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por
Ian Nascimento
MARX, Karl, p. 21
folha de papel, por exemplo, pode ser consumida por um escritor,
por um desenhista, por um burocrata, etc. Para cada um desses, o
valor de uso do papel se apresenta de uma forma diferente.
1
MARX, Karl, p. 14.
2
Idem, p. 15.
de pedra de povos africanos até os zeros e uns elétricos do dinheiro
virtual moderno. Mas o que é, exatamente, a moeda?
Ora, a meu ver é evidente que existe algo de errado com essa
teoria. O principal ataque que tenho a fazer contra ela, entretanto,
não é filosoficamente poderoso: acuso-a de não corresponder à
experiência. Mesmo ciente de que a aparente correspondência com
a realidade é muitas vezes enganosa, proponho também um outro
modelo como sendo mais provável e que parece melhor se adaptar
aos fatos. Mesmo sendo leigo em assuntos econômicos, muito ao
contrário de meu adversário, lanço-me agora à tarefa de criticá-lo e
de tentar mostrar os pontos fracos, a meu ver, de sua teoria.
1
MARX, Karl, p. 63.
Creio que nessa suposição encontra-se a raiz do erro mais
fundamental de toda a argumentação de Marx sobre esse assunto.
Para ele, uma vez que igualamos mercadorias a ouro, igualamo-nas
uma às outras. E essa passa a ser uma igualdade objetiva, intrínseca
à mercadoria, expressa diretamente pelo tempo de trabalho que ela
possui.
Referência Bibliográfica