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Critérios de Avaliação

2007/2008

1. Critérios de Avaliação
1.1. Competências específicas definidas para cada disciplina e áreas curriculares e respectivos
instrumentos de avaliação. (2º Ciclo – 70%; 3º Ciclo – 80%).
1.2. Atitudes e Valores (2º Ciclo – 30%; 3º Ciclo – 20%)
ƒ Participação / Empenho
ƒ Realização dos trabalhos de casa
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ƒ Apresentação do material necessário *
ƒ Assiduidade
ƒ Pontualidade
ƒ Comportamento

*1O Caderno diário, ou dossier da disciplina que deve conter:


• Sumários e registos de conteúdos da aula
• Fichas informativas/trabalho dadas nas aulas
• Testes e outras actividades realizadas individualmente

2. Avaliação Formativa
(Dec. Lei n.º6/2002, Dec. Lei n.º 209/2002 e Desp. Norm. 1/2005)
2.1. O processo de avaliação formativa assume um carácter contínuo e sistemático e fornece informação
sobre o desenvolvimento das aprendizagens, competências e atitudes.
2.2. Expressão da avaliação:

Nomenclatura Nível % Nomenclatura Nível %

Muito
1 0% -19% Bom menos 4 70% - 74%
Insuficiente

Insuficiente 2 20% - 49% Bom 4 75% - 84%

Suficiente 3 50% - 54% Bom mais 4 85% - 89%


menos

Suficiente 3 55% - 64% Muito Bom 5 90% - 100%

Suficiente mais 3 65% - 69%

3. Avaliação Sumativa Interna


(Dec. Lei n.º 6 / 2001, Dec. Lei n.º 209 / 2002 e Desp. Norm. n.º1 / 2005)
3.1. Efectua-se no final de cada período, sendo da responsabilidade dos professores e da escola, e
traduz-se num juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens, competências e atitudes
dos alunos, traduzindo – se do seguinte modo:

Disciplinas Classificação de 1 a 5

Áreas Curriculares não disciplinares Menção qualitativa de:


(Área Projecto; Estudo Acompanhado; Formação Cívica; - Não Satisfaz
TIC (5º e 6º anos); English Fun Learning (7ºano); Ciência - Satisfaz
Experimental (8ºano) - Satisfaz Bem
A avaliação sumativa traduz-se em Transitou / Não Transitou no final de cada ano e de Aprovado / Não
Aprovado no final de cada ciclo.

3.2. Avaliação Sumativa Interna


(Desp. Norm. n.º1 / 2005)
40 - A avaliação sumativa interna, no final do 3° período, implica:
a) A apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas pelo aluno ao
longo do ano lectivo;
b) A decisão sobre a transição de ano, excepto no 9° ano de escolaridade, cuja aprovação depende
ainda da avaliação sumativa externa;
c) A verificação das condições de admissão aos exames nacionais do 9° ano.

4. Avaliação Sumativa Externa


(Dec. Lei n.º 209/2002 – n.º 4, alínea b), Desp. Norm. n.º1 / 2005)

Efectua-se no final do 9º ano, sendo da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação,
e compreende a realização de exames nacionais, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática os
quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3. ° Ciclo.

42 - São admitidos aos exames nacionais do 9° ano todos os alunos, excepto os que, após a avaliação
sumativa interna, no final do 3° período, se enquadrem nas seguintes situações:
a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática;
b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1 em Língua
Portuguesa ou Matemática;
c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e
a menção de Não satisfaz na área de projecto, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa ou
Matemática;
d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, a menção de Não satisfaz na
área de projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou Matemática.
43 - Não são, ainda, admitidos aos exames nacionais do 9° ano os alunos abrangidos pela alínea a) do artigo
22º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico,
precedendo parecer do conselho de turma.
44 - A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5, é calculada de acordo
com a seguinte fórmula, arredondada às unidades:
em que:
7Cf+3Ce CF = classificação final;
CF = Cf = classificação de frequência no final do 3º período
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Ce = classificação da prova de exame.

45 - Os exames nacionais previstos no nº 43 realizam-se numa fase única com duas chamadas, sendo que a
1ª chamada tem carácter obrigatório e a 2ª chamada destina-se a situações excepcionais,
devidamente comprovadas que serão objecto de análise.
46 - A não realização dos exames referidos nos números anteriores implica a retenção do aluno no 9° ano
de escolaridade.

5. Exames de Equivalência à Frequência dos 2º e 3º ciclos do ensino básico


(Desp. Norm. Nº1/2000, Desp. Normativo Nº18/2006 e Desp. Normativo Nº5/2007)
48 - Os exames de Equivalência à Frequência nos anos terminais dos 2º e 3° ciclos do ensino básico
realizam-se a nível de escola, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo. Estes exames
realizam-se em Junho, Julho e Setembro e destinam-se aos candidatos que se encontrem numa das
seguintes situações:

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e) Alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem a aprovação na avaliação sumativa
final no 6º ano de escolaridade, e se candidatam aos exames na qualidade de autopropostos, no
mesmo ano lectivo.
f) Alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem a aprovação na avaliação sumativa
final no 9º ano de escolaridade, e se candidatam aos exames na qualidade de autopropostos, no
mesmo ano lectivo.
g) Alunos que, tendo iniciado o ano lectivo com 15 anos de idade no ensino básico e não obtenham
aprovação na avaliação sumativa final no 9º ano de escolaridade, se candidatem aos exames na
qualidade de autopropostos no mesmo ano lectivo.

