Professional Documents
Culture Documents
MÓDULO XI
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
Direito Econômico e Financeiro
Direito Eleitoral
Direito Internacional
Direito Previdenciário
Direitos Humanos
Medicina Legal
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
Licitação
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Licitação
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Poder Público não tem a liberdade que possuem os particulares para contratar,
seja para atender as suas necessidades ou as da coletividade. Ao celebrar contratos o Poder
Público deve preservar o interesse público, observando dois valores distintos:
2. CONCEITO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
3. OBJETO
De acordo com o artigo 1.º da Lei n. 8.666/93, constituem objeto possível para o
certame licitatório obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, locações,
concessões e permissões, quando contratadas pela Administração.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 22, inciso XXVII, estabelece que
compete privativamente à União legislar sobre normas gerais em matéria de licitações.
A União não possui competência privativa para legislar sobre normas específicas.
Todos os entes federativos têm competência para legislar sobre normas específicas, desde
que não extrapolem os limites das normas gerais, ou seja, a edição de leis sobre licitação
deve obedecer às normas traçadas pela União.
O vencedor da licitação pode não ser contratado, pois tem apenas uma expectativa
de direito.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
“Art. 37.(...)
O artigo 173, § 1.º, inciso III, da Constituição Federal, impõe sobre o dever de
licitar para as sociedades de economia mista e empresas públicas que exploram atividades
econômicas.
Resposta: O artigo 1.º da Lei n. 8.666/93 dispõe que a lei estabelece normas gerais
que se aplicam no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
No entanto, a lei não contém apenas normas gerais e que são dirigidas a todos os
Entes da Federação e aos Três Poderes da República. Estados, Municípios e o Distrito-
3
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
Federal devem legislar, adaptando suas normas às normas gerais previstas na Lei n.
8.666/93.
Esse princípio não se limita ao brocardo “os iguais devem ser tratados igualmente;
os desiguais devem ser tratados desigualmente, na medida de suas desigualdades”.
4
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
Resposta: Deve-se confrontar o fato, discriminado pela norma, com a razão jurídica
pela qual a discriminação é feita, a fim de verificar se há ou não correspondência lógica e
respeito ao princípio da isonomia.
Exemplos didáticos:
1
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 14.ª ed. Malheiros Editores, 2002. p.
58.
5
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
Afirma que, se em uma licitação houver a adjudicação, esta deverá ser realizada em
favor do vencedor do procedimento (artigo 50 da Lei n. 8.666/93).
6
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO ADMINISTRATIVO
entrega. A adjudicação indica, assim, que em havendo contratação o vencedor terá direito a
celebrá-la.
7
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
Contratos
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
Contratos
1.1. Conceito
Contrato de compra e venda é o contrato pelo qual o vendedor se obriga a entregar
um bem corpóreo ou incorpóreo, e o comprador compromete-se a pagar o preço em
dinheiro ou valor fiduciário correspondente (título de crédito).
Contrato aleatório, como o próprio nome explica, é aquele que possui uma álea
(risco, sorte) que torna impossível a previsão da prestação de uma ou das duas partes.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
É aquela em que o risco recai sobre um objeto que não existe no plano real, no
momento da manifestação de vontade. Existem duas hipóteses de coisa futura:
• Artigo 459 do Código Civil – emptio rei speratae (esperança sobre a coisa
vendida): compra-se um objeto futuro indeterminado em sua quantidade (diz a
lei) e qualidade (acrescenta a doutrina). Tomando o exemplo anterior, o
comprador obriga-se a pagar pelo peixe, não pelo lanço da rede, o que traz maior
segurança para o comprador.
Dispõe o artigo 460 do Código Civil que, se o risco for assumido pelo adquirente, o
alienante terá direito ao preço, ainda que a coisa não exista, no todo ou em parte, no
instante do cumprimento do contrato – por exemplo, envio de mercadoria por meio de
transporte de segurança duvidosa.
1.3.1. Objeto
a) Existência
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
b) Comerciabilidade
O objeto deve estar no comércio. Estará fora do comércio se a lei, a ordem natural
ou a vontade das partes (cláusula de inalienabilidade – artigo 1.911 do Código Civil) assim
estipular. Não se pode colocar cláusula de inalienabilidade em negócio oneroso; somente
em doação ou testamento.
c) Exeqüibilidade
O objeto deve ser possível de ser levado à hasta pública e possuir liquidez; para isso
deve-se conhecer o gênero e a quantidade.
d) Transferibilidade
Poder que o vendedor tem sobre a coisa para transmiti-la ao comprador. Exceção:
transferibilidade retroativa – ocorre quando o alienante transfere a propriedade de um bem
que adquirirá posteriormente. Exemplo: A empresta uma caneta para B, que a vende para C
(alienação de coisa alheia, não permitida pelo nosso Direito); acontece que, em ato
seguinte, A vende a caneta a B – deu-se, então, a superveniência do domínio que torna
perfeita a alienação de B para C.
1.3.2. Preço
a) Pecuniariedade
b) Seriedade
c) Certeza
1.3.3. Consentimento
O consentimento é uma limitação subjetiva ao poder de contratar e requer
capacidade das partes.
Um cônjuge não pode alienar bem imóvel ao outro cônjuge (fere o regime de bens).
Dissolvido o casamento, não há qualquer impossibilidade. Ainda: um cônjuge somente
poderá alienar um bem imóvel com expressa autorização do outro.
Ocorrendo a venda, o bem não é chamado à colação, visto ter havido pagamento em
troca do bem.
a) Ad corpus
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
b) Ad mensuram
O nosso sistema autorizou as duas hipóteses: quando houver dúvida, o juiz deve
considerar a venda como um todo, ad corpus, sendo a referência dimensional apenas
enunciativa, conforme dispõe o § 1.º do artigo 500, do Código Civil.
O Código Civil, no artigo 501, estabeleceu que o prazo para propor ação redibitória
ou ação "quanti minoris" ou mesmo a "actio ex empto" (complemento da área) é de um (1)
ano decaindo a contar do registro do título. Lembre que o prazo anterior era de 20 (vinte)
anos.
1.6.1. Retrovenda
Cláusula acessória, acidental ou adjeta é a que vem unida ou jungida à principal,
estando subordinada a ela. A retrovenda ou pactum de retrovendum é a cláusula adjeta à
compra e venda, pela qual o vendedor se reserva o direito de reaver, em certo prazo, o
imóvel alienado, restituindo ao comprador o preço, mais as despesas por ele realizadas,
inclusive as empregadas em melhoramentos do imóvel (artigos 505 e seguintes. do Código
Civil).
Dispõe o artigo 505 do Código Civil que o prazo para o retrato não pode exceder
três anos, reputando-se não-escrito o excesso convencionado pelas partes e presumindo-se
estipulado o máximo do tempo se os contratantes silenciarem.
Qualquer que seja o objeto, é possível estabelecer a cláusula que terá mais eficácia
nos contratos de gêneros que se costuma provar, medir, pesar, ou experimentar antes de
aceitos (artigo 509 do Código Civil). Exemplo: venda de roupas sob medida.
1.6.3. Preempção
A preempção ou preferência, de acordo com Caio Mário, é o pacto adjeto à compra
e venda em que o comprador de coisa móvel ou imóvel fica com a obrigação de oferecê-la
a quem lha vendeu, para que esse use de seus direitos de prelação em igualdade de
condições, no caso de pretender vendê-la ou dá-la em pagamento (artigo 513 do Código
Civil). Tal cláusula dá ao vendedor a condição de readquirir o bem que já foi seu, caso o
comprador resolva aliená-lo.
6
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
R.: Segundo Caio Mário, não é possível. Porém, se a pessoa adquiriu cotas ideais de
diversos condôminos, a preferência poderá ser exercida pró-parte.
7
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
2.1. Conceito
Segundo Clóvis Bevilácqua, contrato de troca ou permuta é o contrato pelo qual as
partes se obrigam dar uma coisa por outra que não seja dinheiro.
2.2. Características
É um contrato bilateral, oneroso, comutativo, consensual e informal (salvo se um
dos bens for imóvel, quando será realizado por escritura pública).
A propriedade não se transfere com o contrato, mas sim com a tradição (bem móvel)
ou registro (bem imóvel).
