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Questões
- Crime de Tóxico
(TJSC – 2003/2004)
III. O cloreto de etila (lança-perfume) continua sendo, tal como a heroína, a cocaína e a
maconha substância proibida pela Lei 6.368/76.
IV. O tráfico de entorpecentes, por ser crime de perigo abstrato, não exige efetivo
dano, impedindo assim a consideração da bagatela pela quantidade traficada, que
somente será relevante para a dosimetria da pena.
2. Eusébio não foi preso em flagrante, mas teve instaurado inquérito pela prática de
crime previsto na Lei 6.368/76 (Tóxicos). O Delegado terá que prazo para remessa dos
autos do inquérito policial a juízo:
(TJSC – 2002)
c) entendendo ter direito líquido e certo, por via de habeas corpus, pretende a
transferência para outra unidade da federação para cumprimento da pena que lhe foi
imposta, objetivando ficar mais próximo da família e dos amigos;
e) Uma vez indeferido pelo juízo da execução, pedido para transferência de presídio
para outra unidade da federação, o condenado por meio de recurso de agravo, objetiva
a reforma da decisão judicial.
(MPSC – 2002)
(DELEGADO RJ – 2001)
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5. Durante a realização de uma festa, dez pessoas consumiram cloridrato de cocaína
que estava numa bonbonnière, ali colocada pelo próprio dono da casa, João, que por
sua vez fez uso de heroína. O comportamento de João configura:
a) tráfico de entorpecente;
b) irrelevante penal;
c) uso de entorpecente;
(DELEGADO AM – 2001)
b) nos casos em que couber fiança, sendo o agente menor de 21 (vinte e um) anos, a
autoridade policial, verificando não ter o mesmo condições de prestá-la, poderá
determinar o seu recolhimento domiciliar na residência dos pais, parentes ou de
pessoas idôneas, que assinarão termo de responsabilidade.
(MPMG – XL – 2000)
7. Averiguando notícia anônima que apontava o “Bar do Luiz” como local de consumo
de drogas, policiais civis lograram êxito em surpreender três frequentadores fumando
cigarros de maconha. Apurou-se posteriormente que o Sr. Luiz, mesmo não se
dedicando ao comércio nem ao uso de entorpecentes, consentia em ceder
gratuitamente suas instalações para que os fregueses fizessem uso de tais substâncias
proibidas. De acordo com a Lei n.º 6368/76, o Sr. Luiz incorreu:
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a) em delito algum, sendo sua conduta atípica;
b) nas mesmas penas do artigo 12, sendo sua conduta equiparada pela referida
legislação ao tráfico de drogas;
c) nas sanções do artigo 12, diminuídas de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) por força do
disposto no artigo 29, §1º, do Código Penal (participação de menor importância);
d) nas mesmas penas do artigo 16, sendo sua conduta equiparada pela referida
legislação ao uso de drogas;
e) nas sanções do artigo 16, diminuídas de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) por força
do disposto no artigo 29, §1º, do Código Penal (participação de menor importância).
(TJBA – 1999)
Entorpecentes),
01. o porte ilegal de entorpecente, para uso próprio somente será punível a
regime fechado.
de perigo abstrato.
hospitalar, atingem o traficante (ad. 12) e também o infrator ou o usuário (ad. 16).
(MPDF E T - 23 – 1999)
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A. permanência, estabilidade, notoriedade e segurança dos membros associados.
(MPDF E T – 22 – 1998)
10) Tício foi preso em flagrante delito de tráfico ilícito de substância entorpecente. De
acordo com a legislação de regência, Tício:
b) poderá ser beneficiado com liberdade provisória, sem o pagamento de fiança, se for
primário, portador de bons antecedentes e residir no distrito da culpa.
c) não poderá ser beneficiado com liberdade provisória com ou sem fiança.
(MPRS – XLI)
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Para que se dê a condenação por crime definido no artigo 12, "caput”, da Lei nº
6.368/76 (tráfico de entorpecentes), no que tange à materialidade, impõe-se a
presença nos autos do
(MPSP – 79 – 1997)
13. Antônio foi pilhado transportando 5 (cinco) quilos de cocaína para fins de tráfico.
Levado até a presença da autoridade policial, esta tem:
a) não tem prazo para lavrar o flagrante, devendo, no entanto, entregar nota de culpa
ao preso dentro de 24 (vinte e quatro) horas depois de sua prisão
b) 24 (vinte e quatro) horas para lavrar o flagrante e comunicar o promotor de Justiça
do ato praticado
c) 30 (trinta) dias de prazo para comunicar o fato ao juiz competente
d) 30 (trinta) dias para terminar as investigações
e) 48 (quarenta e oito) horas de prazo para manter o preso em regime de prisão
temporária, se entender conveniente a decretação da medida
(MPSP – 79 – 1997)
14. Acusado condenado por tráfico de entorpecente e preso, sem direito a recorrer em
liberdade, interpõe, de próprio punho, apelação. Durante o processamento do recurso,
foge do presídio. A conseqüência da fuga é:
a) nenhuma, devido a apelação ter o seu andamento normal
b) processamento da apelação sem direito de apresentar razões
c) paralisação do recurso até sua prisão
d) só poderão ser apreciadas eventuais questões preliminares argüidas no recurso
interposto
e) apelação é julgada deserta
Gabarito: 1 - E; 2 - D; 3 - E; 4 – a) F; b) F; c) V; 5 - D; 6 - B; 7 - B; 8 - 12; 9 - D; 10 – C;
11 – B; 12 – C; 13 – A; 14 - E.
- Para complementar:
(DELEGADO RJ - 1998)
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(TJSP – 2000)
Direito Penal – Dissertação
CRIMES DE TRÁFICO E ENTREGA A CONSUMO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS
(ART. 12, “CAPUT”, DA LEI Nº 6.368/76): Objetos Jurídicos – Natureza jurídica –
Concurso de pessoas – Teoria da insignificância – Princípio da alternatividade –
Momento consumativo e tentativa – Regime prisional.
(MPRS – XL)
(MPMG – 42 – 2002)
“A” utilizava-se de uma empresa de fachada, situada em Belo Horizonte, para justificar
a origem dos lucros oriundos do tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, que
ocorria na cidade do Rio de Janeiro. A Polícia Federal realizou as investigações e o
inquérito foi remetido a uma das Varas Criminais da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
“A” foi denunciado por crime de lavagem de dinheiro, mas não foi citado, por estar em
local incerto e não sabido.
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- Lei das contravenções penais
(DELEGADO SP – 2003)
(DELEGADO SP – 2001)
(MPPA – X – 2000)
3. Um juiz recebeu três autos de inquérito policial, nenhum dos quais inaugurado por
auto de prisão em flagrante, indiciando três pessoas, respectivamente, uma pela
prática da contravenção prevista no art. 47 (prisão simples de 15 dias a 3 meses ou
multa) da Lei das Contravenções Penais, a segunda por ter incorrido na figura da
receptação dolosa de que trata o art. 180, caput (reclusão de 1 a 4 anos e multa), do
CPB e a terceira pelo crime de roubo definido no art. 157, caput, (reclusão de 4 a 10
anos e multa), também do CPB. Verificou que, nos relatórios desses dois primeiros
inquéritos, as autoridades policiais representaram para que houvesse a decretação da
prisão preventiva. Convencendo-se disso, o juiz a decretou, estando os seus
destinatários encarcerados, há 20 dias. No tocante ao terceiro desses, peças
informativas, ao denunciar o réu, o promotor de justiça requereu a imposição da
custódia, o que o magistrado está tendente a atender. Acerca das decisões tomadas
nesse caso, é certo dizer que
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A. erroneamente, o juiz decretou a prisão preventiva do autor daquela contravenção
penal, porque, por força de lei, essa espécie de infração não é abrangida pela referida
custódia.
Gabarito: 1 - C; 2 - B; 3 - A.
- Crimes de imprensa
(TJRN – 1998)
Gabarito: A
(TJMG – 1999)
(C) Epidemia com resultado morte e peculato praticado por prefeito municipal.
(MPDF E T – 22 – 1998)
a) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
Mas esse princípio não se aplica às contravenções penais.
b) A lei excepcional e a lei temporária são aplicáveis aos fatos ocorridos após a sua
revogação, ainda que isso resulte em situação mais gravosa para o réu.
(DPAL – 2003)
3. Acerca dos dispositivos legais pertinentes à Lei dos Crimes Hediondos, julgue os
itens abaixo.
