rica de ruptua. 459 Para facitar @ conoretagem & corveriente que o Angulo ay de inclinagso da Saoata sela om torno de 30", que é aoroximadamenteo Angulo de atito interno dp onereto (éngulo de tlude natural) de compacidade médias; eso permite usar ape: 18 formas laters com altura pois no haverd deslzemento do concreto, Dessg ‘mareira, para anteprojeto ¢ deierminar a altura ical hda sapata, considere-se coma Figides as sopatas em que o Angulo a 4 igual ou superior a ot 1 é menor que 30°, @ flexivels quand ogo em placa ‘sapaia rigida sapata flexivel Te EEN 4 Castine Nesta ns Fura 6:7, Pres asciados em placa em sept soldi em sepa ete. 6.3.3. Sapatas isoladas rigidas submetioas a carges axiais Uma sepata rigida isolada subrnstida a uma carga axial centrada causa tenses 1no'solo (que por sua vez reage sobre ela) com ditribuigéo que depende do tipo do ‘0lo (arglloso ou arenosc), conforms indicado na Figura 6.8; 0 conhecimento desses tensbes ¢ importante para que a tens&o admissivel do solo no sejautrapassada é Para calcular os esforcos na sapata. A NBR 6118:2008, item 22.4.1, indica que nas ‘Sapatasrigidas, excetuando-se 0 caso de apolo em rachas, vale @ hipétese do os {bulge plana de tenses no solo e, no caso, portato, a cstibuigdo 6 uniform. No caso das sapatas flaxivels cavers ser considerada a fata de linearicace na ditrbuigéo de tensées no solo. sepnaide | sosneie | sola soisaraoso_ sapatacieida ‘ol a0) = cx wee ID STD _ATEITTT (on Fgura 68. estes om sects de aor como Spode sans rics poe sar cits 25 untormas © dimensionamento de uma sapata sob um pilareolcitado com carga axial cen- ttada consiste em: + definir suas dimensdes em planta; “+ eterminar a altura de modo que a sapata seja rgida: + analsar as tensées de ciselhamento (verifcar a altura para que nao hela proble- mas de pungae @ proceder & verficagdo da compressio diagonal no concrete); + faz0r0 dimensionamenta & flexdo com a determinagao da armadura, 6.3.3.1. Definigdo das dimensGes em planta ‘As dimens6es da sapata so encontradas inicialmente através da verificagao as tensdes no sole, que no devem ullrapassar o valor admissival(B,,), encan= trado em ensalos de caracterizagao, Em uma sapata de area Ae pesopréprioP, em que opilar aplica uma carga N, deve-se enti ter: NeP Suse = SB to (62) Esta expressto pode ser reescrita da seguinte forma: a1, 2h 2 @4) 3 Ga) 3 $40 do pita, ou soja, ' OU Sela, 890 pila for rete © 0e lados proporek gular, a sapata também 85 Proporcionals aos do pllar. Dessa manei Save 201 retargua om planta des sapaias lsoladas 2, 6 Dossivel defi as dimen. Pola equapiio 6.3 6 possivel escrever 2h 2 a, = 33,69", 5.3.8.2 Deteminago data da sapata @-a) 3 tang 33, 69° #0 Angulo lime para a sapata ser acmitida como rigida. Como Assim, ot, ‘ cone de pungo se forma com um Angulo entre 26° e 3, concluése que ele estar ‘sempre fora da sapata (Figura 6.7). Dessa maneira, nas sapatas rigidas nao é preciso 5.3.3.3 Tensao de cis vetficar @ trago dlagoral, conforme inclusive prescrove a NBR 6118:2003, no item eisai mento na concreto 20.42.0;nas sepals flexivels ovore o contro, © a pungio deve ser verticada, 2) Tago diagonal (ouncionamento Atangente do an © anguio g,(inclinago (1 Gn sepata, desprezando h, 6 dada pr (fF. Recomenda ainda a nerma, no mesmo item, que deve ser feta a verlcapso da wa 6.7 tangy A ak @a)2@-ay 63) ccompresedo diagonal do conereto, conforme oitem 19.5.1, que neste caso s6 tem Lica 90 fo no perimete do pla, contorme inccado a segul: ty Se Sty 20,27-0 fg CA) A rah tin ete Fada rigida, € obtida da equagao 6.1: aera one t=@-ay3 Emque: +t € tensdo de cisalhamento solictante de cisalhamento de eéiculo; +, 6a forga certante no perimetro do pilar; por soguranca pode ser a forga nor- ‘mal no pila 46 462 484 Elevaglo Cone AA * Me 6 Berimeto 20 longo co contome do plar ed 6 ature iti da sapata: + To I 1, O8las * Tu: 6 @tenséo de ciselhamentoresistonte de edlcul; at eS ao from Fe Ym ‘Tia x iN + G,=1~ 7, /250, com, em MPa, Lhd : 4 af La 6.3.3.4. Dimensionamento a texto Figwa 69. Tenses nora e tga results no conc e armada em uma sap Seaunco a NBR 6118:2003, 0 comportamento esrutura de saptasrigdes pede 0 earcterizado por um trabalho & exo nas duas degses, admiindo-se que 4 ae cade una dela, a tapio na flexdo sea uniformement dstibuida nalagure Corespondente da sapata, Essa hipStese nfo se apica & compresséo na terdo, Gus 58 Concerta mals na rego do pllar que se apoiana eapata @ néo se api, também a0 caso de sapatas muito alongadas em rolagdo & forma do pilar Aeros. conta ainda. que, para célculo e dimensionamento, devem ser utiizados modelos ‘rcimensionas Eneares ou modelos bielairante tisimensionas, edendo, ands ‘Gro ato, ser utltzados modelos de flaxéo Por serem mals simples ¢ de maior usc, Re melo téenico, aqui se usaré apenas © modelo de flex, Para facitaro caeulo, a forga de comprossiio pode ser decomposta em duas:uma parcel (F,)resuitante da tenséo que age na regio retangular de largura a, o altura 0,8, ¢ outraparcele (F..) resuitente das tenses que agem nas duas regigestrian- gulares de base a, ¢ também com altura 0,8: como incleado na Figura 6.10 (Com essas forgas, 9 fazendo 0 equilbrio da seco, é possivel determinar a ar: ‘madura necesséria A, observanco que o momento interno resistente produzido ‘elas forgas F,, © F., (em relaga0 a linha de apo de F,) deve sor igual ao momento externo apiicado © célcuo &flexéo pod ser feito como em vigas, com a cterenga de que aqui a ‘24}do comprimica de coneretondo é retangulr, come pode ser veto no esquema Seresertaco na Figura 6.9, que possibilta determinar 2 quantidade de armadura longitudinal A, necesséria Na seo do corte AA, ha uma regio rapezcidal (hachurada) de conereto com- Primi com uma tensto inte de 0,80: J. valor que mulipicat, deve ser 0,80, ols as fibras da regido comprimida decrescem no sentido da linha neutta (LN) & bord mats comprimida. A resuttante de tensdo de compresso no corereto 6 uma {orga (F) que deve equioraraforga (F)resutanto da tenséo de tragdo na armau- [a (rode da dreaA, da armada pela sua ensdo de excoamento de cleo {,) ‘A amadura deve ser unitormementa ditribuida ao longo da largua ca seoata, na ‘eaido traconada, conforme é incieado no item 22.4.4.1.1 da NBR 61 18:2008, Figure 610, Equeme pera ceteminao da armada lengtudnal (so rape). 4) Céleulo das forgas de compressa As forcas de compressio so dadas pelas expressées que se seguem, relem- ‘brando que a, é a largura da parte relangular da seco e que 2, é a base de cada Um dos triénguios, 486 F244 -0,8-x-0,80- f= 1p°0,64-x-f (6.8) :0,8-x-0,80- fy > 2 © valor de a, ¢ encontrado por relagbes trigonométrieas: a, = 0,8-x-cota. resultando: 0,8-x-cota-0,8-2-0,80- f, FDP OEE Oe agsiaatetefy am 1b) Momento (resistente) devido 3 parcelaF., da forga de compressdo © momento resistente é dado pelo produto da forga pelo brago de alavance, ‘Sond d ¢ altura ttl da seco (distancia do centro de gravidade da armadura até a bborda comprimida). Recomenda-se que, a favor ca seguranga, a altura il sala a altura da sapata menos 0 cobrimento @ menos 1,5 vez 0 diémetro da barra longi «) Momento (resistente) devida & parcela 0a forga de compressdo Mr=Fa°% (68) M, 0,512-x? cote f, (2 og ) 0,512-f,+2*-d-coto.-0,273- f,,-x°-cota das parcelas das forges, Mr, + Mr 0,64-4,- fy fo U0,273-2 -oota) + (0,512-d cota. ~0,256-4,)1° + 0,642, {(-0,273-cota)-x°+(0,512-d-cota~ 4) Momento resistente total ‘omomento total que a sapata resiste 6 a soma des momentos devidos @ cada uma ‘e deve cor igual ao momento de célculo na e290, cu Sela: My gd ~0,256-44+ fy-¥? +0,512: fre d-oata - 0273: fys¥ caters My d-x]-M,=0 =0 (68) @) Céleulo da armadura ‘Acequagao 6.9 6 do terceiro grau em x, pois as demas varidveis (fy cota. da, @ My se connecidas.Determinado 0 valor dex, pode-se obter a armadura Ay E =the A Sug 2 0p AYE: fg FOSID- 0080S eB OGbea Sy 0512 ot Se La (a, .0,64-240,512-¥ -2ta) (6:19 fa Se fs 6.3.3.5. Célculo do momento solicitante ‘A ermadura principal de trago, colocada na face inferior da sapata em cada ci- redo, dave ser calulada para o momento tor atuante na seco mals soletede, fo que ocorte om uma das faces do pilar (Fgura 6.11); 6 preciso levar em conta & i om 0 cobrimento devem ser redobrados para evitar a corroséo da armadura, pois a sapata esiard om contato com 0 sol. Devem ser também previstas armaduras de espera coincidentes com a arma- cura do pila, inclusive estribes, e a sapata deve ter altura sufciente para permit fa ancoragem dessa armadura, Nessa ancoragem, conforme o item 22.4.4.1.2 da | Norma, pode ser considerado 0 efeto favordvel da compressao transversal as bar= ‘as, decorrente da flexdo da sapata, EXEMPLO 6.1 DDimensionar uma sapata quadrada que deve suportar uma carga (N) de 800 KN " {peso préprio inciudo, assim como nos demais exemplos) em um solo com tenso admissivel 6, = 200 KN’ m?, aplicada por um pilar também quacrado de lado igual 280 om. Dados: aco CA-50, /-, =20 MPa, cobrimento igual a 4 om. 4) Area requerida para a sapata e dimensio do lado (a), considerando-a quadrade N _ 800 a 500 84,0 mi 200 a> a=Vd=J50 = 2 1) Demais dimensdes ‘Adotando inicialmente h, = 10 em, pode-se caicular h pela condigao de sapata rigida de acordo com a expresso 6.1 hz (@—a, V32 2,0-0,3) 320,56 m | 40 PPor outro lado, fazendo © anguio de incina 30° (Figura 6.6), resulta para h tan30=—*#-4y A= 0,10_ G=a)/2~Gao,y7a 7 F2059m cdo da face lateral da sapaa iguay gan 2027 Ch, fg = 0,27: 092-2000? 3598 AN tana, fe) 20. 250° 250, Dos dois resultados, adota-se h comet, 40 0 dlameto da armadura longit @=h~ 4-15-15 53,5 cm. As di +=89 cm, @ com o cobrimento de 4 om e super. tudinal igual a 10 mm, tem-se para a altura ct imens6es incias da sapata esto na Figura 6.12 Como a tens8o de isalnamertosolctante de ciclo é menor que atenedo do cisa- inamento resistente de calculo (5, resister tl deve ser igual ao momento socante de edu, ou sj + yh, 01, p= BROOLS.39.0,64.0,1002+0.512-0,1022°-1,132)-8,49 on? 30/115 + 1467, (ts. Embora a NBR 6118-2009 no deca deve sr consiereo, amb, a ascesidade de se uma armada, 1097.22" + 6777,4-x° ~6756,3 x" =1,4-144,5 + ~6756,3-3? +5680,2-x7 +1467,5. , 5x 2002, Essa armadura deve ser distibuida na largura da sapata (200 cm), e podem ser ‘empregadas, por exempio, barras com os seguintes dldmetros: + 210mm = n=9,49/0,8=11,86 => 12barras + Eppagamento (1: f= 200/12=16,67 cm = adctase = 10mme/ 15 om 8mm > 7=9,49/0,5=18,98 = 19barras = adola-se = 8mm of 10cm + 21 +0,8407-2* £0,2172--0,0299 00 ‘erat air € do rcsto gray, com Falzoe: x, =1,0243 m; x, 25 70,1022 m;peresterse que apenas a teresa riz tem sigifcade ‘Sapata, © assim fica defnida a posicao da linha neutre: 0,1022 0,22.em + Espagamento (0: f= 200/19=10,53 om an % Na Figura 6.18 sid detalhada a armadur. J | a : FL sur anane | A | 200 en oe ira 6.12, Detatharonio da armada pricioal a septa para bras deg = mm, EXEMPLO 6.2 Dimensionar uma sapata que deve suportar uma carga de 340 KN de um pllarcom 8240 de 20 x 40 em, apoiada em um solo com tensdo acmiss'vel 6, =100 RN / mt Dados: ayo CA-S0, 1, = 20 MPa, cobrimento igual a4 cm, 4) Area requerida par ta @ dimensio dos lados (a;) Area requerida para a sapata: Para a detorminapao das dimensées da sépata, seus lados seréo considerados, ‘om planta, hometéticos aos do pilar. Como 0s lados do pilartém relago de 1:2, 8 Planta da sepata deverd ter lados com a mesma relagko, e assim b= 2-a. a=VAl2 Awa-(Q-a) = VL7 > @=1,30m = 6 ) Demais dimensées [Adotando inicialmente n= 10 em, pode-se calcular h pela concigo de sapata rigda com um éngul ¢e inclinagdo, na drag mals desfavorével, de 30° (corte -T na Figura 6:14): h-0,10 =6i20= fe fang = 10030" Gp 72” @,6-0,4)12 = h20,7lm = adotado h= 0,71 m Na cota dregto resulta Crt SS da Figura 6.18) 0 &nguo cl nelnapao 8 dado por (71-10)-2 mantendo @ condigao i 2422 > B=s0 9° [30-20-5-5), despa re ‘Como cobrimento de 4 em e supendo o didmetro da armadura longitudinal de 10mm, tom-se para a altura iti 1-4-1,5 =65,5 om. =4-1,5:1 \Veritcagéo, segundo a NBR 61182003, com a expresso 8:1, sea sapata ¢ rai: trata-se, portant, 71 m & (a=a,)/3= (2-0,5)/3=0,50m => do sapata rgida, corre tr be Figure 614 Dimensdes inicio spac exe 2 a8 ve ©) Veriteagao da eampresséo diagonal do agonal do const (seedo de conor do ptr Se J Perimetre: u, =: (a+b)= -(0,20+0,40) =1,20 m ) Géleulo do posigéo da linkaneutra Altura tt: d = 0,655 m= 65,5 cm Usando o esquema das Figuras 68 26.9 € as equagtes da seqao 6.3.83, terse: Forgas de compressio devidas & parcela retangular da segéo (equagdo 6.4): 1, 0,8: x+0,80- f,, =0,3-0,8-x-0,80 20000 2743 x Forge cortante ne contorno do iar toma igual aN: 7; =800 kV Ye __1,4-340 4,-d 1,20-0,655 106 AN ma 27-4, y= 0,27-0,92. 