8
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
2.3. Objeto
São dois os bens objeto da permuta. Não haverá escambo se a obrigação de uma das
partes for a prestação de serviços. São objetos de troca todas as coisas que podem ser
alienadas, não precisando haver uma correlação precisa de valores. Exemplo: um móvel
por um imóvel.
O Código Civil trata nos artigos 534 a 537 do contrato estimatório, porém a matéria
refoge a alçada do Direito Civil, pois o contrato em questão é mercantil e deve ser tratado
no lugar próprio.
3. DOAÇÃO
3.1. Conceito
O artigo 538 do Código Civil define a doação como o contrato em que uma das
partes, por liberalidade, transfere bens ou vantagens do seu patrimônio para terceiro, que os
aceita.
3.2. Características
• Contratualidade: o nosso Código Civil considerou expressamente a doação
como um contrato, exigindo para sua formação a intervenção do doador e do
donatário. Dessa maneira, temos a distinção do testamento que é uma
liberalidade causa mortis, ato unilateral.
9
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
3.3. Classificação
• Unilateral: somente uma das partes tem ônus; a outra aufere a vantagem, não
tendo contraprestação.
R.: O artigo 542 do Código Civil menciona que o nascituro pode receber doação,
desde que aceita pelos pais. Caso nasça morto, caduca a doação, por ser o nascituro titular
de direito sob condição suspensiva. Se tiver um instante de vida, recebe o benefício e
transmite aos seus sucessores.
10
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
3.4. Requisitos
a) Subjetivo
• o falido não pode fazer doações, porque tal ato lesa os credores, além do mesmo
não estar administrando seus próprios bens; a ação pauliana é o remédio para
anular essas doações;
b) Objetivo
O objeto da doação precisa ser sempre coisa que esteja no comércio (bens móveis,
imóveis, corpóreos, incorpóreos, presentes, futuros etc.). Restrições:
11
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
c) Formal
A doação é um contrato solene que deve observar certa formalidade, sob pena de
não ser válida. Pode ser celebrada:
12
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
• Remuneratória: aquela em que o doador deseja pagar por serviços prestados pelo
donatário ou por outra vantagem que haja recebido dele. Não se vislumbra o
espírito de liberalidade e sim a necessidade moral de compensar serviços que
foram prestados. Será considerada como doação se exceder o valor do serviço
remunerado; portanto, será pagamento até o montante dos serviços e, a partir
disso, doação (artigo 540 do Código Civil).
• A termo: é a hipótese de haver um evento futuro e certo final e/ou inicial. Como
exemplo, a doação de um imóvel a duas pessoas, podendo uma usá-lo por dois
anos e a outra, a partir daquela data.
• Conjuntiva: feita em comum a mais de uma pessoa, sendo distribuída por igual
entre os diversos donatários (artigo 551 do Código Civil). Se os donatários forem
marido e mulher, subsistirá na totalidade a doação para o cônjuge sobrevivo.
3.6. Revogação
A revogação é um direito subjetivo que garante a possibilidade, em face de causa
superveniente, de resilição bilateral do contrato – somente pode ocorrer em virtude de lei:
• Por ingratidão do donatário, já que esse tinha obrigação moral de ser grato ao
doador. As causas da ingratidão estão previstas no artigo 557 do Código Civil,
cujo rol é taxativo:
13
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CIVIL
- Se cometeu contra ele ofensa física: é o caso de lesão corporal, grave, leve
ou levíssima, desde que o ato seja doloso;
14
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
DIREITO COMERCIAL
1. FALÊNCIA
Se o devedor é insolvente, todos os credores receberão seus créditos,
proporcionalmente, em uma execução concursal. (Princípio Pars Conditio Creditorum).
• Insolvência
Observações:
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
Não pode requerer concordata nem tem legitimidade para o pedido de falência de
outro comerciante. Deve requerer a autofalência, quando for o caso (art. 8.º, da LF).
• Falência do ex-comerciante.
O art. 20 do Código Civil distingue a pessoa jurídica da pessoa física que a compõe.
Assim, a falência da sociedade comercial não importa a dos sócios.
Trata-se de sociedade definida pelo art. 325 do Código Comercial– não pode
ser registrada e não tem personalidade jurídica e, assim, não pode falir. Somente o
sócio ostensivo, como informa o art. 328 do Código Comercial, está sujeito à
falência, sendo essa na condição de “empresário comercial individual, ou da
sociedade que se prestar à condição de sócio ostensivo” ( RUBENS REQUIÃO).
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
– Inc. I: comerciante executado que não paga e não nomeia bens à penhora. O
exeqüente deve requerer uma certidão ao juiz, para distribuição do pedido de
falência. A partir desse momento, o exeqüente deve desistir da execução.
Para fins de recurso, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que o termo inicial é a
data da intimação da parte (Súmula n. 25 do STJ).
2.3. Competência
É competente para conhecer de um pedido de falência o Juízo no qual se localiza o
principal estabelecimento do devedor (art. 7.º da LF).
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
Embora a universalidade seja a regra, existem exceções. Não são atraídas para o
Juízo da :
• as reclamações trabalhistas;
• as execuções fiscais;
|___________________|____________________|__________________|
3.1. Pré-falimentar
Começa com o pedido de falência e termina com uma sentença declaratória ou
denegatória da falência.
3.2. Falimentar
Começa com a sentença declaratória da falência e termina com a sentença de
encerramento da falência.
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO COMERCIAL
• cognitiva, ou de conhecimento;
Vendidos os bens e pagos os credores, no que for possível, o juiz profere uma
sentença de encerramento da falência, que não significa, porém, que acabaram as
obrigações do falido.
3.3. Pós-falimentar
O objetivo é a reabilitação do falido, que se dá por meio da extinção de suas obrigações,
por sentença. Essa fase começa com a sentença de encerramento da falência e termina com a
sentença de extinção das obrigações do falido.
5
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO CONSTITUCIONAL
Federação
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
Federação
1. MUNICÍPIOS
Dos requisitos típicos das Unidades Federadas, os Municípios não dispõem de Poder
Judiciário próprio e representante no Senado Federal, o que permite a ampla discussão
doutrinária sobre ser ou não o Município um ente da Federação, abordada no módulo
anterior.
Pelo princípio da simetria, as regras previstas nas Leis Orgânicas Municipais não
podem desatender comando previsto na Constituição Estadual para hipótese similar.
Desde a Constituição Federal de 1988, cada Município elabora sua própria Lei
Orgânica, votada em dois turnos, com intervalo mínimo de dez dias entre eles, e aprovada
por 2/3 de todos os membros da Câmara Municipal, que a promulgará (artigo 29, caput, da
Constituição Federal).
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CONSTITUCIONAL
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CONSTITUCIONAL
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO CONSTITUCIONAL
A idade mínima para ser eleito Senador é 35 anos, para Deputado estadual ou
federal 21 anos, e para Vereador 18 anos (artigo 14, § 3.º, inciso VI, da Constituição
Federal).
2. TERRITÓRIOS
3. DISTRITO FEDERAL
Nos termos do artigo 32 da Constituição Federal, o Distrito Federal é regido por lei
orgânica, observados os princípios da Constituição Federal, votada em dois turnos, com
intervalo mínimo de dez dias entre as votações, e aprovada por 2/3 dos membros da
Câmara Legislativa, que a promulgará.
Observe-se, porém, que a autonomia do Distrito Federal não é tão ampla quanto
aquela verificada nos Estados-membros, já que parte de sua estrutura administrativa é
organizada e mantida pela União (Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública,
Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiro Militar– nos termos dos incisos XIII e XIV do
artigo 21 da Constituição Federal). JOSÉ AFONSO DA SILVA classifica o Distrito Federal como
“uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada”.
Há leis nacionais (que regulam interesses gerais em todo o País) e leis meramente
federais (dirigidas especificamente à organização de interesses da própria União).
6
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO DO TRABALHO E
PROCESSO DO TRABALHO
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
DIREITO DO TRABALHO E
PROCESSO DO TRABALHO
O contrato de trabalho pode ter o seu término de três formas: pela extinção, pela
dissolução ou pela caducidade.
