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O Popular On-Line 17/04/09 18:45

Goiânia, 15 de abril de 2009

HOME Fórum discute mecanismos de fomento à cultura


ÚLTIMAS NOTÍCIAS A presença do secretário estadual da Fazenda, Jorcelino Braga,
surpreendeu artistas, intelectuais e até mesmo os organizadores presentes
EDITORIAS na primeira noite da segunda e última rodada de discussões do 1º Fórum
Capa Goiano de Cultura. Jorcelino chegou na noite da segunda-feira ao Centro
Opinião
Cidades
Cultural Martim Cererê, minutos após o início do debate que discutiu os
Política mecanismos de fomento cultural, um dos temas mais aguardados do fórum.
Economia
Mundo
Esporte Linda Monteiro, presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Magazine (Agepel), coordenou os trabalhos.

COLUNAS A possibilidade de mudanças na Lei Goyazes de Incentivo à Cultura,


Giro principal mecanismo de apoio às iniciativas culturais criado pelo governo do
Direito e Justiça
Coluna social
Estado em 2001, dominou a pauta da noite. Linda ressaltou que qualquer
Memorandum alteração na lei só será efetivada após as negociações propostas no fórum,
Crônicas e que tem como foco principal ouvir artistas e demais integrantes da cultura.
outras histórias
Ela voltou a destacar o caráter democrático do evento, que pretende abrir
espaço para que entidades e agentes culturais debatam e exponham
SERVIÇOS necessidades e demandas de seus segmentos. O 1º Fórum Goiano de
E-mail
Cartas dos leitores
Cultura seria encerrado ontem à noite.
Assinatura
Acontece Valor injusto
Na telinha
Cinema O secretário da Fazenda disse que solicitou a revisão da Lei Goyazes por
Horóscopo considerar “injusto” o valor reservado a ela. “Antes de mais nada é preciso
Guia do Assinante saber quanto é necessário investir em cultura. É esse levantamento que a
Central do Assinante
Efetuar Logout Agepel tem de informar para sabermos de onde vamos tirar o dinheiro, se
será do Tesouro ou de outra fonte. Não há nada definido. O que se
CHARGE questiona é quanto vai ser destinado à cultura. Isso quem tem de dizer são
vocês, os maiores interessados”, provocou o secretário, que respondeu a
algumas perguntas dos participantes e deixou o evento antes do término
E SPECIAIS das discussões, alegando um outro compromisso.
Goiânia 75 anos
Retrospectiva 2008
Uma das propostas mais polêmicas de mudanças na Lei Goyazes é a de
acabar com a figura do captador de recursos junto a empresários, propondo
SITES que a própria Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) faça esse trabalho.
Vrum Os críticos da proposta consideram que isto transformaria a lei em um
Lugar Certo fundo orçamentário, o que já existe. Durante o fórum, Jorcelino lembrou das
OJC
Jornal do Tocantins
dificuldades financeiras do Estado. Ele disse que, quando assumiu o cargo
Tv Anhanguera de secretário da Fazenda, 93% do orçamento era destinado ao pagamento
Goiasnet da folha do funcionalismo e 7% para a manutenção do Estado.
Fundação J. Câmara
Rede Anhanguera
Executiva FM “Aqui estamos tendo uma conversa franca para definir valores. Quero
escutá-los. Vocês têm de fazer a cultura e o Estado tem de fazer a parte
CONTATOS dele. Vim aqui para dizer que o governo está sim preocupado com a
cultura”, disse. Segundo dados da Agepel, desde que foi criada, a Lei
ASSINATURAS: Goyazes recebeu 2.184 projetos inscritos. Destes, 754 foram aprovados,
3250-5353 mas somente 286 conseguiram captar recursos. O Estado investiu R$ 2,5
CLASSIFICADOS:
3250-5323
milhões em cultura em 2008, recursos considerados pelos participantes do
COMERCIAL DE fórum insuficientes.
INTERNET:
3250-1323
ATENDIMENTO AO Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Annunziata Spencieri rebateu

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O Popular On-Line 17/04/09 18:45

ATENDIMENTO AO
ASSINANTE: críticas e reafirmou a seriedade do trabalho do conselho na análise dos
3250-1220 projetos inscritos na Lei. “É papel do conselho emitir pareceres técnicos dos
projetos a partir de análises de conceitos culturais pertinentes ao Estado. O
EXPEDIENTE conselho não se posiciona nas questões financeiras”, frisou Annunziata.

Entre os outros pontos levantados pelos participantes do fórum, estão a


desburocratização e a agilidade no processo de análise dos projetos da Lei
Goyazes, além da cobrança de um posicionamento mais sério do Estado
no papel de fiscalizador dos processos culturais. Em tom de desabafo, no
final do fórum, Linda Monteiro lamentou que os artistas não tenham
aproveitado melhor a oportunidade para estabelecer um diálogo com o
secretário da Fazenda. Ela mencionou ainda a falta de organização dos
segmentos artísticos e o que ela chamou de concorrência desleal entre
eles. (Renato Queiroz)
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