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RESUMO
A análise, como base de avaliação em qualquer atividade na área do meio ambiente, inclui
vários passos que precisam da atenção dos usuários. Por isso é apresentada aqui uma visão
geral sobre o estado atual de evolução da técnica e as tendências futuras nas diferentes etapas
da análise.
A estratégia de análise influi entre outros, através da escolha do método apropriado, em cada
passo do ensaio. A palestra dará informações para que se possa desenvolver uma estratégia
apropriada em relação a vários problemas analíticos.
A coleta da amostra, quando feita inadequadamente, pode causar graves erros que mal podem
ser detectados. Para evitar alterações da amostra através da coleta vão ser apresentados
métodos atuais da coleta de amostra gasosa, líquida e sólida.
Nos últimos anos foram desenvolvidas muitas técnicas novas para simplificar e acelerar a
preparação da amostra ou para analisar a amostra até sem preparação. Algumas destas
técnicas serão discutidas.
Na medição das amostras não só interessam os teores de certas substâncias, mas sim, as
combinações de substâncias que hoje estão em primeiro plano devido à reabsorção pelo corpo
humano ou ao potencial (eco-)toxicológico; assim, novas tecnologias - especialmente a
acoplagem de vários métodos analíticos - foram desenvolvidas. Será dada uma visão geral
sobre estes métodos e as tendências futuras gerais na área analítica.
INTRODUÇÃO
Sem a área analítica nenhum trabalho voltado ao meio ambiente pode obter resultados seguros
e sustentáveis; seja na área de saneamento, supervisão, melhoria de processos industriais,
detecção de poluidores ambientais (para a fiscalização) ou “somente” um diagnóstico do estado
de uma sub-área do meio ambiente (ar, água, solo) ou de uma biota. Os dados analíticos
representam o fundamento em que se baseia qualquer outra atuação na área do meio ambiente.
No mundo inteiro são conhecidas em torno de 12 milhões de substâncias químicas, sendo que
100.000 delas com atual potencial nocivo ao meio ambiente, apesar de os limites admissíveis
por lei serem cada vez mais baixos. Atualmente existe uma grande quantidade de métodos
analíticos instrumentais para a análise destas substâncias (com limite de detecção cada vez mais
baixo), tanto é que rapidamente pode-se perder a visão geral dos métodos aplicáveis para
determinadas questões analíticas.
ESTRATÉGIA DE ANÁLISE
estratégia de ensaio
- condições legais - escolha do método de análise
- materiais - determinação da técnica de coleta
? - matriz
- concentração
- escolha da equipe para o ensaio
- desenvolvimento da estratégia analítica
- contaminações e perdas
coleta da amostra - alterações da amostra
- contaminações e perdas
preservação, - alterações da amostra
armazenagem - armazenagem inadequada
- contaminações e perdas
preparação da amostra - preparação inadequada para a leitura
COLETA DA AMOSTRA
A etapa que normalmente leva a erros mais expressivos na análise é a coleta da amostra, isso se
os seguintes pontos não forem considerados:
Nesta palestra serão apresentadas algumas técnicas atuais para a coleta e preservação de
amostras sólidas, líquidas e gasosas junto com alguns exemplos práticos.
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
- solução,
- extração,
- digestão,
- análise somente com pré-tratamento físico (secar, peneirar, quartear, moer) ou
- até sem preparo.
LEITURA / MEDIÇÃO
A etapa mais desenvolvida e de maior perfeição na análise nos últimos anos é a leitura com
ajuda de aparelhos analíticos sofisticados. Vários métodos e procedimentos foram (em parte
recentemente) desenvolvidos usando-se toda a gama de instrumentação que está à disposição
do analista:
Atualmente não só importa conhecer o teor total de uma substância ou de um elemento, mas
especialmente a combinação de substâncias para avaliar o potencial essencial ao ser humano ou
o potencial (eco-)toxicológico - a chamada “especificação”.
Na palestra será apresentada uma visão geral destes métodos em conjunto com o principal
campo de atuação de cada um deles.
TENDÊNCIAS FUTURAS
De modo geral, as análises sofrerão uma alteração no que diz respeito à automatização,
usando-se robôs no laboratório e na coleta de amostra com o intuito de reduzir os custos de
pessoal, que sobem com mais rapidez do que os preços das análises compatíveis com o
mercado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS