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SISTEMA SOLAR
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SOL
Faz parte de uma galáxia, a Via Láctea, na qual ocupa uma posição num dos braços.
Comparada com outras, esta estrela é bastante modesta, não só pelo seu tamanho pequeno
como também pelo pouco brilho que possui.
PLANETAS PRINCIPAIS
A definição de planeta tem sufrido bastante modificações devido à descoberta
de novos corpos celestes para além de Neptuno. O caso mais recente é o de Plutão,
que foi despromovido de planeta principal, para planeta anão. Esta
modificação deveu-se essencialmente ao facto de terem descoberto um outro
corpo celeste para além de Plutão, na cintura de Kuiper, com um maior diâmetro que
este. Esta descoberta, aliada ao facto da estranha órbritra de Plutão e das suas
características peculiares, levaram à modificação do seu estatuto. Para tal, criou-se
uma nova categoria, os “planetas anões”.
Os planetas principais dividem-se em Telúricos (Mercúrio, Vénus, Terra,
Marte) e Gasosos (Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno).
Planetas Telúricos: são aqueles planetas que se encontram mais próximos
do Sol e que possuem uma superfície sólida, onde é possivel acentarpor exemplo
sondas.
Planetas Gasosos: são aqueles que não possuem uma superficie sólida,
sendo apenas grandes esferas de gases, tendo apenas o seu núcleo sólido.
PLANETAS ANÕES
São corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol e que possuem massa suficiente
para que as forças de gravidade lhes confira uma forma esférica.
A principal diferença entre os planetas principais e estes prende-se
essencialmente na massa. Enquanto os planetas principais possuem uma massa suficiente
para atrair todos os corpos celestes presentes na sua órbita, ficando assim com uma
“´órbita limpa”, os planetas anões não atingem uma massa suficiente para atrais os
corpos celeste não possuindo uma órbita limpa.
Este grupo foi criado recentemente, com a inclusão de Plutão, Éris, entre outros.
PLANETAS SECUNDÁRIOS
Os planetas secundários ou satélites naturais não giram à volta do Sol, mas sim
em volta de um ouro astro (planeta principal, asteróide).
Todos os planetas possuem satélites, com excepção de Mercúrio e Vénus. Verifica-
se também a existência de satélites em volta de alguns asteróides.
Certos satélites podem atingir diâmetros superioes aos de alguns planetas principais,
como é o caso de algumas das luas de Júpiter.
ASTERÓIDES 8
São corpos de pequenas dimensões que giram em volta do Sol. A maioria deles
localizam-se na Cintura Tradicional (entre Marte e Jupíter) e na Cintura de Kuiper
(localizada para além de Neptuno).
A principal diferença entre os planetas e os asteróides é a forma. Os planetas
apresentam uma forma redonda, pois a força gravítica impede que tenham grandes
irregulares, enquanto os asteróides são irregulares.
COMETAS
Os cometas são blocos de gelo, poeiras e gases, o que os distingue dos asteróides
que são maioritariamente rochosos.
Quando os cometas se aproximam do Sol, formam-se duas caudas, uma de
poeiras e gases (derivada do facto do aumento da temperatura, fazer com que os gases do
núcleo passem so estado sólido a gasoso) e outra de gases (formada pelo vento solar que
espalha os gases mais leves).
Os cometas quando passam perto do sol vão perdendo massa e matéria ao longo das
suas várias órbitas, o que dita a sua morte. Este facto permite-nos dizer que os cometas
não são originários das órbitas onde são localizadas, mas sim da Nuvem de Oort, situada
fora do Sistema Solar. Quando algum corpo celeste passa próximo desta nuvem, alguns
cometas mudam a sia direcção, podendo afastar-se ou aproximar-se do Sol.
É de realçar que em alguns cometas foram já encontradas moléculas orgânicas, ou
seja, matéria que na Terra foi a base da existência de vida.
METEORÓIDES
Os meteoróides são fragmentos rochosos que vagueiam no espaço sendo demasiado
pequenos para serem considerados asteróides.
Como são pequenos os meteoróides são facilmente atraídos pelos corpos celestes. Isto
faz com que os meteoróides entrem em colisão com as moléculas das atmosferas dos
planetas, originando assim uma forte incandescência e um rasto luminoso – meteoro (não
passa de um rasto de luz, algo visual).
Quand chega à superficie terrestre, o meteoróide passa a meteorito (fase final do
precurso do meteoróide).
Os meteoróides são classificados em sideritos, aerólitos e siderólitos
Sideritos: são também chamdos de férreos, dado que não são formados por
material rochoso, apenas por metal, essencialmente por ferro. São os mais fáceis de
encontrar.
Aerólitos: são também chamados de pétreos, dado que são formados apenas por
malterial rochoso ou material mineral. São os mais difíceis de encontrar, por se
confundirem facilmente com as rochas comuns.
Siderólitos: são formados tanto por material rochoso como por metal.
