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São Paulo
2007
1
Fundação Getúlio Vargas
Escola de Economia de São Paulo
Campo de Conhecimento:
Economia da Educação
Economia Setor Público
São Paulo
2007
2
TAMURA, Henio. Análise e relato do desenvolvimento das escolas
Municipais de São Paulo em uma abordagem econométrica. 2007. xfls.
Monografia – (Graduação em Ciências Econômicas) Escola de
Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2007
3
RESUMO:
4
Sumário
Sumário ........................................................................................................................................... 5
1. Introdução ........................................................................................................................................ 7
2. Revisão da Literatura..................................................................................................................... 10
2.1. Qualidade da Educação: Conceitos básicos e definições ..................................................... 10
2.2. O método................................................................................................................................ 13
2.3. Análise empírica: Medidas e correlações .............................................................................. 15
3. Prova Brasil ................................................................................................................................... 18
3.1. Prova Brasil: Metodologia utilizada ........................................................................................ 21
3.1.1. Matrizes de Referência ................................................................................................... 21
3.1.2. Testes Padronizados ...................................................................................................... 23
3.1.3. Escalas de Proficiência................................................................................................... 24
3.1.4. Apresentação dos resultados ......................................................................................... 24
3.1.5. Teoria de Resposta ao Item (TRI) .................................................................................. 25
3.2. Teoria de Resposta ao Item ................................................................................................... 25
4. Relatório Prova Brasil SME-SP ..................................................................................................... 27
4.1. São Paulo em detalhes .......................................................................................................... 27
4.1.1. Considerações Iniciais .................................................................................................... 27
4.1.2. Análise do Ranking de Escolas ...................................................................................... 28
4.1.3. Análise Regional ............................................................................................................. 29
4.2. Conclusão do Relatório .......................................................................................................... 30
5. Modelagem Econométrica ............................................................................................................. 32
5.1. Dados utilizados ..................................................................................................................... 32
5.2. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS .................................................................. 32
5.2.1. As variáveis componentes dos IPVS .............................................................................. 33
5.2.2. Análise de Agrupamento................................................................................................. 35
5.2.3. As categorias .................................................................................................................. 36
5.3. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB...................................................... 37
5.3.1. Indicador Proposto .......................................................................................................... 39
5.4. O modelo proposto................................................................................................................. 39
5.5. Modelos Alternativos .............................................................................................................. 41
6. Conclusão da Monografia.............................................................................................................. 43
7. Referência Bibliográfica................................................................................................................. 45
8. Apêndice ........................................................................................................................................ 47
8.1. Resultados Comparativos da Prova Brasil............................................................................. 47
8.1.1. São Paulo x Capitais....................................................................................................... 47
8.1.2. São Paulo x Estados....................................................................................................... 48
8.1.3. São Paulo x Regiões ...................................................................................................... 49
8.1.4. São Paulo x Média Nacional........................................................................................... 49
8.2. Mapas..................................................................................................................................... 50
5
8.2.1. 50 Melhores X 50 Piores – 4ªséries................................................................................ 50
8.2.2. 50 Melhores X 50 Piores – 8ªséries................................................................................ 51
