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Excelentíssimo Ministro-Corregedor,
Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que Esta Corregedoria, envida Todos os Esforços,
utilizando-se de TODOS os Meios que dispuser, para que, a Despacho/Ofício nº3790-E/2009,
recebido em 27 de maio de 2009, relacionado à Petição Avulsa - Protocolo nº 3583/2009, na
qual o Excelentíssimo Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Sr. Ricardo Cunha
Chimenti, creio, que por um pobre entendimento, das atribuições do Conselho Nacional de
Justiça, segundo o manifestado na tambem sua Decisão/Ofício nº364-E/2008, uma vez que AS
limita, única e exclusivamente, ao disposto no § 4º do Art. 103-B da Constituição Federal de
1988, SEJA REAVALIADA, com a efetivação da SUGESTÃO ESPECIFICADA, de tal
forma, a Respeitar a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e ao Estatuto da
Magistratura, uma vez que, concretamente, esta DECISÃO, tem ausência de fundamentação,
pelo fato da presumível, e apresentada, estar gritantemente equivocada, onde o Direito
Constituído, não a sustenta.
Aproveito para ressaltar que a "revisão" mencionada pelo Excelentíssimo Juiz-Auxiliar, tem, ou
deveria ter, o CONDÃO de pretensamente, provocar, pela Autoridade, a "DECLARAÇÂO de
NULIDADE", quando então, somos surpreendidos, com a afirmação de "a pretensão possui
nítido carater jurisdicional, não havendo providências a serem desempenhadas por Esta
Corregedoria". Tal afirmação, infelizMENTE, de forma contundente, DESQUALIFICA o
Conselho Nacional de Justiça de sua Responsabilidade em garantir que TODA, e qualquer,
decisão/sentença, ato administrativo de um Juíz, atenda aos Preceitos Fundamentais da
Constituição Federal e ao Estatuto da Magistratura.
O Art. 103-B; § 4º em seu I - em função de zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito
de sua competência, ou recomendar providências;
Acreditamos que os integrantes do STF, por serem Juízes, bem como, o próprio
STF, por ser integrante do Poder Judiciário, estão inseridos, naturalmente, no contexto.
O Art. 103-B; § 4º em seu III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou
órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou
oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo
avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras
sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
Acreditamos que o STF é um Órgão do Poder judiciário e que o Art. 5º Todos são iguais perante
a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder; nos assegura a premente, e necessária, avaliação, pelo CNJ, de
reclamações contra os integrantes, ou mesmo, o próprio STF.
O Art. 103-B; § 4º em seu IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a
administração pública ou de abuso de autoridade;
Acreditamos que uma sentença não fundamentada, com fundamentação inadequada, ou mesmo,
com algum vício, alem de agredir a própria Constituição, tambem agride o Estatuto da
Magistratura, configurando, de forma concreta, um abuso de autoridade, algo que pode ocorrer
até mesmo no Supremo Tribunal Federal, que ressalto ser um dos Integrantes do Poder
judiciário;
Sobre a:
ADI 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta de
inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda Constitucional nº 45/
2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da causa. Suficiência. Carência da ação não
configurada. Preliminar repelida. Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as condições da
ação coexistir à data da sentença, considera-se presente o interesse processual, ou de agir, em
ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi publicada,
oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2. INCONSTITUCIONALIDADE.
Ação direta. Emenda Constitucional nº 45/2004. Poder Judiciário. Conselho Nacional de Justiça.
Instituição e disciplina. Natureza meramente administrativa. Órgão interno de controle
administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida.
Separação e independência dos Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio.
Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo
político do princípio, mediante preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das
condições materiais do seu exercício imparcial e independente. Precedentes e súmula 649.
Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação julgada
improcedente. Votos vencidos. São constitucionais as normas que, introduzidas pela Emenda
Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, instituem e disciplinam o Conselho Nacional de
Justiça, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO.
Caráter nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar.
Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade.
Falta de competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência
constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao
controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. 4. PODER
JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Órgão de natureza exclusivamente
administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e
disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,
hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal. Preeminência deste, como órgão
máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu
controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra "r", e § 4º, da CF. O
Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal
Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que
aquele está sujeito. 5. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Competência.
Magistratura. Magistrado vitalício. Cargo. Perda mediante decisão administrativa. Previsão em
texto aprovado pela Câmara dos Deputados e constante do Projeto que resultou na Emenda
Constitucional nº 45/2004. Supressão pelo Senado Federal. Reapreciação pela Câmara.
