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MODELO DE AUTO-

AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA
ESCOLAR
Modelo proposto pelo Gabinete
da Rede de Bibliotecas Escolares
2007/ 2008 e 2008/ 2009
O QUE AVALIAR?

- O impacto da BE no processo de ensino


aprendizagem e no sucesso dos alunos

- Grau de eficiência dos serviços prestados

- Satisfação dos utilizadores


PORQUÊ AVALIAR?
• A AUTO-AVALIAÇÃO da BE PERMITE:
- Melhoria no ensino e na aprendizagem,
- Melhoria no funcionamento do serviço e da
equipa;
- Elaboração de planos de acção de
desenvolvimento;
- Facilita o financiamento e a existência de um
orçamento próprio, com os dados que são
disponibilizados;
- Facilita a publicitação da BE, enquanto estrutura
pedagógica dentro da escola.
McNicol (2004)
PORQUÊ AVALIAR?
A AUTO-AVALIAÇÃO DAS BEs
RESPONDE A:
- Qual é o impacto da BE nas aprendizagens dos
alunos?
- Os alunos que têm formação em competências
da informação têm melhores resultados
académicos?
- São as BEs sustentáveis e responsáveis, de
modo a contribuírem para a melhoria dos
resultados dos alunos?
- Qual o valor educacional, social e cultural da
BE?
PORQUÊ AVALIAR?
CONCLUSÃO:
- Para melhor conhecer as práticas e
promover o respectivo aperfeiçoamento;
- Para contribuir para a melhoria de práticas
pedagógicas, de acordo com o Projecto
Educativo e Projecto Curricular;
- Para melhorar os instrumentos de gestão
da Biblioteca, numa perspectiva de
desenvolvimento
ETAPAS do PROCESSO
-- Selecção do domínio a avaliar
- Verificação dos factores críticos de sucesso
descriminados no modelo
- Recolha de evidências (registos diversos; documentos
do Agrupamento; estatísticas; selecção de
instrumentos de inquérito; selecção da amostra; etc)
- Identificação do perfil de desempenho
- Registo da auto-avaliação (quadro- síntese)
- Elaboração de 1 relatório final
- Elaboração de um plano de acção, de acordo com os
resultados
- Apresentação e discussão dos resultados no Conselho
Pedagógico; aprovação do relatório final e plano de
acção
- Divulgação interna na escola / agrupamento
CONCEITOS implicados
• DOMÍNIO – área de actuação da BE a avaliar
“É importante que o alvo da auto-avaliação seja cuidadosamente seleccionado”
McNicol (2004)
“Nenhuma escola tem tempo para avaliar todos os aspectos. (…). O tema escolhido
deve reflectir as finalidades e os objectivos da BE”
MacBeath et al (2000), in McNicol (2004)
• INDICADOR TEMÁTICO – Subdomínios a abordar
• FACTORES CRÍTICOS DO SUCESSO – situações, ocorrências e
acções que operacionalizam o indicador ; guia para a recolha de
evidências
• EVIDÊNCIA – tem inerente o princípio da prática baseada em
evidências, que vão permitir uma triangulação; dar ênfase a
evidências qualitativas, baseadas nos resultados - Todd (2008)
• PERFIL DE DESEMPENHO - caracterizam o que se espera da BE;
escala de 4 níveis, com descritores
• PLANO DE ACÇÃO – sistematização de futuras acções, para
melhoria, com descrição dos impactos esperados.
DOMÍNIOS PROPOSTOS PARA
AVALIAÇÃO
A . Apoio ao desenvolvimento curricular
A1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
A2 Desenvolvimento da Literacia da Informação

B. Leitura e literacias

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de


Abertura à Comunidade
C1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
C2 Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D1 Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
D2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D3 Gestão da colecção
Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores
A1. Articulação curricular da BE com as Estruturas
Pedagógicas e os Docentes
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia
da escola/agrupamento.
A.1.2. Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas novas áreas
curriculares não disciplinares (NAC).
A.1.3. Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos Apoios
Educativos.
A.1.4. Integração da BE no Plano de Ocupação Plena dos Tempos
Escolares (OPTE).
A.1.5. Colaboração da BE com os docentes na concretização das
actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os
seus recursos.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores

A2. Desenvolvimento da Literacia da Informação

A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores.

A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação.

A.2.3. Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso,


produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.

A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação dos


alunos.

A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes


indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da
vida.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores

B1. Leitura e Literacia

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura

B.2 Trabalho articulado da BE com departamentos e docentes e com o


exterior, no âmbito da leitura

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos,


no âmbito da leitura e das literacias.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores
C.1 Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e
de Enriquecimento Curricular
C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de
estudo autónomos.

C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural.

C.1.3. Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de


lazer e livre fruição dos recursos.

C.1.4. Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e


intervenção livre dos alunos.