20000 sendo a, = 30 om (dimensdo da sapata junto ao ilar, portanto @ dimenséo do pilar 14 HRN In mais 10 om) Forgas de compressto devidas & parcela triangular da sepdo (equagdo 6.6): 20000 2668-2" 250 ~* 250 512-27 cota: fy =0,512-¥° “1,732. Como a tense de cisehamento sototante Ihamentoresstonte de clouo (5 e cleo menor quo a tens de asa n=4,0/0,32=12,5 => 10bares 130/13=10cm = adote-seo = 63 mmel0em + espagamento (): 0 => Bbarras 16,25.em = adole-se b= 8 mm cit5 em + eemm = n=4,0/0,5= | + espagamento (): #=130/ {) Célewlo do momento na segdo T (diredo y, Figura 6.14) [Agora deve ser calculade o momento solctante, com @ equagao 6.11, na sego T da sapeta, na diregio y, com a, = 0,2 m (dimensio do piler, pois a secdo esta stuada na face do mesmo), a= 1,3°m (dimenséo da sapata na direpdo em que se cet6 calculando @ armadura), « = 100 kNim* (igual & tenso admissivel do solo) © =» = 2,60 m (argura na diregdo perpendicular ao célcul). Myxbeo-k-e bo 6-100-G3=02)" 39,33 AN-m cesséria 4) Determinagao da armadura (97) Caeuto da posiedo da fake neutra LUsando 0 esquema des Figuras 6.8 © 6.9 0 as equagées da seco 6.3.3, terse: rages docaoso din pa larga caso ero 85) oa-x090 2B easr-x Fi =a,0,8-2-0,80° fg ‘endo a, = 50 cm (dimenséo da sapata unto 20 pila, portanto a dimensdo do plar _ & mais de 10 om). cy 40 Fora do compress8o devas & 0 devidas 8 paesa triangular da seo (equags angular da e580 (equarto ea, 42) iad dono om ue a saga agree time 512-2? -0,839. 20000 2 1g 76137 -23 FP 0512-8 cota fy Anna neue, corespondent a limite ene es domiios 28 6 dada por sendo cot a = cot30* 732 (nessa cropéo, a inclinagéo da sapata ¢ 50 Commo 0 valor encontrado é menor (x=0,0181 m), a sapata estarétrabalhando Momento (esisterte) devdo & F,, (equ es (@quagéo 6.7): ‘no dominio 2, ¢a tens#o na armadura (CA-50) seré a de escoamento: f, = fy 135) Céloul da armacure Momento (resistente) devido a F, 3 levdo a F., (equagao 6.8) |A armadiura pode ser encontrad a partir do equilbrio das forpas de compresslo no conereto e tragio na atmadura, conforme a exprossdo 6.10, com os seguintes va~ My,=Fy-n,2,{a-2 My, =Fa t= Fy (e-3 08 x estar (ness 50 m; cota. =cot50° = 0,839; x=0,019 m; fy =20 MPa ; CASO vei Ma, +M;, n=1,95/0,32=6,1 = Gberras + espagamento (): = 260/ 6= 43,3 cm ¥=0,0181 m=1,81em Deve ser empregada armadura construtiva de ¢ = 6,9 mm e/ 20 em. ee "Na Figura 6.15 estéindicado o detalhamento da armadura da sapata, conte st Panty, cone Seg ZEN, smearl Figura 618. tah er plant armas princpe oe spat EXEMPLO 6.3 Calculer @ detalhar uma fundagao supericial para o prédio em alvenaria est tural, cujo esquema é dado na Figura 6.16. Dados: paredes de espessura de 20 em ‘cabadas; peso espectica dos blocos des paredes igual a 20 kNim* peso préprio as lajes pré-fabricadas (piso e foro) igual a 2 kNin* carga acidental no piso de 2 kNi, € no forro de 1 kNim* revestimentos no piso de 1 kNim®, @ no forro de 10 KV mf, = 20 MPa; ago CASO. 0,5 kim; tensao admiselvel do solo & LEVACKO a2 a) Escolha do tipo de tundagao Pla caracteristica da alvenaria estrutural, as ages se apresentam no pavimento treo distriuidas inearmente ao longo das paredes. Assim, a fundaco adequada (6 sapata corrida; a mais solictada é a central. 1) Ages na sapata Dt) Aco das lales do forro na parade central swonine 20 (82442)aQaav/m 42 povcimenos 0382 (4.2 Carga acidentat: 1,0: Total: 14,7 tn 2) Ago das iajes do piso na parede central (8 pavimentos) Peso préprio: Revestimentos: Carga acidental Total: 63,0.KWm —s ‘as dimensées encontradas para a sepata corrida da parede central séo as da 9) Apso das paredes (4 alturas de parede): peso préprio = 20-0,20-3,0-4=48,0 kV /m ponent para corre 11 , ae »f ft J Figura 617. Elva eplants ca spel do exernpo 63, cont ss bs) Ago total uniformemente distribuide na sapata: p=14,7+63,0+48,0=125,7 kV/m ©) Dimensionamento da sapata ‘Como se trata de sapata corrida, o célculo seré fete para uma faixe de compri. mento de 1 m, portant, com uma forga N= ssapata fica: « Veriicago da compress diagonal do concreto(sep80 na face da parede) 1,143 m = adotade sapata com largura ba115m, ‘Como foi usado um angulo de 20%, no ha risco de pungao, precisando apenas verticar para uma faixa de um metro se noha o esmagamento do conereto junto & face da parede. A forga cortante na face da parede para um comprimento de 1,0 m ¢ altura ut de 0,828 m fica: A altura da sapata pode ser determinada da mesma maneira que nos exemplos a anteriores, usando um Angulo de 90° na face lateral e 10 cm para o valor de hy 115-0,20 + ¥,=100- 17,54N yar00a : (15~0,20) =0,10+ 1g30°=0,374 m = adotado h = 0,375 m. 2 Considerando cobrimenta de 4 em @ 0 uso de batra de 6 = 8 mm, chega-se 4 3548 eV / me? uma altura itl de 20000 14 d=0,375~0,04~-1,5 -0,008. 435 486 Como 2 tensto de csahament socttante de edicule 6 menor que e tens de vsa- Ihamentoresistente de clculo (s.,< tp), a compresso diagonal etd vericada ®) Célculo do momenta na segéo junta & fave da parede um erga te 1.0m (Com a expresso 6.11, e conforme a Fgura 6.17, sendo a, = 0,2 m (neste caso, 6 largura da parede), = 1,15 m (argura éa sapata), @=110 EN /m?, b= 1.0 m (comprimento unltéro),dotermina-se © momento na face da patede, para © qual ser calculada a armadura: jg en a)/21 2 0-110- [0,15-02)/ 297 2 4) Determinagao da armadura _ Adeterminagio da armadura de flexdo, por metro de comprimanto, 6 feta agora diretamente, pois @ regio comprimida de conereto é retangular. Assim, é possivel Usar as tabelas de cimensionamento de flexdo dadas em CARVALHO & FIGUEL- REDO FILHO (2007). 1-0,3232 20000 14 1% f= Hy. ‘A atmadura por metro de compriment fica Mz, __14-12,41 KZ*d' fa 0,9236-0,323--50. is ‘Serd empregada nas duas ciregoes uma armadura de $= 8,9 mm a cada 206m, domo indicado na Figura 6.18, conte 17 Seneset parece va Las 5N206.3 comida St 1063-120 ons ane 107 Figur 6.18 Detaeos arma de sapata co examp0 63 Observagies: Para um cobrimento meiot na extremidade das barras longitudinas, junto & face superior, pode-se usar para h, 15 4 20 em. Nas situacées de sapate ieolada admite-se que as viges baldrame estejam em um nivel superior ao da sapeta, no interfarinco na deformagdo delas, Dependende da geometria da sapata, como 6 0 caso daquela do exernpio 6.2, € Gitfcl a execugdo de parte incinada (€ngulos grandes). C detaine adotado no exemale 6.2 junto parte superior da sapata, em que se dei- ‘x0u uma saligncia de 5 om, permite exocutar a forma do par de mansira mals faci. ‘A norma brasileira recomenda que: “A sapata deve ter altura sufisiente para per~ mma ancoragem da armadura do pilar, podendo considerar-se o efeito favorével da compressio transversal nas barras de ancoragem devido & flexdio da prépria sapate’, Para sepatas mais baikas, 0 melhor é usar uma armadura de espera em ‘excesso para diminulr 0 comprimento de ancorager. 47 6.3.4. Sapatas isoladas rgidas submetidas a carga excertrica em uma clregso Consicera‘se uma sepata como exctnirca quando a carga atuante no passa plo conto de gravidace da sapata, oque eco, por exemple, om casos de plarey Brévimos de dvisas de terrenos,plares desiocados do contro da sapata ou entig {em pilares também com momentos. Ha duas mansiras de representar estes etctoe ‘ atuagdo de uma carga vertical @ um momento ou com uma carga vertical o mo. mento senco substituido por uma excentricidade equivalent (Figura 6.19). O cétcio 6 feo prateamente da mesma marcia que para o caso des sapais, ‘com cargas centradas. A principal dferenca esté em que, devido & excentrcidad resultam cistrbuigdes de tensées no solo ndo uniformes sob a base da sapeta, entretanto, para efeitos préticos, em sapatas rgidas, essas tenses podom ser to- ‘madas com variagéo linear, como & mostrado na Figura 6.19 "Nota-se ainda que existem duas possiblidades de distrbuigdo das tensées: ue om toda @ dren da sapata hd tensbes de compressio (a parte superior da ‘igura)¢ cura em que ha uma regio com tersses de tragdo no solo © que deve Ser desorezada, pois 0 solo ndo tem resistencia & trapdo (parte inferior da figura) essa forma, no primelro caso a cistribuiedo de tenses no solo & trapezoidal e no ‘Segundo a distribuiggo & triangular, ely =. Figura 618. Sapte subetidsacargesexctncas senses no soo 6.3.4.1. Detorminagdo das tenses no solo 4) Situagdo em que toda 2 rea da base da sapata esté em contato com o solo era uma sapata sob uma carga N com uma excentrcidade @ (cistnela entre © ponto de aplicagdo da carga e o cent de gravdade da soc), em uma soe de pequeno valor, esquematizada na Figura 6.20, a cistbuigéo de tensdes no sok 6 somente de compressa e tor a forma trapezoidal ‘A tonsio normal de compresso em um ponto qualquer de sapata é dada pola resistoncia dos materials através da expresso: (6.12) 490 Em que | é 0 momento de inércia da seco om relaco 20 €ix0Y, @ Aa dra base de sapata, ELEVAGAO, & toe tl aiq- ‘Substtuindo na equardo A=b-h, M=N-e, LN 12-Nee bh oP 13) As tenedes de comprassio (aqui admitidas positivas) maxima (c,.,) ¢ minima. (Gyn) 8 bts com o valor maximo de, ou sale, para x= 4 o, portant: crane OME aay ment SRY be OM) [A expressio para as tenses méxima e minima tem validade para tensio minima postive (tensdo de compresséic) ou nula, pos no é possivel que se produzam tenses de trapdono sole, Para que elas néo ocorram, deve-se ter, no limite, Gy, =0.A tens8o ‘maxcma de compressdo na bore da sapata, por seguranga, deverd ser limitada & ten: ‘so admissivel do solo: 3 Coie $ Sate 3 ts: Quando a cstbuieo de eso no sol 6 ner varie, e noma de tndepes pe 8 Sane § 13C gy 1) Situagdo em que apenas parte da base da sapata esté em contato com o sola {A situagdo limite para que comece a ocorrertrago em uma sapata (neste caso, ‘apenas una parte da base da sapata estard em contato com o solo) é obtca igu tia), ou sea: N_6-Nee ou 0 BE BR resuttando PN ONe cut bao 6 Portanto, quando e < iv em quelquer sentido, no haverd tensbes de tragdo; @ rea delimitada por {~-(}1/ 6) $e < (/ 6)] da sapata, em qualquer ciregéo, 6 parte M). Figure 621. Nilo cata abua spatretaguls Ce as xB. | “ot ‘Quando a forga normal Ntver que passar fora do nucleo central, tensées no solo serd triangular, pois néo & possivel haver tra expressdo 6.13 para determinagdio das tenses maxima e mi Ser aplicada: deve-se adotar outro procedimento, 8 cotbipko ga 740 (Figura 6.22), @ em que inima no mals pode ‘A nova tensao de compresstio na borda (c',) pode ser encontreda a partir da resulente das tensBes de compress no soo ‘ate eid ae a septa ena un compen ft (8h ane {© de célculo das tenses no solo (a parte onde haveria tragdo é desprezada), de edo qu toda a reap do solo atue na rego compcimi:o culos ese 4 fig apleada Wo a resutanteR das trades na cepa lavas tenham a mesma irha de ago gua 8.22), a-b R PB que elas sejam Por ecullbrio R= N, obtendo-se: ‘Também aqui, para que haja seguranga, a nova tense méxima na borda da sa pata deverd sor imtada&tensio admissial do sola, cu see, o, < Guy. 6.3.4.2. Verificagao das tenses no concreto Pare evitar a veriicago de tragéo diagonal (puneao), basta considerar o &ngulo e inclinagso da sapata piéxlmo de 30°, como ja visto; contuco, & necessério veri- ficar @ compresséo diagonal no concreto, ¢ para isso 6 praciso considerar a forga cortante 7; resultante das tensbes de compressao atuantes, por exemplo, na ro- ido 1-2-9-4 da sapata incicada na Figura 6.28, ¢aplicar a expresedo 6.4. Figura 6.22 Septe com carga ecerica com dstiuipo triangular co ens. A partir da geometra da Figura 8.22, pode-se escrever: a3 lure 6.24 Testes norma en uma superficie ualue. ‘A resuitante, por definigéo, pode ser encontrada pelo produto da tenso em cada ponto por um elemante de érea, estendido a toda a superficie, ou soja R= fod mS are mea aa ‘superficie qualquer submetida a um estado de tensGes normais com: ms ‘ linear, @ tensao normal «em um ponto = da origem, dada por (Figura 6.24): cleat? a supercie,resuta Re flogeky) dl Joy dl f-y-dbmoy [atk fr G=o,+k-y com: k= Multpicando © segundo termo da expressao pela relagao “-— , obtém-se: ol 29) el mle To Fara obaricenr,posicionad a uma distancia y, da origem, tense: phandent eis ae Pp ty week pe TE, they, fw Arama 17> deo peo cts co ‘grevidade (caricerto) de uma superticie, resutando: R=0°Ath- Jog: [dd= 05: AK: Yq A= AG +h: Ja) ass Como 6, +k-y,. =0,,, tom-se final Jog =O. terse fnalmente: Como €<2,., 10400 solo sob a sapata esté comprimido, e pode ser empregada a exprosséo 6.14: =4-0, (6.17) a 600_, 6:600-0,17 Crise Bh bh 245-25 2,5-2,5° = (96384) KN Sm? 134,4 N/m? < @=150 EN / mi? 57,6 KN Im? > 0 (compressdo) leas baricentro dessa supertice, 1b) Determinagdo da altura totale altura itil da sapata EXEMPLO 6.4 ‘Adotando inicielmente fh, = 10 om e fazendo o angulo da incinagdo da face lete- ral da sepata igual a 90° (Figura 6.20); 110 _ ao ROO @-4,)/2" @5=0,3)/2 Caller 8 atrara de fe a le cra do fexbo de ua saps slade quia do base com ade de 250m submetda ura fea deN = 600 eum memene (Fa 6.28).Daos eno adriasive no sl 60 «Nin = Sohien ‘cobrimento 4 cm; pllar quadrado de lado 30. em. : = 100KN ago CA.5K ‘tana, = tan30=- = h20,735m Veriicagio de condiedo do sapata rigida (expressao 6.1): 43) Werieago d tensdono solo 2 (a—a,)/3=(2,5~0,3)/3=0,733 m Como neste caso as cimensbes de base da "as verlcar sea tense no solo esté abaixo a excenticidade da carga: -M_ 100 W600 Sapata jd foram dedae, deve-se ape- la admissivel Iniiclmente se calcula ‘Assim, adota-se = 73,5 cm. Com o cobrimento de 4 om e admitinda diamatro cde 10 mm para as barras da armadura de flexdo, resulta para a altura ctl 17m d= h-4-1,5-1=0,735~5,5=0,68 m vértice do nicieo central ¢ obtido por: ‘As dimensGes da sapata esido incicadas na Figura 6.25, Figura 625 Dimesaes de saata do exerolo 84. ©) Vertcaggo das tensbes no conerato ‘Como @ sapata ¢ rigida, néo ¢ prociso verifcar a tragdo diagonal. Em relagdo 0 concrela & preciso apenas veriicar a compressa dlagonal. Para tanto deve ser ccaloulzda a resuitante 7, das tensdes que atuam na regido 1-2-4 da sapata, € para Isso € necesséria a tonsao no centro de gravidade da regio. O-centro de gravidade da regido 1-2-8-4 pode ser obtido de ecordo com a Fig 26.26. A regido 6 um trapézio, ue, para efeto de célculo, pode ser dvidido em um ‘eténgulo © doi triéngulos. Admitindo origem na face do par, resulta 0,30-1,10-0,55 +2. 10-110-(2/3)-1,10 = 0,694 m LIO-LI0 0,3-1,10+2- Fy Figura 626 Regio 1-2-3-4 da sapata pata vera dt compressio ago ‘A tonede no centro de gravidade da regiéo, que dista do centro da sapata de (0,844 m (0,694m + 0,151), pode ser obtida com a expressdo 6.12 (ou 6.13), ou seja: 100 4 100 0, 844= 96+ 26=122 RNY mo 2,5-2,5°712 ‘A forga cortante na regio pede ser oblida pela equagéo 6.17, mutipicando @ rea da regido pela tenedo no seu centro de gravidade: ,50-+0,30) Redo, = V=Ay 3 .10-122=188 kV ‘Agora pode ser felta a verificagdo da compressio diagonal do concrete na face mais soleitada do pilar: 88 298 kN Im? 490 00 270,92. 20000 3548 mt Taaa #027) oom a, =1 f,/250=1~20/250=0,92 ‘Como a tonsdio de esalhamento soictante de cdlculo é menor que atenso de cise- Cmax |ramontoresistente de célcuo (r5, < Tare), @ Compressdo clagonal etd vericada 110 Fira 627 Essa pro eee do mantra seo So erp 4 4) Caeuto do momenta soliitante Para‘ cdlculo do memento solitante na sego da face do ilar © para a largura ‘6e 2,5 m (Figura 6.27), deve ser antes determinada a tenséo nessa mesma sepa, ‘Cor equago 6.19, ebservande que a face do pllr tem coma coordenada 0,15 m «@) Determinagdo da armadura necessé 01) Caewo da posiedo da inka weutra fom relacdo ao centro da sapeta: Empregando diretamente @ equago 6.9 com cot 30° = 1,732, d = 0,68 m, 35.35 =107, ? = M=189,7 kNm ef,,=20 MPa, resulta: s 100-12 0,15=107,5 &V Im? ,=0,20m, 25-25 °2,5-3,5 i A100.7-14, {(0,2784,730-2+(,512-0,68-,752-0,256-0,30) 3 + (0,64-0,30-0,59) x]- =o (© momento fletor em & é, entio, conforme a Figura 6.27, lembrando que 34,4. N/m? =0,4728-x° + 0,5262-x7 +0,1306-x-0,0186=0 =x! +1,1129-2x" + 0,2762-x—0,0393=0 M,=6: oA +8 (a, 05 : Essa equasfo do terse grau tom ralzes: x =1,3019 m; x, =-0,2923 ms 15 =0,1033 m:epenes a eres rz om sgnifeatotisco prea septa asim fice definida a posigdo da linha neutra: ag=2.0' (in AP). 034,4-107,5) Z| 89,7 Vm 2) = 0,1033 mr =10,33 om soe 42) Werleaeao do Comino om que a sapataatingréo estado Smite stmo Alinha neura correspondente ao limite entre os dominios 2 @ 3 dada por: Xp =0,259- 259 0,68=0,176 m Como © valor encontrado é menor (x= 0,1033 m), a sapata cstar trabathando 0 dominio 2, € a tense na armacura (CA-60)seré a de escoamento: =f, 23) Cilealo de armadura ‘A armadura pode ser encontrada a partir do equiloro das forgas de compressto No concrete © tragio na armacura, conforme a expresso 6.10, com os seguintes vals, =0,90m; cota = cot30*=1,732: x=0,1033 mf =20 MPa: chee (e280 in A= Lt. (g,-0,64-240,512-27 cota) Sw (0.30-0,64-0,1033-+0,512-0,1033" 1,732 62 em Essa armadura deve ser cistribuida na largura da sepeta (250 cm), ¢ podem ser ‘empregads, por exemplo, barras com os seguintes diémetios: .62/0,5=19,24 = 20 barras + sspagamento (t= 250/20=12,5.cm =>, adctase §= 8 mma/t25om * b= 10mm > n=9,62/0,8=12 = 12 bares + espagamonto ((): £=250/1 0,8.cm => adcta-se §= 10 mm.o20om Tita EXEMPLO 6.5 Calelar armada ongtusnal de uma spataislada de base quadrada com lado de 2.50 submetisa a uma apo de N= 600 KN um momento M270 kN, Dados: tensé acmssivei no soo igual a 200 kN, =20MPe: ago CA; cbr mento de 4 om; plar quadrado de lado 30 om. 4) Verlficagdo da tensio no slo “Também aqui as cimensdes da base da sapata i foram dadas e deve-se apenas oa cea enate no solo ext ablo da acmissve. Inialmente se calcula a verificar se & excenticidade da carga: 10 600 =0,45m ‘0 vértice do nucleo central é obtido por 2,50 416m 6 6 cone ¢>,,nentb os sa a et errs 80 dear cqoisacpssee a sess decisis 25a ate sep st om covet con oad ones ocrsee BS 2678, 40 m 2.N__ 2-600 oe Gb 2,40-2,50 ) Determinagéo da altura total altura itil da sapata no exemplo anterior, dave ser caloulada a resultante V, das tenses que atuam na regio 1-2-9-4 da sapata, e para isso & necesséria a tensdo no centro de gravidede ‘Adolanceircialmerte fy =10 em e fazendo 0 angul da incinag da face ato 7 a regio. ral da sapata igual a 90° (Figur 6.28) tana, =tan30=—*=/ ___A-0,10 O centro de gravidade da regiéo 1-2-3-4 6 0 mesmo do exemplo anterior e pods (@=4,)/2 @5-0,3)/3 ‘ser obtido de acorde com a Figura 6.28. A regido é um trapézio, que, para efeto de céleulo, pode ser divide em um retangulo e dois triangulos. Admitinco origem na => h20,735m \Verlficagdo da condigao de sapata rigida (expresso 6.1): {face do play, result: 2 (a-a,)/3=(2,5-0,3)/3=0,733 m 2/3}-1,10 ) 30-10-0354 H00-@/3):10 —e 10-110 0,3-110+2-4 694 m ‘Assim 89 adota = 73,5 cm, Com o cobrimento de 4 em @ admitndo diametio 10.mm para as bars da armadura de fexdo,resuita para a altura tt: - : $ agi, - a ey Li Ze d=h~4-1,5-1=0,735-5,5=1 ‘As dimensdes de sapata estio indicacas na Figura 6.28, 7 ] |Z jel | Figura 628 Regio 1-2-9-4 da saat pata vercapso de compressioclagonal tent end ie i, ct see x nao & ula 164cn Ett (V70 DOA cn, po wr cba por ometnngn Ge tiga rain 2 a 20g ip. 240 Figura 6.28 imensaes ils co sapat do everclo 5. 6) Veriticagéo das tensbes no concreto Como a sapata é rgida, no & preciso veritcar a tragio clagonal, Em relagdo 166,2.BN fm? 20 concrete 6 preciso apenas veriicar a compressiio diagonel. Para tanto, como er eee te (© momento fltor em S é, entéo, corforme = Figura 6.30, lembrando que nas = 200 KY / A forga cortante na regido pode ser obtida pela equacao 6.17, mulipicanda a rea da regiéo pela tensdo no seu centro de gravidade: 2:0°020 99 6.20286 bY 2 k M,=b:0, E48 (Cue -9,)-F 2,50 (o083-4%)+ 200-1089 AP) aases N-m PA PSE 1757 RV mi =0,27-0,92.22000 14 548 | mst iu : Pri os] ~20/250=0,92 || Omix ‘ 0 ‘Como a tensio de cisalhamento solitante de céiculo 6 menor que @ tens&o de cisa- r Figura 6.30. Esqueme pare o oul do momento ftor na sero Soo exempio 6.5. Inamerto resstnte de célulo (Ty, < Taya), @compresséo diagonal et verficad, @) Doterminagéo da armadura necessiria 4) Céleulo do momento salictante 1) Céouo da poses da links neutra Pare 0 eéloulo do momento solictante na seg da face do pllar e para alg: ra de 2.5 m (Figura 6.28), deve ser antes determinada a tensao (c) nessa mesma 8290, que pode ser obtda observando novamente a proporcionaidade entre @= tensbes; a segdo da face do pilar esta a 130 em do porto de tenstio nua: come equagac 6.13, observando que a face do pilar tom como cootdeneda 0,15 m om relagdo a0 cenvo da sapate: _s, 200 130" 240 Empregando diretamente a equagdo 6.9 com cot 30° = 1,732, d = 0,68 m, 80 m, M = 256,3 KNm e f,,=20 MPa resulta 1 14: 2563-4, (0.273475) 2+ (0512-068, 732-0256-0,30)x+(Q64-0,30-068) 3] = ~0,4728-x° + 0,5262-x" +0,1306-x-0,0251=0 0, =108,3.2V/ mt? x! +1,1129-x? +0,2762-x—0,0531=0 sor Esse eaugto do torso ga tm raz: 51,2845 m; my =-O.125 1% =0,1311 m;apenes a terosira raiz tom si ces ic /@ posi¢ao da linha neutra fica: a 1311 me 2) Veriticagso eo dominio em gu apeta alin o estado limite stim Alisha neutra, corespondente 20 limite entre 0s dominios 2 e 3, 6 dada por 4 = 0,259-e =0,259-0,68= 176 ma ‘Como 6 valor encontrado é menor (x= 0,131] m), a sapate estardtrabalnande "0 dominio 2, @a