8.2.3. Média por Coordenadoria – 4ª séries ............................................................................. 52
8.2.4. Média por Coordenadoria – 8ª séries ............................................................................. 53
8.2.5. Média por Distrito – 4ª séries .......................................................................................... 54
8.2.6. Média por Distrito – 8ª séries .......................................................................................... 55
8.3. Dados de Origem ................................................................................................................... 56
8.3.1. Tabela com as médias das 50 Melhores – 4ªséries ....................................................... 56
8.3.2. Tabela com as médias das 50 Piores – 4ªséries............................................................ 57
8.3.3. Tabela com as médias das 50 Melhores – 8ªséries ....................................................... 58
8.3.4. Tabela com as médias das 50 Piores – 8ªséries............................................................ 59
8.3.5. Classificação 4ª série por Distrito ................................................................................... 60
8.3.6. Classificação 8ª série por Distrito ................................................................................... 61
8.4. Resultados das estimações ................................................................................................... 62
8.4.1. Modelo 1: Estimação MQO usando 80 observações, 4ª série ....................................... 62
8.4.2. Modelo 2: Estimação MQO usando 80 observações, 8ª série ....................................... 62
8.4.2. Modelo 2: Estimação MQO usando 80 observações, 8ª série ....................................... 63
8.4.3. Estimações Auxiliares..................................................................................................... 63
8.4.3. Estimações Auxiliares..................................................................................................... 64
8.4.4. Modelo 2a: Regressão Múltipla do IDEB x componentes do IPVS ................................ 65
8.5. Modelos Alternativos .............................................................................................................. 66
8.5.1. Modelo 3: Médias obtidas na Prova Brasil x IPVS – 8ª séries ....................................... 66
8.5.2. Modelo 4: Medias obtidas na Prova Brasil x IPVS – 4ª séries ....................................... 66
8.5.3. Modelo 5: Medias obtidas na Prova Brasil x IPVS – (4ª e 8ª separada por dummy) ..... 67
9. Anexos .......................................................................................................................................... 67
9. Anexos ........................................................................................................................................... 68
9.1. Dimensões de Análise da Qualidade da Educação ............................................................... 68
9.1.1 Nível do Espaço Social: A dimensão socioeconômica e cultural dos entes envolvidos . 68
9.1.2. Nível do Estado: A dimensão dos direitos, das obrigações e das garantias.................. 68
9.1.3. Condições de oferta do ensino ....................................................................................... 69
9.1.4. Nível de escola : Gestão e organização do trabalho escolar ......................................... 69
9.1.5. Nível do professor: Formação, profissionalização e ação pedagógica .......................... 70
9.1.6. Nível de aluno: Acesso, permanência e desempenho escolar....................................... 70
6
1. INTRODUÇÃO
1
Sob coordenação do secretário adjunto Daniel de Bonis, a quem devo agradecimentos.
7
Os tópicos 3 e 4, sendo diretamente referente a um estudo realizado na
Secretaria Municipal da Educação, descrevem a ferramenta criada pelo governo
federal para possibilitar a análise dos resultados dentro de uma metodologia
INSUMO-PROCESSO-RESULTADO proposta no tópico inicial, qual seja a Prova
Brasil. Mostra ainda algumas inferências estatísticas dos dados referentes a
última edição da prova realizada em 2005, bem como sobre a disposição da
educação na geografia do município de São Paulo numa abordagem espacial em
diagramas, mapas, tabelas e ranking das escolas.(MALAFAIA, P.; TAMURA, H.,
2007).
8
explicar até aproximadamente 25% da variação para as notas das oitavas séries,
e 15% para as quartas.
9
2. REVISÃO DA LITERATURA
10
Em outras palavras, a abordagem trata o processo de aprendizado
como uma função de produção3 de algum bem. A escola corresponde a uma firma
que produz um bem denominado “Educação de Qualidade”, incorrendo em custos
de insumos e necessidade de investimentos. Estes por sua vez, estão diretamente
relacionados aos retornos, ou no caso os RESULTADOS.
3
Conceito básico incorporado das Ciências Econômicas.
4
Concepção: Taylorista-Fordista
11
A aparente simplicidade do método proposto esconde, por sua vez,
uma complexa e intrincada estrutura de valores e percepções acerca do papel da
escola no processo. Recomendando-se muita atenção as variáveis selecionadas.
5
Disponível em <http://www.unicef.org/brazil/finalaprovabrz.pdf>
6
Geralmente os dirigentes das escolas tomadores de decisões.
12
essa metodologia é incapaz de representar ou mensurar o verdadeiro aprendizado
que o aluno obtém durante o período escolar. O autor contra-argumenta
ressaltando ser legítima a indagação, mas questiona a carência de alternativas
apresentada por eles. Completa insinuando haver provas de que grande parte dos
críticos é contrária por temerem que se evidencie a ineficiência na utilização dos
recursos. Conclusão também encontrada por Menezes (2007).
2.2. O método
13
Em vista dessas informações o ministério, dentro das diretrizes do
SAEB7, institui a Prova Brasil8, ferramenta criada para a mensuração dos
RESULTADOS do processo produtivo. Esta última etapa é imprescindível para
que o método proposto faça sentido. Como será explicado no tópico 3.
