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MÓDULO 06-A
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA................................................................................................................
....24
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
Deus tem uma igreja, um povo escolhido; e pudessem todos ver como eu
tenho visto, quão intimamente Cristo Se identifica com Seu povo, não se ouviria
uma mensagem como essa que denuncia a igreja como Babilônia. Deus tem um
povo que é Seu coobreiro e este tem avançado em frente, tendo em vista a Sua
glória. Ouvi a oração de nosso representante nos Céus: “Pai, aqueles que Me deste,
quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a Minha
Glória” Oh, como o Chefe divino almejava ter Sua igreja consigo! Com Ele haviam
comungado em Seus sofrimentos e humilhação, e é a Sua mais elevada alegria tê-
los consigo, para serem participantes de Sua glória. Cristo reclama o privilégio de tê-
los consigo, para serem participantes de Sua glória. Cristo reclama o privilégio de
ter Sua igreja consigo. “Quero que onde Eu estiver, também eles estejam comigo”.
Tê-los consigo, está de acordo com o concerto da promessa e o pacto feito com Seu
Pai. Reverentemente, apresenta Ele, no trono da graça, a consumada redenção para
Seu povo. O arco da promessa circunda nosso Substituto e Penhor ao lançar Sua
adorável petição: “Pai, aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver, também
ele estejam comigo, paras que vejam a Minha glória”. Contemplaremos o Rei em
Sua beleza e a igreja será glorificada.
Nas Escrituras a palavra igreja é uma tradução do grego ekklésia, que significa
“chamado”. Esta expressão era comumente usada em relação a qualquer
assembléia que se reunisse através da prática de convidar as pessoas para o
encontro.
A Septuaginta – versão grega do Antigo Testamento hebraico, e que era muito
popular nos dias de Jesus – utilizou o termo ekklésia para traduzir o hebraico qahal,
que significava “reunião”, “assembléia” ou “congregação” (Deut. 9:10; 18:16; I Sam.
17:47; Reis 8:14; I Crôn. 13:2).
Essa utilização foi ampliada em o Novo Testamento. Observe como este usa o
termo igreja (1) crentes reunidos para adoração num lugar específico (Cor. 11:18;
14:19 e 28); (2) crentes que viviam em certa localidade (I Cor. 16:1; Gál. 1:2; I Tess.
2:14); (3) um grupo de crentes reunidos no lar de um indivíduo (I Cor. 16:19; Col.
4:15; Fil. 2); (40 um grupo de congregações situadas em determinada área
geográfica (Atos 9:31); (5) todo o corpo de crentes em redor do mundo (S. Mat.
16:18; I Cor. 10;32; cf. Efés. 4:11-16); (6) toda a criação fiel, tanto nos Céus quanto
na Terra (Efés. 1:20-22; cf. Filip. 2:9-11).
Há questões nos Testemunhos escritos que não são para o mundo em geral,
mas para os crentes filhos de Deus, e não é próprio tornar públicos para o mundo
instruções, advertências, reprovações ou conselhos dessa espécie. O Redentor do
mundo, o Enviado de Deus, o maior Mestre que os filhos dos homens já conheceram,
apresentou algumas questões instrutivas, não para o mundo, mas somente para os
Seus discípulos. Embora tivesse mensagens destinadas às grandes multidões que O
“Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na Terra, foi
enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanente”.
Foi então que “a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a
difusão do Evangelho com a pregação”. Por ser “convocação” de todos os homens
para a salvação, a Igreja é, pela sua própria natureza, missionária enviada por Cristo
a todas as nações para fazer deles discípulos.
Para realizarem a sua missão, o Espírito Santo “dota e dirige a Igreja mediante
os diversos dons hierárquicos e carismáticos”. Por isso a Igreja, enriquecida com os
dons de seu Fundador e observando fielmente seus preceitos de caridade,
humildade e abnegação, recebeu a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus
e de estabelecê-lo em todos os povos; deste Reino ela constitui na Terra o germe e o
início”.
CAPÍTULO II
DESCRIÇÕES METAFÓRICAS DA IGREJA
A Igreja nos Céus e na Terra é considerada como uma família (Efés. 3:15).
Duas metáforas são utilizadas para descrever de que forma as pessoas se ajuntam a
esta família: adoção (Rom. 8:14-16; Efés. 1:4-6) e o novo nascimento (S. João 3:8).
Por intermédio da fé em Cristo, aqueles que foram batizados não mais são escravos,
mas filhos do Pai celestial (Gál. 3:26 a 4:7) que vivem com base no concerto. Agora
eles pertencem a “família de Deus” (Efés. 2;19), a “família da fé” (Gál. 6:10).
Os membros dessa família dirigem-se a Deus como “Pai” (Gál. 4:6) e
relacionam-se uns com os outros com irmãos e irmãs (S. Tia. 2:15; I Cor. 8:11; Rom.
16:1). Pelo fato de haver conduzido a muitos para dentro da Igreja, Paulo referiu-se a
si próprio como um pai espiritual. “Eu, pelo Evangelho, vos gerei em Cristo Jesus” (I
Cor. 4:15). Dirigiu-se àqueles que trouxera para a Igreja como ‘meus amados filhos”
(I Cor. 4:14; cf. Efés. 5:1).
Uma característica especial da Igreja como família é o companheirismo.
