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Sábado

2ª Meditação

Quem sou eu? Situa-te, Foca-te!!! – Chamados pelo nome

Material:
• Lima e Lixa
• Postal: Quem sou eu?

1 – “Tu és o meu Filho muito amado” Lc 3, 21-22

• “Tu és o meu filho muito amado. Em ti encontro o meu agrado”


• O Baptismo torna-se neste momento da confirmação de uma eterna ligação. O
Pai manifesta pelo Espírito ao filho o Seu Amor de predilecção
• Também Jesus antes de começar a sua “vida pública” tem necessidade de ouvir
esta voz que lhe diz “Tu és o meu filho muito amado”
• Todos, crianças, jovens e adultos, temos necessidade de fazer esta experiência de
ser amados, de ser queridos como filhos e filhas de Deus

Imagem: O Senhor Faustino da Quarteira: “Senhor padre tenho vergonha de mim, sinto
que ninguém gosta de mim, sinto que falhei na minha vida. A minha mulher abandonou-
me, as minhas filhas têm vergonha de mim, durmo na rua… qualquer dia cometo uma
loucura!!!

• Neste mundo de aparências buscamos o Amor das mais diferentes formas, pelos
mais variados caminhos. Mas o verdadeiro Amor, o único Caminho, a Chave
para as nossas vidas está em Cristo. É Ele essa fonte que nunca se esgota, É Ele
esse Lar sempre aberto à nossa presença.
• De manha escutávamos a história daquele homem “Chamado Zaqueu.” Esta é a
maior riqueza deste homem. Tem um nome, é querido por Deus pela sua
dignidade humana. É único e tem, também ele, a oportunidade de ser
“chamado”, amado.
• Todos nós somos muito ricos. Temos um nome, uma origem, uma família, uma
casa, uma terra… E se nos faltam alguns dos direitos de todo o ser humano (um
nome, família, casa, alimentação…) nunca perdemos a dignidade de sermos
filhos de Deus. (ex. do Faustino na Quarteira – Não me consigo ver ao
espelho…)

2 – As tentações “Altos e Baixos” Lc 4, 1-13

1ª Tentação:
• Depois de 40 dias de jejum o demónio diz: “Se és Filho de Deus, diz a estas
pedras se transformem em pães. Mas ele respondeu: Está escrito: Nem só de pão
vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4, 1-4).

• É uma cena cheia de mistério que o homem em vão pretende entender – Deus
que Se submete à tentação, que deixa actuar o Maligno…- mas que pode ser
meditada, pedindo ao Senhor que nos faça compreender a lição nela contida.
• A Tradição esclarece este episódio considerando que Nosso Senhor quis sofrer a
tentação para nos dar exemplo em tudo. Assim é, porque Cristo foi perfeito
homem, igual a nós, salvo no pecado (Cfr. Heb. 4, 15). Após quarenta dias de
jejum, com o simples alimento, possivelmente de ervas e raízes e de um pouco
de água, Jesus sente fome – fome autêntica, como a de qualquer criatura. E
quando o Demónio lhe propõe que transforme em pão as pedras, Nosso Senhor
não só rejeita o alimento que o corpo lhe pedia, mas afasta de Si uma incitação
maior: a de usar o poder divino para remediar, diga assim, um problema pessoal.

1ª Lição:
• Jesus não faz milagres em proveito próprio. Converte a água em vinho para
os noivos de Caná (Cfr. Jo. 2, 1-11); multiplica os pães e os peixes para dar de
comer a uma multidão faminta (Cfr. Mc 6, 33-46); mas Ele ganha o seu pão,
durante muitos anos, com o seu próprio trabalho. E mais tarde, durante o tempo
em que peregrina por terras de Israel, vive com a ajuda daqueles que O seguem
(Cfr. Mt 27, 55).

• Generosidade do Senhor que Se humilhou, que aceitou plenamente a condição


humana, que não Se serve do seu poder divino para fugir das dificuldades ou
do esforço! E assim nos ensina a ser fortes, a amar o trabalho, a apreciar a
nobreza humana e divina de saborear as consequências da entrega, da doação».

2ª Lição:
• A Identificação profunda com a Missão que lhe vem do Pai. Uma questão de
Identidade e fidelidade a uma história de Amor.

3ª Lição:
• A tentação faz parte da nossa vida. E quanto mais estivermos identificados
com o que somos verdadeiramente mais “capacidade” teremos para saber
responder e manter o “rumo”.
• Jesus resiste à tentação e continua o seu caminho. O episódio é colocado no
início do seu ministério mas não acabou ali. “Tendo esgotado toda a espécie de
tentação, o diabo retirou-se de junto dele, até um certo tempo.”
• Hoje, como no tempo de Jesus o mal é uma realidade que existe e tem uma força
incrível. Nunca nos podemos julgar “chegados”. Pertencemos cada vez mais a
um pequenino grupo que opta livremente por Cristo, mas também nós podemos
desistir. No entanto os nossos amigos que estão “longe” precisam de nós. De um
amor desinteressado, de vidas vividas gratuitamente para eles… por vezes é
difícil encontrar uma pessoa com quem falar estas coisas.
• Proteger a nossa fé é uma missão exigente mas que nos manterá firmes e felizes
entre os altos e baixos da Vida. Como manter o barco da vida com sentido.

3 – Jesus escolhe doze e anuncia a “Re-evolução” Lc 6, 12-26

A escolha dos Doze

• Depois de uma noite de oração


• Nomes, pessoas concretas e não perfeitas. Vão discutir entre eles qual será o
maior, vão-se julgar os “bons”9, 49, vão perceber que têm pouca fé, vão ter a
tentação de abandonar o barco, vão negar Jesus… porém “eles deixaram tudo
para o seguirem” e vão aprender, devagarinho… como nós hoje
• Aqui contemplamos a força da humanidade deste grupo. Maravilhamo-nos com
esta história fantástica, com a paciência de Jesus, com os milagres e as lições de
Jesus. Nós somos hoje este grupo de “escolhidos” por Jesus.
• Conflitos, altos e baixos… existirão sempre. Mantenhamos os olhos “fixos em
Jesus” e nesta caminhada dos discípulos. Tentamos perceber em que ponto
estamos, qual o milagre que necessitamos, a parábola que Jesus tem para nós

A 1ª grande lição: Ser feliz

• A secção dos v.20-49 corresponde ao Sermão da Montanha de Mt 5-7. É um


discurso dirigido aos discípulos, definindo a conduta do discípulo feliz. São
promessas àqueles que acolhem a sua mensagem
• Lc refere quatro bem-aventuranças. Lc insiste no seu carácter social, tendo em
vista situações concretas de pobreza e sofrimento, consistindo o Reino de Deus
na invasão das situações presentes
• Os pobres. Lc pensa nos pobres de bens materiais. Jesus manifestou muitas
vezes a sua predilecção pelos pobres. Pobres são também os pequeninos e os
humildes. Esta preferência de Jesus é sinal da liberdade de Deus, convidando à
solidariedade em favor dos infelizes. Sobre a revelação de Deus aos pobres e
pequeninos
• Felizes por serdes como Eu = Jesus. Ele fez-se pobre para nos enriquecer.
• Se chegarmos a perceber o sentido profundo desta pobreza que é identificação
com os que nada tem (material), mas têm Deus e sabem que com Ele a hora da
felicidade chegará Alegrai-vos nesse dia. Saltai de alegria!!!
• É uma peregrinação esta vida, para percebermos que não trouxemos nada para
este mundo e nada levaremos dele. Somos de Deus e isso basta para sermos
felizes.

Pistas para a reflexão pessoal

Quem sou EU?

Quem és tu? Onde te posso encontrar? Onde Moras?


E na terra onde te posso encontrar?
Sem local fixo, sem uma identidade, uma terra, uma origem e um destino
Podes-me encontrar em todo lado e em lugar nenhum. Ando por aí!
Posso ter uma falsa identidade, posso-me esconder… dizer que estou aonde não estou.
É o novo espaço onde se encontra muita gente sem rosto à procura do mesmo:
companhia, comunhão, felicidade… mas sem querer correr o risco do AMOR

Haverá uma crise de Identidade na nossa sociedade e mundo?

Onde me situo, com que me identifico?

De manhã tentámos tocar as nossas raízes, de onde vimos.


Agora teremos tempo para reflectir sobre quem sou eu?
Há vários elementos com os quais me identifico.

Chamo-me…
Sou de…
País:
Origem:
Religião:
Ideal:

Procura fazer o teu BI mais profundo.


O que significa para ti ser “Cristão”?
O que implica na tua vida?
Sentes que é um elemento de felicidade, uma “oportunidade”, um caminho “com
saída”?

Contempla-te à Luz de Cristo?


• 1 – “Tu és o meu Filho muito amado” Lc 3, 21-22
• 2 – As tentações – Lc 4, 1-13
• 3 – Jesus escolhe doze e anuncia a “Re-evolução” – Lc 6, 12-23

Objectivo: fortalecer a nossa identidade. Situa-te! “Foca-te”!

Dinâmica: Entrega da lima e da lixa


Consagremos tempo a escutar o apelo de Deus em nós: “Tu és o meu filho muito
amado”.

É a partir da realidade que eu sou hoje com toda a minha história sagrada que Deus me
chama.

No silêncio da oração cria espaço para ouvir essa voz: João, Luís, Joana, Ana,
David… esse nome dito com a voz mais querida que desperta em nós esse sentimento
de nos “percebermos amados, queridos” não por interesse mas gratuitamente.

O valor: A gratuidade

Testemunho missionário

Análise de alguns testemunhos escritos, em grupo ou individual

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