1.1. Extinção
O contrato por prazo determinado termina pela sua execução integral. Nesse caso, o
empregado:
1.2. Dissolução
Ocorre a dissolução devido à ineficácia superveniente do contrato.
1.2.1. Resolução
A resolução do contrato ocorre quando aparecem os seguintes requisitos:
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
A transação faz coisa julgada entre as partes, portanto, o que foi transacionado não
poderá ser discutido posteriormente na Justiça.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
• facultativa;
A rescisão unilateral ocorre devido à vontade de uma das partes. Se a iniciativa for
do empregador, trata-se de dispensa, despedimento. Se a iniciativa for do empregado, trata-
se de demissão.
A rescisão unilateral ocorre por uma declaração da vontade; ela se aperfeiçoa pela
simples ciência, não havendo necessidade de aceitação; trata-se de direito potestativo de
uma das partes.
3
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO
1. CONCEITO
•artigo 52, incisos I, II, V, VI, VII, VIII, IX e parágrafo único: competência privativa
do Senado Federal – julgar crimes de responsabilidade das pessoas mencionadas nos
incisos; fiscalizar e controlar e impor limites globais relativos a operações de
crédito, dívida fundada, dívida mobiliária de todos os entes federativos.
artigo 61, §1.º, inciso II, alínea “b”: leis de iniciativa privativa do Presidente da
•
República;
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO
• artigos 157, 158 e 159: dispositivos acerca da repartição das receitas tributárias;
•artigo 162: divulgação da União quanto aos montantes de cada um dos tributos
arrecadados, recursos recebidos, valores de origem tributária entregues e a entregar,
e a expressão numérica dos critérios de rateio;
•artigo 166: normas sobre apreciação dos projetos de lei relativos ao plano
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais;
•artigo 167: vedações no tocante ao orçamento, regras quanto aos créditos especiais
extraordinários;
artigo 169: limitação da despesa com o pessoal ativo e inativo da União, dos
•
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
•artigo 36: ratificação pelo Congresso Nacional dos fundos existentes na data da
promulgação da Constituição;
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO
•artigo 38: limitação pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios de despesas
com pessoal;
• artigo 72: rol dos valores que integram o Fundo Social de Emergência;
•artigo 77: recursos mínimos a serem aplicados nas ações e serviços públicos de
saúde;
•artigo 81: regras sobre o Fundo constituído pelos recursos recebidos pela União em
decorrência da desestatização de sociedades de economia mista ou empresas
públicas por ela controladas;
3
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
DIREITO ELEITORAL
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ELEITORAL
DIREITO ELEITORAL
1. PARTIDOS POLÍTICOS
Para ter seu estatuto registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, e assim
desfrutar dos recursos do fundo partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão, o
partido deve ter caráter nacional, ou seja, o apoio de eleitores em número correspondente a
0,5% dos votos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados (não computados os
votos nulos e os votos em branco), distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com o
mínimo de um décimo por cento do eleitorado que haja votado em cada um desses Estados.
Os partidos têm direito ao fundo partidário (constituído pelas multas aplicadas com base
na legislação eleitoral, doações e dotações orçamentárias da União fundadas no número de
eleitores – artigo 38 da Lei n. 9.096/95) e acesso gratuito ao rádio e à televisão, nos termos da
Lei n. 9.504/97. De acordo com a alínea “c” do inciso VI do artigo 150 da Constituição
Federal, atendidos os requisitos da lei, não incidem impostos (imunidade) sobre patrimônio,
rendas e serviços dos partidos políticos.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ELEITORAL
Mestres do porte de WALTER CENEVIVA sustentam ser de bom direito admitir que o
estatuto do partido possa prever, mediante processo que assegure plena defesa, a perda de
mandato do parlamentar, eleito sob a sua legenda, que:
• deixar o partido;
Diante do sistema adotado pela legislação eleitoral, que demonstra ser o partido
político veículo indispensável para alguém obter um mandato (acolhendo inclusive o
sistema proporcional e o quociente partidário para a eleição de deputados e vereadores –
artigo 45 da Constituição Federal), entendo que a razão está com WALTER CENEVIVA, exceto
quanto à hipótese de perda do mandato por votar contra as diretrizes partidárias, já que os
parlamentares são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.
“ACÓRDÃO: 16121
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO ELEITORAL
PUBLICAÇÃO: 12.4.1999
Ementa
Acredito, por isso, ser legítima a perda do mandato pelo parlamentar que,
voluntariamente, abandona o partido pelo qual foi eleito, desde que a sanção esteja prevista
no estatuto do partido; mas incabível a sanção na hipótese de voto contrário às orientações
partidárias (pela inviolabilidade que o parlamentar desfruta quanto às suas opiniões,
palavras e votos). Ou seja, as hipóteses de perda do mandato previstas no artigo 55 da
Constituição Federal não são taxativas (essa posição é minoritária, pois prevalece que as
hipóteses do artigo 55 são taxativas e que infidelidade partidária pode, no máximo,
implicar a expulsão do partido, sem que isso acarrete a perda do mandato).
4
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
Tratados Internacionais e
Outras Questões Importantes
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
DIREITO INTERNACIONAL
1. INTRODUÇÃO
Podemos enumerar alguns deles, propiciando ao estudante uma pálida idéia dos
tratados considerados mais importantes, sob a luz de um estudo sistematizado do Direito
Internacional.
• Sobre Tratados
• Sobre Cônsules
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
Esses são alguns dos tratados que podem ser destacados pela importância que têm
hoje no mundo.
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
Temos observado que alguns pontos são fundamentais, como os que abaixo
descrevemos:
• Adoção internacional.
3. DESTAQUES NA JURISPRUDÊNCIA
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
A doutrina tem afirmado que a lei não pode modificar tratado, no entanto, em
pronunciamentos recentes o Supremo Tribunal Federal vem decidindo que não há
hierarquia constitucional entre tratado e lei.
• se tratado revoga lei, por ser a ela posterior, a lei também pode revogá-lo,
embora no plano internacional o Brasil continue obrigado;
As decisões do Supremo Tribunal Federal, todavia, têm razão de ser, sob o aspecto
estritamente técnico (Constituição, leis internas, tratados). Faz-se necessária uma melhor
sistematização dos tratados na Carta Magna.
5
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
No entanto, o artigo 5.º, inciso LXVII, da Constituição Federal diz: “Não haverá
prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e
inescusável de obrigação alimentar e a do depositário infiel”.
Na verdade, o que foi decidido é que o Pacto de São José, por se tratar de norma
infraconstitucional (artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal), não pode se
contrapor à Lei Maior. O referido pacto constituir-se-ia em norma de caráter geral, que não
derroga as normas infraconstitucionais especiais, como aquela referente à prisão civil do
depositário infiel.
Parece-nos que o Supremo Tribunal Federal não enfrentou com abrangência essa
questão, mantendo a tendência de exigir sempre a homologação.
6
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO INTERNACIONAL
Lembramos que o GATT – Acordo Geral de Tarifas e Comércio – foi substituído pela
OMC – Organização Mundial do Comércio – a partir de 1995. O GATT não era uma
organização internacional, embora importante, compondo o tripé da economia mundial –
FMI4, BIRD5 e GATT–, era um simples acordo de comércio, enquanto a OMC é um
organismo com estrutura complexa.
Tais tratados tiveram a participação dos seguintes países: Brasil, Argentina, Chile,
México, Paraguai, Peru e Uruguai, mas não obtiveram o sucesso desejado, que era criar uma
integração comercial na América Latina.
8
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO PENAL
Da Extinção da Punibilidade
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
DIREITO PENAL
Da Extinção da Punibilidade
1. DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
2. PRESCRIÇÃO
Espécies de prescrição:
O prazo prescricional varia de acordo com a pena privativa de liberdade. Para saber
qual o prazo de prescrição da pretensão punitiva, deve-se verificar o limite máximo da pena
imposta in abstracto, no preceito sancionador, e enquadrá-lo em um dos incisos do artigo
109 do Código Penal.
menos de 1 2
de 1 a 2 4
mais de 2 a 4 8
mais de 4 a 8 12
mais de 8 a 12 16
mais de 12 20
Por isso, o artigo 110, § 1.º, do Código Penal, determina que, após o trânsito em
julgado da condenação para a acusação, a prescrição é regulada pela pena fixada na
sentença. Note que a condenação precisa transitar em julgado para a acusação. Destarte, se
a acusação se conformou com a pena fixada, esta passou a ser a maior pena possível, pois
não poderá ser aumentada em recurso exclusivo da defesa (non reformatio in pejus), razão
pela qual poderá servir de base para o cálculo da prescrição.