(MPPA – X – 2000)
4. Tendo sido concluídos na esfera policial, os autos de inquérito policial de que consta
ter sido presa em flagrante uma jovem, de 22 anos de idade, quando trazia consigo 32
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"petecas" de cocaína, para vendê-las, ao preço de R$ 5,00 (cinco reais) cada uma, foi
recebido pelo Promotor de Justiça, para suas providências de uma determinada
comarca, para oferecimento de denúncia. No carimbo desse recebimento consta a
rubrica do Representante do Parquet e a respectiva data, 11.10.2000, uma quarta-
feira, lançada de seu próprio punho. A data seguinte, 12 de outubro, como se sabe, foi
feriado nacional. No dia 23 do referido mês, não houve expediente forense. No dia
26.10.2000, o acusador entregou, mediante protocolo, no cartório do Juízo
competente, a denúncia, datada de 25.10.2000, capeando os autos, na qual imputa ao
denunciado, conforme o disposto no art. 12 da Lei nº 6.368/76, a prática do crime de
tráfico de substância entorpecente, como a considera o laudo de exame de
constatação firmado por dois peritos oficiais. A decisão do juiz pelo recebimento ou
rejeição dessa peça acusatória, deve pautar-se em que
A. a denúncia foi ofertada dentro prazo legal, na situação acima, porque, sendo de
cinco dias, foi duplicado pela Lei dos Crimes Hediondos, ao alterar a Lei Antitóxicos.
a oferta da denúncia não se efetivou no prazo hábil de três dias previsto na Lei
Antitóxicos, para a modalidade desse crime imputada ao denunciado.
houve, no caso, oferecimento da denúncia dentro do prazo hábil de dez dias, contado
do dia seguinte àquele feriado.
no presente caso, a denúncia foi oferecida fora do prazo de seis dias, já contado em
dobro, como determina a Lei Antitóxico, por modificação redacional estabelecida pela
Lei dos Crimes Hediondos.
a denúncia foi oferecida no prazo hábil de seis dias, duplicado pela Lei dos Crimes
Hediondos e contado inicialmente desde o dia imediatamente posterior àquele feriado.
b) O recurso cabível da decisão que não recebe a denúncia ou a queixa por crime de
imprensa previsto na Lei nº 5.250/67 é o recurso em sentido estrito.
Gabarito: 1 - B; 2 - D; 3 - 1 - E; 2 - C; 3 - E; 4 - E; 5 - C; 6 - C.; 4 - D; 5 – D.
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Para complementar:
(TRF2 – 7 CONCURSO)
(MPRS – XLII)
Para obter livramento condicional por fato cometido antes de entrar em vigor a Lei dos
Crimes Hediondos (Lei n° 8.072/90), mas depois nela enquadrado, o agente terá que
se sujeitar, dentre outras condições, também à regra do artigo 83, V, do Código Penal?
Explique.
- Estelionato
(MPDF – 1998)
a) o autor praticou, em concurso formal, falsidade (art. 297, § 2º, do CP) e estelionato
(art. 171, "caput", do CP).
c) o autor praticou o delito de falsidade, sendo o estelionato "post factum" não punível,
prevalecendo o crime mais grave.
c) é atípica.
(TJBA – 1999)
01. a pessoa que suporta o prejuízo não será necessariamente a mesma que foi
enganada.
02. o sujeito passivo será sempre pessoa física, já que a pessoa jurídica não pode ser
induzida em erro, posto que despersonalizada.
04. é necessário que exista vitima certa; não há crime de estelionato mas crime contra
a economia popular, se praticado contra sujeitos passivos indeterminados.
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08. o meio executivo utilizado pelo agente não deve, necessariamente, ser
16. mesmo que a vitima perceba o emprego da fraude, tipificado estará o delito, na
sua forma tentada.
(MPSP – 79 – 1997)
Gabarito: 1 - D; 2 - D; 3 - D; 4 - C; 5 - 05; 6 - D.
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c) No crime de sedução, o concubinato entre o agente e a vítima é causa de extinção
de sua punibilidade.