testo na armadura (CA-S0) seréa de escoemento: f; 3) Céleule do amedura ‘A atmacura pode eer encontada a pat do equiv das forgas de compresséo no ‘concrete @ tage na armadura, conforme a expresso 6.10, com os seguintes valores: 80 m: cota = cot 30° = 1,732; x= 0,131 m: CA-50 (, = 50 kNim®) eee eee 4 7 ,-0,64-x+0,512-2* cota) 20000/1,4 Sorpis (030-0,64-0,1311+0,512 013117 1,732) = 13,28 om? sea armadura deve ser cistribuida na largura da sapata (250 om), ¢ podem ser ‘empregadas, por exemplo, barres com os seguintes ciametros: + 28mm > n=13,28/0,5=26,56 = 27 baras + Espagamento (): £=250/27=9,26 0m = acotase }=8mmo/9,0on 0mm => m=13,28/0,8=16,6 => 17berras =10mmeli5on + Espagamento (): £=250/17=14,7 om = adotase 6.3.5. Sapata com carga excéntrica em duas diregdes Nas sapatas onde o ponto de aplicagao da carga tem excentrcidade que pode ser decomposta em duas diregSas ortogonais (e, ¢,), a Geterminacdo des tenses no solo ¢ mals complaxa, pois a linha neutra é incinaca em relagao aos planos de simetria da érea da sapata, As expressbes para 0 célculo séo diferentes para as diversas regi6es em quo a carga pode atuar Existem regiées, inclusive, em que ndo é possive! apicaco da carga, pols nesse caso a grande parte do solo abaxo da sapata estard svjeta a tensbes de traco que, conforme jé comentado, ndo so possiveis de ocorer Um melo de encontrar as tensées de comprossao com carga excéntrica em duas regs através de ébacos, ern que, em fungdo do valor das excentrcidades e das imensies da sapata, so encontrades pardmetros que possiiltam facimente o cél- culo dessas tensées, Esse procedimento pode ser visto em MONTOYA (1991). Cutra possibildade de céloulo das tensées no solo 6 utlizando expressdes como as encontradas em MANNHEIN (1977), validas para diversas regides da sapata (Figura 6.31). A seguir elas séo apresentadas para a carga agindo em cada uma dessas regives. 500 i "owe 6.1 egies de apa de crga com seentiatese 26 Mennten (9977). Regiao 1: am 'egido 1: em todo 0 solo sob a sapata as tenses so de compressio. ‘@ carga néo pedera ser aplcada nessa regido. Regido 3: nas equi as equagtes, « 6 incinagéo da inha neutra ern relagdo ao elxo J bb, fe 12.3] 510 Awe > = gd [12-3966 AI H2- OSB ay] 6.3.6, Sapata com vigas de equifrio ou vigas-alavanca ‘Vigas-slavanca Go utllzadas principalmente quando existem piles proximos «da divisa do terreno onde sera executada a eciicago, para evitar que haja 0 tom- pamento da sapata; so também chamadas de vigas de equiloro @ igam a sapata ‘em questi a ume outra (sepatas associadas). Na verdad, 0 calculo das sapstas com vigas-alavanca nao inroduz nenhum nove concelto aos até aqui estudados, ‘ano ser a eplicago daqueles de dimensionamento de vigas sob flexéo, Dessa reneira, seré apenas felto um exemplo numérico que procurard apresentar ofun- cionamento deste elemento estrutural EXEMPLO 6.6: Dimensionar a sapeta de diviea que Geve suportar uma carge N= 1190 KN (aplieada pelo pla Pt) e a vige-alavance (Figura 6.32) em um solo 500 kN, Dados: pillar P1 (30 em x 50 em), pilar P2 10 MPa, cobrimento de 3 em. ‘com tenséo admissivel 6, (@0 em x 80 em), apo CA-5O, fy, Bit hxen — EEE = es AC al aI) ms J Figura 622 Plant cos ples, sents 2 vipa-alvanca do eempo 68. 4) Exquema estutural,elevagdo e cortes das sapatase da viga lavanca Para resolver este exemplo & preciso Inicialmente comproonder e defini 0 e6- ‘quema estrutural do sistema, que esi Indicado na Figura 6.83 qunasmunaa op | hI . a 3 : Figura 6.3, Plant, eleerdo¢esquemaestaural do items do exemple 6 (Como a sepata emizaixo do pilar PY no pode avangar para o outto lado da div- 8, ocentro do par & da sapata nao coincidem, podendo haver uma excentricidade ®: Portanto, um elevade momento na sapata. Para evar essa flexdo, emprega:se a eesrere. ue absorve o momento (Figura 6.33);a sapata da esquerde trabatha uma carga centrada (R,,), mas de valor diferente do aplicado pelo plat Pt ») Determinagéo das dimensdes, em planta, da sapata sob opllar 1 1) Pré-dimensionamento ‘Com a tensdo admissivel do solo &, = 5.00 kN’/m* e supondo sapata quadra- da de lado b¢ carga centrada, devido & existéncia da viga alevanca. 21,54m => adotado b=1,60m 12) lew da reagao R, do sole no centro da sapata (Figura 6.58) CO ceéicul 6 feta a partir do equllorio de momentos em relago ao ponto 8, ob- servando que © comprimento da viga € 395 + 25 = 420 om (25 em é a metade do lado do pilar na siregao da viga) @ que a distancia entre o apoio virtual da esquerda, conde ocorre a reacdo R,, 6 igual a 420-80 =340 cm (80 cm 6 a metade do lado da base da sapata): Rp, 3,40=1190-3,95 => Rp, =1382,5 KN 3) Dimenebas ais 6a sapatae tensdo correspondente m0 solo Como a ago da sapata no solo 1982,5 kN} & maior que e forgaeplicada polo pi- lar (1190 kN), utlizada para encontrar as dimens6es inicias, determinam-se agora ‘as dimensées finais da sapata, de modo que a tens&o no solo continue menor que @ adiissivel; mantendo a dimenedo b da sapata na credo da viga-alavanca igual a 41,60 m (para no alterar as dimensGes da viga-alavanea jé utizadas), encontra-se fa dimensio a na outra dreéo: 13825. 45, 1,60-500 = TSB, SEY 500 kim? => a2 D > 519 ou Dessa maneia, a sapata fica a com uma planta ratangular de 1,60mx resultando fnalmente para atensao real no solo: ee 1382,5e 1807-1,60m = 480 RN mt? 5) Céleule da reapdo R,, na viga junto ao par P2 (Figura 6.33) Equiforio de forgas verticals: 1382,5-1190+ Rp, =0 => Ryy _O sai negativo indica que haver, devo &presenga de vigz-alavance, uma fora de alivio de 192,5 KN no pilar P2, que seré uilizaca no detahramento da sapata do pilar P2 4) Calculoe detalhamento da sapata sob 0 pilar Pt E necessério, agora, daterminar a atura da sapaia h, vorficar a compressBo b= 6,3mmel 17,5om Esta sapata comporta-se como uma sapata corrida, trabalhando a flexio na iregao transversal & viga-alavanca, com uma seg&o constante relangular de al. ‘ura ull d = 0,534 m. Dessa forma, pare o momento unitario solictante na taco da vige-alavanca, sendo a tens8o no solo c, =480 AV’ /m?, resulta: a G.8-0,3) _ gg (L8~0,3)? 7 $2 wae0 8-037 Ag =A, 15=8,39/: [Na Figura 6.95 esta detalnada a armadura ca sapata. M= PLANTA =135 KN -m/m CORTE $s 3 iz 2) 2 woes, | ‘Como a seedo ¢ retangular, a determinagio da armadura pode ser feta die: ay taments com as tabelas de cimerslonaments de flexdo dedas em CARVALHO E FIGUEIREDO FILHO (2007), IX Ji z Me. 1 ag LASS * FFT gs5q¢ 20000" Ls [os | sions faassairs mons 5 eee ie zs Fite 635. Detaled armarzo os spat ob opr. BNIoIa: ‘A atmadura por metro de comprimento fica Aa = 830 0 Im KLd Sy 0,9687-0,834. 50 57 516 ) Dimensionamenta da viga-slavance Avigealavenca tema mesma sma largua dos plares que ola, 0 dimensionam. ompret eta es nel rento compresnde a determinagao da altura h (no trecho da ‘ (altura junto ao ple P2),conforme a Figura 6.34, inn’ maduras de flexdo e cisalhamento € as verficagoes essai eee es ns 21) Diagramas de ores cotontes # momentos fetores iene 6 recto tage 2 Sagara de nome ft da viga, de acordo com o esquer ene sibs 10 cor squema estrutural da Figura 6.36, onde se indica t a »g5es empregadas para o cdiculo dos esforgos solicitantes. “tea Viga-alavanca tiibdin 25 [NOOR 55 | TA Lg jIv SEEEEEEER st480 x 1,80 = 864 tavin to_|_260 | Figura 6.36, Equeme estratwale sepdes ca vga-alavanca (cates am em). 58 ‘Com 0 esquema @ os dados da Figura 6. mementos 36, obtém-se as foreas cortantes © os fletores nas se¢ses |, Il, le IV, conforme se mostra a seguir: x i! Vig, = 864-0425 Vy, =216-1190=-974 KN 1g =864-160-1190=182,51N My =-1190-(6-0,28)+864 ~ 500,5 KN = m ou, pela direita, My = = 19215 +2,60=~500,5 KN Vy =192,5 KN My =0 com os valores dos estorgos solicitantes, ragam-se 08 diagramas de forgas Cor tanies © momentos fletores apresentacos na Figura 6.37. DIAGRAMA DE CORTANTE () aie 92S. 128 t Aw ‘578 DIAGRAMA DE MOMENTO FLETOR (&N x) | (Sm aT Figura 8.97, Dapaas cfr coranise moments Hees de ia van © méximo momento fetor ocore na sepfo 8, porém seu valor 6 péxio ao do momento da sepd0 S, (Fgura 6.37).Comro em S ndo hé mals a sapata que funeiong, como mesa de compresséo para a vige-elavanca, maximo 0 da Sopd0 S, com a forma retangular (antes de Sy a sagio tom a forma de um T devide & contibuiggo da base da sapata) 22) Catena da atora mnie necessiria para resitr 8 Nexdo ‘altura minima é dada pla expresso (ver CARVALHO FIGUEIREDO FILHO): a= My Yb. Loa (,68-% 5, =0,272-8,) No limite entr os dominios 3 4, a deformagéo espectfca do concrato & 3,5 Ym, © para.o ago CA-50 é a detormagio espectica de escoamento &y que vale: 500 = 50s *6 arora 007 07 Yo mate 8 35 e468, 646, 354207 => & 0,628 14-500,5 1500 599 es 8 509m 0,30. a (0:68:0,628-0,272.0,628 ) 28) Cételo da atoa dette aa viga para evtar 2 ruptara por compress dagonal O clculo seré feito em duas segées: na seco junto & face do pllar & esquerda (Pt) ena sept junto & face do ilar dicita(P2). Na face do par & dreta a forga Serd adotado como momento cortante vale 192,$ KN; na face do pllar & esquerda ela pode ser obtida por uma regra de ts, a partir do ciagrama de forgas cortantes: Vue +192,5 rims 3 Tin 58 AN ‘ as segdes, basta f- Para setrinar a alr il ces om cada ua ders sgt, asa zeratensfo de cisalnamentosoictante de célcul igual tense de csaame resistente de etleulo (ty =a) para ae duns segbes, a tonsdoresistnte de célculo tp €gbel pois 86 depen- de da resatacia do concreto, no aso fy = 20 MP: 20000 14 20/250= 548 KN mt 0,27-0,92 92. ‘Atensfo solcitente de céleulo deve ser caleulada para cada secéo, lembrando que a largura da viga nas duas é b, = 0,30. ‘Sega junto & face do pilar Pr vy T58:1,4 epg? Od 1548 = 420,997 m = d=1,0m = ‘Sep junto & face do pilar P2: oo 25M 546 3 d20,25m > eae gr tn BS 5 ee we 4) Dinensionamanto da srmadura de fexto ‘SepdoS, (= 1,0 m): My 1,4-500,5 F Fe ga. ig¢ 200 ONS = KMD woes 985% (f= 1.) M, 1,4-500,5. Ang ESS 15,10 em? BE be gas e Usando $= 16mm (A, 0. + m= 18,10/2=9,05 baras = adotado 9 4 = 16 mm (5 na primeira camada’s & na segunda) Seeiio no melo do trecho entre &,€ Sy: i conveniente veriicar @ armadura da viga no melo da distancia entre as secdes € V, pols, embora o momento seja menor, a altura itil também o 6. Tem-se ento para Med: + M=250,25 EN. + d=(1+0,25)/2 (metade do momento na seg&o Il) 625 m + kup Me 1,4-250,25 20000 =021 = Tea 093-0,625 KMD =020 > KZ=0,8698:«, I ‘Serdo necesséiias nesta segdo olte barras de 16 mm; € preciso também calcular fo deslocamento do clagrama ¢ a ancoragem das barra. Deslocamento do ciagrama de momentos fletores Calcula-se agora 0 deslocamento do diagrama de momentos fletores, de acordo ‘com a NB 6118:2009, item 17.4. No caso de estribos verticals, portanto comm a = 0 fem relagao & vertical, resulta para a, (segao junto & face do pier Pt, com = 1,0 m) » aed| Wine ]o9,5. -1[ its 12-Coamte 2-(L.4-758-199), emaue: © 1 =046- fog bys = 0,6-1105-0,30-,0 199 8 | -0,615=0,615 m # fog = 015-2? =0,15-20" =0,15-7,368=1,105 MPa=1105EN mi? Comprimento de ancoragem (© comprimento de ancoragem é determinado de acordo com a NBR 6118:2003, item 9.4: 300/115 2,49 4 2 fia bE ta 4 com: © fog = M4 Ma My Sag =2,25°10"1,0-1,105 = 2,49 MPAs =2,25 para barres alta aderéncia (CA-50}; + Ty =10 pare stuagGes de boa aderénea: + n=O para p <82 mm: + Sug = ONS: £2? =0,15-20 =1,105 MPa. ws A barra que néo é necessdria no meio do trecho com altura varidvel (de com. primento de 2,60 m, Figura 6.96) precisa avangar, ra citegéo do apcio & direa, 181.8 om (61,5 em do desiocamento mais 70 om da ancoragem), praticamente 2 metade do comprimento do trecho; portant, 6 razodvel que todas as barras de fe. xo 62 estendam por toca a viga. \Vericagdo da ancoragem junto ao apoio da esquerda Deve-se verificar Se as bielas de concreto junto ao pilar & eequerda (P1) esto Cevidemente ancoradas; de acordo com 0 item 18.3.2.4 da NBR 6118:2008, aforga a ancorar é: Foky, 0,615-1,4-947 =815 kV = Area necessétia das barras na ancoragem: sis 50/115 4 =18,75 cm? = Todas as nove barras devem ser ancoradas, Comprimento de ancoragem Estribos duplos de 10 mm bt 0308 cada 15 om. Trecho de altura varivel (6 Bibliogratia CARVALHO, A. C; FIGUEREDO FILHO, J. R. DE (2007). Céleulae detalhamento sais de concreto armada. 