Há outras hipóteses em que a prescrição deverá ser calculada com base na pena
concreta:
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
diminui maior fica a pena). Tomando-se 4 anos menos 1/3 chega-se à pena de 2 anos e 8
meses de reclusão. O prazo prescricional nesse caso é de 8 anos (artigo 109, inciso IV, do
Código Penal). O Promotor observa que o indiciado é primário e portador de bons
antecedentes e que não estão presentes circunstâncias agravantes. Assim, tudo leva a crer
que a pena será fixada no mínimo legal e não no máximo. Confirmando-se essa
possibilidade, teria ocorrido a prescrição, pois a pena seria inferior a 1 ano e o prazo
prescricional seria de 2 anos (no exemplo, o crime ocorreu a 5 anos).
Suspende-se a prescrição:
6
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
8
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
3. MORTE DO AGENTE
4.1. Anistia
É uma lei federal penal de efeitos retroativos, ou seja, é uma lei feita para o passado.
Uma vez concedida, não pode ser revogada, já que sua revogação implicaria em
retroatividade dos efeitos anteriores, prejudicando o agente.
– são concedidos por decreto do Presidente da República, que pode delegar essa
atribuição ao Procurador Geral da República ou ao Advogado Geral da União
ou, ainda, ao Ministro da Justiça;
• Diferenças:
5. ABOLITIO CRIMINIS
A lei penal retroage, atingindo fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor,
sempre que beneficiar o agente de qualquer modo (artigo 5.º, inciso XL, da
Constituição Federal). Se a lei posterior deixa de considerar o fato como criminoso,
isto é, se a lei posterior extingue o tipo penal, retroage e torna extinta a punibilidade
de todos os autores da conduta antes tida por delituosa.
6. DECADÊNCIA
7. PEREMPÇÃO
Hipóteses:
• querelante que não comparece sem motivo justo a qualquer ato a que deva estar
presente;
• querelante que morre ou fica incapaz sem deixar sucessor, ou sucessores que
não comparecem para assumir o processo nos 60 dias após a sua morte ou
incapacidade;
11
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
a) Diferenças:
b) Cabimento:
A aceitação do perdão também pode ser expressa ou tácita. Será tácita se, notificado
a dizer se aceita ou não o perdão, permanecer em silêncio por mais de 3 dias.
Nos termos do artigo 48 do Código de Processo Penal, a queixa deve ser oferecida
contra todos os autores do crime em face do princípio da indivisibilidade da ação penal
privada. O ofendido deve processar todos ou não processar ninguém. Se o querelante deixa
de processar alguém, há renúncia tácita quanto a este que ficou fora, sendo que esta
renúncia se estende àqueles que foram processados. Aqui, surge a seguinte questão: pode o
Ministério Público aditar a queixa para incluir os outros ofensores? Há duas posições:
• entendemos que não, pois usurparia a legitimação do ofendido, que não quis
processá-los;
9. RETRATAÇÃO DO AGENTE
Extingue-se a punibilidade pela retratação do agente, nos casos em que a lei admite.
Retratar é voltar atrás, retirar o que disse.
• Calúnia e difamação (artigo 143 do Código Penal): até a sentença de 1.º grau.
Extingue a punibilidade somente de quem se retratou, ou seja, a retratação não se
comunica aos demais ofensores. Se o crime é praticado por meio da imprensa,
admite-se a retratação inclusive na injúria.
• Falso testemunho (artigo 342, § 3.º, do Código Penal): até a sentença de 1.ª grau
do processo em que ocorreu o falso. A retratação nesse caso comunica-se aos
partícipes, pois o artigo diz que “o fato deixa de ser punível”. Lembre-se que o
crime de falso testemunho não admite co-autoria, pois se trata de crime de mão-
própria.
• Do agente com a vítima (artigo 107, inciso VII, do Código Penal): nos crimes
contra os costumes, definidos nos Capítulos I, II e III do Título VI da Parte
Especial do Código Penal. Extingue inclusive nos casos de estupro e atentado
violento ao pudor, praticados com violência real. Não extingue a punibilidade se
da violência resulta lesão corporal de natureza grave, pois esta forma qualificada
encontra-se no Capítulo IV do Título VI. Essa causa é comunicável a todos os
co-autores e partícipes.
• Da vítima com terceiro (artigo 107, inciso VIII, do Código Penal): nos mesmos
crimes, desde que cometido sem violência real ou grave ameaça, e desde que a
vítima não requeira o prosseguimento da ação penal ou do inquérito policial nos
60 dias após o matrimônio. Trata-se de prazo de natureza penal.
Nada tem a ver com o perdão do ofendido. O perdão judicial é concedido pelo juiz.
O perdão do ofendido só é possível na ação penal exclusivamente privada, ao passo que, o
perdão judicial é possível, tanto na ação pública como na ação privada, desde que a
hipótese esteja prevista em lei.
13
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
a) Conceito
Segundo o Prof. Damásio de Jesus, “é o instituto pelo qual o juiz, não obstante
comprovada a prática da infração penal pelo sujeito culpado, deixa de aplicar a pena em
face de justificadas circunstâncias”6.
b) Natureza jurídica
É uma faculdade do juiz e não um dos direitos públicos subjetivos do réu. O juiz,
portanto, tem a discricionariedade de conceder ou não. Trata-se de causa extintiva da
punibilidade.
c) Hipóteses legais
6
Direito Penal. 23.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1999. vol. 1.
14
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
Há duas posições:
12.1. Introdução
A condenação irrecorrível produz efeitos:
Efeitos secundários:
15
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
• De natureza extrapenal:
16
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso desta, até o
julgamento definitivo daquela (artigo 64, parágrafo único, do Código de Processo Penal).
12.2.2. Confisco
É a perda de bens do particular em favor do Estado.
O confisco, como efeito da condenação, será (artigo 91, inciso II, do Código Penal):
17
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
18
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PENAL
• prática de crimes funcionais previstos no Código Penal, artigos 312 a 326, desde
que seja imposta pena igual ou superior a 1 ano;
• que o veículo tenha sido usado como meio para a prática do delito;
MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Benefício em Espécie
Benefícios Devidos aos Segurados
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Benefícios em Espécies
1. SALÁRIO MATERNIDADE
Esse benefício encontra-se disciplinado nos artigos 201, inciso II e 7.º, inciso XVIII, ambos
da Constituição Federal e nos artigos 71 a 73 da Lei n. 8.213/91.
Existem várias denominações para este benefício, como licença à gestante – artigo 7.º da
Constituição Federal, licença-maternidade e salário-maternidade. Todavia, consoante o autor
acima citado, licença-maternidade ou licença-gestante é apenas o período de 120 dias de
afastamento da empregada, e o salário-maternidade corresponde ao próprio pagamento realizado
pelo Instituto Nacional de Seguridade Social do benefício no período de afastamento da segurada
gestante.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
60 01 a 04 anos
30 04 a 08 anos
Vale observar que a legislação previdenciária considera o parto como o fato gerador
da prestação e que, para fins de concessão da prestação, parto é o evento ocorrido a partir
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
da 23ª semana (6.º mês de gestação), inclusive em caso de natimorto (artigo 236, § 2.º, da
Instrução Normativa INSS/DC, n. 78, de 16 de julho de 2002).
• Nas hipóteses não permitidas e sem autorização judicial: a mulher não tem
direito ao benefício.
Resumindo:
• parto bem sucedido, 120 dias de salário-maternidade, com início 28 dias antes e
término 91 dias após (com possibilidade de antecipação/prorrogação de duas
semanas, a critério médico).