Desnecessidade. Subsistência do sentido normativo do texto residual aprovado e promulgado
(art. 103-B, § 4º, III). Expressão que, ademais, ofenderia o disposto no art. 95, I, parte final, da
CF. Ofensa ao art. 60, § 2º, da CF. Não ocorrência. Argüição repelida. Precedentes. Não precisa
ser reapreciada pela Câmara dos Deputados expressão suprimida pelo Senado Federal em texto
de projeto que, na redação remanescente, aprovada de ambas as Casas do Congresso, não perdeu
sentido normativo. 6. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro.
Advogados e cidadãos. Exercício do mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício.
Proibição não constante das normas da Emenda Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto
tendente a torná-la expressa, mediante acréscimo de § 8º ao art. 103-B da CF. Irrelevância.
Ofensa ao princípio da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já previstos à conjugação dos
arts. 95, § único, e 127, § 5º, II, da CF. Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido aditado.
Improcedência. Nenhum dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça
pode, durante o exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa condição, tais
como exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a atividade político-
partidária e exercer a advocacia no território nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal de inconstitucionalidade da Emenda
Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu da ação quanto ao § 8º do artigo 125. No
mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente improcedente a ação, vencidos o Senhor
Ministro Marco Aurélio, que a julgava integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen
Gracie e o Senhor Ministro Carlos Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para
declarar a inconstitucionalidade dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado pela
emenda constitucional; e o Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava procedente, em menor
extensão, dando pela inconstitucionalidade somente do inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr. Alberto Pavie
Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário,
13.04.2005.
Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, que nos apresenta O Conselho
Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal Federal e seus
ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito,
porem, ACREDITAMOS que em existindo alguma decisão não fundamentada, com
fundamentação inadequada, ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional de
Justiça, apresentar ao Supremo Tribunal Federal, com a própria razoabilidade, a questão, de
tal forma, ser premente, e necessária, a reavaliação da Decisão Anterior, uma vez que, apenas o
Supremo Tribunal Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua Decisão
Anterior, como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do STF e atual Ministro
da Defesa. Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de Decisões do STF, relativas
controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura, em hipótese alguma pode, e deve, ser reconhecidas
como subordinação do STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas necessariamente podem, e
devem, ser reconhecidas como subordinação do STF à Constituição da República Federativa
do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura, quanto mais o Tribunal Superior do
Trabalho, onde suas premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a
lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a
estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não
prejudique o interesse público à informação; Quando então, mais uma vez, chamo sua atenção
para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ, http://www.scribd.com/doc/8518939/
Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona algumas situações, que supomos, pela ausência de
resposta, serem concretas.
Reitero meus protestos de Respeito, Estima e Consideração, subscrevendo-me
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha
PS.: Com relação a recepção, pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que nos lê por
cópia, em função da mesma, estar associada, a correspondência formalmente protocolada, bem
como, da sua, intrinseca e concreta, razoabilidade, apresentada, espero que a mesma ja esteja
adicionada na correspondência mencionada.
A petição não precisa ser formalizada por advogado. Mais instruções acerca da formalização da
manifestação poderão ser obtidas com a leitura do Regimento Interno do CNJ, acessível em
www.cnj.gov.br .
Encaminhamos esta mensagem com cópia para a Corregedoria Nacional de Justiça para
conhecimento.
Continuamos à disposição.
Atenciosamente,
Ouvidoria do CNJ
Secretaria Geral
Tel: (55 61) 3217-4862 / 4958
ouvidoria@cnj.jus.br
mp
3ª Premissa Motivacional – Devo externar minha preocupação com o fato concreto de que o
Despacho/Ofício nº 3790-E/2009 foi assinado em 27/02/2009, aos Correios em 25/05/2009, em
minha residência, em 27/05/2009, o que nos permite a certeza de terem decorridos 3 (Três)
Meses entre o primiro fato e o último fato. Como o prazo prescricional é de 10 dias, me
pergunto, se este prazo se inicia na data da emissão do Despacho/Ofício, ou na data do
recebimento do mesmo, de tal forma, que no primeiro caso não haverá a menor possibilidade
de efetuar meus contraditórios e usufruir de ampla defesa. Portanto, espero, ainda estar dentro
do prazo prescricional.
Sugestão RATIFICADA
Que esta Corregedoria, reveja as limitações, impostas pelo pobre entendimento do
Excelentíssimo Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Sr. Ricardo Cunha Chimenti.
Quando então, se faz premente, necessário, quiçá visceral, dar prosseguimento à concreta, e
profunda, avaliação da Petição ANULAÇÃO de Decisão para Concubina,
encaminhada à Esta Corregedoria através da Carta Registrada RO716332999BR postada em 16
de Fevereiro de 2009.
Atenciosamente,
PS.: Em anexo esta o Registro da Carta Registrada RL179138638BR, obtido no site dos correios
e a digitalização do Despacho/Ofício nº3790-E/2009.