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(Parte I)
A apostasia dentro da igreja evangélica, atualmente, é rompante. Esta é pelo menos a
minha perspectiva como a de quem observa as tendências religiosas e os desenvolvimentos
nas últimas três décadas. Antes de apresentar minhas específicas preocupações, permitam-me
definir alguns termos.
Satanás iniciou o seu diálogo com Eva plantando as sementes da dúvida sobre o que
Deus havia realmente ordenado: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?”
(Gênesis 3:1). Essa brecha do Adversário foi a base principal de sua estratégia, a partir de
então, para induzir os homens à rebelião contra Deus. Suas implicações impugnando o caráter
de Deus e sancionando as racionalizações do homem parecem intermináveis: por que iria
Deus privá-lo de algo bom? Será que Ele realmente governa? Ele faz as regras? Você
entendeu mal as Suas ordens; não existem absolutos; você precisa considerar o que Ele diz a
partir de sua própria perspectiva, e assim por diante. Mesmo tendo confirmado o mandamento
divino, na maior parte das vezes, Eva acrescenta o seu errôneo pensamento ao que Deus havia
realmente dito: “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele,
nem nele tocareis para que não morrais” (Gênesis 3:3).
É isso o que acontece quando surgem os diálogos relativos aos absolutos: a verdade é
acrescentada ou então é subtraída. Tragicamente, muitos cristãos nada vêem de errado em se
reescrever a Palavra de Deus. Eles estão perfeitamente de acordo com as versões bíblicas que
têm feito exatamente isso.
Variações dessa mentira básica feitas por alguém que foi mentiroso desde o princípio
(João 8:44) têm enganado sucessivamente a humanidade através da história: “É assim que Deus
disse?” . Esse ataque direto de Satanás contra a Palavra de Deus tem levado tanto os cristãos
nominais como os cristãos verdadeiros à apostasia.
Questionar ou rejeitar o que Deus disse nas Escrituras é o que está no âmago da
rebelião contra Ele. As razões deveriam ser óbvias:
2. - As finitas especulações humanas sobre o seu Criador infinito não apenas são
terrivelmente errôneas como malignas, por serem geradas pelo homem pecador e pela sua
natureza auto-serviente.
Embora a Bíblia tenha sofrido vários ataques ao longo dos séculos, a principal
estratégia da serpente do “É assim que Deus disse?” pode ser a mais letal, desde a antiguidade. O
processo envolve os cristãos funcionalmente iletrados sobre o que a Bíblia realmente ensina,
os quais, desse modo, não possuem uma base sólida de interesse em discernir entre a verdade
e o erro bíblico. Por “funcionalmente iletrados” quero dizer que esses evangélicos sabem ler a
Bíblia, possuem uma Bíblia (de algum tipo), porém raramente a lêem, preferindo obter o seu
conteúdo de alguma outra fonte [É a síndrome católica do fiel que deixa tudo nas mãos da
hierarquia romana, um mal que tem dominado os evangélicos modernos - MS].
Duas vezes no Livro de Provérbios, nos termos mais claros, somos ensinados que “Há
um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12
e 16:25). Em outras palavras, quando alguém se orienta pelo que pensa ou sente,
independentemente de ser ou não contra o que Deus disse, as conseqüência serão apenas de
destruição para ele. A morte consiste na separação do espírito e da alma do corpo humano;
além disso, os caminhos de morte incluem a separação do homem da verdade da luz de Deus:
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías
8:20).
O experimentalismo (que parece direito ao homem) é o levedo que está agindo em sua
ação perniciosa dentro da igreja, minando a verdade bíblica. Hoje em dia acontecem infectas
manifestações com forte ênfase sobre o seguinte: sinais e maravilhas; curas e prosperidade
pela fé; logos versus rhema; novos apóstolos e profetas; domínio do reino; missões redimindo
as culturas; batalha espiritual estratégica; cura interior; doze passos; psicologia cristã;
ativismo evangélico social; ecumenismo; crescimento da igreja; igreja com propósito; igreja
emergente; misticismo contemplativo, entretenimento na igreja; adoração contemporânea,
versões culturalmente adaptadas da Bíblia, traduzidas visualmente. Todos esses movimentos
estão em franca oposição ao meridiano ensino da Palavra de Deus e, mesmo assim, multidões
os têm ansiosamente seguido.
Não temos espaço suficiente neste artigo para explicar todos os movimentos supra
citados [A tradutora recomenda para isso o livro “Reconhecendo o Engodo”, de Dene
McGriff, por ela traduzido e posto à disposição dos leitores]. Temos escrito sobre a maioria
deles durante anos. Muitos deles podem ser encontrados em pesquisas no site
www.thebereancall.org ou nos livros por nós ali oferecidos.
Considerem a tradução de Mateus 16:25 na Bíblia ACF: “Porque aquele que quiser salvar
a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á” . Agora vejam como este
verso aparece em A Mensagem: “Auto-ajuda não é ajuda de modo algum; Auto-sacrifício é a maneira,
a minha maneira de encontrar a mim mesmo, de encontrar o meu verdadeiro eu”. Tentem encontrar o
menor resquício de “o verdadeiro eu” em qualquer outra tradução bíblica deste verso. Este é o
levedo da psicoterapia (totalmente experimental e subjetiva) que tem permeado a igreja.
Mesmo em guarda contra os abusos bíblicos dos carismáticos, até mesmo as igrejas
evangélicas mais conservadoras têm sido seduzidas pelas auto-orientadas e sensoriais
metodologias da psicologia moderna. Ninguém no Cristianismo contemporâneo levantou até
agora um grito: “É assim que Deus disse?” comparando o que as Escrituras realmente ensinam
com a assim chamada psicologia cristã. A começar dos programas psicologizados e dos Doze
Passos (Exemplo, o Celebrate Recovery de Rick Warren, que a Saddleback tem difundido em
milhares de igrejas), aos ministérios de cura interior movidos a ocultismo (Exemplo, Casa de
Elias, de John e Paula Sanford), até os estudos humanistas da Focus Family [James Dobson],
o levedo psico-espiritual tem-se espalhado imbativelmente.
No mês passado, na parte I desta série, citamos o Apóstolo Paulo falando sobre como os
cristãos iriam ver a doutrina no tempo que antecede a volta de Cristo à Sua igreja: “Porque virá
tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da
verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4). Obviamente, a doutrina bíblica não será
considerada favoravelmente. A implicação é que a doutrina será considerada mais como um
fardo, algo que os cristãos não vão mais querer “carregar”.
Contudo, nos últimos dias, muitos, senão a maioria dos cristãos, não vão suportar a sã
doutrina. Então, o que vai restar? A apostasia - uma forma de Cristianismo que é apenas um
verniz do que a Bíblia ensina. Ela [a apostasia] vai acomodar os desejos carnais sob uma capa de
piedade, conforme Paulo diz na 2 Timóteo 3:1-5: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem
afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”.
Deus declarou continuamente aos israelitas que se eles obedecessem, seriam abençoados
e se andassem em desobediência iriam sofrer as devastadoras conseqüências do seu pecado - a
separação de Deus. [Isso está claro em Isaías 59:2: “Mas as vossas iniqüidades fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que não vos ouça.”] Além da separação de Deus, haveria a perda de direção e proteção certas e
as várias ações disciplinares de Deus, inclusive ficarem sujeitos à Sua ira. As experiências de
Israel no deserto, em Êxodo e através dos ciclos de rebelião e arrependimento no Livro de Juízes
testificam o fato de que Deus é fiel à Sua Palavra e verdadeiro em Suas admoestações.
Samuel, os profetas e os juízes repetem a exortação de Moisés por mais de três séculos a
seguir: “Então disse Samuel ao povo: Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém
não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E
não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam, e tampouco vos
livrarão, porque vaidades são” (1 Samuel 12:20-21).
Não simplesmente abandonar Deus em busca de vaidades, que nada aproveitam, mas
esse exato processo é maligno: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é
como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te
rejeitou a ti...” (1 Samuel 15:23). A inspirada analogia de Samuel sublinha não apenas o mal da
rebelião no que se refere à idolatria, como ainda provê um insight que nos ajuda a reconhecer as
induções de Satanás à desobediência que hoje prevalece na igreja.
A idolatria era o item predominante. Aos filhos de Israel havia sido ordenado que não
fizessem imagens de escultura ou deuses de prata e ouro (Êxodo 20:3,4,23). E qual foi a sua
resposta? “Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos” (Êxodo 24:7).
Contudo, tempos depois, quando Moisés demorou a regressar do Monte Sinai, e o medo se
estabeleceu, eles se rebelaram contra a Palavra de Deus em direção ao que supunham que melhor
se adaptaria às suas “necessidades” emocionais e espirituais. Fabricaram um objeto físico para
ser adorado - um bezerro de ouro.
Embora o seu ato fosse uma indesculpável rebelião contra Deus, vamos considerar o que
muito provavelmente teria inflamado o seu pensamento. Seu líder espiritual havia desaparecido.
O pânico tomara conta deles. Eles se sentiam mais confortáveis com as formas físicas de
adoração aprendidas no Egito do que com as instruções de um Deus invisível. Talvez Aarão
tivesse achado que a melhor maneira de apaziguar o povo fosse dar-lhe algo com que os seus
sentidos físicos pudessem se relacionar - algo experimentalmente reconfortante. [Nota da
tradutora: Certa vez, quando tentei mostrar a um padre católico desta cidade o erro de aprovar a
idolatria (numa aula de religião na FESO), ele deu a seguinte desculpa: “Temos de aprovar a
tradição popular e a veneração às imagens porque isso é o que o povo aprecia e nós queremos
que o povo seja feliz...”].
Aarão deve ter pensando assim. Ele fabricou o bezerro de ouro, construiu um altar,
supervisionou a liturgia e dedicou a festa “ao Senhor”. A resposta dos israelitas foi precursora do
Ecumenismo e do compromisso religioso tão prevalecente em nosso tempo, os quais são também
alicerçados em mentiras: “E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e
fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da
terra do Egito” (Êxodo 32:4).
É verdade. Mesmo assim, muito freqüentemente essa resposta generalizada deixa de ajudar-
nos a entender as maneiras e os meios pelos quais a idolatria opera. Conseqüentemente, talvez
não possamos ter o necessário discernimento para ficar de sobreaviso contra ela.
Por que a idolatria é tão condenável? Comecemos pelo óbvio: a Bíblia define os ídolos
como falsos deuses (Salmos 96:5). Eles são itens de engodo e, o que é pior, são criações de
homens e demônios. Adorá-los é engano. A própria veneração se constitui em dissipação e
depravação, pois são atividades rituais totalmente dedicadas aos sentidos físicos. A idolatria
envolve o materialismo e o experimentalismo, totalmente dirigidos à carne. Os supostos deuses
são fisicamente representados e sensualmente adorados. A maioria dos evangélicos sabe tudo
isso, mas o que parece não ser entendido hoje é a natureza da idolatria e como esta subverte a
nossa adoração ao Deus vivo e verdadeiro.
A adoração que Deus esperava dos israelitas, o povo que Ele havia separado para receber o
Messias, permanece em rompante contraste com os esforços religiosos dos pagãos. Em vez de
dar-lhe imagens, Moisés lhes falou as palavras de Deus e em seguida as escreveu no Livro:
“Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se pela manhã de madrugada,
e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel; e
enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao
SENHOR sacrifícios pacíficos de bezerros. E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em
bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar. E tomou o livro da aliança e o leu
aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e
obedeceremos” (Êxodo 24:4-7). Ele lhes falou (e em seguida escreveu) que a fabricação de
imagens para representar Deus era condenável: “Não farás para ti imagem de escultura, nem
alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu
Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam” (Êxodo 20:4-5).
Por que teria Deus dado esse mandamento? Por que imagem nenhuma que o homem
conseguisse fabricar, cravar, pintar, esculpir, apresentar por meio de qualquer médium ou
adivinho mental poderia de modo algum representar o Deus verdadeiro. Ele é infinito (1 Reis
8:27). Ele é espírito (João 4:24). Ele é invisível (João 1:18). Até mesmo os locais de adoração
prescritos por Deus eram drasticamente diferentes dos locais dos seus rivais pagãos. Nada
deveria haver de físico na adoração. O Santo dos Santos dentro do Tabernáculo e mais tarde no
Templo de Salomão, não continha a imagem de Deus, mas a Palavra de Deus, representada pela
Arca da Aliança. Dentro da Arca estava o testemunho de Deus, o segundo jogo de tábuas da Lei
escrita pela própria mão de Deus (Deuteronômio 10:1-2). Mais uma vez, a ênfase de Deus foi
sobre a Sua Palavra.
Por outro lado, a adoração concebida pela imagem pode, na melhor das hipóteses, transportar
uma informação de modo simbólico e superficial. Suas interpretações são na maior parte das
vezes subjetivas, experimentais e repousam principalmente sobre a imaginação do observador.
Por outro lado, a mensagem da Bíblia não trata da gratificação estética, mas da nossa redenção;
não repousa sobre os nossos sentidos, mas sobre a Sua verdade, as quais as imagens jamais
podem expressar, mas apenas se opor.