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
2. AUXÍLIO-ACIDENTE
A legislação atual, vigente desde a edição da Lei n. 9.528/97, prevê que o auxílio-
acidente será pago até que a pessoa se aposente. Pela legislação anteriormente vigente, a
prestação era vitalícia. Dessa forma, se o segurado adquiriu o direito ao auxílio-acidente
antes da edição daquela Lei, a superveniência de aposentadoria não pode extinguir sua
prestação, pois se trata de direito já incorporado ao seu patrimônio jurídico (direito
adquirido).
Após a edição da Lei n. 9.528/97 (ressalvada a hipótese dos segurados que já tinham
adquirido direito ao auxílio-acidente, como explicado supra) esse benefício passou a ser
considerado no cálculo de aposentadoria.
2.1. Objetivo
O auxílio-acidente tem por objetivo indenizar o segurado empregado (exceto o
doméstico), o trabalhador avulso e o segurado especial, por seqüelas resultantes da
consolidação de lesões de acidente de qualquer natureza.
A lesão ocorrida não impede o segurado de trabalhar, mas a seqüela existe (pode ser
inclusive de natureza estética) e possui caráter de definitiva, por isso passível de
indenização.
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
2.2. Requisitos
São requisitos para o recebimento do auxílio-acidente:
• condição de segurado;
Quanto ao terceiro dos requisitos acima apontados, vale observar que para a
concessão da prestação basta que o segurado apresente redução da capacidade para o
trabalho, ainda que a mesma represente somente um maior esforço para o desempenho da
função que exercia na data do infortúnio.
Em regra, os segurados que fazem “jus” a esse benefício receberão 50% do valor do
salário de benefício que deu origem ao auxílio-doença (lembrando que o valor do auxílio-
doença é de 91 % do salário de beneficio).
6
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
Processo de Execução
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Processo de Execução
1. INTRODUÇÃO
Na execução, não há uma sentença de mérito, mas uma resposta de mérito, ou seja,
o juiz toma providência para a satisfação do pedido, que, no processo de execução, é a
satisfação do direito (crédito). A execução é, portanto, uma ação, já que há uma resposta de
mérito. Existe, portanto, necessidade de preencher as condições da ação, a saber :
possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de parte e interesse de agir.
A cessão de débito, porém, é possível, desde que com a anuência do credor. Isso
porque quem responde pelas dívidas do devedor é seu patrimônio.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O artigo 592 do Código de Processo Civil permite que a execução atinja bens de
terceiros, que não os do devedor, desde que os terceiros tenham responsabilidade
patrimonial. Ex.: bens da esposa, desde que a dívida reverta em proveito do casal.
A execução tem que ser feita no documento original, exceto no caso de o título fazer
parte da instrução de um outro processo, a exemplo de um processo criminal, quando a
jurisprudência admite cópia autenticada. Exemplo: ladrão que rouba cheque e é pego. O
cheque deve ser juntado ao processo-crime.
Outra exceção é o caso das apólices de seguro, que podem ser executadas por meio
de cópias autenticadas.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Exemplos:
a) Atropelamento
• A ação penal foi julgada improcedente por falta de provas e, nesse caso, a ação
civil pode perfeitamente prosseguir;
• A segunda situação possível é a ação penal ser julgada procedente. Nesse caso,
a ação civil perde seu interesse jurídico, visto que a condenação penal transitada
em julgado já é um título executivo. O juiz, dessa forma, teria que extinguir a
ação civil por falta de interesse superveniente. Vale ressaltar que as custas
ficariam a cargo do réu, visto já ter sido apurada sua responsabilidade penal.
caso, especificamente, se formou em primeiro lugar. Uma única saída talvez fosse
possível nessa situação: a ação rescisória com a finalidade de anular a ação civil.
O quinto título é a sentença estrangeira. Sobre esse título, vale dizer que é necessária
a homologação da sentença pelo Supremo Tribunal Federal.
A decisão do juiz, que defere a tutela antecipada, vale como título executivo judicial,
pois já pode ser efetivada, de acordo com a atual expressão utilizada pela lei, mesmo que
provisoriamente. O rol legal de títulos executivos é taxativo e, como a tutela antecipada foi
criada por lei, não fere a taxatividade.
A duplicata é um título causal, ou seja, só pode ser emitido com base em uma
determinada fatura (como a venda mercantil ou uma prestação de serviços). Se ela for
aceita (aceite do devedor), por si só já é suficiente para a execução. Se não aceita, poderá
ser executada, se vier acompanhada de dois documentos – nota fiscal, com respectivo
comprovante de entrega de mercadoria ou prestação do serviço, e o instrumento de
protesto.
A escritura pública e o instrumento particular feito pelo devedor e assinado por duas
testemunhas, também são títulos executivos extrajudiciais.
A lei considera título executivo o acordo firmado por duas pessoas e assinado por
seus advogados.
3. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
A execução pressupõe título executivo que seja líquido e, portanto, pode ser
precedida de um processo de liquidação.
A liquidação será necessária quando houver condenação genérica (é aquela que não
estabelece o quantum debeatur ou não individualiza a coisa objeto da obrigação).
Com a nova redação do artigo 604 do Código de Processo Civil, foi suprimida a
liquidação por cálculos do contador; se a apuração do crédito depender de uma operação
aritmética, o credor deve apresentar uma memória do cálculo e desde logo promover a
execução.
Parte da doutrina entende que esse dispositivo (art. 604 do CPC) não se aplica à
Fazenda Pública, porque ele faz menção à execução por penhora, e a execução da Fazenda
Pública tem seu regime especial. Ressalta-se, também, a indisponibilidade do interesse
público.
A supressão da liquidação por cálculo do contador não impede que o juiz se valha
do seu auxiliar da Justiça, que é a Contadoria. Aliás, outras não são as disposições
engendradas no texto do artigo 604 pela reforma operada no sistema, por meio da Lei n.
10.444/02 , in verbis:
"Art. 604...........................................................................
6
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Porém, para o terceiro, é dever a apresentação em juízo dos dados solicitados, sob
pena de responder por crime de desobediência.
Para isso a lei estabelece que o juiz se valha de um perito, pois, com efeito, arbitramento
nada mais é que modalidade de perícia valorativa, geralmente atribuindo valor a bens que
não sejam objeto de avaliação, a exemplo dos incorpóreos, ou ainda nos casos de serviços
prestados.
A sentença que a decretar é uma sentença de mérito e, como tal, fará coisa julgada
material. Para outra parte da doutrina, se o autor não provar, na liquidação, o quantum debeatur,
ele pode promover outra liquidação para prová-lo.
4. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
8
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Outra situação corrente se dá quando a pessoa não tem o débito, mas tem a
responsabilidade, a exemplo da fiança – contrato pelo qual alguém sujeita seu patrimônio
a uma dívida que não é sua.
Para a execução, só pode ser sujeito passivo quem tem o débito, porém, a execução
admite que a ação recaia sobre o patrimônio de quem tem a responsabilidade, mesmo que
essa pessoa não seja o titular do débito. Exemplo: empresa fantasma – o sócio abre uma
empresa com amigos e faz empréstimos em um determinado banco em nome da empresa,
não investindo o dinheiro, adquirido pelos empréstimos, na empresa, apesar de o
empréstimo ter esta finalidade. Quando da execução, o juiz percebe que a empresa não
possui nada em seu nome e desconfia da fraude. O juiz pode decretar a desconsideração
da personalidade jurídica da empresa e penhorar os bens dos sócios, mesmo que eles não
integrem o pólo passivo da relação jurídica (banco x empresa). Caso os sócios queiram
contestar essa decisão do juiz, podem opor embargos de terceiros (seria esse o recurso,
pelo fato de os sócios não fazerem parte do pólo passivo da relação), argumentando a
inexistência de fraude na relação, o que obrigaria o juiz a se estender um pouco mais no
estudo da eventual fraude.
Indaga-se: um dos cônjuges contrai uma dívida (emite uma promissória) sem a
assinatura do título pelo outro cônjuge. Nesse caso, o cônjuge que não assinou o título
responde pela dívida contraída pelo outro? Depende. Se a dívida beneficiar apenas o
cônjuge que contraiu a dívida, o outro não responderá. Por outro lado, se a dívida
contraída pelo cônjuge for revertida em proveito da família, então o outro responderá por
ela também, e aqui encontramos uma presunção relativa de que qualquer dívida, contraída
por um dos cônjuges, beneficia aos dois. Nesse caso, o outro cônjuge tem que provar que
não adquiriu nenhum benefício proveniente da dívida, ou seja, o ônus da prova é do
cônjuge que não contraiu dívida nenhuma. Existem duas exceções a essa regra.
