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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA LOCAL

Neemias 8.1-12; Mateus 28. 19,20

I – A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA PALAVRA NO CONTEXTO DO


ANTIGO TESTAMENTO

1. Em Neemias, podemos observar a importância do ensino da Bíblia (muito


embora não existisse esse conceito), quando notamos a que o povo se
reuniu para ouvir (v.1).
2. É interessante que houve real interesse pelo Livro da Lei, pois nos diz o
texto que: “Eles pediram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da
Lei de Moisés, que o Senhor dera a Israel” (v.1).
3. A Palavra de Deus para trazer resultados à vida é preciso que as pessoas se
reúnam em torno dela; que as pessoas tenham quem lhes possa ensinar e
que se queira ouvir.
4. A Palavra não é discriminadora, pois seus ensinos são para homens
mulheres e para todos que a possam entender (aqui, possivelmente, trata-se
de crianças) (v.2). Deve-se dar grande importância a expressão ‘entender’,
pois é isso que faz alguém mudar.
5. Qual o melhor lugar para se ensinar as Escrituras? No caso de Esdras, na
praça em frente a portas das Águas (v.3); de Filipe, na carruagem do servo
etíope; em nosso caso, podemos ensiná-la na empresa, nas esquinas ou nas
dependências da igreja; todo lugar é lugar.
6. Quem pode ensinar e qual o tempo adequado? Esdras era escriba, logo
sabia o que estava falando. Havia com Esdras outros que tinham
capacidade e conhecimento para ensinar, pois eram levitas (v.8,9). Quanto
ao tempo de estudo, eles foram instruídos da alva ao meio-dia, isto é, das
seis às doze horas.
7. A postura dos que receberam os ensinos da Palavra de Deus naquele dia:
“E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei” (v.3).

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8. A leitura do Livro da Lei trouxe comoção geral: “Todo povo estava
chorando enquanto ouvia as palavras da Lei” (v.9). O povo pode
perceber o quanto havia errado contra Deus.
9. Mas aquele dia de leitura da Palavra de Deus devia ser de alegria e não de
choro (v.9); era dia de se contar que ‘a alegria do Senhor é a vossa força’
(v.10)

II – A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA PALAVRA NO CONTEXTO DO


NOVO TESTAMENTO

1. Jesus pretendia que a sua igreja fosse uma igreja didática. A religião que
fundou é uma religião de ensino. Este fato está explícito na Grande
Comissão, em todas as partes da qual convocam para um programa de
educação e instrução.
2. Neste programa, o fazer discípulos é o primeiro passo. A própria palavra
discípulo significa aprendiz e, por conseguinte, invoca um processo
educacional. Não existe melhor maneira de fazer discípulos do que ensinar
a verdade que é Jesus (“Ou sou a verdade”, disse Ele - Jo 14.6).
3. O segundo passo é o batismo dos discípulos (integração). O próprio
batismo é um instrumento visual no ensinamento do poder salvífico da
morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Esse ato simbólico deve ser
interpretado e esclarecido para todos os candidatos ao batismo.
4. O estágio final do programa de educação e treinamento é um processo
contínuo – a saber, ensinar os discípulos a praticarem o que Jesus
mandou. Isto requer um programa que envolve todos os membros da
igreja. A conversão e o batismo não são o final do processo, pelo contrário,
marca o seu início. Ao batismo, deve-se seguir um programa contínuo de
educação, caso contrário, os convertidos permanecem bebês em Cristo, e
as consequências serão sérias, para eles, para a igreja e para a Causa de
Cristo. Cometemos um erro grave quando supomos que a Grande
Comissão trata apenas da conversão. Esta é somente a sua parte inicial.

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III – A IMPORTÂNCIA DE ORGANIZARMOS NA IGREJA UM PROGRAMA
DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

1. A Educação Religiosa tem como base o conceito de que Deus se revela


como verdade infinita e que o ser humano é capaz de conhecê-lo em parte,
mesmo que redentivamente. Isso deve levar a pessoa humana a crescer na
graça e no conhecimento de Cristo, até alcançar o pleno conhecimento da
verdade.
2. A Educação Religiosa tem por objetivo, a formação de uma consciência,
que oriente a conduta do cristão à luz da Palavra de Deus; o seu
desenvolvimento, de modo a reproduzir nele o caráter de Jesus Cristo, na
adoração, no comportamento ético, em todos os aspectos do seu viver e na
submissão ao propósito redentivo do amor de Deus (Gl 4.19).
3. O objetivo final da Educação Religiosa é levar o educando a alcançar a
plena maturidade como ser humano, criado à imagem e semelhança de
Deus.
4. A Educação Religiosa, ou Cristã ,como prefere a CBB, tem duas divisões
importantes: 1) Divisão de Escola Bíblica Dominical e 2) Divisão de
Crescimento Cristão.
5. A divisão de Escola Bíblica Dominical: Cuida da integração, formação e
busca da maturidade de cada crente, desde o seu nascimento espiritual.
6. Muitos consideram que a EBD deve ter caráter evangelístico, muito
embora, penso que a função dela seja formar discípulos já alcançados (MT
28.20). Quanto ao evangelismo, as igrejas têm departamento próprio para
esse tipo de trabalho (MT 28.19). Então reafirmo, a EBD trabalha com os
alcançados pela evangelização. Mas não é demais dizer que, na
ministração das aulas, o professor pode e deve levar os seus alunos a uma
decisão ao lado de Cristo.
7. Para terminar: A EBD, na sua função formativa do caráter cristão no novo
aluno, precisa ter no seu quadro docente pessoas qualificadas para o ensino
(Rm 12.7).

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Que Deus nos abençoe.
Pr. Eli da Rocha Silva
Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – 05/04/2009

HINETO PARA O MÊS DA EBD


Título: A EBD
Falarei Salmos, Cantarei Hinos
Eu louvarei ao Senhor (2 x)

Em nossa escola há alegria


Em nossa escola há prazer
Em nossa escola aprendemos mais de Jesus conhecer

Bebês e crianças, jovens e adultos,


Venham louvar ao Senhor (2 x)

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