Professional Documents
Culture Documents
O que é logística?
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar os fluxos
eficientes de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo (Cadeia de Suprimento) com o propósito de atender às necessidades
dos clientes.
1
Mais alguns conceitos para Logística:
2
Estas estruturas podem ser:
FORNECEDOR
DE MATÉRIA INDÚSTRIA DE
PRIMA MANUFATURA
3
RELACIONAMENTOS
FLUXO DE MATERIAIS (DEMANDA DE SUPRIMENTOS)
O que é Planejamento?
4
É a atividade de estabelecer os objetivos, enumerar como serão utilizados
os recursos a fim de alcançar esses objetivos e fixar a duração das tarefas que
serão desenvolvidas para atingir os objetivos preestabelecidos. É, também, a
decisão antecipada do que fazer, quando fazer, quem deve fazer e porque fazer.
Um planejamento compreende uma série de fases que podem apresentar-
se separadamente ou ao mesmo tempo, tais como:
A ética é por definição: “parte de uma filosofia que tem por objetivo a
elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento dos princípios
normativos da conduta humana, segundo esse sistema de valores”.
A ética profissional tem por premissa maior o relacionamento do profissional
com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como
dignidade humana, auto-realização e sociabilidade.
5
A ética profissional deve se concentrar em dois pontos importantes:
cumprimento das obrigações e atendimento correto dos clientes, dentro das
normas preestabelecidas.
Suponha que você é um dentista e que sabe fazer seu trabalho com
competência. Chega hora de um paciente, e quando ele entra você descobre que
se trata de ninguém mais que um assassino cruel como aquele pai que matou a
própria filha, ou aquela filha que planejou a morte dos próprios pais ou aqueles
que mataram aquela criança arrastando-a, pendurada do lado de fora do carro,
enfim, um desses que tenha cometido algum crime hediondo. O que você faz?
6
( )a) você é um dentista, você faz o que jurou fazer.
( )b) você manda o cliente procurar outro dentista, pois antes de ser dentista,
você é um ser humano.
( )c) você bate no cara antes de mandá-lo para outro dentista. Você é humano
e se revoltou com o que ele fez.
( )d) você o atende, mas faz o pior procedimento; o mais doloroso e
humilhante possível.
• Elementos da pré-transação.
• Elementos da transação.
• Elementos da pós-transação.
7
Os elementos da transação são aquelas variáveis do serviço ao cliente,
diretamente envolvidas no desempenho da distribuição física, como a
confiabilidade do produto e da entrega.
Os elementos da pós-transação são aqueles que geralmente apóiam o
produto durante o seu uso, como garantia do produto, peças e serviços de
assistência técnica, processos para reclamação do cliente e substituição do
produto.
Elementos da pré-transação:
Por exemplo:
• Política formal de serviço ao cliente:- Ela é comunicada interna e
externamente, compreendida, específica e quantificada quando
possível?
• Acessibilidade:- É fácil fazer contato/negócio conosco? Há um único
ponto de contato?
• Estrutura organizacional:- Existe uma estrutura de gerenciamento do
serviço ao cliente? Qual é o nível de controle que ela tem sobre os
processos dos serviços?
• Flexibilidade do sistema:- Nós podemos adaptar nossos sistemas de
entrega de serviços para satisfazer necessidades específicas dos
clientes?
Elementos da transação:
Por exemplo:
• Ciclo do pedido:- Qual é o tempo transcorrido desde o recebimento
do produto até a entrega do produto? Qual a
confiabilidade/variabilidade?
• Disponibilidade de estoque:- Qual a porcentagem da demanda de
cada item que pode ser encontrada no estoque?
• Taxa de cumprimento do pedido:- Qual é a proporção de pedidos
completamente atendida dentro do prazo estabelecido?
• Informações sobre a posição do pedido:- Quanto tempo, nós
levamos para responder uma pergunta com a informação solicitada?
Nós informamos os clientes sobre problemas ou são eles que nos
procuram?
Elementos da pós-transação:
Por exemplo:
• Disponibilidades de peças de reposição:- Quais são os níveis de
estoques de peças de reposição?