Os aerólitos são divididos em condritos (onde os minerais têm uma forma
essencialmente arredondada) e em acondritos (não têm minerais arredondados).
Nos condritos foram já encontradas moléculas orgânicas (moléculas características
dos seres vivos).
Teoria de Buffon: admite que num dado momento da história, um cometa teria chocado
contra o Sol, desta colisão resultou a emissão de um filamento de matéria solar que depois de
arrefecido e solidificado deu origem aos planetas.
Teoria de Chamberlain e Moulton: admite que uma estrela terá passado perto do Sol e
arrancado parte do material deste. Este material condensou-se em blocos que ficaram a
orbitrar na direcção que foram arrancados. Os pedaços juntaram-se e formaram os planetas
Teoria nebular: admite que a origem do Sistema Solar deve-se à existência de uma
nebulosa em forma de disco, no centro da qual se gerou um proto-sol. Dele, de tempos a
tempos iam-se soltanto anéis de matéria, formando assim os planetas.
As duas primeiras teorias são teorias catastróficas, pois acreditam que a formação do
Sistema Solar se deu devido à ocorrência de uma catastrófe.
Segundo as teorias referidas, o Sol seria muito mais antigo que os planetas, asteróides,
meteoróides. Estas teorias defendem ainda que os planetas e os restantes corpos celestes
foram formados a partir do Sol, logo deveriam ter a mesma composição química ou
semelhente do Sol.
Isto não se verifica, dado que os planetas telúricos têm uma constituição
química completamente diferente da do Sol. O que levou à formação da Teoria
Nebular Reformulada.
Teoria Nebular Reformulada: é a teoria actualmente adoptada. Esta desfende que todos
os corpos celestes foram formados ao mesmo tempo (em poucos milhões de anos). Refere
que o Sistema Solar é originário de uma nebulosa, onde devido à força gravítica, agrupou-se a
maioria da matéria no centro, formando o Sol. Muitos materiais não conseguiram atingir o Sol,
devido à força centrifugadora a que eram sujeitos, ficando nas períferias, originando assim os
planetas.
A formação dos planetas segundo a teoria nebular reformulada assenta na ideia de
acreção.
Acreção
A acreção consiste na aglomeração de materiais que se
encontram no espaço, por acção da força gravítica.
Os gases e as poeiras existentes no espaço juntam-se
formando um planetesimal. A agregação de matéria continua
originando um proto-planeta. O aumento da massa continua
originando um planeta.
Se os planetas agregarem mais massa originam estrelas. Se
não agregarem massa suficiente para ser planeta, ficam
asteróides ou meterioróides.
Na nossa nebulosa apenas ocorreu a acreção suficiente
para formar uma estrela num único local, formando o Sol,
sendo este o centro do Sistema Solar, à volta do qual giram
os astros.
ACREÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
A acreção consiste na agregação de matéria (através de colisões e da força
gravítica), o que leva a que o Sistema Solar fique mais “limpo”, os materiais que andam
dispersos diminuem, levando assim à dimicuição das colisões e ao aumento de massa dos
astros.
Quando a acreção é reduzida (junta-se pouco material) apenas se formam pequenas
aglomerações de matéria.
LUA
Considera-se que a lua se encontra dividida em duas partes,os continentes e os
mares. Estas definições foram dadas por Galileu apenas através da observação da Lua.
Mares
Continentes
A Lua não possui renovação da litosfera, nem tem hidrosfera ou atmosfera, portanto a
sua superficie não sofre graves processos de modificação. Apenas a dilatação e contração que
os materiais lunares sofrem devido às grandes dferenças de temperatura, fazem com que se
fragmentem em rochas de menores dimensões.
TERRA
A terra é formada por áreas continentais (tudo aquilo que está acima do nível da
água do mar) e por áreas oceânicas (tudo aquilo que está debaixo do nível da água do mar).
As áreas oceânicas são formadas por rochas do domínio continental, este por sua
vez divide-se em plataformas continentais (esta prolonga-se dos continentes para os
oceanos, sendo portanto uma prolongamento da crosta continental) e talude (corresponde à
períferia dos continentes que se projecta para os grandes fundos oceânicos). O domínio
oceânico divide-se em planícies abissais (constituem os grandes fundos oceânicos e
localizam-se principalmente em volta dos riftes. Podem possuir grandes depressões – fossas –
ou ilhas e colinas formadas pela acumulação de material vulcânico); dorsais ou cristas (são
grandes relevos submarinos formados pela acumulação de lava libertada nos riftes, localizam-
A Terra. Por este motivo, a sobrexploração dos recursos leva à sua extinção e a
poluição causada nao atinge apenas um subsistemas, mas sim todos eles, dado que
se encontram em constantes permutas de energia e matéria.
Os recursos naturais podem ser renováveis (aqueles que não se esgotam estão em
constante formação na Natureza) e não renováveis (aqueles que não se renovam , ou que a
sua renovação demora bastante tempo, sendo incompatível com a vida humana).