7
Sistema de Avaliação da Educação Básica - vide < http://www.inep.gov.br/saeb>
8
Vide tópico 3. pág 14
9
vide apêndice
14
economia da educação têm sido tratados como sinônimos [...].”,(Mincer, 1970;
Rosen, 1977, apud Hanushek ,1986, traduções nossas)10.
10
Ver HANUSHEK, E. A., The Economics of Schooling: Production and Efficiency in Public Schools,1986, JEL pp 1142
15
sendo que as variáveis relacionadas à escola representariam de 10% a 30% da
diferença (MENEZES, 2007). No caso da rede particular o diferencial no
desempenho mostrou-se significante a variável relacionada á diferença de salário
dos professores.
11
Ver MENEZES FILHO, N. A. Os Determinantes do Desempenho Escolar do Brasil. São Paulo, 2007. – Gentilmente
cedido pelo autor.
12
Abordagem INSUMO-PROCESSO-RESULTADO, função de produção.
16
escola e a família do aluno, que por sua vez determinariam o desempenho13 do
discente em um modelo de regressão multipla.
13
A média da nota de matemática obtida no SAEB 2003 por e Estado.
14
A média de uma ponderação entre Português e Matemática obtida pela escola por distrito na Prova Brasil 2005, e
algumas tentativas com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
15
Este estudo refere-se aos tópicos 3 e 4. “Relatório Prova Brasil”.
16
Secretaria Municipal da Educação de São Paulo.
17
Vide apêndices.
17
3. PROVA BRASIL
A Prova Brasil foi criada dentro das diretrizes do SAEB visando a ser
um instrumento do Ministério da Educação para mensurar o desempenho do
sistema educacional. Esse tipo de ferramenta vai ao encontro das diretrizes
estabelecidas pela UNESCO, as quais estabelecem a avaliação de sistemas
18
Instituto de Estudos Avançados da USP
18
educacionais como fundamental para o contínuo aperfeiçoamento da qualidade
destes. É importante ressaltar que o objetivo final desse programa é o de avaliar a
educação como um todo e, para isso, são realizados testes padronizados cujos
resultados são, então, desagregados por escolas para que possa ser feita uma
distinção entre as metodologias que funcionam ou não para promover um ensino
de qualidade.
19
Visto que o objetivo da Prova Brasil é avaliar o desempenho de escolas
e suas respectivas redes, é importante constatar que os alunos não respondem
todos às mesmas questões. Isso porque não sendo o desempenho individual
desagregado importante para as análises posteriores, pode-se então fazer uma
montagem de provas cuja metodologia permita a melhor informação viável a
respeito de grupos de estudante, ou seja, de maneira que seja possível avaliar um
número maior de habilidades dos alunos sem, para isso, incorrer em uma prova
excessivamente extensa para estes.
20
3.1. Prova Brasil: Metodologia utilizada
19
Vide http://www.inep.gov.br/saeb
21
Educação e praticados nas escolas brasileiras de ensino
fundamental e médio, em busca do que havia de comum
entre eles.
22
3.1.2. Testes Padronizados
23
Para permitir a aplicação dessa grande quantidade de itens, é utilizado
o delineamento denominado “Blocos Incompletos Balanceados” (Balanced
Incomplete Block) – BIB.
24
3.1.5. Teoria de Resposta ao Item (TRI)
25
Coincidentemente, a presente monografia utiliza para indicadores
diferentes dois métodos pertencentes a TRI. Sendo o desempenho da Prova Brasil
(e o IDEB) relacionado ao modelo logístico e o Índice Paulista de Vulnerabilidade
Social (IPVS) relacionado à técnica de análise fatorial20.
20
vide tópico 5
26
4. RELATÓRIO PROVA BRASIL SME-SP
21
Vide mapas em apêndices.
27
4.1.2. Análise do Ranking de Escolas
22
Vide apêndice
28
A análise individual das escolas também permite inferir que a
quantidade destas pertencentes às melhores em ambas as séries é maior em
relação àquelas presentes entre as piores, sendo que das cinqüenta melhores,
vinte instituições (40% das analisadas) estão com destaque positivo nas duas
séries, enquanto apenas seis estão classificadas como piores em ambas. Tal
resultado indica que o bom desempenho em uma série está intimamente ligado
com os resultados das séries seguintes, enquanto um péssimo resultado pode ter
parte relevante de sua .explicação deve-se não só à qualidade da escola em si,
como também a uma geração de alunos abaixo da média geral. Esse tipo de
análise pode ser melhor realizado quando for possível comparar os resultados de
uma determinada escola em anos distintos de aplicação da Prova Brasil para a
mesma série.
29
construídos dividindo o município em coordenadorias ou distritos. Para uma
análise ampla da distribuição dos resultados, no município, ambas formas foram
executadas.
30
Uma comparação com as médias de outras localidades de distintas
instâncias do Brasil mostra uma disparidade significativa entre a condição
econômica paulistana e o desempenho de sua rede fundamental de ensino,
evidenciando a necessidade de medidas para ajustar sua qualidade educacional.
31
5. MODELAGEM ECONOMÉTRICA
32
O segundo pressuposto é referente ao fato de que a segregação
espacial ser um fenômeno que contribui determinantemente para a manutenção
dos padrões de desigualdade social. Implicando na utilização de um método que
considerasse variáveis espaciais. SEADE(2006).
23
Disponível em < http://www.seade.gov.br/produtos/ipvs/pdf/metodologia.pdf >, e em anexo.
33
Quadro 1
Escolaridade
Renda
Características Demográficas
Gênero
Saneamento
34
Esse procedimento consiste em analisar as várias dimensões que
determinam a pobreza conjuntamente. Para tal, o modelo de análise fatorial
produziu dois fatores relacionados a duas dimensões que sintetizam as oito
variáveis consideradas na análise: condições socioeconômicas e ciclo de vida das
famílias. O modelo obtido explicou 85% da variância total, com o primeiro fator
(socioeconômico) responsável por 51% da explicação e o segundo (ciclo de vida
familiar) por 34%. (SEADE, 2006)
(6) Vulnerabilidade
Baixo (< 0,5) (5) Vulnerabilidade alta
Fator 1 – Socioeconômico
muito alta
(4) Vulnerabilidade
Médio (0,5 - 1,0)
média
(2) Vulnerabilidade (3) Vulnerabilidade
muito baixa baixa
Alto (1,0 - 1,5)
35
distrito, seis categorias que representam o nível de vulnerabilidade à pobreza da
população nela residente. (SÃO PAULO, prefeitura, 2007)
5.2.3. As categorias
36
baixos de renda e escolaridade. Concentra famílias mais velhas, com menor
presença de crianças pequenas.
37
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi concebido pelo
Ministério da Educação, para suprir a necessidade de um indicador que refletisse
o grau de desenvolvimento da educação básica. O IDEB diferencia-se de outras
medidas, por agregar em um único parâmetro duas variáveis distintas, mas que ao
mesmo tempo informam acerca do desenvolvimento da educação. Tratam-se das
notas obtidas em exames padronizados e da taxa de aprovação.
38
5.3.1. Indicador Proposto
IDEBi = β 0 + β1 ⋅ IPVSi + µi
39
Esta especificação procura identificar a proporção do desenvolvimento
da educação que teoricamente é explicado pela dimensão sócio-demográfica da
Qualidade da educação. Para obter-se um parâmetro único sócio-demográfico
optou-se pela média ponderada da população distribuída entre os graus de
vulnerabilidade (forma como o SEADE enviou a tabulação). Isso foi feito,
somando-se os produtos entre vulnerabilidade pelo número de pessoas nela
presente e dividindo-se pelo total da população do distrito. Conforme segue a
formula:
IPVSi =
∑n ⋅vvi
∑n vi
Onde:
v = {1, 2,3,5, 6}
nv = número de pessoas contidas na vulnerabilidade v por distrito i
24
Conforme apêndice 8.4.1 e 8.4.2., pág 61 e 62
40
o modelo25 2a, que regride o IDEB contra todos os componentes do IPVS em um
modelo de regressão múltipla, não apresentou, resultados estatisticamente
significantes.
pbi = β 0 + β1 ⋅ IPVSi + µi
25
Vide apêndice 8.4.4 pag 65
26
Vide apêndice 8.5.1 e 8.5.2 pag 66
41
ProvaBrasili = β 0 + β1 ⋅ IPVSi + ∂1 ⋅ Dummy + µi
27
Vide modelo 8.5.3 pag 67
42
6. CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA
28
Representadas pelas duas dimensões do IPVS-SEADE, “Condições Socioeconômicas” e “Ciclo de vida familiar”.
