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Aula de hoje
7h as 7h15 – Apresentação / ementa
7h15 as 7h30 – Definição sobre religiões
7h30 as 8h40 – Religiões primitivas
8h40 as 8h55 – Intervalo
8h55 as 10h40 – Animismo
10h40 as 10h50 – Intervalo
10h50 as 12h30 - Hinduísmo
LAUDA
INTRODUÇÃO
Para o termo “religião”, embora sendo de origem
grega, a tradução latina “religio” e “religare” é a forma mais
comum. Lactâncio, antigo escritor cristão, afirma que o termo
deriva-se do verbo latino “religare”, que significa, “tornar a
ligar” e traduz a idéia de um religamento das relações
rompidas entre Deus e o homem.
No grego neotestamentário, entretanto, o termo
empregado para o vocábulo religião é “threskeia”,
acompanhado de seus sinônimos, ou seja:
Latreia - culto externo
pistis - No sentido de culto ou religião de fé
eusebeia - indica uma relação pessoal e real com Deus
através da piedade, formando assim um grupo de verdadeiros
adoradores.
Threskeia é o termo empregado para classificar:
a) - Ritos e leis que regem uma sociedade religiosa (At
25.19; 18.15; 26.3);
b) - Ocupação na adoração e na disciplina religiosa (At
26.5);
c) - Atos filantrópicos, ou seja, obras executadas em favor
do próximo (Tg 1.26,27).
3 - Características da Deidade:
– Uma deidade é sobrenatural, embora tenha semelhanças
com a humanidade.
- Uma deidade é invisível, embora talvez se revele
ocasionalmente de maneira material.
- Uma deidade é soberana, isto é, ela tem domínio sobre
tudo.
- Uma deidade corresponde aos atos religiosos dos seres
humanos.
- Uma deidade é adorada ou reverenciada e desperta
emoções com temor, obediência, confiança, submissão, etc.
- Uma deidade tem os elementos da personalidade: o
intelecto, a emoção e a vontade.
MITO
s.m. (Do gr. mythos, palavra expressa, discurso, fábula, lat.
mythus.) 1. Relato ou narrativa de origem remota e
significação simbólica, que tem como personagens deuses,
seres sobrenaturais, fantasmas coletivos, etc. 2. Narrativa de
tempos fabulosos ou heróicos; lenda.
MITOLOGIA
s.f. (Do gr. mythologia.) 1. Estudo sistemático dos mitos. 2.
Conjunto de mitos de uma determinada cultura transmitido
pela tradição (oral ou escrita).
Funções da Mitologia
A primeira é a função mística, que faz advertir com pavor
reverencial e admiração as maravilhas que são o universo e o
próprio sujeito que o contempla. Abre, assim, a dimensão e
a compreensão do mistério transcendental que é subjacente
em todas as formas que se apresentam no mundo real de cada
pessoa.
A segunda é uma dimensão cosmológica: que busca
encontrar a razão da natureza, origem e forma do universo.
A terceira é sociológica, e procura validar e fundamentar
certa ordem social. Neste aspecto, as mitologias variam
enormemente de um lugar a outro , assim como no tempo.
A quarta função é pedagógica, e procura ensinar como viver
educadamente o ser humano;
OS MITOS TEOGÔNICOS
Em muitas mitologias, delineiam-se hierarquias de deuses,
cada uma com um ou mais deuses supremos. A supremacia
pode ser partilhada pelos membros de um casal, ou ser
atribuída simultaneamente a dois ou três deuses distintos.
São freqüentes os relatos de deuses supremos, por vezes
identificados como criadores originais do mundo, que a
seguir ficam inativos e deixam o governo a cargo de outro
deus ou deuses. Em tais casos, a supremacia significa
perfeição, autonomia, onipotência (relativa), mas não
unicidade, como é o caso nas religiões monoteístas.
OS MITOS COSMOGÔNICOS
Os mitos desse tipo costumam mencionar uma matéria
preexistente a toda a criação: o oceano, o caos (segundo
Hesíodo) ou a terra (nas Mitologias Africanas). A criação ex
Nihilo (a partir do nada, sem matéria preexistente) já reflete
algum tipo de elaboração filosófica ou racional. A
cosmogonia chinesa, por exemplo, atribui a origem de todas
as coisas a Pan Gu, que produziu as duas forças ou princípios
universais do Yin e Yang, cujas combinações formam os
quatro emblemas e os oito trigramas e, por fim, todos os
elementos. No hinduísmo, o Rigveda descreve graficamente o
nada original, no qual respirou o Um, nascido do poder do
calor.
A criação a partir do nada, unicamente pela palavra de Deus,
aparece claramente no livro bíblico do Gênesis (associado,
por sua vez, as Mitologias Mesopotâmicas) e em
cosmogonias polinésias. Outras cosmogonias apresentam a
origem divina do cosmo como emanação: por exemplo, a
partir do suor, do sêmen ou do sangue de um deus. Outro
mito cosmogônico muito difundido (no Pacífico, na Europa e
no sul da Ásia) é o do ovo primordial. Na tradição hindu, a
oração do mundo é simbolizada pela quebra de um ovo.
OS MITOS ESCATOLÓGICOS
Ao lado da preocupação com o enigma da origem, figura para
o homem, como grande mistério, a morte individual,
associada ao temor da extinção de todo o povo e mesmo do
desaparecimento do universo inteiro. Para a Mitologia, a
morte não aparece como fato natural, mas como elemento
estranho à criação original, algo que necessita de uma
justificação, de uma solução em outro plano de realidade.
Religiões Primitivas
As fases da pré-história, cultura e arte pré-histórica são:
Paleolítico ( Idade da Pedra Lascada ), Mesolítico, Neolítico
( Idade da Pedra Polida ), e tratam da vida dos homens das
cavernas, nômades e sedentários, origem da agricultura e arte
rupestre.
Podemos definir a pré-história como um período anterior ao
aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há
4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os Sumérios
desenvolveram a escrita cuneiforme.
Bibliografia:
Frazer, JG, The Golden Bough, 3d ed. (1935; repr. 1966); Lowie, RH, religião primitiva
(1948; repr. 1970); Tylor, EB, Primitive Culture (1871; repr. 1970).
1
Animismo. Disponível em <http://www.mb-soft.com/believe/ttnm/animism.htm> Acesso em: 02 setembro
2009.
A RELIGIÃO TRADICIONAL
O ANIMISMO
Definição: deriva-se da palavra latina anima, que significa
“alma”. Pode ser descrito como uma crença que atribui vida
espiritual ou uma alma às coisas inanimadas, e isto inclui a
crença que atribui vida aos mortos. Acreditam que existe um
poder sobrenatural que é sobre todos, porém não é um Deus
pessoal, sendo esta tarefa (relacionamento do mundo
espiritual com os humanos) relegada aos seres espirituais que
invisivelmente estão a nossa volta.
Localização:
Raças negróides e bantus da África.
Sudoeste da Ásia e nas Ilhas do Pacífico.
Nos povos primitivos do Norte da Índia, da China e dos
grupos tribais da Sibéria.
A maioria dos aborígenes da Austrália são animistas.
Em grandes áreas da América do Sul e entre os índios da
América do Norte.
Doutrinas Fundamentais:
o Reconhecimento da deidade.
o Veneração dos espíritos.
o Fusão dos conceitos.
o Expiação pelo sacrifício.
o Mediação por pessoas sagradas.
As Religiões da Índia
O Hinduísmo
• O Trimurti (3 formas) dos deuses hindus:
• BRAHMA - o criador - sua esposa é Sarasvati - deusa da
ciência e da sabedoria.
2
História do Mundo. Hunduísmo – História do Hinduísmo. Disponível em
<http://www.historiadomundo.com.br/religioes/hinduismo/> Acesso em: 02 setembr 2009.
• SHIVA - o destruidor ou deus da morte, da destruição e da
doença - sua esposa é Kali - exigente, pede sacrifícios de
sangue.
• VISHNU - deus de amor, graça e perdão - já apareceu nove
vezes na terra e na décima vez, virá para destruí-la. Krishna é
o avatar de Vishnu.