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2ª Meditação
Material:
• Lima e Lixa
• Postal: Quem sou eu?
Imagem: O Senhor Faustino da Quarteira: “Senhor padre tenho vergonha de mim, sinto
que ninguém gosta de mim, sinto que falhei na minha vida. A minha mulher abandonou-
me, as minhas filhas têm vergonha de mim, durmo na rua… qualquer dia cometo uma
loucura!!!
• Neste mundo de aparências buscamos o Amor das mais diferentes formas, pelos
mais variados caminhos. Mas o verdadeiro Amor, o único Caminho, a Chave
para as nossas vidas está em Cristo. É Ele essa fonte que nunca se esgota, É Ele
esse Lar sempre aberto à nossa presença.
• De manha escutávamos a história daquele homem “Chamado Zaqueu.” Esta é a
maior riqueza deste homem. Tem um nome, é querido por Deus pela sua
dignidade humana. É único e tem, também ele, a oportunidade de ser
“chamado”, amado.
• Todos nós somos muito ricos. Temos um nome, uma origem, uma família, uma
casa, uma terra… E se nos faltam alguns dos direitos de todo o ser humano (um
nome, família, casa, alimentação…) nunca perdemos a dignidade de sermos
filhos de Deus. (ex. do Faustino na Quarteira – Não me consigo ver ao
espelho…)
1ª Tentação:
• Depois de 40 dias de jejum o demónio diz: “Se és Filho de Deus, diz a estas
pedras se transformem em pães. Mas ele respondeu: Está escrito: Nem só de pão
vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4, 1-4).
• É uma cena cheia de mistério que o homem em vão pretende entender – Deus
que Se submete à tentação, que deixa actuar o Maligno…- mas que pode ser
meditada, pedindo ao Senhor que nos faça compreender a lição nela contida.
• A Tradição esclarece este episódio considerando que Nosso Senhor quis sofrer a
tentação para nos dar exemplo em tudo. Assim é, porque Cristo foi perfeito
homem, igual a nós, salvo no pecado (Cfr. Heb. 4, 15). Após quarenta dias de
jejum, com o simples alimento, possivelmente de ervas e raízes e de um pouco
de água, Jesus sente fome – fome autêntica, como a de qualquer criatura. E
quando o Demónio lhe propõe que transforme em pão as pedras, Nosso Senhor
não só rejeita o alimento que o corpo lhe pedia, mas afasta de Si uma incitação
maior: a de usar o poder divino para remediar, diga assim, um problema pessoal.
1ª Lição:
• Jesus não faz milagres em proveito próprio. Converte a água em vinho para
os noivos de Caná (Cfr. Jo. 2, 1-11); multiplica os pães e os peixes para dar de
comer a uma multidão faminta (Cfr. Mc 6, 33-46); mas Ele ganha o seu pão,
durante muitos anos, com o seu próprio trabalho. E mais tarde, durante o tempo
em que peregrina por terras de Israel, vive com a ajuda daqueles que O seguem
(Cfr. Mt 27, 55).
2ª Lição:
• A Identificação profunda com a Missão que lhe vem do Pai. Uma questão de
Identidade e fidelidade a uma história de Amor.
3ª Lição:
• A tentação faz parte da nossa vida. E quanto mais estivermos identificados
com o que somos verdadeiramente mais “capacidade” teremos para saber
responder e manter o “rumo”.
• Jesus resiste à tentação e continua o seu caminho. O episódio é colocado no
início do seu ministério mas não acabou ali. “Tendo esgotado toda a espécie de
tentação, o diabo retirou-se de junto dele, até um certo tempo.”
• Hoje, como no tempo de Jesus o mal é uma realidade que existe e tem uma força
incrível. Nunca nos podemos julgar “chegados”. Pertencemos cada vez mais a
um pequenino grupo que opta livremente por Cristo, mas também nós podemos
desistir. No entanto os nossos amigos que estão “longe” precisam de nós. De um
amor desinteressado, de vidas vividas gratuitamente para eles… por vezes é
difícil encontrar uma pessoa com quem falar estas coisas.
• Proteger a nossa fé é uma missão exigente mas que nos manterá firmes e felizes
entre os altos e baixos da Vida. Como manter o barco da vida com sentido.
Chamo-me…
Sou de…
País:
Origem:
Religião:
Ideal:
É a partir da realidade que eu sou hoje com toda a minha história sagrada que Deus me
chama.
No silêncio da oração cria espaço para ouvir essa voz: João, Luís, Joana, Ana,
David… esse nome dito com a voz mais querida que desperta em nós esse sentimento
de nos “percebermos amados, queridos” não por interesse mas gratuitamente.
O valor: A gratuidade
Testemunho missionário