(DELEGADO RJ – 2001)
3. Ciente de que João conta apenas 17 anos de idade e de que nunca passou pelo
Juizado da Infância e Juventude, Pedro convence o adolescente a segurar seu desafeto,
Joaquim, afim de lhe infligir lesões corporais, desferindo-lhe três golpes de facão em
órgãos vitais, que acarretam a morte de Joaquim. Pedro responde por:
e) homicídio qualificado.
(MPDF – 1998)
4. O rapto violento ou mediante fraude, previsto no art. 219 do CP, é crime contra os
costumes. Para que haja sua consumação, faz-se necessário que
a) haja a prática efetiva de ato libidinoso com a mulher honesta, que é a finalidade
última do agente.
b) haja, tão-somente, a subtração da mulher honesta, nada importando que se a
afaste de sua esfera de proteção legal.
c) a mulher honesta seja arrebatada para fora de sua órbita normal de vida, de modo a
recair sob o poder do agente.
d) a ofendida permaneça por longo lapso de tempo à mercê do agente, ainda que não
afastada da sua órbita normal de vida.
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- Peculato
(TJRN – 1998)
(DELEGADO AM – 2001)
a) apropriação indébita
b) prevaricação
c) peculato
d) furto
Gabarito: 1 - A; 2 - D; 3 - C; 4 - C; 5 - E; 6 - C.
ROUBO E EXTORSÃO
(MPDF E T - 23 – 1999)
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I - O roubo distingue-se da extorsão, pois no roubo a subtração da coisa é feita pelo
agente, enquanto que na extorsão o apoderamento do objeto material depende da
conduta da vítima.
A.1
B. 2
C.3
D.4
EXTORSÃO
(DPCE – 2002)
B) como no roubo, a lei prevê, para sua prática, outros meios além da violência e da
grave ameaça;
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(DPAL – 2003)
(DELEGADO RJ – 2001)
(MPSP – 79 – 1997)
(MPDF – 1998)
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d) A extorsão mediante seqüestro, simples ou qualificada, tentada ou consumada, é
crime hediondo, o que impede que o seu autor seja beneficiado com a anistia, a graça,
o indulto, a fiança ou a liberdade provisória.
(MPDF E T - 23 – 1999)
D. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este
absorvido.
Gabarito: 1 - D; 2 - A; 3 – 1) C; 2) E; 4 - A; 5 - E; 6 - A; 7 - D; 8 – C.
Estupro:
(TJSC – 2002)
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No crime de estupro:
b) Somente o homem pode ser o autor material do delito, não afastada, todavia, a co-
autoria de mulher, através de mandato (autoria intelectual) ou auxílio, instigação ou
cumplicidade.
(DELEGADO SP – 2001)
(A) Constitui hipótese de crime impossível o fato de ter o agente estuprado uma
prostituta.
(C) Não pode ser imputado ao marido crime de estupro cometido contra a própria
esposa.
(DELEGADO RJ – 2001)
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Maria, Caio permaneceu assistindo, visando obter satisfação pessoal. Indique o delito
realizado por Caio:
e) irrelevante penal.
(TJBA – 1999)
6. No crime de estupro,
a) a esposa nunca poderá ser vítima do marido, já que este age sob a excludente do
exercício regular de direito.
c) somente será sujeito passivo a mulher honesta, mesmo que não virgem, pois o que
a lei busca proteger é a liberdade sexual e não a virgindade.
(TJRS – 2000)
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7. A agrediu fisicamente a vizinha Z, do sexo feminino, maior de 21 anos,
constrangendo-a à conjunção carnal. Da violência resultaram lesões em Z. Esta,
contudo, negou-se a representar contra A. A este respeito, assinale a assertiva correta.
(A) O Ministério Público denunciará por estupro, pois relativamente às lesões seria
necessária a representação.
(B) A ação penal pelo delito de estupro, no caso, é pública incondicionada, e a lesão
fica absorvida.
(D) Tanto o estupro quanto a lesão corporal são crimes de ação pública condicionada
à representação.
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10. Com relação ao crime de atentado violento ao pudor - art. 214 do Código Penal
(CP) -, julgue os itens que se seguem.
1) A ação penal, via de regra, deve ser proposta no prazo de três meses, contados
a partir da data em que a pessoa ofendida teve conhecimento da autoria do fato.