49 - Os candidatos referidos no número anterior realizam os exames numa única chamada:


a) No caso da alínea e), os exames de equivalência à frequência em todas as disciplinas do ciclo que
incidem sobre as competências e as aprendizagens definidas no currículo nacional para o 2º ciclo
do ensino básico e contemplam ainda, no caso da Língua Portuguesa e das Línguas Estrangeiras uma
prova oral;
b) No caso das alíneas f) e g), os exames nacionais nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática do 3º ciclo do ensino básico;
c) No caso das alíneas f) e g), os exames de equivalência à frequência nas disciplinas em que não
obtiveram aprovação.

50 - O aluno é considerado aprovado quando se verificam as condições de transição estabelecidas para o


final dos 2º e 3° ciclos do ensino regular, nas disciplinas em que realiza exames.

6. Critérios específicos a observar no 3º período


(Desp. Norm. N.º1 / 2005 e Desp. Normativo Nº18/2006)
64 - Em situações de retenção, compete (...) ao conselho de turma, nos 2° e 3° ciclos, proceder em
conformidade com o disposto no Desp. Norm. Nº50/2005 de 9 de Novembro. (Plano de
Acompanhamento e Proposta de Retenção ou Progressão)
65 – A tomada de decisão relativa a uma retenção repetida, em qualquer ciclo, à excepção do 9º ano de
escolaridade, só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4 do Desp.
Norm. Nº50/2005.
6.1. Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9° ano de
escolaridade, deve ser ouvido o E.E., após convocatória pelo D.T..
6.2. A decisão de progressão, ou retenção, no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos deve ter em conta os critérios
aprovados em Conselho Pedagógico.

5º, 7º e 8º Anos 6º Ano 9º Ano


Nº de níveis inferior a 3 Nº de níveis inferior a 3 Nº de níveis inferior a 3
D+D D+D D+D
PROGRESSÃO LP +D LP +D LP +D
MAT+D MAT+D MAT+D
LP + MAT LP + MAT
RETENÇÃO ou ou
2 _______________
(PONDERAÇÃO* ) D+D+D D+D+D
(por maioria) (por unanimidade)
LP + Mat.+ D LP + MAT+ D LP + MAT
RETENÇÃO ou ou ou
D+D+D+D D+D+D+D D+D+D

LP – Língua MAT – Matemática D – Qualquer disciplina com Classificação inferior a 3,


Portuguesa incluindo Área de Projecto (Não Satisfaz)

*2 No caso de progressão, registo em pauta e ficha informativa:


- Ao abrigo do artigo 54 alínea b) do Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro, para os 5º, 7º e 8º Anos;
- Ao abrigo dos artigos 58 e 59, do Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro, para o 6º Ano.

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6.3. Sempre que seja necessário ponderar situações de progressão/retenção, a avaliação global do
desempenho dos alunos deve basear-se nos seguintes aspectos:

ƒ Domínio da Língua Portuguesa (expressão oral e escrita nas várias disciplinas);


ƒ Educação para a cidadania/Formação Cívica – cumprimento de normas e regras estabelecidas no
Regulamento Interno, assiduidade nas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares (Área de
Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica), sentido de responsabilidade, atitudes e
comportamento, respeito no relacionamento com todos os elementos da comunidade educativa;
ƒ Desempenho na Área de Projecto (obviamente, nas situações em que o insucesso se verifica em
mais de duas disciplinas):
ƒ Desempenho na área de Estudo Acompanhado (e seu reflexo no desempenho nas várias disciplinas);
ƒ Distanciamento excessivo entre as competências desenvolvidas e as definidas para o final do
respectivo ciclo.

7. Efeitos de ultrapassagem do limite de faltas injustificadas


(Lei n.º 30/2002 de 20 de Dezembro)

7.1. As faltas injustificadas não podem exceder, em cada ano lectivo (...) o triplo do número de tempos
semanais, por disciplina, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico
(Artigo 21º, n.º1)
7.2. Ultrapassado o limite de faltas injustificadas, o aluno fica numa das seguintes situações:
a) Retenção, que consiste na manutenção do aluno abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano
lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta, salvo decisão em contrário do
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conselho pedagógico, precedendo parecer do conselho de turma. *
b) Exclusão, que consiste na impossibilidade de o aluno não abrangido pela escolaridade obrigatória
continuar a frequentar o ensino até final do ano lectivo em curso.
(Artigo 22º, alínea a) e b))

*3 No parecer do Conselho de Turma deve constar a disciplina e a data em que o aluno ultrapassou o
limite de faltas, bem como o total de faltas justificadas e injustificadas em cada período e
referência à atitude do aluno face à sua assiduidade. A este parecer devem ser anexadas a ficha
individual do registo de avaliação e ficha de informação referentes aos três períodos.

Amadora, 3 de Outubro de 2007

A Secção de Avaliação do Conselho Pedagógico: Cândida Ferreira,


Cristina Algeós,
Fátima Rebelo,
Lurdes Reis.

Aprovado em Conselho Pedagógico de 3 de Outubro de 2007

O Presidente do Conselho Pedagógico

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João Pereira

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