• Tempo de atendimento de chamada:- Quanto tempo o técnico leva
para chegar ao local e qual é o índice de conserto na primeira
chamada?
8
• Rastreamento/garantia do produto:- Nós podemos descobrir a
localização de pedidos depois de comprados? Podemos
manter/estender a garantia para os níveis esperados pelo cliente?
• Queixas, reclamações, etc. do cliente:- Com que rapidez, nós
tratamos as reclamações e devoluções? Nós medimos a satisfação
dos clientes com nossa resposta?
9
É a parte do contrato de serviços entre duas ou mais entidades no qual o
nível da prestação de serviço é definido formalmente. Na prática, é usado na
determinação de tempo de entregas de um serviço ou de um desempenho
específico.
Pode incluir, portanto:
Transporte:
1
Cada meio de transporte possui características diferentes no que se refere
à velocidade, dimensão das entregas, desde pacotes individuais à paletes
(plataformas com carga empilhada) de caminhões carregados à navios, custo da
entrega e flexibilidade de rota. Essas particularidades definem os meios e ajudam
a empresa a definir a melhor opção.
Outra grande decisão que deve ser tomada diz respeito à seleção da rota e
da rede. A rota é o caminho pelo qual o produto é transportado e a rede é o grupo
de locais e rotas pelo qual, um produto pode ser transportado.
O transporte ainda pode ser in house ou terceirizado. Tradicionalmente, a
maior parte do transporte é realizada internamente (in house), isto é, a empresa
possui seu próprio meio de transporte, contudo a terceirização desse segmento
vem tomando grandes proporções. Assim, sistemas logísticos inteiros têm sido
terceirizados.
Instalação da Empresa:
1
A logística de distribuição é uma das ferramentas que provêm a
disponibilidade de produtos onde e quando são necessários, coordenando fluxo
de mercadorias e informações de milhares de pontos de vendas dos mais
variados bens e serviços.
A central de distribuição dos produtos deve agir dentro de critérios que
otimizem o uso das instalações para que não haja interrupções no fornecimento.
Constituem pontos de apoio ao rápido atendimento às necessidades dos
clientes de uma região geográfica, distante dos centros de produção. Atendendo
adequadamente pontos de vendas, tais como, por exemplo; padarias,
lanchonetes, bares, restaurantes, os quais têm uma demanda firme e constante,
com rápido giro de seus produtos, normalmente de alto perecimento (alimentos
perecíveis) e com pequeno tempo de comercialização.
Na escolha adequada do canal de distribuição deve se levar em conta:
• O número de intermediários existentes e/ou necessários.
• Exclusividade ou multiplicidade dos canais de distribuição.
• O tamanho da área a ser atendida e a estrutura mínima necessária
para efetuar um serviço com qualidade e eficiência.
• O tipo de produto a ser entregue.
• Estrutura operacional mínima necessária.
Um centro de distribuição (CD) deve ser um meio de minimização de
custos, melhoria no uso dos recursos e apoio ao processo de venda e pós-venda.
Para isso, um CD deve apresentar elevado grau de qualidade de serviços,
custos operacionais competitivos em relação aos concorrentes e retorno
adequado ao capital aplicado.
Os CDs buscam uma ligação mais efetiva entre comprador/vendedor, que
traga como resultado a qualidade de serviços, como: entrega no prazo, precisão
do atendimento, qualidade do produto entregue e suporte no pós-venda, quando
necessário.
Estoques:
1
• Estoque de matéria-prima, normalmente em quantidade proporcional
ao volume da produção.
• Estoque de produtos em processo produtivo; considera-se produtos
que estão em diferentes fases durante o processo de produção.
Corresponde a todos os materiais que sofreram algum tipo de
transformação, mas não atingiram a forma final do produto a ser
comercializado.
• Estoque de materiais de embalagens; correspondem as caixas para
acondicionamento dos produtos, filmes plásticos, recipientes, rótulos,
etc.
• Estoque de produtos acabados; compreendem os produtos que
sofreram um processo de transformação e estão prontos para serem
vendidos.