A teologia da Bíblia é instrutiva. Ela é entregue em palavras que podem ser entendidas pelo
homem: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que
possuis na aquisição de entendimento” (Provérbios 4:7).
A Bíblia encoraja a fé, que é o alicerce na evidência, na lógica e na razão. Nenhum sistema
de crença embasado em imagens pode fazer tais reivindicações e quando o povo do Livro se
volta para um objeto religioso, ele está abandonando a razão e seguindo a idolatria. Isso
aconteceu aos israelitas através da história, inclusive quando eles foram instruídos por Deus a
fazer uma serpente de bronze como um símbolo que apontava principalmente para a morte de
Cristo na cruz, para o perdão dos pecados do mundo. Mais tarde, os israelitas transformaram a
serpente em objeto de idolatria e, por causa disso, Deus mandou que eles a destruíssem. (2 Reis
18:4).
No século 9, a Igreja Ortodoxa Russa adotou as imagens como parte central de sua
adoração, inclusive uma forma de divindade conhecida como “rezar através de ícones”.
Novamente eis uma rebelião religiosa que as Escrituras nos dizem ser pecado de feitiçaria.
Causa espanto verificar que a igreja evangélica vai progressivamente deslizando para a
idolatria, à medida em que se afasta da Palavra de Deus, voltando-se para as imagens. Um dos
objetivos da American Bible Society é gravar toda a Bíblia em vídeo, a fim de atrair a nossa
geração visualmente orientada (a qual não se interessa pela leitura). O filme JESUS, uma
dramática representação do Evangelho de Lucas, tem sido o chamariz dos evangélicos, nos
esforços além-mar da Campus Crusade. O filme realmente católico - A Paixão de Cristo -
tornou-se um campeão de bilheteria, mormente devido ao retumbante apoio dos evangélicos.
Organizações biblicamente conservadoras, tais como Gospel for Asia, estão usando essa
produção de Mel Gibson como parte do seu programa de alcance exterior. Milhões de DVDs
com A Paixão de Cristo foram adquiridos pelas igrejas evangélicas para uso nas escolas
dominicais, nos estudos bíblicos e em pequenos encontros de grupos.
Os filmes religiosos estão em alta (por exemplo, A História da Natividade, Uma Noite
com o Rei) como parceiros evangélicos de Holywood, atraindo um apetitoso e proveitoso
mercado. Certo pastor, cuja igreja havia alugado teatros para exibições particulares do filme A
Paixão de Cristo (o que resultou em apenas uma conversão), arrependeu-se. Ele acabou se
convencendo de que sua igreja havia se tornado de fato uma “co-proxeneta de Holywood”.
Tanto quanto possa ser verdade, e tão louvável como foi o seu arrependimento, se ele não
entender a grave natureza (conforme acima explanado) de tentar representar a Palavra de Deus de
forma dramática, continua vulnerável para repetir o mesmo erro da idolatria visual.
Não se trata de uma simples condenação do uso de filme e vídeo, mas que os filmes não
podem ser usados para apresentar visualmente as Escrituras sem que se tornem idolátricos. As
imagens apresentadas não apenas são historicamente falsas (elas são construídas pela imaginação
de um diretor cinematográfico), como devem estar de acordo com os mecanismos do meio (ação,
cinematografia, are, direção, iluminação, música, efeitos sonoros), os quais são destinados a
manipular os sentidos e as emoções para fins dramáticos. (Ver “Showtime for the Sheep?” , na
www.thebereancall.org para explicações mais detalhadas).
Os filmes bíblicos são apenas uma armadilha entre muitas dúzias, que estão contribuindo
para afastar os evangélicos da Palavra de Deus e produzir cristãos biblicamente iletrados. Isso é
especialmente verdade quando se trata de nossa juventude visualmente orientada. Na parte final
desta série, desejamos oferecer exemplos mais amplos dos movimentos que operam dentro do
Cristianismo evangélico, os quais estão desviando agressivamente das Escrituras as gerações
futuras, rumo ao experimentalismo idolátrico.
Servimos a um Deus misericordioso, o qual pode resgatar uma alma das mais negras
circunstâncias, mas que não apoiará com a Sua graça os caminhos e meios religiosos do
homem em sua tentativa de servi-Lo: “Porque os meus pensamentos não são os vossos
pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR”. À medida em
que nos desviamos do Seu caminho, vamos resvalando na idolatria. Como Jesus explicou [à
mulher de Samaria]: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade” (João 4:24).