Companheirismo cristão (Koinonia, em grego) não é meramente socialização e sim
“cooperação no Evangelho” (Filip. 1:15). Envolve genuíno companheirismo com
Deus Pai, Seu Filho e o Espírito Santo (I S. João 1:3; I Cor. 1;9; II Cor. 13:140, bem
como com os crentes (I S. João 1:3 e 7). Portanto, os membros estendem a todos
aqueles que se tornam parte da família, a “destra da comunhão” (Gál. 2:9).
A metáfora da família revela uma Igreja interessada pelas pessoas, onde “as
pessoas são amadas, respeitadas e reconhecidas como alguém. Um lugar onde as
pessoas reconhecem que necessitam uma das outras. Onde os talentos são
desenvolvidos. Onde as pessoas crescem. Onde cada um é suprido”. Ela também
implica em responsabilidade, respeito pelos pais espirituais, a vigilância em favor
dos irmãos e irmãs espirituais. Finalmente, ela significa que cada um dos membros
terá em relação aos demais aquele tipo de amor que engendra profunda lealdade,
que sustenta e fortalece.
A participação como membros na família da Igreja habilita indivíduos que
variam amplamente, em natureza e disposição, a se apoiarem mutuamente. Os
membros da família da Igreja aprendem a viver em unidade, embora não percam a
sua individualidade.
Os termos visível e invisível têm sido utilizados para distinguir dois aspectos
da Igreja sobre a Terra. As metáforas que analisamos anteriormente aplicam-se
particularmente à Igreja visível.
A IGREJA VISÍVEL. A Igreja visível é a Igreja de Deus organizada para o
serviço. É ela que preenche a grande comissão de Cristo no sentido de levar o
CAPÍTULO III
A ORGANIZAÇÃO ECLESIOLÓGICA DA IGREJA
A ordem de Cristo para que o evangelho fosse levado a todo o mundo, envolve
também a nutrição espiritual daqueles que uma vez aceitaram o evangelho. Os
novos membros devem ser estabelecidos na fé e deve-se-lhes ensinar o uso dos
talentos concedidos por Deus, no desempenho de Sua comissão. Uma vez “Deus
não é de confusão”, antes deseja que todas as coisas sejam feitas “com decência e
ordem” (I Cor. 14:33 e 40), a Igreja deve dispor de uma organização simples mas
eficaz.
- Deus chama Sua Igreja do mundo. Ela deve estar no mundo, mas não ser do
mundo. Uma igreja que se assemelha ao mundo terá pouco sucesso em atrair para
fora do mundo.
CONCLUSÃO
Jesus teve “compaixão das multidões” e lutou por alcançar, com o Seu
ministério, o maior número possível de pessoas. Mas evidentemente sentiu que
poderia fazer muito mais a favor do mundo, tendo ao Seu lado alguns homens
escolhidos, cheios do Seu Espírito para continuarem a Sua obra, do que Ele mesmo
levar todo o tempo em pregações públicas. Logo no início do ministério, Jesus
convidou alguns a serem Seus companheiros e participantes da Sua missão. Depois,
dentre os que creram nEle, fez escolha de doze para serem Seus companheiros mais
íntimos. Numa ocasião também escolheu setenta aos quais preparou para o
ministério da pregação. As relações de Jesus para com Seus discípulos,
especialmente para com os doze, constituem uma das partes características mais
importantes de Sua obra. A estes, ministrou ensinou que não deu aos demais de
modo geral, e os preparou, de sorte que, após a Sua volta aos céus, esses apóstolos
pudessem revelar um conhecimento perfeito do Mestre, do Seu ensino, da
Revelação de Deus, e da Salvação que, pelo Filho mandou ao mundo; e também a
conduta de vida para a qual Cristo chamou todos os homens. Próximo ao fim do Seu
ministério, Jesus dedicou-se mais e mais a esta natureza de trabalho com Seus
discípulos. Após a ressurreição apareceu somente aos discípulos, Suas últimas
palavras foram uma ordem definida para que levassem o anúncio do Evangelho a
“todas as nações” e uma promessa de assisti-los com poder, através de todos os
tempos enquanto estivessem realizando a Sua missão por todo o mundo.
Evidentemente Jesus deixou clara a necessidade de haver uma sociedade
constituída dos Seus seguidores, a fim de oferecer ao mundo o Evangelho e
ministrar, em Seu Espírito, os ensinos que lhes dera. O objetivo era propagar o Reino
de Deus. Ele não modelou qualquer organização ou plano de governo para esta
sociedade. Não indicou oficiais para exercerem autoridade sobre os membros de tal
organização. Credo algum prescreveu para ela. Nenhum código de regras lhe fora
imposto. Não prescreveu ordem ou formas de culto. Apenas deu aos seguidores os
ritos religiosos mais simples: o batismo com água, para santificar a purificação
espiritual e consagração ao Seu discipulado; a ceia do Senhor na qual usou um
pouco dos elementos mais comuns na alimentação, como uma comemoração ou
lembrança dEle próprio, especialmente da Sua morte para a redenção dos homens.
Conseqüentemente, em nada do que Jesus fez podemos descobrir a organização da
BIBLIOGRAFIA
Aluno(a): Matrícula:
Cidade: UF:
Data:
- Responda o questionário, ele vale 25% da nota final.
- Pesquisa sobre “A Pedra Fundamental da Igreja Cristã”.(25 % da nota).
- Avaliação de sala de aula (50% da nota).
19 – Baseado no contexto Bíblico de (S. Mat. 18:19) Como foi diferenciada a Igreja
do Novo Testamento da Igreja do Antigo Testamento?
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