O documento discute como a questão de gênero é tratada na escola brasileira. Afirma que historicamente as mulheres tiveram papéis sociais restritos e foram estigmatizadas, enquanto os homens detinham o poder. A escola reproduzia essa desigualdade de gênero através de atividades que favoreciam os meninos. Hoje em dia há mais igualdade de gênero, mas ainda existem preconceitos internalizados na escola que precisam ser combatidos.
O documento discute como a questão de gênero é tratada na escola brasileira. Afirma que historicamente as mulheres tiveram papéis sociais restritos e foram estigmatizadas, enquanto os homens detinham o poder. A escola reproduzia essa desigualdade de gênero através de atividades que favoreciam os meninos. Hoje em dia há mais igualdade de gênero, mas ainda existem preconceitos internalizados na escola que precisam ser combatidos.
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O documento discute como a questão de gênero é tratada na escola brasileira. Afirma que historicamente as mulheres tiveram papéis sociais restritos e foram estigmatizadas, enquanto os homens detinham o poder. A escola reproduzia essa desigualdade de gênero através de atividades que favoreciam os meninos. Hoje em dia há mais igualdade de gênero, mas ainda existem preconceitos internalizados na escola que precisam ser combatidos.
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DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS CIS 190 Laboratrio de Ensino de Cincias Sociais I Professora Rogria Martins
A QUESTO DOS GNEROS E A ESCOLA
Henrique Antonio Rocha Dutra 68066
Viosa, agosto de 2013.
A questo dos gneros ao longo da histria da sociedade
brasileira tratada somente como uma questo de se levantar as diferenas entre mulheres e homens. A figura masculina a que tem o poder em todos os aspectos (casa, trabalho, poltica) enquanto a mulher, relacionada como uma pessoa abaixo dos homens. Seu papel restringido a ser me e esposa, sem direitos de voz e vez. A construo do ser mulher, ou se tornar mulher, socialmente estigmatizada, pode acontecer pelo vis ideolgico a partir da construo da inferioridade feminina, sendo que, para elas so determinados comportamentos de obedincia, aprender a ouvir e calar quando necessrio e adquirir algumas habilidades para uma posterior escolha de profisses. Algumas atividades realizadas na escola evidenciam o processo de construo dessa naturalizao, como o caso das divises de grupos para competies, atividades ldicas e artsticas entre meninas e meninos, nas quais geralmente os meninos saem na frente.
Hoje se v uma transformao, essa
relao deixa de ser somente baseada nos fatores biolgicos e
fsicos. A mulher passa a ocupar lugares onde antes somente homens ocupavam. As diferenas
de
gnero,
presentes
na
estrutura
de
nosso
sistema
educacional, acabam por prejudicar o desempenho e o
desenvolvimento de estudantes mulheres em nossas escolas, com reflexos na construo da real democracia em nossa sociedade. Os
mtodos educacionais passam a ser modificados e a
questo de gnero comea a ser trabalhada para se acabar com
qualquer forma de preconceito e discriminao dentro de sala de aula e na sociedade em geral. Dentro da sala de aula, esse o desafio a se enfrentar: como quebrar os tabus impostos por uma sociedade machista e patriarcal? preciso que se quebre essa diferenciao que se propaga. A escola exerce um carter normativo e esta contaminada pelo sexismo que estrutura o comportamento de meninas e meninos. Os que se baseiam em fundamentos cientficos para discriminar as mulheres devem ser recusados pela escola, bem como o sexismo, presente na linguagem, nos contedos das diferentes disciplinas e at mesmo na forma de apresentao dos contedos dos livros didticos.
Porm, as relaes de gneros quase no so tratadas nos
livros didticos e que a escolha dos mesmos pelas e pelos profissionais da educao quase nunca se leva em conta essas diferenas, pois at mesmo elas e eles nunca tiveram o acesso a esses estudos. No h como essas e esses profissionais perceberem que os livros reforam as diferenciaes dos gneros e que, no somente os livros, mas como toda a estrutura da sociedade tem problemas ao lidar com o mesmo. O caminho mais prspero , com certeza, promover o debate e o dilogo e fazer com que alunas e alunos, bem como as e os profissionais da educao,
reflitam sobre os conflitos
interpessoais para se desconstruir os preconceitos de gneros,
contribuindo assim para o avano em busca da construo de uma nova relao entre mulheres e homens, pautada na igualdade.
Referncias Bibliogrficas LOURO,
G.
L..
Gnero
sexualidade:
pedagogias
contemporneas. Revista Pro-Posies. V. 19. N. 2 (56)
maio/ago. 2008. P. 17 a 23.
GROSSI, E.. Identidade de gnero e sexualidade. Acesso: