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Quem já assistiu aos últimos momentos da vida de uma outra pessoa, sabe o que é que a Morte significa:
O Diálogo é interrompido, a presença física do outro deixa de existir, tudo termina.
O outro fecha os olhos para sempre.
Da sua boca não sai nem sairá mais uma palavra.
O seu coração deixa de bater...
E o que fica é a experiência de impotência, de perda, de separação, de despedida, de tristeza... fica a
sensação de frio como quando uma nuvem negra se aproxima do sol e se escure-se rapidamente...
Somente o silêncio e o estar ao lado do outro é que é importante e significativo. Esta é a razão pela qual a
nossa liturgia será marcada pelo silêncio e por poucas palavras. Os gestos ajudam-nos a aproximar-nos
do Mistério do Amor de Deus na Pessoa do seu Filho para cada um, para cada uma de nós.
Momento de silêncio
Adoração da Cruz
Agora chegou o momento de adorar a Cruz, lugar aonde tu e eu fomos salvos e redimidos.
Esta adoração é expressão do nosso agradecimento, do nosso amor e da nossa proximidade com Deus.
Ao longo da Adoração da Cruz reconhecemos e experimentamos o Amor inconfundível e criativo de
Deus para connosco e para com os nossos irmãos e irmãs, de uma forma muito especial para com os
fracos, pobres e desprotegidos de seus direitos.
Temos alguns símbolos preparados, tais como velas, pedras... que podeis pegar e colocar junto da Cruz
como expressão pessoal da nossa veneração, do nosso agradecimento, da própria Cruz que temos de
carregar... Caso alguém tenha um símbolo pessoal (uma foto, uma flor, um desenho, um Texto...) pode
também trazê-lo e colocá-lo junto à Cruz... Também podemos vir de mãos vazias até à Cruz e junto à
Cruz podemos tocá-la, beijá-la... como expressão da nossa veneração, do nosso respeito...
O silêncio e um ou outro cântico ajudar-nos-ão a penetrar no Amor de Deus que se manifesta na Cruz e
na entrega de seu Filho, Jesus Cristo.
Este é o momento em que cada um, cada uma é convidado a adorar a Cruz de um modo pessoal e
íntimo...
É importante que junto à Cruz não haja atropelos nem muita gente, mas que venhamos num acto de
recolhimento e devoção interiores...