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WEB 2.

0 NAS ORGANIZAÇÕES

João Alberto Gonçalves Junior, Rafael Brod Decker

UCPel - Universidade Católica de Pelotas

joao.a.g.jr@gmail.com, decker@ucpel.tche.br

Resumo: Diante de um mundo cada vez mais competitivo, a informação nunca foi tão
importante, este artigo tem como objetivo demonstrar a segunda geração da web (Web
2.0), mostrando a importâncias do trabalho colaborativo. Assim como a Web 2.0
aplicada ao mundo corporativo (Empresa 2.0).

Abstract: Faced with an increasingly competitive world, information has never been so
important, this article aims to demonstrate the second generation of Web (Web 2.0),
showing the importance of collaborative work. Just as Web 2.0 applied to the corporate
world (Company 2.0).

1. Web 2.0

Após a falência de muitas empresas, em meados de 1995, percebeu-se que as


companhias que tinham sobrevivido ao colapso apresentavam características em
comum, a oferta de espaços colaborativos para a escrita e a produção de conteúdos e
serviços. O estouro das empresas ponto-com, em meados de 2001, dá inicio a transição
da web para a sua segunda geração, a Web 2.0. Esta segunda geração da web representa
a mudança de paradigma da plataforma convencional para a web, onde essa evolução
tem como principais características: a potencialização das formas de publicação,
compartilhamento e organização da informação.
Segundo Musser, O’Reilly e O’Reilly Radar Team, Web 2.0 é um conjunto de
tendências econômicas, sociais e tecnológicas que coletivamente formam a base para a
próxima geração da Internet – um meio mais maduro, distintivo, caracterizado pela
participação do usuário, abertura e efeitos de rede.
Diante deste conceito fica claro que estamos diante de uma web em que o
usuário faz parte do processo, sendo assim a alma do negócio.

Web 1.0 X Web 2.0

2. Empresa 2.0

Com o avanço tecnológico, surgimento da web 2.0, surge também o termo


Empresa 2.0. Empresa 2.0 refere-se ao emprego de aplicações e abordagens da Web 2.0
dentro de organizações. Em um sentido mais amplo, descreve a próxima fase de como
organizações estão criando valor a partir da participação de seus colaboradores, clientes
e fornecedores. A tabela a seguir lista sete competências das Empresas 2.0, refletindo os
princípios da Web 2.0.
1. apresentar serviços, não software empacotado, com escalabilidade rentável;
2. controlar fontes de dados únicas e difíceis de replicar que ficam mais ricas à medida
que mais pessoas as utilizem;
3. confiar nos usuários como co-desenvolvedores;
4. aproveitar a inteligência coletiva;
5. alavancar a cauda longa mediante o auto-serviço ao cliente;
6. software para mais de um dispositivo;
7. apresentar interfaces de usuário, modelo de desenvolvimento e modelos de negócio
leves.

Empresas podem utilizar a Web 2.0 para promover troca de informações entre
seus funcionários, fornecedores e clientes de maneira interativa dinâmica e simples.
Tratando-se do tipo de negócios da empresa, a Web 2.0 é indispensável, pois diante dos
novos modelos de negócios que começam a ser desenhados, ficar para trás pode ser
sinônimo de correr sérios riscos.
Entre as ferramentas da Web 2.0 que tem mais influência são os blogs
corporativos, onde várias empresas tem sido seduzidas por esta ferramenta. Segundo
Fabio Cipriani, especialista em web e autor do livro Blog Corporativo, os blogs
corporativos são mais amplos, consolidados e dão um ar mais sério à estratégia.

3. Sabedoria das Multidões

Diante de toda essa evolução e novos desenhos de negócios, a informação se


torna imprescindível, onde quem à detêm possui bastante vantagem sobre os demais.
Diante destes fatos é importante salientar a sabedoria das multidões, esta que baseia-se
na idéia que informações em grupo são quase sempre melhores que informações
individuais.
Uma analogia interessante para ilustrar melhor a sabedoria das multidões
provem da natureza, são as formigas. As formigas são capazes de encontrar o caminho
mais curto para uma fonte de alimento do formigueiro sem a utilização de dados visuais.
Enquanto caminham, as formigas depositam no solo uma substância denominada de
feromônio, e seguem seu deslocamento baseado em feromônios previamente
depositados por outras formigas. Estas trilhas de feromônios podem ser observadas por
outras formigas e motivar elas em seguir determinado caminho, isto é, um movimento
aleatório das formigas seguirá com maior probabilidade uma trilha de feromônio. Esta é
uma maneira de como as trilhas são reforçadas e mais e mais formigas seguirão aquela
trilha.
Conseqüentemente, as formigas podem cheirar o feromônio e escolher, com
dada probabilidade, os caminhos marcados com concentrações mais acentuadas de
feromônios.

Rotas das formigas

4. Referências Bibliográficas

[1] Jornalismo 2.0: a cultura da colaboração no Jornalismo


Valdenise Schmitt, Leonardo Gomes de Oliveira e Francisco Antonio Pereira Fialho

[2] Quais são as oportunidades da Web 2.0 para as empresas?


Eliana Ferreira Cascaes Correia

[3] Web 1.0 x Web 2.0


http://web2noensino.blogspot.com/2008/05/web-10-x-web-20.html

[4] O que é Web 2.0 - Padrões de design e modelos de negócios para a nova geração de
software
http://varejovirtual.files.wordpress.com/2006/12/o-que-e-web-20.pdf

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