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05/07/2006
Comparação de eficiência entre modelos diferentes de Coletores Solares de Baixo Custo.
Iniciamos recentemente a comparação das eficiências e características de um coletor solar feito com
tubos de PVC, garrafas PET e caixas TetraPak com as do coletor ASBC feito com forro alveolar de PVC.
Quem a enviou o coletor de garrafas PET foi o Sr. José Alano, de Tubarão Santa Catarina, que montou
um Manual para a construção de um Aquecedor Solar com este tipo de coletor, disponibilizado neste site
em => projeto ASBC => links
Este teste só será indicativo, já que não temos à mão os dispositivos de testes tais como usados pela
equipe da Green Solar da PUC de MG. É este laboratório que testa todos os coletores comerciais
(industrializados) brasileiros, visando oferecer ao fabricante o selo de conformidade do Inmetro.
Abaixo foto de como estava sendo feita a primeira bateria de testes no laboratório da Sociedade do Sol.
A seguir os resultados:
Motivo do teste:
Um amigo desta casa, Sr. José Alcino Alano de Tubarão – SC, apresentou recentemente um projeto de
um aquecedor solar com coletores montados com garrafas PET e Caixas “Tetra Pak” (Projeto em "Links"
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http://www.sociedadedosol.org.br/novidades/novidades_2006_05.htm
deste site). A pedido, enviou-nos um coletor PET completo com área muito próxima à do coletor do
ASBC. Este coletor em permanente exposição é sempre apresentado aos alunos dos cursos ASBC.
E tal como acertado, montamos uma pesquisa comparativa entre as duas tecnologias. Os resultados
são interessantes e seguem abaixo..
Equipamentos e métodos:
Resultados obtidos:
Comparando os ganhos térmicos entre sistemas no final do dia, o do ASBC é 17,2% maior. É um valor
considerável mas que não reflete a realidade diante da falta do obrigatório isolamento nos dutos de
retorno e nas próprias caixas - bombonas usadas nestas medidas.
Admitindo a existência do isolamento e a (muito provável) temperatura final de 50º C, o ganho a favor do
coletor ASBC cai para 10,2% permitindo afirmar que os dois sistemas são praticamente equivalentes.
Leituras e Curvas:
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http://www.sociedadedosol.org.br/novidades/novidades_2006_05.htm
Observação:
Durabilidade:
A dúvida que fica é a da durabilidade da garrafa PET quando exposta à irradiação solar permanente.
Segundo os fabricantes da matéria prima das garrafas, ela poderá se degradar num prazo de 4 a 6 anos,
valor que consideramos muito bom quando comparados a materiais como o Polipropileno e Polietileno,
que, sem aditivos, não duram mais do que poucos meses ao sol.
No caso do coletor ASBC, a durabilidade prevista ultrapassa os 10 anos, desde que haja uma (muito
sugerida) repintura dos coletores de PVC a cada 4 anos.
No caso do coletor PET, após o prazo de vida do material , suas garrafas deverão ser substituídas.
Em ambos os casos, operações de fácil concretização.
Exposição a granizo:
Acreditamos que o coletor PET quando mais jovem (flexível) tem uma resistência ao granizo superior ao
do coletor ASBC. Este último, submetido a granizo forte, deve passar por uma manutenção de
selamento de trincas, operação fácil e de realização no telhado ou laje.
Custo:
Admitindo ausência de custo nas garrafas PET e caixas de leite, o custo do coletor que nos foi enviado é
cerca de 13% menor que o do coletor de projeto ASBC. A diferença vem do uso dos tubos de PVC
marrom de 32mm no coletor ASBC.
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http://www.sociedadedosol.org.br/novidades/novidades_2006_05.htm
Projetos didáticos:
Ambos os projetos tem um forte chamariz para uso em laboratórios e trabalhos escolares. O Coletor de
garrafas PET e respectivas caixas de Tetra Pack oferecem uma interesse adicional sob o prisma
ambiental ao combinar geração de energia térmica a processos de reciclagem de materiais descartados
pela sociedade (Fatores, que em conjunto, são simplesmente imbatíveis na aplicação escolar).
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