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Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido
de qualquer das moléstias especificadas no art. 186, § 1o, passará a perceber provento integral.
“Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
41, 19.12.2003)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e
17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
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a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos
de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
20, de 15/12/98)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)
(...)
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos
regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
(...)
Ec 41, de 2003
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“Art. 1o No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, previsto no § 3o do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2o da
Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média
aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta
por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do
início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 2o A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas
competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime
próprio.
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11. Diante desta alteração, o disposto no art. 190, da Lei 8.112, de 1990, deve ganhar
nova interpretação do operador do direito, de modo a adequar este dispositivo à máxima efetividade
constitucional, uma vez que o termo “aposentadoria integral” deixou de integrar o texto de nossa
Carta Magna.
“1. O art. 190 da Lei 8.112/1990 não perdeu sua eficácia com a promulgação da EC n.
41/2003, não devendo ser observado o que dispõe o art. 1º da Orientação Normativa n. 1, de
05/04/2006, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
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4. O servidor aposentado com provento proporcional, não alcançado pelo disposto nos arts. 3º
e 7º da EC n. 41/2003, que tenha sido acometido até 19/02/2004 de doença que justifique a
incidência do art. 190 da Lei n. 8.112/1990, em seus termos atuais, comprovada por laudo
médico oficial emitido até 19/02/2004, tem direito à conversão de seu provento de proporcional
para integral segundo a sistemática de cálculo vigente até a publicação da MP n. 167/2004, em
20/02/2004.
5. Excepcionalmente, no caso de laudo médico expedido após a data de 19/02/2004, deve haver
expressa consignação no referido documento acerca da época do acometimento da moléstia,
que, sendo predita ao limite temporal de 19/02/2004, aproveitará ao servidor o direito à
conversão de seus proventos nos moldes estipulados no item precedente.
(...)
9.1.1. o art. 190 da Lei 8.112/1990 não perdeu sua eficácia com a promulgação da EC n.
41/2003, não devendo ser observado o que dispõe o art. 1º da Orientação Normativa n. 1, de
05/04/2006, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão”
15. Nesta seara, Aa Secretaria de Recursos Humanos deste Ministério, por meio da
NOTA TÉCNICA Nº 118/2007/COGES/DENOP/SRH, esclareceu que corrobora com o novo
posicionamento do TCU, apenas sendo ressalvado que as determinações contidas no art. 190 do RJU
não poderão suplantar a estrutura remuneratória dos servidores beneficiados por tal disposição.
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17. Convém ressaltar que nestas situações peculiares, o servidor ativo, mesmo antes da
Edição da Ec nº 41, de 2003, não levava para a inatividade a integralidade de sua remuneração, em
função da natureza especial da gratificação recebida na atividade.
18. De certo, a aplicação do art. 190 do RJU nos termos propostos pelo TCU não poderá
configurar alteração na estrutura remuneratória de servidores inativos, de modo que estes passem a
recebem mais do que aqueles que se aposentaram com proventos integrais, antes do advento da EC
nº 41, de 2003.
19. Seguindo-se, o § 3º do art. 40, da Constituição Federal, com a redação dada pela Ec nº
41, de 2003, veio a estabelecer no ordenamento jurídico pátrio novo parâmetro de cálculo dos
proventos de aposentadoria, de modo a considerar as remunerações utilizadas como base para as
contribuições do servidor aos regimes de previdência, quando em atividade.
20. O aludido preceito dispôs que a implantação de tal modificação se daria na forma da
lei. Ora, está-se diante de norma constitucional de eficácia limitada, dependente de integração
normativa para a produção de seus efeitos plenos, eis que os efeitos mínimos, tais como a revogação
das normas colidentes, bem como a impossibilidade de elaboração de normas contrárias, operam-se
com a publicação da norma.
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22. Desta feita, corrobora-se o entendimento exarado pelo Tribunal de Contas da União,
no item 4 do Acórdão 278/2007, de que o marco para a aplicabilidade do art. 190 do RJU, nos
moldes da “antiga integralidade”, é a data de publicação da MP nº 167, que se deu em 19 de
fevereiro de 2004, sendo feita a ressalva de que esta data deve ser considerada para o acometimento
da moléstia grave e não da apresentação do laudo pericial.
23. Após este prazo, eventual conversão de aposentadoria proporcional (ainda prevista
no art. 40, § 1º, III, b) deverá respeitar as disposições previstas na Lei nº 10.887, de 2004.
24. Por todo o exposto, sugere-se a revisão da Orientação Normativa nº 1/2006, nos
termos aqui expostos, que estão em consonância com o disposto na NOTA TÉCNICA Nº
118/2007/COGES/DENOP/SRH.
À superior apreciação.
Brasília, 11 de janeiro de 2008.