O documento discute a necessidade de uma reconceitualização do conceito de cultura na geografia. A visão tradicional de cultura como algo supraorgânico é criticada, e cultura passa a ser vista como socialmente construída e constantemente negociada. No entanto, ainda há problemas com conceitos como "cultura em si", que podem levar à reificação. O autor defende que não existe algo chamado "cultura" em si, mas sim a idéia poderosa de cultura, e que é mais produtivo analisar como esta idéia opera no mundo
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MITCHELL, Don. Não existe o que chamamos de cultura.
O documento discute a necessidade de uma reconceitualização do conceito de cultura na geografia. A visão tradicional de cultura como algo supraorgânico é criticada, e cultura passa a ser vista como socialmente construída e constantemente negociada. No entanto, ainda há problemas com conceitos como "cultura em si", que podem levar à reificação. O autor defende que não existe algo chamado "cultura" em si, mas sim a idéia poderosa de cultura, e que é mais produtivo analisar como esta idéia opera no mundo
O documento discute a necessidade de uma reconceitualização do conceito de cultura na geografia. A visão tradicional de cultura como algo supraorgânico é criticada, e cultura passa a ser vista como socialmente construída e constantemente negociada. No entanto, ainda há problemas com conceitos como "cultura em si", que podem levar à reificação. O autor defende que não existe algo chamado "cultura" em si, mas sim a idéia poderosa de cultura, e que é mais produtivo analisar como esta idéia opera no mundo