Importante ressaltar que as regras dispostas a seguir valem para qualquer regime de bens:
• Dívida de aval: se um dos cônjuges der o seu aval, apenas os bens dele
respondem pela obrigação assumida. Diferentemente da fiança, que obriga a
existência da outorga uxória.
No caso de dívida contraída por um cônjuge, que não reverteu para a família, o
bem vai inteiro a hasta pública e a metade é devolvida ao outro cônjuge, sem prejuízo.
Nesse caso, quando a penhora recair sobre bem imóvel, o outro cônjuge tem que ser
citado – ato que abre o prazo para o outro cônjuge opor embargos de terceiro.
10
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL PENAL
1. DA PROVA
1.1. Conceito
Prova é todo elemento trazido ao processo, pelo juiz, pelas partes ou por terceiros
(exemplo: peritos), destinado a comprovar a realidade de um fato, a existência de algo ou a
veracidade de uma afirmação. Sua finalidade é fornecer subsídios para a formação da
convicção do julgador.
• O direito não pode ser objeto de prova, pois o juiz o conhece (iura novit curia);
salvo se for direito consuetudinário, estrangeiro, estadual ou municipal.
• inominados: são aqueles meios de prova que não estão previstos expressamente
na legislação. Exemplo: juntar fita de vídeo, contendo imagens de um programa
de TV em que o acusado aparece, a fim de mostrá-lasaos jurados.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL PENAL
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO PROCESSUAL PENAL
4
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
DIREITO TRIBUTÁRIO
A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO
1. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
1.2. Lançamento
É o ato administrativo de aplicação da norma tributária material ao caso
concreto. Fornece a resposta das seguintes indagações:
Quem é o contribuinte?
O lançamento não faz nascer o tributo, que tem por fonte a lei, dela derivando
imediatamente – ato administrativo vinculado. O lançamento não passa de um mecanismo
jurídico que dá liquidez, certeza e exigibilidade ao tributo, que lhe é lógica e
cronologicamente anterior.
Pelo princípio tempus regit actum, a lei aplicável é a vigente à época da ocorrência do
fato imponível, característica da ultratividade da lei tributária:
Ocorrido o fato imponível, o tributo nasce; mas ele não pode ser voluntariamente
pago pelo contribuinte – e, muito menos, exigido pela Fazenda Pública – sem o
lançamento.
Com o lançamento, a obrigação tributária que já existia, mas era ilíquida e incerta,
passa a ser líquida e certa, exigível em data e prazo determinados.
Segundo ALBERTO XAVIER, o lançamento não passa de um ato complementar que age
como título jurídico da obrigação tributária.8
Por ser vinculado, o lançamento é apenas anulável (não é revogável). Isso porque os atos
administrativos vinculados não podem ser revogados (por conveniência e oportunidade). A
anulação do lançamento pode ser decretada, pelo Poder Executivo, de ofício ou a requerimento
7
Direito Administrativo Brasileiro. 26.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 148.
8
Do Lançamento no Direito Tributário Brasileiro. Resenha Tributária, 1977.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
DIREITO TRIBUTÁRIO
• direto (ofício): feito diretamente pelo Fisco. O contribuinte não é chamado para
colaborar com a Fazenda Pública para que o lançamento se constitua. Exemplo:
Imposto Predial e Territorial Urbano.
1.4. Notificação
O lançamento é levado ao conhecimento oficial do contribuinte por meio da
notificação, que é o ato administrativo que dá eficácia ao lançamento. Deve-se operar in
persona, na pessoa do contribuinte, em princípio. Pode ser feito pelo correio com aviso de
recebimento. Sempre, porém, será dado ao contribuinte fazer prova de que não foi
notificado, sem sofrer ônus.
3
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
DIREITOS HUMANOS
1. SISTEMA GLOBAL
Vamos fazer uma breve análise dos Direitos da Mulher dentro dos Direitos
Humanos. É evidente que, quando se fala de Direitos Humanos, estamos abarcando os
direitos dos homens e das mulheres, mas, aqui, faremos uma análise mais específica das
necessidades das mulheres, pois, sem dúvida nenhuma, há sérios problemas a serem
enfrentados para que a mulher tenha seus direitos respeitados.
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
contra a Mulher, que constituem alguns dos mais relevantes instrumentos voltados à
proteção dos direitos humanos da mulher na ordem internacional.
Como fazer, então, para que os Direitos Humanos, em sentido lato, fossem
respeitados?
“Esse sistema normativo, por sua vez, é integrado por instrumentos de alcance geral
(como os Pactos Internacionais de Direitos Civis e Políticos e de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais de 1966) e por instrumentos de alcance específico, como as
Convenções Internacionais que buscam responder a determinadas violações de direitos
humanos, como a tortura, a discriminação racial, a discriminação contra a mulher, a
violação dos direitos da criança, dentre outras formas de violação.”
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
Para nós, entretanto, interessa o passado mais próximo, com a edição da Convenção
Interamericana.
3
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
Nos dizeres de MÔNICA DE MELO e de HELENA O. L. DE FARIA, “no que toca à preocupação
com os direitos da mulher, na órbita das Nações Unidas e da Organização dos Estados
Americanos, de forma particularizada, destaca-se a Convenção sobre a Eliminação de
Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (ONU – 1979), a Convenção
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (OEA – 1994)
e a Declaração de Pequim (1995). Todos esses documentos têm a mulher como
preocupação central, como foco principal de proteção, pois constatou-se, ao longo do
tempo, a insuficiência da fórmula de “igualdade entre todos” presente nos documentos
gerais iniciais, desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU – 1948) e
repetida na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (OEA – 1948).
4
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
fizessem até o ano 2000, embora as mulheres o tenham solicitado para 1995, ano da
Conferência Mundial sobre a Mulher, em Beijing.
4. A solicitação aos Estados para que retirem todas as reservas que sejam contrárias
aos objetivos e finalidades da referida Convenção da Mulher ou que sejam
incompatíveis com o direito internacional convencional.
6
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
Declara THEODOR MERON sobre o uso das petições individuais: “Um procedimento
para a consideração de petições individuais deve ser estabelecido através de um Protocolo
Facultativo, ao qual os Estados-Membros da Convenção poderiam aderir. Essa inovação
não seria tecnicamente difícil e não haveria a necessidade de se criar órgãos adicionais para
sua implementação; o Comitê sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Contra a Mulher, já existente, apenas seria autorizado a acumular funções adicionais em
conformidade com o Protocolo”.
Nos Sistemas Regionais de Proteção aos Direitos Humanos, entre eles o de combate à
Discriminação contra a Mulher, dois são os atos que contêm as decisões das Cortes: as
sentenças e os pareceres. As sentenças são decisões de litígios envolvendo violações às
Convenções, enquanto os pareceres são opiniões emitidas pelo Plenário das Cortes, quando
consultadas pelos Estados Signatários da Convenção (no sistema europeu) ou da OEA (no
sistema interamericano).
8
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
Sobre esse ponto de vista, declara NORBERTO BOBBIO que “o problema grave de nosso
tempo, com relação aos direitos humanos, não é mais o de fundamentá-los, e sim o de
protegê-los”.
BIBLIOGRAFIA:
10
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
DIREITOS HUMANOS
FARIA, Helena Omena Lopes; MELO, Mônica. Convenção sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação Contra a Mulher: A Convenção para Previnir, Punir e
Erradicar a Violência Contra a Mulher.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.
11
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Armas de Fogo
“Possuir, deter, portar, fabricar, adquirir, vender, alugar, expor à venda ou fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter,
empregar, manter sob guarda e ocultar arma de fogo, de uso permitido, sem a autorização
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
§ 2.° A pena é de reclusão de dois anos a quatro anos e multa, na hipótese deste artigo,
sem prejuízo da pena por eventual crime de contrabando ou descaminho, se a arma de fogo
ou acessórios forem de uso proibido ou restrito.
III – possuir, deter, fabricar ou empregar artefato explosivo e/ou incendiário sem
autorização;
1.1. Competência
A competência para processo e julgamento dos comportamentos descritos no artigo
10 da Lei n. 9.437/97 é, como regra, da Justiça Comum Estadual, muito embora tenha o
Exército a atribuição para fiscalizar a produção e a comercialização de produtos
controlados, entre esses as armas de fogo. Também não desloca a competência para a
Justiça Comum Federal a mera apreensão de arma de fogo de uso privativo das Forças
Armadas.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Para o Prof. Fernando Capez, trata-se de crime formal e de perigo abstrato, pois não
é exigida prova de que o bem jurídico protegido tenha sofrido risco efetivo. Luiz Flávio
Gomes, por sua vez, acompanhado de expressivo segmento doutrinário, entende que os
crimes de perigo presumido violam o princípio da ofensividade ou lesividade, pois há
imposição de pena a quem não lesou nem colocou em perigo qualquer bem jurídico.
Possuir: Ter ou reter a arma de fogo de uso permitido em seu poder a qualquer título
(proprietário ou simples possuidor). Há idéia de conduta mais duradoura, em contraposição
com a mera detenção. O registro da arma de fogo torna lícito o comportamento, desde que
a arma de fogo seja mantida em casa, em dependência dessa, ou no local de trabalho.
Portar: Trazer consigo junto ao corpo, nas vestes ou em uma pasta, com
possibilidade de pronto uso. O núcleo portar não se confunde com o núcleo transportar,
pois neste o agente tem a intenção de conduzir a arma de um local para outro, em nome
próprio ou de terceiro, utilizando-se de meio de transporte, sem a possibilidade de uso
imediato. Portar várias armas de fogo configura crime único. Se entre elas houver uma que
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
O núcleo adquirir pode ser imputado ao agente, quando o porte ilegal da arma de
fogo tiver sido absorvido na condição de crime meio para a prática de outro mais grave,
como o homicídio tentado ou consumado, por exemplo.
O núcleo guardar pode ser imputado ao agente, quando o porte ilegal da arma de
fogo tiver sido absorvido na condição de crime meio para a prática de outro mais grave,
como o homicídio tentado ou consumado, por exemplo.
4
__________________________________________________________________________ MÓDULO XI
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
As armas de fogo, no caput do artigo 10, constituem objeto material do delito e não
instrumento da infração. Logo, no caso do caput não haverá possibilidade de confisco, que
poderá ocorrer no crime descrito no inciso III do § 1.° do artigo 10 (disparo de arma de
fogo).
5
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
MEDICINA LEGAL
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
MEDICINA LEGAL
MEDICINA LEGAL
1. LESÃO CORPORAL
A lei penal distingue lesões corporais em três tipos: leves, graves e gravíssimas.
A lei dispõe “se da lesão corporal resulta (...)” e relaciona quatro resultados que
definem as lesões graves e cinco resultados que definem as lesões gravíssimas. Por
exclusão, as lesões não definidas pela lei são consideradas leves.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
MEDICINA LEGAL
Exemplos:
Exemplos:
A questão da visão tem uma outra conotação. Quando o indivíduo enxerga com os
dois olhos, não apenas enxerga o que tem que enxergar, como também possui uma
especialização na função da visão, chamada de função estereostática (visão em
profundidade). Alguns peritos admitem que a cegueira total de um só olho não é somente
uma debilidade do sentido da visão, mas constituiria uma inutilização da função
estereostática. A surdez total unilateral retira do indivíduo a audição estereofônica: ele não
consegue direcionar exatamente de onde vem o som. Alguns peritos admitem que a surdez
total unilateral constitui uma inutilização da audição espacial, do sentido direcional da
audição.
No caso de órgãos duplos – mas independentes dos sentidos (como os rins) –,se
somente um deles é atingido, mesmo que resulte em extração, entende-se como lesão
grave que causa debilidade, e não como lesão gravíssima.
enfocado é o de gerar repugnância pela perda de harmonia e não pelo feio ou bonito. Esse
conceito varia de pessoa para pessoa, de acordo com o sexo, idade, profissão, cultura. A
questão da aparência há que ser vista no contexto cultural em que o indivíduo vive.
Cicatrizes, alterações de formas, desvios, claudicações expressivas, tudo isso poderá
constituir uma deformidade permanente, desde que seja aparente e afete o modo de vida da
pessoa. A deformidade permanente pode ter um resultado devastador na vida do indivíduo,
pois estigmatiza, deforma a personalidade, a conduta e o comportamento de seu portador.
1.3. Concausas
Para todas as hipóteses de lesão exige-se uma clara e inequívoca relação de
causalidade entre o agente determinante e o resultado.
São anomalias congênitas (má formação), como a patologia cistus inversus (órgãos
do lado contrário).
5
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
PORTUGUÊS
Regência Verbal
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
Regência Verbal
1. REGÊNCIA VERBAL
• voz passiva;
• pronomes relativos.
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
Visar (sentido de
VTI – a Ele visava ao cargo; visava à vaga.
objetivar, desejar)
*Verbos, como morar, habitar, residir, situar-se, exigem preposição EM: Ele morava
na Rua...residia na Avenida...situava-se na Praça...Isso também vale para os derivados:
residente na Avenida...sito na Praça...
2o. nível
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
3
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
• se usados com pronome, põe-se a preposição: Ele não se lembrou da data. Ele
se esqueceu do documento. Lembrou-se da promessa.
• se usados sem pronome, não se põe a preposição: Ele não lembrou a data. Ele
esqueceu o documento. Lembrou a promessa.
Visou-se à perfeição.
• na troca por um nome (por exemplo, José) deve assim aparecer: a José / para
José (e mais raramente em José (destinatário, receptor).
5
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
Na maioria das vezes também se pode fazer a substituição pelo pronome ele,
ela, porém sempre preposicionado:
Não lhes foi dada nova chance. = Não foi dada nova chance a eles.
Os visitantes não lhe foram fiéis. = Os visitantes não foram fiéis a eles.
correto: “O Estado fica responsável pela reparação dos danos a que seus agentes
derem causa”
errado: “O Estado fica responsável pela reparação dos danos que seus agentes
derem causa”
(CPP) art. 570 - “...desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-
se,...”.
correto: Ele não concordava com os valores cobrados nem discordava deles.
Lembrou da promessa.
7
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
Ambos tinham a intenção de matá-lo, caso este não tivesse o dinheiro para
pagá-los.
correto: Ambos tinham a intenção de matá-lo, caso este não tivesse o dinheiro para
pagar-lhes.
8
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
EXERCÍCIOS
()o ( ) ao
( ) no ( ) ao
( ) em multa ( ) multa
( ) na ()à
()a ()à
()a ()à ( ) às
()a ()à
()o ( ) ao
()o ( ) ao
()o ( ) ao
9
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
()o ( ) ao
()o ( ) lhe
( ) Custei ( ) Custou-me
()a ()à
( ) em cinco ( ) cinco.
()o ( ) ao
( ) em ( ) à ()a
Corrija as frases.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
10
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
_______________________________________________________________
( ) o porquê ( ) do porquê
( ) os ( ) lhes
( ) que ( ) de que
( ) aos ( ) os
( ) os ( ) lhes
( ) pagá-lo ( ) pagar-lhe
( ) obedecê-lo ( ) obedecer-lhe
11
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
5. Pronomes Relativos
Corrija as frases.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
c) (AFTN) Ao prestar depoimento, Carlos Fernando disse que agia com outro traficante,
que a polícia prefere manter sigilo, para não prejudicar as investigações.
_______________________________________________________________
Corrija a frase.
_______________________________________________________________
Corrija as frases.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
GABARITO
a) ao / ao
b) multa
c) na
d) a / às/ à
e) ao/ ao
f) o
g) ao/ lhe
h) Custou-me
i) a
j) a
l) cinco
m) ao
n) em
a) do porquê
b)lhes
13
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
c)de que
d)os.
a) os
b) pagar-lhe
c) obedecer-lhe.
5. Pronomes Relativos
c) (AFTN) Ao prestar depoimento, Carlos Fernando disse que agia com outro traficante,
de que a polícia prefere manter sigilo, para não prejudicar as investigações.