• Estoques de suprimentos; encontra-se aqui, todos os itens não
regularmente consumidos pelo processo produtivo. São os
componentes utilizados para a manutenção dos equipamentos,
instalações, etc.
1
Logística no pós venda pode ser acionada para desenvolver as atividades e
processos motivados pela observação da garantia e qualidade dos produtos.
A satisfação dos clientes é uma vertente que apresenta relação direta com
a qualidade dos produtos.
A aplicação do processo de logística reversa pode oferecer uma melhor
performance para redução dos custos, pois disponibiliza, para as empresas, um
maior acompanhamento e gerenciamento dos processos operacionais.
As iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis
retornos às empresas de embalagens retornáveis ou reaproveitamento de
materiais.
Os varejistas acreditam que os clientes valorizam as empresas que
possuem políticas mais liberais de retorno de produtos. Esta é uma vantagem
percebida onde os fornecedores ou varejistas assumem riscos pela existência de
produtos danificados. Isto envolve, é claro, uma estrutura para recebimento,
classificação e expedição de produtos retomados. Esta é uma tendência que se
reforça pela existência de uma legislação de defesa dos consumidores,
garantindo-lhes o direito de devolução ou troca.
Acredita-se, portanto, que a logística reversa pode auxiliar a empresa na
retenção e manutenção de seus clientes.
Logística Reversa:
1
meio ambiente também está diretamente ligada aos diversos sistemas logísticos,
daí surgindo a Ecologística ou Logística Verde. A Logística Verde ou Ecologística
é a parte da logística que se preocupa com os aspectos e impactos ambientais
causados pela atividade logística (compras, transporte, distribuição,
movimentação, armazenagem, embalagem, etc.)
A Logística de Ponta:
1
• Estratégias conjuntas de componentes da cadeia para melhorar a
eficiência.
• Uso intensivo de TIs:
**GIS – (Geographycal Information System) sistema de informações
geográficas digitalizadas.
**Roterizadores – defimen as melhores rotas para entregas.
**MRP (Manufacturing Resource Planning) planejamento de recursos de
manufatura (matéria prima).
**ERP (Enterprise Resource Planning) gestão empresarial integrada.
**EDI (Eletronic Data Interchange) troca eletrônica de dados entre
componentes da cadeia produtiva.
**Simuladores e Previsões de vendas.
1
• Fazem alianças externas com fornecedores de serviços.
• Possuem um processo logístico altamente formalizado.
• Incentivam a flexibilidade operacional.
• Empregam medições de desempenho de grande alcance.
• Investem na tecnologia de informações.
É evidente que para alcançar sucesso em todas as áreas é necessário
fazer mudanças significativas dentro da companhia. Essas mudanças podem ser
resumidas, evidenciando cinco áreas importantes:
• De funções para processos.
• De lucro para lucratividade.
• De produtos para clientes.
• De transações para relacionamentos.
• De estoques para informações.
1. De Funções para Processos:- o gerenciamento passa a ser um sistema
integrado, derrubando a idéia clássica de gerenciamento funcional.
(TRADE-OFFs).
2. De Lucro para Lucratividade:- controle dos recursos e custos na busca
de um melhor retorno sobre investimentos.
3. De Produtos para Clientes:- a satisfação do cliente passa a ser o
objetivo primordial de todas as atividades da empresa.
4. De Transações para Relacionamentos:- manter parcerias de longo prazo
com fornecedores e clientes enfatizando o estabelecimento de
relacionamentos de longa duração através do serviço e qualidade.
5. De Estoques para Informações:- a redução das necessidades de
estoques com a implantação e incremento das tecnologias de
informação.
1
Apostila elaborada pela Profa. Letícia – 2008
Bibliografia:
Bibliografia:
• Martin Christopher, Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Suprimento.
• Chopra-Meindl, Estratégias para Redução de Custos e
Melhoria dos Serviços.
• Site: tigerlog-Consultoria e Treinamento em Logística
• Donato Vitório; Logística Verde, uma abordagem sócio-
ambiental. RJ Ciência Moderna, 2008.
• Leite, Paulo Roberto; Logística Reversa: Meio ambiente e
competitividade. SP Prentice Hall, 2003