43
Implicando na necessidade cada vez maior de os projetos governamentais serem
realizados de forma conjunta entre as diversas secretarias do governo29.
29
Neste caso entrando em debates muito mais políticos que técnicos.
44
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
45
GOMES, C. A. Dos Valores Proclamados aos Valores Vividos: Traduzindo em atos
os princípios das nações Unidas e da UNESCO para projetos escolares e políticas
educacionais. Brasília: Unesco, 2001. 101p. Disponível
em:<http://www.unesco.org>.
46
8. APÊNDICE
4ª série 8ª série
Posição Capital Média Posição Capital Média
1 Brasília 194,61 1 Curitiba 249,03
2 Campo Grande 192,98 2 Campo Grande 248,88
3 Curitiba 190,32 3 Florianópolis 239,38
4 Rio de Janeiro 186,28 4 Brasília 239,20
5 Belo Horizonte 185,27 5 Rio de Janeiro 238,28
6 Vitória 181,83 6 Natal 236,14
7 Porto Velho 180,62 7 Teresina 235,67
8 Rio Branco 180,62 8 Boa Vista 234,66
9 Florianópolis 178,61 9 Vitória 234,39
10 Teresina 177,70 10 Aracaju 230,95
11 Goiânia 176,91 11 Goiânia 227,85
12 Palmas 173,50 12 São Paulo 225,97
13 Porto Alegre 171,67 13 São Luís 222,96
14 Manaus 168,06 14 Cuiabá 222,94
15 João Pessoa 167,86 15 Belo Horizonte 222,19
16 Fortaleza 167,82 16 Fortaleza 222,09
17 Maceió 167,53 17 Belém 222,08
18 Salvador 167,44 18 João Pessoa 218,24
19 Cuiabá 167,10 19 Manaus 217,70
20 São Luís 166,85 20 Macapá 216,24
21 Aracaju 165,61 21 Porto Alegre 215,88
22 Boa Vista 163,92 22 Salvador 214,97
23 São Paulo 163,64 23 Maceió 213,86
24 Macapá 163,27 24 Recife 207,85
25 Belém 162,82 25 Porto Velho 203,58
26 Natal 154,41 26 Rio Branco 203,58
27 Recife 152,96 27 Palmas
Fonte: INEP
Notas: Elaboração Própria
Em negrito ampliado está a posição em que estaria o município de São Paulo
47
8.1.2. São Paulo x Estados
4ª série 8ª série
Posição Estados Média Posição Estados Média
1 DF 194,61 1 MT 241,20
2 MG 186,31 2 DF 240,70
3 PR 186,09 3 SC 238,02
4 SC 182,96 4 PR 237,61
5 RS 181,61 5 ES 237,21
6 RJ 181,42 6 RS 235,97
7 SP 180,90 7 RJ 234,91
8 ES 179,50 8 MG 234,46
9 MT 177,73 9 RO 234,08
10 GO 177,36 10 SP 233,69
11 MS 172,64 11 GO 230,40
12 TO 172,39 12 MS 229,61
13 AC 171,31 13 RR 228,52
14 RO 169,84 14 PA 226,61
15 SE 167,28 15 AP 224,78
16 AM 166,67 16 AC 224,45
17 PA 165,53 17 SE 223,36
18 BA 165,41 18 PI 223,09
19 PI 164,72 19 AM 220,74
20 AP 164,04 20 RN 220,33
21 MA 162,70 21 MA 219,96
22 PE 162,16 22 BA 219,05
23 CE 162,07 23 CE 218,55
24 PB 160,67 24 PB 216,27
25 AL 159,65 25 PE 214,93
26 RR 159,35 26 AL 214,03
27 RN 153,38 27 TO -
Fonte: INEP
Notas: Elaboração Própria
Em negrito ampliado está a posição em que estaria o município de São Paulo
48
8.1.3. São Paulo x Regiões
4ª série 8ª série
Posição Região Média Posição Região Média
1 S 183,55 1 S 237,20
