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O sistema econômico por si só, tende não apenas a promover, como também,
a agravar a desigualdade. Desta forma, com base no princípio da dignidade
da pessoa humana, cabe ao Estado assegurar que a liberdade e igualdade
dos indivíduos sejam real e substancial, através da eliminação da miséria, da
ignorância, da excessiva desigualdade entre indivíduos, classes e regiões
(LEOPOLDINO, 2004). Nesta busca, atua o Estado de duas formas: em sentido
amplo e em sentido estrito.
Na intervenção indireta que trata o artigo 174 da CF, o Estado passa atuar no
sentido de provocar a prática de determinado comportamento, ou seja, atua
como agente normativo e regulador da atividade econômica, fiscalizando,
incentivando e planejando (Ibid, 2006). É o que verificamos, por exemplo,
através da atuação do Estado por meio do BACEN, o qual norteou toda a
atividade econômica através de medidas, tais como a redução do depósito
compulsório, que consiste num mecanismo de controle da quantidade de
dinheiro que circula na economia. Ao reduzir o compulsório o Bacen dá aos
bancos mais dinheiro para emprestar aos seus clientes.
Absorção
NO domínio
econômico
Participação
ATIVIDADE EM
SENTIDO
ESTRITO
Direção
SOBRE o
domínio
econômico
Indução
Portanto, a partir do texto estudado, observamos que na contenção da atual
crise mundial temos as duas formas de intervenção do domínio econômico:
Intervenção NO, por participação e Intervenção SOBRE, nas duas outras
modalidades: direção e indução.
O Brasil contrariando seu histórico, no qual uma simples crise externa adquiria
proporções abissais de difícil superação, demonstrou maturidade econômica
ao empregar mecanismos eficazes, que surtiram o efeito desejado.
Possibilitando ao país, sem traumas, ser um dos últimos a entrar na crise e um
dos primeiros a sair dela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUANDALINI, Guiliano. O mundo pós crise: como usar. S/l, s/d. Disponível em:
<http://veja.abril.com.br/160909/mundo-pos-crise-como-usar-p120.shtml>.
Acesso em: 16 set. 2009.