3, e4. Sao Carlos, Ed. UFSCar. 9.25 m, junto a0 ilar P2) 5,7 0,09-4207 =0,611MPa= 663K / nt? de estrturas ust 14-1925 ),30-0,25. = 3593 LV mi? FUSCO, PB, (1905). Téeniea de arma as estruturas de conereto, S20 Pavlo, Esl: tora Pin 593 — 663=2930 AN / IN, H.G. S. (197). Belon Kalender — Verlag Von Wile [MANNHEIN WK; MANNHEIM heim Ernst & Sohn Berlin. 293 gg = Tee = 2930 Pa 05 panes tm MONTOYA, P.J MESEGUER, A. G.; CABRE, FM, (1991). Hormigén armado, 12, ed. Barcelona, Editorial Gustavo Gil ‘Adotando estribes dupios (4 ramos) com barras de @ = 10 mm (0,8 em}: A, 40,8 oe 5 59g TON = t=O1S80M => Esti aw Pa Be Gag. 189 = t= 0158 Estiibos duplos de 10 cada 18 om. Na Figura 6.38 est4 represontado o detalhamento das armaciuras longitudinal € transversal da viga-alavanca, or 25 528 critic 7 Blocos de fundagao 74. INTRODUGKO Bocos sao elementos estturas voluméties, de tansiplo, que transtrem ae Cargas cos pilares para um conjunto de estaces ou tubulbes, cferentamente das Sapatas, que transterem as carges cretamente para 0 solo, eso em si mesmas um tipo de fundaeo (undago crea) A.utizago de estacas ou tubuldes como elementos de fundapao dé-se quando © terreno tom resisténcia adequada em camadas mais profundas, quando existe (grande quantidade de Agua no mesmo ou quando existe a necessidade de resistr ‘ages horizontais de importancia. Nesse uitimo caso, se ha esforeos normais, de flexto © horizontais nos pilares, além de dimensionar os biccos para esses ‘esforgos & preciso também fazé-lo para o conjunto de estacas ou tubuléo, E oportuno destacar que as cargas sob os blocos edo forgas concentradas (reas 0 das estacas), Nao se considera nenhuma contribuigée do solo como fundagao lreta, de modo que todas as cargas séo recebides diretamente pelas estacas. Des- ‘sa forma, as tenses do solo, que nas sapatas dependem do tito de solo, mas que {eralmente se admitem como uniformemente cstribuldas, no tém aqui qualquer infiuéncia no dimensionamento. AAS estacas @ tubuldés sio elementos de {undagdo profundos, ou seja,transmi= ‘tem as agdes das ediicagdes em certa profundidade em virude de o solo cuper- floal ter baixa resist®ncia; quando submetidos a um conjunto de agées em que sé as verticals s&o de grande Intensidade, ndo precisam ser armados. {A distingZo entre estacas e tubulbes se dé, segundo alguns autores, no fato de que nos tubulbes hd intervengo manual, ou seja, em algum momento ha a descida do um operario, seja para escavar 0 corpo (Tuste) do tubuiéo ou para executar @ base alargada do mesmo. De ura maneica simples considera-se, em principio, que as esiacas transmitam apes pare 0 solo segundo a sua supertice lateral e também através de sua ponta (Figura 7.12}, ¢ no caso dos tubuldes edmite-se, a favor da seguranca, que apenas a base tenha cepacidade de transmitir esforgos para o solo (Figura 7.1). [Normaimente @ definig&e do tino de fundago ¢ dos seus elementos geométr- cos é feita por um especialista em geotecnia, mas nos casos usuals mais simples a escolha eo dimensionamento podem ser fitos por engenheiros com experiéncia e conhecimento do assunto. Depois de defnida a fundacéo protunda, estacas ou tubuldo, pode-se determi: nar @ geometria do blaco a ser utlizado; no caso de estacas em fungdo da forma fe dimensées do pllar e quantidade de estacas, e no caso de tubuldo em fungéo do tamanho da sua segao e também da forma e dimensGes do pil ‘Ataxa de atmadura de um bloco depende muito do detalhamento das ermaduras transversais construtivas que formam, junto com a armadura longitudinal principal, uma “gaiola’ 9 eink ttn = 4 loco comestacas 2) Bloco com tabula Figura 7.1. Tpos de undegdes pounds. 7.2. ACOES NOS ELEMENTOS DE FUNDACAO PROFUNDA ee .geral as fundagSes, como quelquer estrutura, estio submetidas a um ; forgas verticals, horizontals e momentos. Entretanto, em obras usuais Je pequeno porte & possivel desprezar os estoreos de forgas horizontals © 0s mo- ‘mentos, e considerar apenas as ‘orgas verticals que so, de uma maneira geval, as ‘ages predominantes na fundagéo. ; ° orizontal, quan: oe horizontal, quando de pequena intensidade, pode ser absorvido pelo vee me no entorno do bloce através de um empuxo passivo reaginde contra o >, conforme esquematizado na Figura 7.2 para blocos sobre estacas ¢ tubulo. esforgo __ J pias 4, botzonaT 1 -~ ew fe reagio por oa vee rates © | es | ia Peae estacas 4 faste do mbulto Figura 7-2 Eslorgo hareantal a fund absonido pel emourepassivo do soa. so No caso de momento atuante no esitci, hé a possiblidace de ele ser equllbrar do (ebsoride) pola alterapdo das forgas normais HN, @ N, ros pares (9 assim de fundagdo), que podem sofrer aovéscimo ou dearéscimo em fungéo da intensidade ¢ rego do memento, come mestra de manelra simpificada a Figura 7.8; considers: 0, portano, que 0s plares esto rtulados no ponto de encontro com os Bocos. ‘inda assim, na base de cada pilar poderé haver um momento fletor a ser trans mitido & fundagéo, mas este efeito podera ser desconsiderado inicialmerte, Com ‘eesas consideragbes, nos préximes itens se admitiré que nos blocos ate apenas ‘a ago vertical Tg | HW HH it | Uri Hd int I Khil NOON 'N ‘Fur 73. Moment colt ra ecfeagzo abso pos aps nora, 6 le 7,3, BLOCO SOBRE TUBULAO No caso de tubuifo, para oeite de pré-iensionamerto, pode-s determina’ rea da base Gidnco a orga normal aluante por una tens normal adrissivel esol na cota provvel de assentamento da base do tubuao; a tensdo admiscivel “lve ae ebica por sardager realizada no local. Sendo o iémeto da base com patel com od use, previamente escohido, fea deta a geometia do tubule considera se agul apenas 0cac0 qe, em cada pir, hd apenas um tubuo.08 car cose blecos com mais de um pilare mals de um tubule nao sto aq tratados 92 Para o detalhamento do bloco do tubulo basta conhecer @ geomettia do pllar e © didmetro do fuste do tubulio. Assim, definido o didmetro do fuste (por um prots- sional de geotecria), cabe 20 engenheiro de estruturas arbiter uma altura para o ‘loco e detalhé-o, pois ele iré servir apenas de elemento de transmisséo do esforgo do pilar para o tubuléo, Considerando que o pilar normalmente tem seeao transversal retangular en- uanto 0 tubuldo tem para o seu fuste (corpo) seeao circular, o bloco deve ter, em Planta, cimensées maiores que astes dois (plar¢ tubuldo) 2 (©.uso de tubuldes ocorre, em geral, com cargas verticals de intensidade razoavel, A introdugo do estorgo do pilar no bloco, ou no protangamento do tubuldo (quando 88 Use 0 pr6prio trecho final do fuste como elemento de transmisséo), 6 feta por rea reduzide ocorre uma cistribuigao de tensdo com o aspecto mostrado na Figu- '27.4.As isostaticas de compressdo, inicialmente concentradas na regiéo carrega- da, vido 60 abrindo & medida que se aiestam dela, até aleangar uma distribulggo Praticamente uniforme a uma profuncidade 4 igual & menor dimensSo da segao (e=a ne Figura 7.4) Figura 7.4 Tenses em bioas com cages loads. ‘Como consequércia do tragado das isostteas, aperecem tensSes 08 tracss na rego norma (horizontais) & do esforgo de comprossio (verticals), U0 dover sar rg. sistdas com armadura adequede; esse provdéncia, ue eta Fssuret20 excessivg 4 chamada de fretagem, de cintamento, confinamento ou conta ofandlRemento,o gee ser cisposta em camadas nas diregSes xe y,coniorme esté incicado na Figura 7.5 pura 7.5. Amada de tage am blces sobre tbl O célculo da armadura contra ofendthamento esta detathado em FUSCO (1994) ‘As forgas de fendiihamento resutantas nas diregdes xe © € COreSpondentag quantidades de armadura so calcuiadas pelas seguintes express6es, send que a otinigdo das diregdee x0 ye 08 signticados do a, b, a,¢ , estiona Figura 7g Forga na dregdo x bt, zy oa-w{ 4) wa) ‘Armadura na dlrogao x Zz 72) fa Su see Forga na direcdo y oe CORTE AA CORTE BB — Zz, osx ) 73) Armadure na direc y 2 i ~ tabu (fuste) fuste : —4+ Uh ( = OS Vv iaiinobe ‘Figura 7.6. Planta ¢ cortes AA e BB da sollgdo empregada no exemplo 7.1. Projetar e detalnar um bioco de transipao para um pila de sede transversabcom 20 cm x 70 cm, submetido a uma forca axial de 1428 KN. O bloco esté assentado ‘Sobre um tubuldo cujo didmetro do fuste 6 igual a 60 em, Determinar também a taxa de armadura do bloco. Considerar concrete com f,, = 20 MPa, aco CA-50 ® cobr- Esforgas efeito do fendihamento, neste caso, ocorr praticamente séna diregio y, como pode ser observado pelo caminhamento das tenses da Figura 7.7. mento de 5 em CORTE BB PLANTA, CORTE-AA 2 Geomeia : Como o loco deve ter, em plana, mensées superiors as do per etubu- he 7 [7p abe lo, © agotando 10 om de folga, as cimensées finals do bioco, em planta, seréo | te wel (fk de 80.em x 80 cm, como incicado na Figura 7.6. Lt 3 T (fetter) || Fu 7.7, Plantae cores AA» BB cam dstrbuggo de ens Bs nas oragdes x a 38 A forge de fonciamento na aregdo y pode ser ceterminada pela oquagso 73, ‘endo neste caso a = 60 em (diémetro do fuste do tubuldo) e imensao do pila) 20.om (menor om) 85,6 kN Z,=03. (=) 60-20 ce 03-1428, 9 ‘Armaduras Embora teorcamente soja necesséria amadura apenes na diregao y, soréco- tocada uma armacura igual na rego x para aumentar 0 eféto de confinaments e conjunto de armacuras.Aarmadura de fendihamento 6 caloulada pola equaéo 7.4, com a forg na cregao yj doterminaca: A 2 MZ, 14.285.6 9,20 om? - Sua fe SOMAS ‘Adotando como formato da armadura oindicado na Figura 7.8 (posipfo N1) ¢em- Pregando barras com diametro de 6.3 mm e rao de dobramento de 15 cm, sulla para cada camada de armadura: Avcwais =5-0,32= 1,6 om? /camadia essa forma, o numero de camadas € dado por: 9,20 75 = devem ser utlizadas 6 camadas. 