2 SE 182,03 2 CO 235,48
3 CO 180,58 3 SE 235,07
4 N 167,02 4 N 226,53
5 NE 162,00 5 NE 218,84
Fonte: INEP
Nota: Elaboração Própria
4ª série 8ªsérie
São Paulo 163,64 225,97
Média Nacional 176,44 230,3
Fonte: INEP
Nota: Elaboração Própria
49
8.2. Mapas
50
8.2.2. 50 Melhores X 50 Piores – 8ªséries
51
8.2.3. Média por Coordenadoria – 4ª séries
52
8.2.4. Média por Coordenadoria – 8ª séries
53
8.2.5. Média por Distrito – 4ª séries
54
8.2.6. Média por Distrito – 8ª séries
55
8.3. Dados de Origem
56
8.3.2. Tabela com as médias das 50 Piores – 4ªséries
57
8.3.3. Tabela com as médias das 50 Melhores – 8ªséries
58
8.3.4. Tabela com as médias das 50 Piores – 8ªséries
59
8.3.5. Classificação 4ª série por Distrito
60
8.3.6. Classificação 8ª série por Distrito
61
8.4. Resultados das estimações
Density
R2 = 0,212828 0.6
0.2
0
-1 -0.5 0 0.5
uhat1
0.6
0.4
0.2
residual
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
0 10 20 30 40 50 60 70 80
62
8.4.2. Modelo 2: Estimação MQO usando 80 observações, 8ª série
Density
R2-ajustado = 0,187147 0.6
0.4
0.2
0
-1.5 -1 -0.5 0 0.5 1
uhat3
1
residual
0.5
-0.5
-1
-1.5
0 10 20 30 40 50 60 70 80
63
8.4.3. Estimações Auxiliares
64
Variável Coeficiente Erro Padrão p-value
const 4,56493 0,133484 <0,00001 ***
salariosmin2a5 -0,0148227 0,00449247 0,00146 ***
65
8.5. Modelos Alternativos
Mean of dependent variable = 229,393 Actual and fitted pb8a versus IPVS
Standard deviation of dep. var. = 13,1474 260
actual
Sum of squared residuals = 10157,2 250
fitted
pb8a 210
200
190
180
170
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
IPVS
Mean of dependent variable = 166,146 Actual and fitted pb4a versus IPVS
200
Standard deviation of dep. var. = 14,1813 actual
fitted
190
Sum of squared residuals = 14289,9
Standard error of residuals = 13,201 180
R2 = 0,143907 170
Adjusted R2 = 0,133467
pb4a
160
150
140
130
120
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
IPVS
66
8.5.3. Modelo 5: Medias obtidas na Prova Brasil x IPVS – (4ª e 8ª
separada por dummy)
Density
F-statistic (2, 164) = 578,83 (p-value < 0,00001) 0.03
0.02
0.01
0
-60 -40 -20 0 20 40
uhat1
220
ProvaBrasil
200
180
160
140
120
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
IPVS
Regression residuals (= observed - fitted ProvaBrasil)
30
residual (d=1)
residual (d=0)
20
10
0
residual
-10
-20
-30
-40
-50
-60
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
IPVS
67
9. ANEXOS
68
9.1.3. Condições de oferta do ensino 9.1.4. Nível de escola : Gestão e
organização do trabalho escolar
• Garantia de instalações gerais
adequadas aos padrões mínimos de • Estrutura organizacional compatível
qualidade, definidos pelo sistema com a finalidade do trabalho
nacional de educação em consonância pedagógico.
com a avaliação positiva dos usuários.
