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MAR.-JUN. 2001 49
LILIAN KOIFMAN
Introdução
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Conclusão
Ao analisarmos o documento de reformulação curricular da UFF,
consideramos que houve avanços importantes no sentido de questionar
o modelo biomédico de formação. Acreditamos, porém, que a profissão
médica requer conhecimentos da área biológica, e não se pode eliminar
o aspecto biomédico na formação desse profissional.
Avaliamos, contudo, ser necessária a introdução de conteúdos da
área de ciências sociais, como instrumento para a formação do médico
capaz de atuar nos problemas de saúde mais recorrentes da população
brasileira, bem como no domínio das tecnologias. O médico, para lidar
com a dicotomia entre a tecnificação da prática médica e o aumento
das especializações, por um lado, e o aumento crescente do agravo de
problemas básicos de saúde da população, por outro, deve estar apto
a questionar seu papel diante das duas (ou mais) vertentes e a atuar no
sentido de melhorar a qualidade de vida e de reduzir os níveis do
adoecer. Nesse sentido, parece-nos que o curso de medicina da UFF
indica uma reformulação capaz de avançar nos aspectos citados,
principalmente através de seu modelo curricular.
A introdução precoce do estudante nas aulas práticas, mesmo que
inicialmente ainda não seja visto como médico, contribui para a
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