16 © detalbamento da armadura ¢ apresentado na Figura 7.8. Destague-se que os esttbos so apenas construtivos, pois no ha uma recomendacao Idgica que fs: fique sua utlizagso se ndo houver suspensdo de carga, que nio 6 0 caso aqui e, Portanto, eles nao trabalhem. No exemplo foram ullizados estribos de ¢ = 10 mm, orém alguns projetistas preferem usar clémetros malores para cargas verticals elevadas como a deste exemplo, 10-130 610-220 NS0-230 Figura 78 Plantae cores do cetaamento ca armada do xem 71. Taxa de armadura do bloco Na Tabela 7.1 esti a rolagio de todas as barras empregadas, com comprimento Unitarioe total 2 Tabela 71 Relagao das barras a armagura do bloc. ee ‘Comprimenta Coney nitria (em) Ceo) 1 | 83 e | Ey 2034 2] 63 é 450, 2760 3 | 10 4 140 560 4 [10 5 120 650 6 {10 4 230 920 é [10 3 220 1100 7/0 5 925, 1825) ] Com os valores da Tabela 7.1 constéi-se a Tatela 7.2 com o resumo da armadura empregada, acrescentando-so 10% para cobrt as perdas inevtavels, Tabela 7.2. Resumo de barras do bloco do exemplo 7.1. (er Peso (hy) ee 63 47.94 11,89 13,08 xo | 48,55 30,3 | EES Total 42,16 4041 ‘A taxa de armadura do bioco determinada pela relago entre a massa total de ago © © volume de concreto. Essa taxa depende multo do detaihamento das armaduras construtivas, que junto com as principals constituem a armadura total, formando uma “gaiole” Massa ago 46,41 sere a — M2880 90 kg Volume conereto 0,8-0,8.0,5 °° ¥8! © formato adotado para a armature contra 0 fencinamento visa imped defor mages em xe y € criar um estado triplo de tensdes, uma vez que na vertical jé hi uma tens&o normal de compresséo. Isto explica, embora no céleulo nao fosse necesséria, a armada na siregao x (@ usual, para efetivar o confinamento do con- crete, empregar armaciuras em duas direg6es). Também por este motivo 6 que se procure ancorar as barras na regio central do bloco, onde o confinamento ocorre 7.4, BLOCOS SOBRE ESTACAS 7.4.1. Consideragdes preliminares Conhecido o estorgo vertical no pilar 6 possivel defini inicialmente @ geornetria ‘em planta do bloco sobre as estacas. Para isso dove ser escolhido um tipo de esta cae, portanto,a carga nominal suportada por ela. Apenas como carater informatio, presenta-se na Tabela 7.3 alguns tipos de estacas com as respectivas cargas no- rrinais ¢ algumas dimens6es a empregar, inclusive as que devem ser usadas entre as eotacas. No caso de solos constituldos por areias compactas ou rechas, 830 ais indicadas as estacas de ago. 0s elementos confinades de concreto simples, como é 0 caso de estacas, po- dem ser dimensionados & compresséo segundo @ NBR 6118:2003 (item 24.5.2), que estabelece que a teneio maxima para esforpos majorados nao deve exceder co valores das tensGes resiatentos de calcula. Os estorgos de compresséo atuantes: |,2-1,4=1,68, @ as tenstes resisten- N dover ser majoredos por coefcients y, tes compressdo so lmitadas @ 6,,, =0,85- f.s,resultando, sendo A,,,., 24fea dda sega transversal da estaca: 41,2: =1,68-N 1,68-N - 0,85:f, 4, 14 599 50 eee Cn eee Macin Préra Strauss Simsies} o=40 | 500 | 120 eo | wo | a | ana ‘ite oy seco [io [eo | «| | ania =< | 70 | 100 oo [s | 2» | oa Franti | o=se | 1200[ 150 | 00 | as | 20] erie =e | 700 | 10 o [oo | » | an D=2517 | 200 a 2 3 Pomel" aass [ato 2s 2s 12 quatauer p=4028 | 500 | 100 fee | emenda ‘A carga nominal da estaca néo é, em principio, sua eapacidade reel, mas ape- ‘nas um valor recomendado de carga em servigo que possivel transfer para © ‘solo sem necessitar um comprimento de estaca muito longo. Assim, por exemplo, uma estaca Strauss de 20 om de clametro e f, = 15 MPa (valor minimo permitido para fundagves pela NBR 6118:2008 e bastante empregado) pode suportar uma carga de 170 kN, menor que a fornecica na Tabela 7.3. Para outras situapdes (tipo Ge estaca, clmensdes da secio e f,), esse valor pode ser malor que o indicado na tabela. Assim, se conhecidas 2 resisténcia caracteristica & compress do concreto 8 drea da secdo transversal da estaca, é possivel determinar sua carga nominal, ficando os valores da tabela apenas como uma referéncia. ‘Consequentemente, conhtecendo a forga normal atuanto no pilar (2, portento, no bloc) © defnindo um tipo de estaca, determina-se 0 nlimero de estacas necessd- rias, que pode ser uma, dues, trés, quatro ou mais. Por exemplo, para uma forga ‘normal igual a 600 kN podem ser emoregadas trés estacas Strauss de dldmeto igual a 20 om (capacidade de 200 KN), Por outro lado, devido 20 chamado efeito de grupo, ou sea, 0 fato de as estacas estarem préximas umas das outras, 6 conveniente estabelecer uma capacidade de carga menor para cada estaca, ou Sela, considerar os valores consarvadores de cat 192 de serviga da tabela anterior ou préximos dees. Como se sups apenas a exstén- Cla de estorzo normal, dave ser adotados blocos simétricas em planta, de maneira {que os arranjos usuais com até cinco estaces sejam obtidos por meio de poligonos reguiares, como exemplificados na Figura 7.9; em todos 0s casos fl respeitada a dis tancia minima de 34 entre os eixos das estacas, sendo ¢ 0 diémetro de estaca. Pax >axo DIED) distriouig&éo das estacas se dé 20 Ic cz : to org da lr dnert, cone noc Figura 7.10. Te : 27 1622 a] eee OF Flu 7.10. Bloco sob pla de tomato retangue alngad com ses estces. 7.4.2. Dimensdes usuais dos biocos sobre estacas De maneira geal, 0s blocos devem envolver tanto opiler como o elemento do ‘undago (stacas ou tubuldo) Deve haver uma distancia minima entre a estacas Para permit, além de ume boa execugéo, a transmissio adequada de estore tera (Figur 7.1) Em geal a clstrcia entre elas & tomad como trés voz0s 0 sou 3,04, + Estacas de segSo quadrada > 1,75 vezes a diagonal distncia minima entre os ebxos das estacas junto ) Altura dos blocos (h): @ altura dos blocos normalmente 6 fixada por razbes ‘econémicas, em fungio das cargas ¢ demais dimensées. Recomenda-se também {que a ature ndo soja menor que 30 em. A NBR 61 18:2009 recomenda que a altura do bloco seja suficiente para ancorar @ armadura de espera do pila, embora esta recomendacao seja de fato importante para 0s casos em que 0 esforgo vertical sea de trago ou uma das estacas do bioco seja tracionada. 4) Comprimento das blocos a): L> a+ §, +210 om al? ) ural (@): = ) aur tt (a: 1c {) Distancia entre as faces das estacase do bloco: = 10.cm netrar ao bloco de 3 @ 10 em. 4) As estacas devem 7.4.3. Classiicagio dos blacos em rigidos e flexiveis: Para blocos com mels de um elemento de fundapdo (duas estacas ou mais, dois tubuiées oumais), a NBR 6118:2003 estabelece o conceito de fexbilidadee rigidez de um djoco, de maneira similar & que apresenta para as sapates. 7.4.3.1. Blocos rigidos ‘Com base na disténcia da extremidade do bloco & face do pilar (Figura 7.11, blo~ «co sobre duas estacas}, define-se como bloco rigido aquele em que sua altura h respeita a relacéo: mish oe ‘em que (a) & dimenséo do blaco numa direpdo o (,) a do plar nessa mesma direpéo. loco Rigid NBR6118:2003, Fira 7-11. Condlgz para bloc gio sobe cons ota. (Como pode ser observado na Figura 7-11, aplcar a expressao 7.6 correspende a Considerar, no limite: aa, ‘Tomando como exemplos os blocos da Figura 7.12, com duas estacas que tém ‘como ciametro 20cm, vertica-se, na primeira situagao, que 0 eixo entre o centro da festaca na face inferior do loco e um quarto da largura do pila na face superior tem uma incinagéo de 46°, a mesma que se admite como sendo a da biela de compres ‘880. Na segunda situagdo, para as mesmas dimenses em planta e 0 mesmo pir, © critéio da NBR 61 18:2003 conduz a um bloco com praticamente a mesma attra. ‘Na terosira situapao tem-se um bloco bastante riglio, com inclinago da biela de '55" e que, como serd visto, pode ser calculado pala teoria de Blévot e Fermi, No d= timo caso 0 bicco ¢ flexivel, com altura igual & metade do primeiro caso. Para hever equilri, hé necessidade de considerer a existéncla de pelo menos duas bieles, ‘caracterizando assim © comportamento de elemento flexivel (teoria de viga). Bis Rsdo Figura 7.12 Plants eslovaptes de iocs goose lets pare ds sts, 7.4.8.2. Blocos flexiveis ‘Quando 2 condigéo da equago 7.6 nfo for satisteta, 0 bloce 6 considerado fle~ -xivel, Neste caso formam-se duas ou mais bielas de compresso para levar a carga do pila para cada estace (Figura 7.12), @ para o seu célculo se apiica a teoria geral de flexdo para placas e vigas,utlizando-se os cillérios da NBR 6118:2003 para de- terminagio dos estorgos solletantes nas seges transversais e cimensionamento, 7.4.4, Bloco sobre uma estaca CO bloco sobre um sé elemento 6 usual no caso do emprego de tubvido, como ja Visto, porém, no caso de estaca, esta situapSo s6 ccorre para pequenas exificagbes: ‘ou cargas de baixa intensidade. € 0 caso mais simples, e teoricamente nenhurra armadura & necesséria no bloco, com a forra no pilar sendo transmitida para @ cestaca diretamente por comprasséo (Figura 7.13). Nesta siuag&o o bleco & apenas um elemento intermediéri, nacessério apenas por razées construtvas (ocagéo correta das pilares, aplicagSo da carga na estaca de maneira uniforme, etc). | We as [| te Lo Flow 7.13, Bloco sobre uma este: tansmisdo cs tenses dimenstes Quarto as dimensées, a segéo horizontal do bloco dave ser pelo menos igual & S099 do pilar; por outro lado, 0 bloco deve envolver suficientemente a estaca, recomendando-se que, no caso em que a seco do pilar tem uma de suas dimen- ‘0es razcavelmente maior que o diamatro da estaca, © bloco pode ser relativamen= te baixo, desde que se arme também sua parte superior; essa armadura pode ser dimensionada caleulando-se 0 bloco como consol eurto (Figura 7.14), Wi 4 Th 7 Flours 7.14 Boo sabre um estaca cum sto cpl mor que eta, E oportuno destacar que, se pos ‘em pelo menos duas dlregSes. Iso pode ser feito por meio de vigas-baldrame ou vigas construidas apenas para este fim. vel, bloco sobre uma estaca deve ser travado [Embora teoricamente nao seja necesséria, deve-se prever uma pequena matha de armadura na face inferior do bloco, Na Figura 7.15 apresentam-se cimersdes, detalhes construtives @ da armadura eugerides para um bloco de planta quacrada. [Nas Tabelas 7.4 ¢ 7.5 esto relacionadas sugestdes de cimensdes de bioco para uma estaca e de diématros das barras © espagamento enire elas em funcao da cepacidade das estacas, respectivamente, de acordo com a Figura 7.15, CORTE AAWBB Sy PLANTA d 3 a r 4 — Beep Pt ok vy LL = a oY ' CORTE AA=BB PLANTA nsos 0Xeé| Ne q expen do] N20C pila - | Nz0cete ey estibo do pilar Figura 715. Dtales consis ca aac sueridos para um bocoquacad sobre uma esc: valores ds dimensdes esto ma aba 74 er Amo Valores minimos 2 _| Diametro ca estaca > 206m >| Distancia minima da estaca & face do bioco 2 100m m__| Face da estaca ands arrasamento 280m Cobrimento 230m Tabela 7.5. Didmetros e espagamento sugerdos para as barras da armadura (Figura 7.15) Po En Brennen 210mm 2 12,.5mm 263mm 2amm 5 c > 80mm 210mm D > 200m 2 150m 7.4.5, Bloons rigidos sobre estacas 7.4.5.1. Conceitos iniclais Um bioco nfo €, na verdade, de rigid infnta, mas, por outro lado, nao é total= mente flexivel. De fato, 0 que ocorre & uma situagdo intermediéria entre esses dois extremes. Entretanto, para efeito de célculo, desde que suas dimensOas atendem 20 estabelecido na equagao 7.6, serio aceitos come rgides. cmt ‘ma carga. Isto € acsito pela NBR 6118:2003, pois no item 22.5.1 esd exclicito que no caso de conjuntes de blocos ¢ estaces rigidos, se a distancia e entre as estacas estver entre 258 8, (6, 60 ciametro da estaca), pode-se admit piana a cstibul- ‘0 de carga nas estacas (todas solictadas com a mesma forga) $8 que, nos blocos rigidos com até sels estacas, todas recebern a mes- De acordo com o item 22.5.8 da NBR 6118:2003, pera célculo @ elimensiona- ‘mento dos biocos so aceltos modelos trdimensionaislineares ou no ¢ modelos bieletrantetrcimensionais, sendo estes Ultmos os preferidos por definit melhor a Cistribuipdo de estorgos pelos trantes. Esses modelos devern contemplar adequa- damente os aspectos descritos em 22.5.2, que definem o comportamento estrutural dos blocos rigidos, que se caracteriza por + trabalho a flexdo nas duas dlregdes, mas com tragées essenclalmente concen ttedas nes linhas sobre as estecas ((eticulado definido pelo eixo das estacas, ‘com faixas de largura igual @ 1,2 vezes 0 dametto deles) + cargas transmitidas do pilar para as estaces essencialmente por bielas de com- rossi, de forma e dimensdes complexas; * trabatho ao cisalhamento também em duas direptes, no apresentande ruptura Por tragdo diagonal, ¢ sim por compressdo das bielas, analogamante as sapatas. De acordo com o item 14.8.2 da NBR 6118:2008, 2 andlse linear, na maioria dos ‘casos, deve ser realizada com 0 emprego de procedimento numérico, com diferen- 2s finitas e elementos fits. Estes, entretento, cequerem, na maioria das vezes, um programa relativamente sofisticado e que de alguma forma tenha o tratamento tridimensional. Aqui inclusive de acordo com a recomendagée da norma, opta-se pelo mais usual ¢ prétice, quo 6 0 modelo de biclactirante. 