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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E SOCIAIS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
WEB 2.0 NAS ORGANIZAÇÕES

TEXTO COLETIVO: WEB 2.0 NAS ORGANIZAÇÕES

Professora:
Regina Trilho Otero Xavier

Alunas:
Érica Souza
Leanise Karnopp

Pelotas, 27 de abril de 2009.


Web 2 nas organizações

Web 2.0 é um termo criado em 2004, para designar uma segunda geração de
comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas
em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova
versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas
a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores. Web 2.0
representa a transição para um novo paradigma onde a colaboração ganha força
suficiente para concorrer com os meios tradicionais de geração de conteúdo é o termo
usado para identificar uma nova forma de navegar pela internet e, conseqüentemente, de
desenvolver aplicações orientadas à esta nova geração de internautas, além de ser uma
mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter
sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver
aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais
são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.

Alguns especialistas em tecnologia, como Tim Berners-Lee, o inventor da World


Wide Web, alegam que o termo carece de sentido pois a Web 2.0 utiliza muitos
componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web. Alguns críticos
do termo afirmam também que este é apenas uma jogada de marketing.

A Empresa 2.0 refere-se ao conceito de introduzir ferramentas e tecnologias Web


2.0 nas organizações empresariais com o objetivo de auxiliar empregados, parceiros,
fornecedores e clientes a trabalhar em conjunto no desenvolvimento de redes de pessoas
com o mesmo propósito e de partilha de informação. O Andrew McAfee, professor da
Harvard Business School, é atribuída a criação do termo “Empresa 2.0” quando viu o
potencial de aplicar às organizações empresariais os conceitos das ferramentas Web 2.0
que até, recentemente, tinham sido utilizadas exclusivamente por adolescentes e
estudantes universitários para construir redes sociais.
A Empresa 2.0 adapta o conceito original da Internet – utilizar sites para alimentar
de conteúdos os visitantes – e volta-o de cabeça para baixo. Em lugar de estabelecer
uma conversa de um único sentido – a sua empresa em conversa com o visitante do site
-, a Empresa 2.0 permite a implementação de uma conversa multipartida para partilhar
informação e gerir o conhecimento no interior e exterior da organização através da
utilização de blogs, wikis, redes sociais, etiquetas e sistemas de classificação. A ligação
entre estas ferramentas é a capacidade dos indivíduos envolvidos participarem e
controlarem o processo enquanto trabalham em conjunto, partilham informação e criam
redes de pessoas com interesses semelhantes. Exemplos de empresas que adotam esta
tecnologia Coca-cola, Bayer, Chevrolet, Dell, Dove, Ericson, Ford...Etc. Ou seja
Empresa 2.0 é aquela empresa que permite combinar comunicações unificadas,
tecnologias web2.0 e aplicativos, com vistas a melhoria de operações de negócios e ao
mesmo tempo possibilitar a existência de novas formas de trabalho, melhorando as
comunicações tanto interna quanto externamente e que não deixa de certa forma de estar
interligada ao ambiente virtual de informações.
Quem nasceu com tecnologia os nativos digitais se sentem bem mais a vontade
com o computador e a tecnologia que temos hoje em dia, já o imigrante digital não se
sente tão bem com esses conceitos que já fazem parte do nosso dia-a-dia.
Podemos perceber quando alguém é imigrante digital através de algumas
atitudes da pessoa, por exemplo: a pessoa precisa imprimir o e-mail para ler, ligar
perguntando se o remetente recebeu o e-mail, ao escrever um texto começa primeiro no
lápis e papel, prefere livros impressos do que os digitais, já no caso dos nativos isso
praticamente não existe. Também é conhecida como “geração C”, o "C" vêm de
Conteúdo, ou seja, Geração Conteúdo, mas pode ser encarado também como Geração
Conectada ou da Conectividade, portanto ao se analisar os conceitos do mundo virtual e
utilizarmos seja para estudos, trabalhos ou mesmo informações pode-se dizer que se
está dentro da Geração C além de serem pessoas que presenciam uma realidade onde
sempre existiram computadores a sua volta, até porque elas convivem com
computadores desde que nasceram e que dispõem de inúmeras ferramentas como Blogs,
Orkut, MSN. Já ao participarmos desse mundo virtual contribuímos para que crianças
que nascem no meio desse mundo e que estão vivendo atualmente em uma nova lacuna
entre a infância e adolescência e tem entre 9 e 12 anos são os chamados Nativos
Digitais. Algumas das características de um nativo digital: recebem e passam
informações rapidamente, usando várias mídias, estão constantemente interligados com
os amigos nas redes sociais, colocam na rede seus próprios textos, fotos vídeos.
As autoras acreditam já fazer parte desta nova geração, ou seja, nativas digitais,
pois usamos tais tecnologias diariamente e temos grande intimidade com o computador,
bem diferente de nossos pais que não tem nenhuma intimidade com o mesmo.

Assim com tanta tecnologia surgindo, surge também uma nova sabedoria entre
as pessoas. No livro The Wisdom of Crowds, James

Surowiecki defende a tese de que as multidões desfrutam de mais sabedoria do


que se imagina. Para um grupo de indivíduos apresentar tal sabedoria, entretanto,
precisa preencher quatro condições: diversidade de opiniões, independência de
julgamento, descentralização e agregação. Apesar de ser uma idéia contra-intuitiva a
princípio, a suposta sabedoria das multidões não carece de lógica, além de mostrar
evidências empíricas a seu favor. O termo Sabedoria das Multidões nada mais é do que
o conhecimento agregado de cada pessoa que se manifesta em artigos com qualidade
comparável às melhores enciclopédias .

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