Professional Documents
Culture Documents
A conclusão a que se chegou foi que o melhor sistema de TV digital para o Brasil
seria o ISDB-T, desenvolvido pelo Japão. Assim, em junho de 2006 o governo
brasileiro anunciou a escolha do ISDB-T como base para o desenvolvimento do
SBTVD.
Essa capacidade foi um dos pontos decisivos para a escolha do sistema que,
seguindo o desejo do governo brasileiro, também deveria proporcionar alta
definição e interatividade para terminais fixos e móveis.
Esse cronograma, entretanto, não é tão rígido como foi o lançamento em São
Paulo, no qual todas as emissoras de radiodifusão iniciaram juntas as transmissões
digitais. Dessa forma, o início das transmissões em outras cidades está a cargo de
cada uma das emissoras.
Outros países
O Peru já anunciou a adoção do padrão brasileiro de televisão digital ISDB-T.
É provável que outros países da América Latina adotem o SBTVD, garantindo a
integração e a facilidade de suprimento de peças, equipamentos e soluções para o
mercado de TV digital. Para alcançar esse objetivo o Fórum SBTVD e o governo
brasileiro têm trabalhado em conjunto, realizando demonstrações do sistema em
várias nações do continente.
É importante ressaltar que essa foi a primeira vez que se conseguiu realizar, no
mundo, um trabalho de desenvolvimento e implementação de um sistema de TV
digital por meio de parceria entre emissoras de TV, fabricantes de transmissores,
de receptores, a indústria de software, universidades, centros de pesquisa e o
governo federal.
Informações técnicas
Modulação e codificação – Apesar da escolha do ISDB-T como base para
modulação, a codificação de vídeo utilizada é H.264/MPEG-4 AVC, enquanto no
Japão se utiliza o MPEG-2.
Especificações técnicas
Aplicações: EPG, t-GOV, t-COM, internet
Middleware: Ginga, que em breve possibilitará a interatividade
Compressão: Áudio: MPEG-4 AAC | Vídeo: MPEG-4 AVC = MPEG-4/10 =
H.264
Transporte: MPEG-2 para transmissão terrestre de TV e Protocolo RTP para
internet (IPTV)