C.1.5. Apoio às Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC),


conciliando-as com a utilização livre da BE.
Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores

C.2. Projectos e Parcerias

C.2.1. Envolvimento da BE em projectos da respectiva


Escola/Agrupamento ou desenvolvidos em parceria, a nível local ou mais
amplo.
C.2.2. Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras
escolas, agrupamentos e BEs.

C.2.3. Participação com outras Escolas /Agrupamentos e com outras


entidades (por ex. DRE, RBE, CFAE), em reuniões da BM/SABE ou outro
Grupo de Trabalho a nível concelhio ou inter-concelhio.
C.2.4. Estímulo à participação e mobilização dos Pais/EE’s em torno da
promoção da leitura e do desenvolvimento de competências das crianças e
jovens que frequentam a escola.
C.2.5. Abertura da Biblioteca à Comunidade.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento.


Acesso e serviços prestados pela BE
D1.1. Integração da BE na Escola/ Agrupamento

D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de gestão e de decisão pedagógica

D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola e dos utilizadores.

D.1.4 Avaliação da BE.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores
D.2 Condições humanas e materiais para prestação
dos serviços
D.2.1 Liderança do/a professor/a coordenador/a.

D.2.2 Adequação da equipa em número e qualificações às necessidades


de funcionamento da BE e às solicitações da comunidade educativa.

D.2.3 Adequação da BE em termos de espaço e de equipamento às


necessidades da escola/ agrupamento.

D.2.4 Resposta dos computadores e equipamentos tecnológicos ao


trabalho e aos novos desafios da BE.

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Estrutura do Modelo:
Subdomínios/ Indicadores
D.3. Gestão da Colecção
D3.1 – Planeamento da colecção de acordo com a inventariação das necessidades
curriculares e dos utilizadores.

D3.2 - Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às
necessidades curriculares e de informação dos utilizadores.

D3.3 - Alargamento da colecção aos recursos digitais online.

D3.4 – Uso da colecção pelos utilizadores.

D3.5 – Organização da informação. Informatização da colecção.

D3.6 - Gestão Cooperativa da Colecção.

D3.7 – Difusão da informação.


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EXEMPLO DE GRELHA
Indicadores Factores Críticos Recolha de Acções para
de Sucesso Evidências melhoria/
Exemplos
A.1.1. Cooperação • A BE colabora • Referências à BE: • Promover a
da BE - nas Planificações dos
com os Departamentos
participação
com os órgãos Departamentos periódica da
Curriculares/Grupos
pedagógicos
Curriculares/Grup Disciplinares; BE nas reuniões
de gestão - nas Planificações dos
intermédia da os Disciplinares de planificação
Conselhos
escola/agrupament no sentido de de dos
o. conhecer os Docentes/Ano/Núcleo; diferentes orgãos
diferentes - nos Projectos pedagógicos da
Curriculares das
currículos e Turmas
Escola/Agrupame
programas de • Registos de nto.
estudo e de se reuniões/contactos • Organizar
• Registos de projectos
integrar nas suas acções informais
desenvolvidos
planificações. pela BE de
formação sobre a
BE junto dos
docentes.
RESULTADOS: 4 PERFIS

4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O


trabalho desenvolvido é de grande
qualidade e com um impacto bastante
positivo.

3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade


neste domínio mas ainda é
possível melhorar alguns aspectos.

2 (Satisfatório) A BE começou a desenvolver trabalho


neste domínio, sendo necessário
melhorar o desempenho para que o seu
impacto seja mais efectivo.

1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum


trabalho neste domínio, o seu impacto é
bastante reduzido, sendo necessário
intervir com urgência.
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO
DA BIBLIOTECA ESCOLAR
• QUEM PARTICIPA
- Coordenador da Biblioteca – responsável pelo
processo
- Equipa da Biblioteca – apoia no processo
- Comunidade Escolar – respondem a questionários
e outros instrumentos; participantes na recolha de
evidências
- Órgãos de gestão :
. Conselho Executivo: viabiliza o processo
. Conselho Pedagógico: toma decisões (domínio
a avaliar; aprova o relatório final e o plano de
acção a implementar)
BIBLIOGRAFIA
• EISENBERG, Michael & MILLER, Danielle (2002) , This man wants
to change your job, School Library Journal, 9/1/2002, disponível em
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html
• McNICOL, Sarah (2004) Incorporatinglibraryprovisioninschool self-
evaluation. EducationalReview, 56 (3), 287-296.
• PORTUGAL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Gabinete da Rede de
Bibliotecas Escolares (2008), Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, acedido a 19/ 4/ 2009, disponível em:
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/31.html
• Texto de apoio à sessão
• TODD, Ross (2008), The Evidence- based Manifesto for School
Librarians, School Library Journal, 4/1/ 2008, disponível em
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html#Multiple%20types%20of
%20evidence

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