• Planejamento, monitoramento e
• Ambiente escolar adequado à avaliação dos programas e projetos.
realização de atividades de ensino,
lazer e recreação, práticas desportivas • Organização do trabalho escolar
e culturais, reuniões com a compatível com os objetivos educativos
comunidade, etc. estabelecidos pela instituição tendo em
vista a garantia da aprendizagem dos
• Equipamentos em quantidade, alunos.
qualidade e condições de uso
adequadas às atividades escolares. • Mecanismos adequados de informação
e de comunicação entre todos os
• Biblioteca com espaço físico segmentos da escola.
apropriado para leitura, consulta ao
acervo, estudo individual e/ou em • Gestão democrático-participativa,
grupo, pesquisa online, entre outros; incluindo condições administrativas,
acervo com quantidade e qualidade financeiras e pedagógicas, além de dos
para atender ao trabalho pedagógico e diferentes grupos e pessoas nas
ao número de alunos existentes na atividades e espaços escolares.
escola. • Perfil adequado do dirigente da escola,
• Laboratórios de ensino, informática, incluindo formação em nível superior,
brinquedoteca, entre outros, em forma de provimento e experiência.
condições adequadas de uso. • Projeto pedagógico coletivo da escola
• Serviços de apoio e orientação aos que contemple os fins sociais e
estudantes. pedagógicos da escola, a atuação e
autonomia escolar, as atividades
• Condições de acessibilidade e pedagógicas e curriculares, os tempos
atendimento para portadores de e espaços de formação.
necessidadesespeciais.
• Disponibilidade de docentes na escola
• Ambiente escolar dotado de condições para todas as atividades curriculares.
de segurança para alunos, professores,
funcionários, pais e comunidade em • Definição de programas curriculares
geral. relevantes nos diferentes níveis, ciclos
e etapas do processo de
• Programas que contribuam para uma aprendizagem.
cultura de paz na escola.
• Métodos pedagógicos apropriados ao
• Definição de custo aluno/ano adequado desenvolvimento dos conteúdos.
e que assegure condições de oferta de
ensino de qualidade. • Processos avaliativos voltados para a
identificação, monitoramento e solução
dos problemas de aprendizagem e
para o desenvolvimento da instituição
escolar.
69
• Tecnologias educacionais e recursos • Ambiente profícuo ao estabelecimento
pedagógicos apropriados ao processo de relações interpessoais que
de aprendizagem. valorizem atitudes e práticas
educativas, contribuindo para a
• Planejamento e gestão coletiva do
motivação e solidariedade no trabalho.
trabalho pedagógico.
• Atenção/atendimento aos alunos no
• Jornada escolar ampliada ou integrada
ambiente escolar.
visando à garantia de espaços e
tempos apropriados às atividades
educativas.
9.1.6. Nível de aluno: Acesso,
• Mecanismos de participação do aluno
permanência e desempenho escolar
na escola.
• Valoração adequada, por parte dos
usuários, dos serviços prestados pela • Acesso e condições de permanência
escola. adequadas à diversidade
socioeconômica e cultural e à garantia
de desempenho satisfatório dos
estudantes.
9.1.5. Nível do professor: Formação,
profissionalização e ação pedagógica • Consideração efetiva da visão de
qualidade que os pais e estudantes
têm da escola e que levam os
• Perfil docente: titulação/qualificação estudantes a valorarem positivamente
adequada ao exercício profissional; a escola, os colegas e os professores,
vínculo efetivo de trabalho; dedicação a bem como a aprendizagem e o modo
uma só escola; formas de ingresso e como aprendem, engajando-se no
condições de trabalho adequadas; processo educativo.
valorização da experiência docente;
• Processos avaliativos centrados na
progressão na carreira por meio da
melhoria das condições de
qualificação permanente e outros
aprendizagem que permitam a
requisitos.
definição de padrões adequados de
• Políticas de formação e valorização do qualidade educativa e, portanto,
pessoal docente: plano de carreira, focados no desenvolvimento dos
incentivos, benefícios. estudantes.
• Definição da relação alunos/docente • Percepção positiva dos alunos quanto
adequada ao nível, ciclo ou etapa de ao processo ensino-aprendizagem, às
escolarização. condições educativas e à projeção de
sucesso no tocante à trajetória
• Garantia de carga horária para a acadêmico-profissional.
realização de atividades de
planejamento, estudo, reuniões
(DOURADO; OLIVEIRA ; SANTOS,
pedagógicas, atendimento aos pais,
2007, pág 23-27)
etc.
70