A criança e o adolescente contam com leis internacionais e nacionais em seu
favor. Têm garantia da defesa, como sendo dever da família, da sociedade e do Estado, colocar as crianças e adolescentes a salvo de toda forma de negligência, exploração, violência, crueldade e opressão.
Têm cidadania garantida, ou seja, têm o direito de ter
direitos. Exigem clareza e seriedade políticas de carác- ter social, assistencial, de protecção integral e de garan- tias, como também em relação à participação popular. Contam com conselhos de direitos e com conselho protector para fins de intervir, controlar e fiscalizar, caso os direitos de alguma criança estejam sendo violados, omitidos ou ameaça- dos.
Em vista dos argumentos apresentados, é importante observar que a Convenção
sobre os Direitos da Criança não conseguiu assegurar, na prática, todos os direi- tos por ela estabelecidos, ajudando a sociedade sobre os problemas infantis, pois "descobrir" e reconhecer a existência dos problemas é pouco, mas constitui um grande passo para que se possam buscar meios e modos para tentar sua supera- ção. Nesse aspecto, pelo menos, a Con- venção mostrou -se um instrumento de importante valor e contribuiu para uma importante e significativa melhoria do padrão de vida desses seres humanos, que merecem uma vida mais digna e sau- dável para, no futuro, vencerem novos desafios impostos pela sociedade moderna. É bom lembrar que os direitos das crianças não são apenas uma questão de prevenção, participação, salvação ou libertação aplicados separadamente: todos esses requisitos são igualmente necessários, quando aplicados apropriadamente.
1- Direito a ter nome: B.I., ter os apelidos dos pais;
2- Direito a terem um lar e serem cuidados;
3- Direito a uma alimentação saudável;
4- Direito a ter assistência médica;
5- Direito a ter salvaguarda a sua segurança;
6- Direito a frequentar a escola;
7- Direito a carinho, afecto;
8- Direito a ter condições que lhe permitam higiene;
9- Direito a ter apoio escolar, psicológico, moral;
10- Todas as crianças são iguais, independentemente da cor, da raça, religião,
modo de vestir, modo de pensar ou qualquer tipo de deficiência;
11- Direito a ter uma escola e um centro de saúde em cada bairro;
12- Direito a brincar com outras crianças.
Quem nos pode proteger na terra da fome, miséria, violência... A única protecção possível são as leis, mas onde há muita pobreza não se pode falar da apli- cabilidade das leis... Resta-nos somente ter fé e esperança.
No momento em que vocês tão a ler este
texto á milhares de crianças em risco, pas- sando fome, fugin- do nas costas das suas mães das guerras desnecessárias, car- regando nas costas o pseudónimo de refugia- do sem saberem porque têm que deixar suas casas e aldeias. Sem falar nos milhões de crianças que a cada momento vêem os seus direitos violados