QUESTÕES DE PROVAS
15
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
a) Deixando a parte de executar o julgado que lhe favorece, determino o arquivamento dos
autos.
d) A causa por que lutamos e os princípios a que aspiramos são superiores e indiscutíveis.
a) Já o avisamos do erro.
a) o – o – lhe
b) lhe – o – lhe
c) o – lhe – lhe
e) o – o – o
a) lhe – lhe – o
b) lhe – o – o
c) o – lhe – o
d) o – o – lhe
e) o – o – o
a) à – à – a
b) à – a – à
c) a – a – a
d) à – a – a
17
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
PORTUGUÊS
e) à – à – à
GABARITO
1. a
2. a
3. b
4. a
5. d
6. a
7. b
8. d
9. e
10. e
11. d
12. b
18
___________________________________________________________________
MÓDULO VI
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
TUTELA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
• advertência;
• reparação de danos;
• liberdade assistida;
• semi-liberdade;
• internação;
A medida de segurança não poderá ser aplicada ao adolescente, tendo em vista ser
medida para maior de idade que apresenta periculosidade. No caso de adolescente doente
mental, será aplicada medida de proteção, podendo ser requisitado tratamento médico.
O Juiz poderá cumular medidas sócio-educativas, desde que sejam compatíveis (ex.:
prestação de serviço à comunidade cumulada com reparação de danos). Com exceção da
1
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
TUTELA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
1.1.1. Advertência
Disposta no art. 115 do ECA, é uma medida sócio-educativa que consiste em uma
admoestação verbal que é aplicada pelo Juiz ao adolescente e que é reduzida a termo. É
destinada a atos de menor gravidade.
A jurisprudência admite que essa reparação de dano pode ser aplicada à criança (ex.:
devolução da coisa furtada).
Como a medida é mais gravosa, a lei fixa um prazo máximo de 6 meses para essa
prestação e um máximo de 8 horas semanais. Essas 8 horas poderão ser estabelecidas
discricionariamente, desde que não prejudiquem a freqüência ao trabalho e à escola.
Deverá ser levada em conta a aptidão do adolescente para a aplicação da medida.
2
__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
TUTELA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
1.1.5. Semi-liberdade
Disposta no art. 120 do ECA, é uma medida que importa em privação de liberdade
ao adolescente que pratica um ato infracional mais grave. O adolescente é retirado de sua
família e colocado em um estabelecimento apropriado de semi-liberdade, podendo realizar
atividades externas (estudar, trabalhar etc.) somente com autorização do diretor do
estabelecimento, não havendo necessidade de autorização judicial. Pode ser usada tanto
como medida principal quanto como medida progressiva ou regressiva.
A semi-liberdade não tem prazo fixado em lei, nem mínimo nem máximo. A
doutrina e a jurisprudência determinam a aplicação da medida por analogia dos prazos da
internação, tendo como prazo máximo 3 anos. Há a obrigatoriedade de escolarização e
profissionalização na semi-liberdade.
2. INTERNAÇÃO
Nas duas primeiras hipóteses, o prazo máximo para internação é de 3 anos. Por
força desse prazo, o ECA poderá atingir o maior de 18 anos. Em rigor, todas as medidas
sócio-educativas poderão atingir o maior de 18 anos.
O art. 123 dispõe que o local para a internação deve ser distinto do abrigo,
devendo-se obedecer a separação por idade, composição física (tamanho), sexo e gravidade
do ato infracional. Há, também, a obrigatoriedade de realização de atividades pedagógicas.
4
___________________________________________________________________
MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
__________________________________________________________________
Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ADMINISTRATIVO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CIVIL
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO COMERCIAL
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CONSTITUCIONAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. Férias. Empresa que não concede férias e é condenada a concedê-las sob pena de
pagamento de multa diária. Qual a providência administrativa imposta?
a)Imposição de pena diária de 05% do salário mínimo em favor da União.
b)Imposição de pena diária de 05% do valor de referência em favor do trabalhador.
c)Cópia de sentença com trânsito em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do
trabalho para fins de aplicação da multa.
d)Nenhuma providência é imposta.
d)a Comissão, instituída no âmbito da empresa, será composta de, no mínimo, dois e, no
máximo, dez membros.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ELEITORAL
4. Os partidos políticos:
a) são livremente criados, observada apenas a liberdade de associação para fins lícitos,
sendo-lhes assegurada plena autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
funcionamento;
b) ao adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, estão desde logo habilitados
a registrar candidaturas e a participar de eleições;
3
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
4
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO INTERNACIONAL
1. Considerando cada um dos itens abaixo (I, II e III), aponte a hipótese correta:
I – Recebe sua investidura através de carta-patente.
II – Representante escolhido entre os nacionais do Estado em que vai servir.
III – Pedido de Agreement.
a) cônsul, cônsul missi, diplomata;
b) diplomata, cônsul electi, diplomata;
c) cônsul, cônsul electi, diplomata;
d) cônsul, diplomata, cônsul missi.
5. Em uma das hipóteses abaixo vem registrada uma figura internacional que, apesar de
sua importância, não era considerada uma organização e, em 1995, foi substituída
por um organismo mais abrangente. Aponte-a:
a)FMI, BIRD,OIT;
b)OMC, GATT, UNESCO;
c)OMS, FAO, UPU;
d)OIT,CECA,EURATOM.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PENAL
3. Sobre a prescrição:
I – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão punitiva com base na pena
em abstrato, incide sobre a pena de cada um, isoladamente.
II – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão punitiva com base em pena
em abstrato, deve ser calculada sobre a soma das penas aplicáveis.
III – No caso de concurso de crimes, a prescrição da pretensão executória deve ser
calculada sobre a soma das penas aplicadas.
IV – No caso de concurso formal de crimes, o cálculo da prescrição se faz com base na
pena inicialmente aplicada, desconsiderando-se o aumento pelo concurso ideal.
a)As afirmações I e IV estão corretas.
b)As afirmações II e II estão corretas.
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
5. O salário-família é permitido:
a) apenas ao segurado de baixa renda;
b) a todos os segurados, indistintamente;
c) ao segurado que possua renda mensal de até cinco salários mínimos;
d) n.d.a.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. O juiz dar-se-á por suspeito e, se não o fizer, poderá ser recusado pelas partes:
a)se seu filho estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter
criminoso haja controvérsia;
b)se ele próprio tiver funcionado no processo como autoridade policial;
c)se seu cônjuge tiver funcionado como intérprete ou tradutor no mesmo processo;
d)se seu primo sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por
qualquer das partes;
e)se seu genitor for parte ou diretamente interessado no feito.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO TRIBUTÁRIO
5. O lançamento:
a) é título executivo extrajudicial;
b) é ato administrativo constitutivo, pois dá nascimento ao crédito tributário;
c) é o ato por meio do qual formaliza-se o crédito tributário – nascido em virtude da
ocorrência do fato imponível (ou fato gerador);
d) depende sempre da atuação do contribuinte.
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITOS HUMANOS
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
3
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
MEDICINA LEGAL
1. Para que uma lesão possa ser caracterizada como de natureza gravíssima, ela tem
que apresentar os seguintes elementos:
a) permanência, extensibilidade e cicatricibilidade;
b) extensibilidade, aparência e cronicidade;
c) extensibilidade, permanência e visibilidade;
d) deformidade, cronicidade e extensibilidade.
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. Escolha a correta:
a) Comparecendo os pais ou responsáveis, o adolescente, que tenha praticado ato
infracional, será prontamente liberado pela autoridade.
b) O Juiz da Infância e Juventude é competente para expedir alvará autorizativo para um
menor impúbere trabalhar para ajudar a família.
c) As medidas sócio-educativas previstas no ECA somente serão aplicadas aos
adolescentes infratores maiores de 12 (doze) anos e menores de 18 (dezoito) anos.
1
___________________________________________________________________________MÓDULO XI
3. O dia 12 de outubro foi instituído como sendo o Dia da Festa da Criança pela Lei
ou Decreto n.º :
a) 282, de 01.06.1948.
b) 3.071, de 01.01.1916.
c) 662, de 06.04.1949.
d) 4.867, de 05.11.1924.
e) n.d.a.