7.4.5.2. Conceitos sobre o modelo de bieta-tirante No modelo bielactirante parte-se do principio de que a forga no pllar para che ‘car até as estacas se concentra em algumas regides do bloco, formando zonas de cconcreto bastante comprimides (bielas), da mesma forma que Mérech idealizou ho caso das vigas (MORSCH, 1948). Na Figura 7.16a sid indicada a elevago de lum bioco submetide @ uma forea vertical © as regiées de conereto comprimidas, 1s chamadas bielas. Este modelo foi comprovado ao se resolver um bloca andlogo ‘com elemantos fritos (DELALIBERA, 2005), como mostra a Figura 7.16b, na qual 1s tensGes principais de compresso no concreto esto em tom mals escuto. Para que se estabelepa o equi, 6 preciso ainda que haja pelo menos uma bar. +3 horizontal inferior tracionadsa (ante), que 6 @ armadura de traci e serd calcula. 1a, no caso, de acortio com o modelo bielactrante, em fundo das aces envolvidas, 4) Modelo icelzaco de tormagzo cos bles _b) Modelo esovido por elamios tes (ANS) ‘Fura 7.18. Bloco sobre cas etacas com forma cs Diets comprinides essa maneira, o método das bislas consiste em admitr no interior do bioco, ‘ujo furcionamento estrutural bésico se mostra na Figura 7.17, uma trelica espacial consttuida ce: + barras tracionadas (trantes), constituldas potas armaduras principals e situadas ‘ssenciamente nas feixas definidas pelas estacas e logo acima do plano de ar- rasamento das estacas, junto a face inferior dos blocos; barras comprimidas ¢ inclinadas, designadas como bielas, constituidas pelo concrete comprimido @ responsévels pela transmiseéo da carga dos pilares para as estacas. Fw 7.17, Furconamenta esta sco do boca, Esses conceitos @ modelos estéo embasados por uma série de ensaios, relata- dos na bidiografia, e pede-se dizer que se iniciaram com os estudos de HOBBS & STEIN (1957), que investigaram © comportamento de bieces sobre duas estacas analtca e experimentaimente, em setenta modelos em escala reduzide na relacao 1:3, e de BLEVOT e FREMY (1967), que ensaiaram 100 blocos om suas andiises, Para o deservolvimento da teeria de bloces com varias estacas, as principals referéncias so 08 ensaics reaizados por Taylor e Clarke, citedos por ANDRADE. (1989), ¢, novamente, por BLEVOT (1867), tendo ensaiado, principalmente, blocos com trés © quatro estacas. 7.4.5.3. Método de Blévot e Frémy Dos ensaios de Biévot e Frémy regultou um processo de ealculo para a arma- dura longitudinal (trante) ¢ verficagdo da tensdo de compressdo na biela, que & similar ao processo de biela-trante, dferindo apenas na definigdo da sepéo da bicla. Este proceso tem side muito usado ne Brasil, apesar de a NBR 6118:2003 do citélo explictamente, ‘Assim, o modelo de Biévote Frémy, que pode ser entencido como o de biele-tren- te, consiste no eéleulo das armaduras traclonadas (tirante) e vericago da tensdo nas bielas de compressio que se desenvolver no interior do bioco, ¢ deve ser feita a junto & base do plar 8 junto & cabera da estaca. Essa verifcago geralmente leva, Indretemente, & veriieardo das cimonsées do bloco (largurae altura), Na verificagao da tenso das blelas, tanto junto ao pilar quento junto as esta cas, as tenses de compressao deverdo ser inferioras a um valor lite (o,y,) Que 6 fungo do nimero de estacas sob 0 bloco, do dasvie-padrio da recisténcia do concrete @ do efelto Rusch, ou soja: + Blocos com duas estacas: 6, 35 =1,26- fy + locos com trés estacas: 61. + Blocos com quatro estacas: Ci 7.4.6. Bloco sobre duas estacas, Nos blooos rigidos sobre duas estacas formam- Seam @ Veriicagéo da bela junto 20 par no estéatencida, A selupto @ aumentar@ altura do bloco, eyo valor minimo 6 obtido igualendo-se a tensio de projeto com a tenséio limite na expresso 7.10. 1,4-400 22500 =__4-400_ 0,20-0,20-sen"a ‘Com o.=52* resuta para a altura do bioco: onste_* ft Ye alomaja 725 770,2S-tan52" =0,25-1,28=0,32 m d=2/0,9=0,32/0,9=0,356 m ,356-+0,036=0,392 m = adotado 0,40 m=40 om Novo éngulo de inclinagao das bielas: 0,9-(0,40~0,036) _ 0,328, 0,60/2-0,20/4 ~ 0,25 W312 > a=52,65° <55° 2 Veriicapao da biela junto & estaca (© €ngulo a de incinacéo das bolas 6 oj determinado para as novas cimensoos: 0,328 oe = 9328 > 0=52,65° 3g 7b312 = 025,65 ‘Toned nas bielas, sence as estacas de didmetro de 20 om (expresso 7.14): 1,4-400 2-n-(0,2°/4)-sen™52,65° =14104 N/m? Como Cine < Tusa @ Verticagao da biela junto & estaca esta atondida, 18) Céicuo da armadura ‘A armacura (expressao 7.18) & determinada a partir das novas dimensSes defi- nidas, que resutou em d =0,40~0,036=0,364 E ee f : A=Me. 4 (-2) 1400 __60_,_ 0.20.) got og 36 fed 2-2)” 36 Go7i.13)-0364 \' 2.0.60, Observartes: (0 método de Blévot eFrémy aparentemente considera o comportamento do bloco ‘de maneira mais coerente que o da norma brasileira, e é, sem duvida, mais coneet- vvador tanto em relagao a armadura quanto nas verificagdes da biela. [As difculdades no método de Blavot @ Frémy esto na determinagio do valor de z (n0 caso usou-se z= 0,9-d) ¢ em definir um valor adoquado para a tenséo limite da biota, uma vez quo junto ao par © & estaca hé uma alta concentragéio de tenedes e efeto de confinamento do concrete, Mais informagSes podem ser encon tradas no CEB (1090) set 7.4.7 Detalhamento da armadura ‘As recomendapSes a seguir também se aplicam a blooos sobre ts ou mais estacas: “+ A nica armadura realmente eficaz para aumentar a capacidade de carya do bioso ¢ a principal de tragdo, que deve ser mantida constante em toda a exten- ‘0 do véo entre as estacas, 2 devidamente ancorada na extremidade do bloco, com © comprimento de ancoragem contado a partir da face interna da estaca, ‘Segundo o item 22.5.4.1.1 (NBA 6118:2009), essa armaciura deve ser dlsposta essencialmente (mais de 85%) nas faixas definidas pelas estacas, se estender 1 face a face do bloca @ ter ganchos nas extremidades; para §> 20 mm, 08 gan- ‘chos devem ser de 135* ou 180%, + Armadures adicionais (Iongitudinais e estribos), embora no sejam necessaries 0 ponto de vista de resisténcia, so recomendadas construtivamente para me- lhoraro desempenho de bloco em termos da fissurag&o, bem como para comba- ‘or eventuais estorgos de torgo que podem ocorrar em razio de excentricidades acidentais tanto das estacas como do pila. ‘+ Recomenda-se que a quantidade geométrica tanto dos estribos verticals como os horizentais soja da ordem de 0,5% da drea de concreto correspondente. *+ No bloco deve haver uma armactura de espera igual a armadura do pilar arma~ dura de arranque). © comprimento dessa armadura ngo deve ser menor que 0 comprimento de ancoragem nem menor que 30 vezes o seu alématro, + 0 bioco deve ter altura sufciente para permitir @ ancoragem da armadura de arranque dos pllares. *+ Na face superior do bioco deve ser colocada uma armadura paralela & principal de trace, cuja capacidade mecdnica seja da ordem de 1/6 desta ‘+ Segundo o item 22.5.4.1.2 da NBR 6118:2008, para controlar afissuracdo, deve ‘er prevsta armadura acicional em malha (armadura de distribuigéo) uniforme- ‘mente distribuida em duas diregSes para no maximo 20% dos estorpos totais, ompletando a armadura principal, calculada com uma resistencia de calcul de 80% def + Seforprevista armadura de cistibuipdo para mais de 25% dos estorgas totais ou se © espagamento entre estacas for maior que 9 2, deve ser prevsta ermadura do suspeneio para a parcela de carga a ser equilbrada (item 22.5 4.13 da Norma) Em virtue Ge serem muito genéricas as espectficagbes da norma na questa de detalhamento de armadura de blocos, apresenta-se, como sugestao (Figura 7.23), a armaduras [FERNANDES (1976)] para um bioco de duas estacas. Na Tabela 7.6 fo fornecidas dimens6es minimas para as grandezas indicadas na Figura 7.23 ¢, ra Tabela 7.7, os di&metros minimos das barras da armadura em fungo da eapaci- dade das estacas © o espacamento entre elas. qo] rr Cy » } aewocee Flore 728 Sygesto pac ctattamento de amagura de bloco genérco com duasetces 53 Tabela 7.6. DimensGes minimas sugeridas para bloeo de dua eslacas, Fura 7.23. Ea 2 __ | Diametro aa estaca > 200m 2 | Distancia ent estacas & 34 (depende do too de cee - ose Disténcia minima da estaca &faco tb | Distincia minima da estaca & face do a loco. m__| Face da estaca ands arrasamenta 230m Cobrimento 230m pe Tabela 7.7. Didmetios espacamentaindicados para as barra, Fgura 7.23. EXEMPLO 7.3 Didmetro |” EstacasatéS00kN | _Estacas de male de 500 A 2125mm | 2 46mm 3 > 10mm 2 125mm ¢ > e0mm 2 10mm D 263mm 2emm ‘ 2 150m > 106m Veriicer se, ao empregar para a armadura prinsipal do bloco do exemplo 7.2 {quatro barras com diémetro de 12,5 mm (4412.5, A, = 50cm, lada A, = 4.81 ort), elas estardo perteitamente ancorades. (que atende 8 calcu Devoe veriicar se comprmento necesséro de ancoragem das bares, com gan- ches em &ngulo eto 6 iettior ao compriment k isponivelndicecona Figura 7.24, que mosira em detahe a excremisade da armedura para obloco do exemple 7.2 oem Figura 724 Dette da exremicode de areca longitu! do sxemglo 72 CComprimento necessério de ancoragem, Em que: «4, = 0,7 (redugdo do comprimento basico de ancoragem para barras tracionadas 4, 125 $00 4,91 4 25» S00 __ 4 115-288 5,0 oft Arce. Ae "4 he Aw ‘com gancho); £4, ~ comprimento bésico de ancoragem; Asoc Arba de armadura calculada para resistr ao esforgo solctante; A= roa de armadura etetva (existente); $~ 10mm ¢ > 8.0mm D 263mm E 150m 1 __2isom_ | tom EXEMPLO 7.4 Projetar um bloco para um pllar quadrado de 27 em x 27 em, submetido @ uma arGa axial centrada N = 800 KN. Empregar estacas de didmetro'80 om e capacida- de nominal de SCO kN. Utlizar apo CA-50, conereto com f, 68.9 om e barras de diémetro § 8) Nimero de estacas Como @ capacidace nominal das estacas é de 300 KN, so necesséries trés es: ‘acas para suportar a carga de 800 KN atuante no pile. sr 30 MPa, cobrimentos = 12,6 mm para a armadura principal ) Determinagdo das dimensSes do bloca em planta Como serdio trés estacas, constri-se um trléngulo equilétero cujos vértices se- Fo os centros delas, respeltando a disténcia de 3-4 entre as estacas, ou soja, 0.0m. Adotou-se um afastamento minimo de 10 cm entre as faces laterais do bioco © as faces das estacas. As demais cimens6es resultam de relagies simples geo- métricas © estio indioadas na Figura 7.23. Blogo com és eteas ilar quacrado Fgura 7.29, Dimenstes om plant foram) do been do exemplo 7.4 vertcais (Figura 7.20) «) Dotorminagao das dimensa FRalo da seg transversal do pila circular equivalente, obtido igualando sua area. com area copra! quaraco oxr-oz7 270.27 = o,152 m - 314 Posigdo do centro de gravidade de um setor crcular do pilar de drea equivalente mR (€),ebtida com os dacios da Tabela 7.4 50. R=0,55-0,152 = 0,084 m on Disténcia do centro de gravidacte do pller ao centro da estaca (k), obtido a partir das dimensbes definidas na Figura 7.29: k-c0830=0,45 > 0,45/cos3 Projegao horizontal do segmento BL (distancia do centro de grevidade do setor circular 20 centro da estaca: ‘Altura ido bloco Tomando como 46° o &ngulo de inclinacao das bislas, 0 brago de alavanca 2 serd ‘gual a0 valor de BL, ou seja z= 0,436 m. Como esti sendo atotado = = 0,9-d, resulta para. altura uti: 9d = d=2/0,9=0,436/0,9=0,484 m Altura total do bloco ‘A altura total serd a altura dtl mais a distncia do centro da armadura principal {ace inferior do bloco (0,096 m): 11=0,484+0,036=0,52 m = adotase ht Esse valor mantém praticamente inaltarado o &ngulo de incinagac das bielas. 2 ore tn com een pms oct AA a oy ete ena om Figura 730. Dimers (em em) em leepo do boco co eremplo 74 4) Veriticagdo das tnstes ns biolas \Vetifieagdo da tense de compressio nas bielas junto ao pilar, com inclinago = 45° (expresséo 7.17} Ny 14-800 Aypay “800 0,27-0,27- sen 4S 0727 KN J me? Spat, 125-3000 A tensfi limite, no caso de trés estacas, @ 0,59 =1125- fy 33750 KN J m? 0, portanto, 6.0 > 5, se Veriticago da tensio de compressio na biela junto & estaca, com incinagao = 45° (expresso 7.18): y, 14-800 GS 710563 ANS mn? sto Ag MSEC (H-0,30" /4)-3-sem AS °, Atonsio limite também & 6, 4, =1)125: fig 14125-30000 =33750 EN me, portante, G.iq > Szsiia os ©) Céleulo da armadura principal (longitudinal): Forga na biela F, de acordo com (7.13): N 800 R “i —=377,1kV msen a 3-()2)2) Fora na bila (F,) projtada, no plano do boco (F), na crept de KE (ig 13725) 300-0084 Necosa _800-00845 66 9 py nesena 3-sen 45 FForga na armadura (F.), na diregio das estacas, obtida pela lei dos senos: F E p £set 30 _ 266,7-sen 30 sen 120 sen 30 sen 120 sen 120 =154,0 AV Area necesséria de ago para resist forga de ediculo na diego das ectacas: 50cm? => 49125mm Observagies: Perceberse que 0 procasso de Blévot e Frémy & simples e pode ser aplicaco em Praticamente todos os blocos regulares. Amedida que a seco do pltar se afastar da forma quacrada ou circular, o proce- mento de cdlculo serd menos representatvo AA solugio empregada para a atmadura, no exemple, no é a tnica possivel, Podendo-se também utlizar, para o tante, uma armadura que passa pelo centro de cada estaca e pelo cantro do pila. 7.49. Blocos rigidas submetidos & forga normal e momento fletor Em diversas situagdes ndo se pode desprezar 0 efelto do momento fletor na base do pilar, ¢ este momento tem que ser transmitdo para as estacas. O procedimento de célculo a ser empregado nesta situagéo parte das seguin- tos hipéteses: + © bloco possul movimento de corpo rigido @, portanto, ou tem transtagdo ou to- taco em torno de um exo. ‘+ As estacas esti rotuladas nos blocos, ou seja, s6 tém capacidade de transmitir ‘esiorgo axial + Todas as estacas séo de mesma dimensao ¢ formato. ‘Seja um bicco em que o pla aplica, no seu centro, uma forga normal N @ um mo- ‘mento fletor M (atuando segundo 0 ebxo y). Observando a Figura 7.31, com as hipéto- 828 estabelecidas, e pelo principio da superposiedo de efeitos, pode-se escrever: N Lr pak (7.19) Em que: + P,—carga vertical que ocorre na estaca i; + n=nimero de estacas existentes no bloce; +f, ~dlstancia do centro de estaca até 0 exo de gir do bioco (neste caso exo y). ure 7.31, Resp nasestacas am um boc soo us os normal Ne um moment Havendo memento atuando nas duas diregBes, a expresso geral das forges na estaca 6 dade por: . Santee, 720) Le a” EXEMPLO 7.5 Calcular a armadura e verifier as tenses de compressio nas bielas para o blo- co sobre duas estacas dado na Figura 7.32, sendo a forga normal ¢0 momento tetor alvantes N = 300 KN € M = 20 kNim, respectivamente, Outros dados: aco CA-50, Conereto com f, = 25 MPa, lado do pilar quadrado a, = 20.om, didmetro da estaca 20m. sr Figure 732 Cole planta do boca as dimensoneca 2) Definigdo das dimensbes do bloco Iniclaimente devem ser detinidas as dimens6es do bloco, que podem ser as mes- mas do exemplo 7.2, jé que se trata praticamente da mesma fundaggo, apenas com estorgos diterentes. Assim: + b=40om; + a=60em; 60+ 22 .20.9.40-100 om =100 om 22 + comprimento total do bioco: ‘Sera usado também 0 cobrimento de 3 em (neste caso, ambiente de agressivi dade Il) @ diametro das barras longitudinais de 12,5 mm, portanto, com valor de (contro da armadtura a face mais préaima do bloco) igual a 2,8 em. »b) Determinagdo das agbes nas estacas (Com a geometria em planta definida, calculamse as forgas nas esiaces com @ expresséo 7.19. Para a estaca E1 Niu Le 100 EN Pera a estaca £2 Mie Mey, __30 eS Oar +030 essa maneira, pode-se admitr cue cada estaca esteja submetida a uma forga Rormal igual de 200 KN, semelhanto & que solictava as estacas no exemplo 7.2, . _assim este bloco pederd ter a mesma armadura daquele (A =4,91 em?);ecomoo Conereto tom a mesme resistencia, as tenses de compressto nas bielas esto ve- tticadas, € oportuno sallentar que, na estaca menos carregada, £1, néo ha tragéo, oie, ¢e assim o fosse, o detalhe de armadura do bioco mudaria Observapses: Pense como se detatharia o bloco se houvesse traps na estaca E, inclusive a necessidace do usar armadura de suspenséo. ‘Ao se considerar a mesma tensao na armadura longitudinal do blaco do exemplo 7.2, € preciso que © angulo de incinagai da tiela seja diferente (no caso cerca de 44"), para que o sistema tirante-biela tenha equilrio. BIBLIOGRAFIA ALONSO, U.P. (1989). Exereicios de Fundagbes. Ed. Edgard Blucher Ltda. So Paulo. ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (2003). NBR 6118:2003 - Projeto de estruturas de conerato, Rio de venir. ASSOCIAGAO SRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (1986). NBR 6122:1986 — Projetoe executes de fundagdes. Ro de Janeiro. BLEVOT, J; FREMY, A. (1967). Semelles sur plex. Analles dlastitut Techique du Batiment et des Travaux Publies, Pars, v.20, n. 290, p, 223-296, fev. FERNANDES, G. 8. Notas de aula de concrete arma. Apostia da Escola de Er- sgenharia Civil da UNICAMP, Limsira, 1976. COMITE EURO-INTERNACIONAL DU BETON (1970). CEB-FIP, Recommanca- tions particuliéres na caloul et & execution des somelles de fundations. Bulletin Diintormation, Pars, n. 72. DELALIBERA, R. G. (2005). Estudo experimental e analitico de blocos sobre estacas, submetidos a momento e normal. Exame de quelificagdo de doutorado, EESC-USP. ‘S40 Carlos, Bras FUSCO, P.B. (1994). Téeniea de armar as estruturas de conereto. Editora Pini, ‘S80 Paulo. SILVA, R. Cj GIONGO, J. 8. (2000). Modelos de bielas etrantes aplicados a estru- turas de eonereto armada, Projet REENGE, Escola de Engenharia de So Ceros, Universidade de So Paulo, $0 Carlos, \VELLOSO, D. A; LOPES, FR, (1096). Fundagbes. COPPE/UFRY, Ric de Janeiro. set ANEXO 1 ‘Af.4) PILAR INTERNO COM EFEITO DE MOMENTO Aer ca erga normal, requentemente aaj ransmite momento fletor ara o pla, ‘causando uma assimetria na distribuipso de tenses de cisalhamento, torando-a ‘maior que © valor suposto médlo transmitide pelo esforeo normal. Na Figura At.1 pode ser visto um esquema da tensa de cisalhamento provocada pela atuagao do momento fletor no pil. FIGURA A. Par cata com momento em ua dey ¢ distibuigo carespondete de nso ie csaltanenio along do permet crc, No caso decansidsraro modelo plas, a ters de csafhamento € corsa ao logo de prt A NBR 6118:2008 indica, om sou item 19.5.2.2, que o valor da tensdo de cisa- Thamente de referéncia neste caso pode ser calculado como: an) 1 onde K 6 0 coeficiente que fornece a parcela de M,,transmitida 20 piler por cisalha- mento que cepende da relagao C,/C,- ©, 6 a dimenséo do pllar paralela & excenticidade a forga e ©, a dimenséo do pilar perpendicular & excentricidade da forga. ‘TABELA Al.1. Valores de K em fungao de O/C, C0, 05 4.0 2.0 30 K 0.45) 0.60 0,70 0,80 ara um pilarretangular, 0 valor de Wi, & dado por: D400, +4¢d+16d? + 2nd neo z Para um pllar circular: w, I,= (0+ 407 conde: + D=diametro do plan; + altura dil da lac; ¢ + W,— pose ser calculado desprezando a curvatura dos cantos do perimetro ert- 0, através da exoresséo: w,= [leer + 2 8 comprimento infinitesimal no perimetro ciltico u; + © acisténcla de dé ao eixo que passa pelo centro do pilar e sobre o qual tua ‘omomento M, a ee Figure At. 2. Consterapes pera occu ce W, 7 —_# ef HEELS ae We ec le / 7 ‘A1.2) PILARES DE BORDA COM EFEITO DE MOMENTO Hs cine stuagses posses, inccadas na Figura A1.3. Una situa a, quando ‘do age momento parlelo & borda live, e outa b, quando existe 0 momento pa- ‘alelo ao bordo Inte, As express6es para o ediculo a tonsa de cisahemento so dadas a segut. borda boda Sintagio a Siiagdob Figure A1.3 Stuates posses pare pliaes ce boda 504 | | | | i {8) quando no agir momento no plano paralelo & borda livre: Fa Ma (ara) ud” Wyd onde: May nM M20 M,, 80 momenta de calcula no plano perpendicular & borda lire; 1M", 6 0 momento de célculo resultante da excentricidade do perimetro critica reduzido u" em relagio ao centro do pilar; W, € © médulo de resistencia piéstica perpendicular & borda live, calculado para o perimetro u; ‘ocoeficiente K, assume os valores estabelecidos para K na Tabela AI.1, com C, © 0, de acordo com a Figura At. Fa, 8 reago de apoio; "60 perlmetro etco reduzico. [Eile permet coo ine eto mot ci { of aL |. I = eae" Mrkate Fira At 4, Prntroctico am ples de boc ses — ») quando agir momento no plano paralelo & borda lve: (ara) once: + My € 0 momento de célculo no plano paralelo & borda live; + W,,6 0 médulo de resisténcia plastica perpendicular &borda livre, calculado para, © perimetro u; + © coeticiente K, assume os valores estabelecidos para K na Tabela 19.2, substi- tuindo-se C/G, por C/26, (sendo 01 @ C2 estabelecides na Figura A1.4), ‘A1.3) PILARES DE CANTO COM EFEITO DE MOMENTO Aica-so 0 csposto para o pl de bord quando nfo age momento no plano paraloio bore Como o pilar de canto apresenta duas bordas lives, deve ser feta a verficagao separadamente para cada uma delas, considerando © momento fletor cujo plano & perpendicular & borda livre adoteda. Nesse caso, K deve ser calculado em fungéo da proporgéo ©1/02, sendo Ct & 2, respectivamente, os lados do pilar perpendicular e paralelo & borda livre adota- dda, conforme Tabela At.1 (ver Figura At.5) ends ives ale i», pete 7 = Siler creo Ai edo ot | zz . | veaacn St aie LJ 1540050 Flute A1S Prieto etico em ples de cari, ANEXO 2 ANEXO 2 FORMULAS PARA FLEXAO COMPOSTA NORMAL COM ARMADURA AssiMETRICA Mags Amb bgd «ApoB onde ers str -tthe) 8 tag (e+ aofg-otig) Zone Bs Kn35e10"%; end Be o Oetd + oR ag nv 0D oe HE con hm oh a's combo a = Ay a Rahs con x= 0464 (ae CA #08) = i as-9(286E=8) set tin 36 7 th = ea em to ho sloaPovess em 0, ene ams va Stel aioe usta P20 ys amet abeothed poate roth SSH oa atelratac te ont HR) nee 15. [eae A ponte e=n4e(l-054,) a(R, com arty /tascbtantoes Arphyd «Aj =0 (aor éetnigfod Zome B ytO?, epmtyy © Mfg cb As kon - om 0: ermatucn iain, EquacSee tiitesr = Map HE-OSKI-OBS OSI ¢1-2) 4 og H01-08) +0854, (0-054,.) ke ag =-035¥02-%) nN aria BRR | + cs 09

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