5) A esposa pode ser sujeito passivo do atentado violento ao pudor cometido por
seu marido
Gabarito: 1) A; 2) A; 3) B; 4) B; 5) C; 6) B; 7) B; 8) C; 9) D; 10) 1 – E, 2 – E, 3 – C, 4 – C,
5 – C.
a) a expressão coisa alheia, incluída, por exemplo, na definição dos crimes de furto e
roubo, indica o elemento normativo do tipo.
Roubo qualificado:
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(TJSP – 167 – 1996)
3. Ocorre tentativa de latrocínio (art. 157, § 3º, última parte c/c o art. 14, II do CP),
quando ocorre
Concurso de crimes:
6. O agente que, executando um roubo mediante grave ameaça exercida com arma de
fogo, atira na vítima e, por "aberratio ictus", mata o comparsa, comete
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(A) crimes de roubo qualificado e de homicídio doloso, em concurso material.
(DELEGADO BA – 2001)
(DELEGADO BA – 2001)
(DELEGADO RJ – 2001)
10. Cinco homens, fortemente armados, ingressam numa agência bancária de onde
subtraem todo o dinheiro existente no cofre. Ao deixarem o estabelecimento
financeiro, após três horas de intenso terror, ameaçando todas as pessoas de morte,
os meliantes subtraem duas armas de fogo de dois vigilantes de empresas
terceirizadas distintas e fogem do local levando o gerente, que é liberado após uma
hora, quando já se encontravam em local seguro. Os meliantes cometeram o(s)
crime(s) de:
Roubo majorado:
(TJSC – 2002)
d) Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro
Estado ou para o exterior.
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Gabarito: 1) Correta; 2) Correta; 3) D; 4) A; 5) B; 6) D; 7) a) E; b) C; c) C; d) E; e) C.; 8)
a) E; b) E; c) E; d) C; e) C; 9) A; 10) D; 11) C.
1) a expressão coisa alheia, incluída, por exemplo, na definição dos crimes de furto
e roubo, indica o elemento normativo do tipo.
4) desde que não ocorra violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
(DELEGADO RJ – 2001)
2 Maria, pretendendo apenas usar o cordão de brilhantes de sua patroa, Joana, retira-
o sem autorização, durante um final de semana em que ficou totalmente responsável
pela vigilância da casa. No caminho para o baile, Mévio, mediante grave ameaça,
subtrai o referido cordão e o vende para terceiro. Temendo a descoberta de sua
conduta, Maria coloca no lugar onde estava o cordão uma peça idêntica, entretanto de
reduzidíssimo valor econômico. Dias após, desconhecendo o fato realizado por Maria,
Joana acaba por adquirir exatamente o seu próprio cordão, que estava sendo vendido
numa feira livre por um baixo valor. As condutas de Maria e Joana, respectivamente,
consistem de:
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c) furto qualificado e receptação culposa;
(DELEGADO MT – 2000)
III - É isento de pena quem comete o crime de furto em prejuízo de irmão, tio ou
sobrinho.
(DELEGADO SP – 2001)
(MPDF – 1998)
(TJSC – 2002)
(C) estelionato.
8 Tício, após esconder no mato uma bicicleta que havia furtado, viu-se despojado dela
por parte de Névio, que a subtraiu para si, com pleno conhecimento da origem do
velocípede. Pode-se afirmar que o segundo ladrão
(TJRN – 1998)
(TJMG – 1999)
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12 Dois ladrões chegaram de carro em frente a uma residência para a prática de
crime de furto. Porém, antes de descerem do veículo, foram obstados pela polícia, que
os observava, e, levados para a Delegacia, lavrou-se o auto de prisão em flagrante. Em
relação aos agentes, marque a alternativa correta.
(D) Iniciaram a prática de crime de furto que não se consumou por circunstâncias
alheias à vontade dos agentes, face à chegada da polícia.
(MPDF E T – 22 – 1998)
d) não responderá por qualquer ilícito, pois a hipótese configura crime impossível.
(MPSP – 79 – 1997)
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(DELEGADO BA – 2001)
Para complementar:
(DPRJ – 1999)
Gabarito: 1) 1 – C; 2 – C; 3 – C; 4 – C; 5 - C; 2) E; 3) E; 4) A; 5) B; 6) E; 7) D; 8) C; 9) D;
10) D; 11) B; 12) C; 13) B; 14) A; 15) a - E; b - C; c - E; d - C; e - C.
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